Trump supera Kamala Harris e é eleito presidente dos Estados Unidos

FolhaPress • 6 de novembro de 2024

Quatro anos após tentar se manter na Casa Branca com base em mentiras e violência, Donald John Trump, 78, volta ao comando da maior potência do mundo chancelado pelo voto dos americanos, agora como o mais velho candidato a ser eleito na história dos Estados Unidos.

 

Ele foi o grande vitorioso de uma eleição que marcou uma guinada expressiva à direita. "A América nos deu um mandato sem precedentes", afirmou Trump na madrugada desta quarta-feira (6) na Flórida, onde acompanhou a votação, pouco antes de seu triunfo ser projetado.

 

O republicano foi declarado presidente eleito dos Estados Unidos por volta das 7h30 desta quarta (6), quando alcançou a marca de 276 dos 538 votos do Colégio Eleitoral. Com a apuração ainda em curso, liderava em todos os sete estados-pêndulo. Em desempenho superior à sua vitória de 2016, também ganhou no voto popular, com 68 milhões de votos, ante 62,9 milhões de Kamala Harris. Um republicano não chegava à Casa Branca como o mais votado pela população desde George W. Bush, em 2004.

 

Trump teve um desempenho melhor entre eleitores negros e latinos, indicam pesquisas de boca de urna. Desde 2016, seus números nesses segmentos vêm melhorando, e, nesta campanha, republicanos investiram especialmente em homens jovens desse eleitorado. A aposta se mostrou bem-sucedida.

 

Ele também ampliou suas margens na Flórida, virando pela primeira vez a região de Miami para os republicanos desde 1988. Mesmo no bastião democrata de Nova York, o empresário foi melhor. O apoio a Trump também cresceu nos subúrbios --levando a melhor numa batalha acirrada com democratas por essa área.

 

A demonstração de força dos republicanos também foi vista no Senado, cujo controle o partido retomou ao obter 51 dos 100 assentos. Havia a expectativa de que também mantivessem o comando da Câmara, em um quadro que se desenha bastante desfavorável para os democratas.

 

A vitória contra Kamala marca uma reviravolta em sua história, após seu futuro político ter sido colocado em xeque quando apoiadores invadiram o Capitólio, incitados por ele, para impedir a confirmação da vitória de Joe Biden. No caminho até sua recondução à Casa Branca, também se tornou o primeiro ex-presidente condenado em ação criminal na história dos EUA.

 

A jornada improvável de um presidente derrotado em sua tentativa de reeleição e que retorna após quatro anos para enfim obter o segundo mandato só havia ocorrido uma vez em quase 250 anos de democracia americana. Foi com o democrata Grover Cleveland, que governou nos períodos de 1885-1889 e 1893-1897. Na eleição de 1888, ele perdeu para Benjamin Harrison e no pleito seguinte o derrotou. Agora, Trump será lembrado como 45º e 47º presidente —como Cleveland, 22º e 24º.

 

Aliás, Trump reedita o cenário de Cleveland em que o partido incumbente é derrotado em três eleições seguidas, o que simboliza o grau de insatisfação do eleitor americano com a condução do país.

O retorno de Trump ao comando dos EUA encerra uma disputa conturbada entre duas visões antagônicas de país, mas a turbulência está longe de ter acabado. Washington e o mundo se preparam para um novo período de imprevisibilidade na maior potência global —traço fundamental de seu primeiro governo.

 

Dessa vez, analistas acreditam que o republicano vá ter mais liberdade para fazer valer as suas vontades. Em seu primeiro mandato, não tinha experiência com a máquina governamental e teve que montar seu quadro às pressas. Muitas pessoas serviram como uma espécie de barreira aos ímpetos do republicano.

 

Nos últimos quatro anos, boa parte desse contingente se voltou contra ele.

 

Agora, Trump retorna à Casa Branca mais experiente, rodeado por um círculo menor, leal e mais bem preparado. Há meses, aliados no think tank conservador Fundação Heritage têm feito uma triagem de potenciais funcionários para um novo governo republicano.

 

No Congresso, o empresário também deve contar com uma base mais forte do que no mandato anterior, quando nomes tradicionais do establishment do partido ainda dominavam. Finalmente, a Suprema Corte, de maioria conservadora, já concedeu a ele imunidade presidencial parcial.

 

Trump elegeu-se com uma plataforma anti-imigrantes e pró-economia. Sua campanha culpou estrangeiros por quase todos os problemas do país –de criminalidade a aluguéis mais altos. O empresário também explorou a insatisfação dos americanos com sua vida financeira durante o governo Joe Biden. Nos últimos quatro anos, a inflação chegou a disparar para os maiores valores em 40 anos.

 

A memória de boa parte do eleitorado sobre a economia no governo Trump, quando o poder de compra subiu mais, suavizou a rejeição que americanos mais moderados têm em relação ao ex-presidente.

 

Na busca desses votos, o republicano prometeu isentar gorjetas e aposentadorias de impostos, cortar a carga tributária geral, impor tarifas de importação generalizadas e fazer a maior deportação em massa da história americana.

 

Trump também se beneficiou da percepção de que o cenário global saiu de controle de Biden, com a eclosão de conflitos no Leste Europeu e Oriente Médio. O republicano, que alardeia ter uma boa relação com o líder russo, Vladimir Putin, disse em campanha que pretende encerrar essas guerras antes mesmo de tomar posse, em 20 de janeiro.

 

Europeus, especialmente, estão aflitos com o retorno do empresário. Um crítico da Otan, a aliança militar do Atlântico Norte, Trump afirmou que os EUA dão demais ao grupo, cobrando maior participação dos aliados. Um recuo americano nesse front coloca a Europa em alerta, vendo-se enfraquecida diante da ameaça russa.

 

Para seus apoiadores, a eleição do ex-presidente era seu destino. As duas tentativas de assassinato da qual foi alvo neste ano contribuíram para a aura de escolhido que ele já carrega entre o mundo Maga –acrônimo para Make America Great Again.

 

Uma eventual derrota de Trump era vista como a última grande oportunidade de o Partido Republicano buscar uma saída para sua fusão com o trumpismo. Agora, o futuro da agremiação entrelaça-se ainda mais ao movimento em torno do empresário.

 

Nesse sentido, as atenções estarão voltadas para seu vice, J.D. Vance, 40, que pode se tornar o herdeiro dessa base Maga. Populista como o empresário, o jovem senador é, no entanto, uma figura mais ideológica –suas visões conservadoras evocam papéis tradicionais de gênero, isolacionismo global e denúncia da imigração como uma espécie de invasão do país.

 

Da perspectiva de Trump, a Presidência é também sua almejada proteção contra os processos criminais dos quais é alvo. O mais perigoso, que trata de sua suposta tentativa de reverter a derrota na eleição de 2020, é movido pelo Departamento de Justiça –um órgão que, agora, estará sob sua alçada.

 

Se não abrir mão do caso por iniciativa própria, o órgão deve ser ordenado a pedir o arquivamento do processo pelo novo presidente.

 

Um segundo processo que alega o mesmo suposto crime, mas restrito ao estado da Geórgia, também deve ir para um limbo –muitos juristas afirmam que um processo contra um presidente estaria fora da alçada da Justiça estadual.

 

Trump ainda aguarda a sentença pelo caso que foi condenado, envolvendo a atriz pornô Stormy Daniels, mas, mesmo antes de vencer a eleição, não era esperada uma punição severa, como pena de prisão.

 

Finalmente, um segundo caso que corre na Justiça federal já havia sido arquivado em meados deste ano por uma juíza indicada por Trump em seu primeiro mandato. Procuradores recorreram da decisão, mas, com a vitória do réu nas urnas, esse também deve ser o desfecho nas cortes.


Por Gazeta Digital 4 de julho de 2025
As apreensões de drogas realizadas pelas forças de segurança em Mato Grosso aumentaram 646% nos seis primeiros meses deste ano, em comparação com o mesmo período de 2015. Os dados são da Superintendência do Observatório de Segurança Pública da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que analisou a série histórica semestral de registros criminais dos últimos dez anos. No primeiro semestre de 2015, foram apreendidas 2,6 toneladas de entorpecentes. Já nos seis primeiros meses deste ano, as forças de segurança retiraram de circulação 19,6 toneladas. Na comparação com o primeiro semestre de 2020, quando foram apreendidas 4,1 toneladas, o volume apreendido neste ano representa um aumento de 378%. Em 2021, foram 10,3 toneladas de drogas apreendidas no primeiro semestre. Em 2022, o número subiu para 12,5 toneladas; em 2023, para 14,6 toneladas; e, em 2024, chegou a 17,3 toneladas no mesmo período. Tolerância Zero  Desde novembro do ano passado, o Governo do Estado iniciou a operação Tolerância Zero as facções criminosas, em um pacote de medidas integradas que intensificou as ações das forças de segurança para combater todos os tipos de crimes e para proteção e defesa do cidadão de Mato Grosso. Para o secretário de Segurança Pública, coronel PM César Roveri, o aumento expressivo nas apreensões é reflexo dos investimentos feitos pelo Governo do Estado em ações repressivas, tecnologia, armamento, efetivo, além do fortalecimento das ações nos mais de 900 quilômetros de fronteira (seca e molhada), de Mato Grosso com a Bolívia. “Foram investimentos vultosos na Segurança Pública em todas as frentes, desde a qualificação dos servidores até a melhoria das viaturas que estão nas ruas, além, é claro, do programa Tolerância Zero. Tudo isso tem gerado resultados, e os números comprovam. Mato Grosso tem retirado grande quantidade de entorpecentes das ruas, e não podemos esquecer que essa é a principal fonte de financiamento das facções criminosas. Quando as forças de segurança realizam essas apreensões, estão descapitalizando e enfraquecendo esses grupos”, afirmou.
Por Gazeta Digital 4 de julho de 2025
O ex-prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), solicitou à Assembleia Legislativa de Mato Grosso, mais 450 dias de licença de suas funções enquanto servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Com o retorno programado previsto anteriormente para o mês passado, Emanuel só retoma as ocupações de Técnico Legislativo em setembro do ano que vem. Essa é a terceira vez consecutiva que Pinheiro requere férias, ou licenças, desde que foi reconduzido o cargo, em 6 de janeiro deste ano, com salário de R$ 12 mil. Na portaria publicada nessa sexta-feira (4) assinada pela Secretária de Gestão de Pessoas, justifica que o político tem por garantia a licença prêmio referente aos quinquênios: 31/01/1988 a 31/01/1993, 31/01/1993 a 30/01/1998, 31/01/1998 a 30/01/2003, 16/11/2010 a 15/11/2015 e 16/11/2015 a 15/11/2020. Conforme a portaria, o período de usufruto da licença-prêmio será de 1º de julho de 2025 a 23 de setembro de 2026. A medida entra em vigor na data de sua publicação, garantindo a Emanuel mais um período de descanso remunerado. Emanuel estava afastado da Assembleia desde 2016, quando assumiu o cargo de prefeito da Capital. Desde então, não desempenhava funções na Casa, como rege a legislação.
Por Persio Oliveira 4 de julho de 2025
A AGU (Advocacia-Geral da União) encaminhou um pedido de investigação ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) e a outros órgãos federais após identificar indícios de práticas anticoncorrenciais na cadeia de abastecimento de combustíveis no Brasil. Segundo a AGU, há sinais de que distribuidoras e postos de gasolina não estão repassando de forma adequada as reduções de preço feitas pelas refinarias, o que pode configurar infração à ordem econômica. Caberá aos órgãos responsáveis apurar se há formação de cartel ou outros tipos de conduta anticompetitiva por parte dos agentes do setor. De acordo com os documentos, foram identificados problemas na formação de preços da gasolina, do diesel e do gás de cozinha, principalmente nas etapas de distribuição e revenda. A região Norte, especialmente no entorno da Refinaria do Amazonas, foi apontada como uma das mais afetadas pelas distorções. Aumentos são repassados, reduções não Um dos principais pontos destacados é o comportamento desigual dos preços ao longo da cadeia: enquanto os aumentos determinados pelas refinarias são integralmente repassados — e, em muitos casos, até ampliados — pelos distribuidores e postos, as reduções de preços não seguem o mesmo padrão. Entre julho de 2024 e junho de 2025, foram registrados sete reajustes nos combustíveis nas refinarias, sendo quatro quedas de preço e três aumentos. Apenas os aumentos, no entanto, chegaram integralmente ao consumidor. A solicitação partiu do Departamento de Assuntos Extrajudiciais da Consultoria-Geral da União e teve como base informações da Casa Civil e do Ministério de Minas e Energia. O material analisado também foi enviado à Polícia Federal, à Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor) e à Procuradoria Nacional da União de Patrimônio Público e Probidade. Segundo a nota técnica do Ministério de Minas e Energia, essa prática permite que distribuidores e revendedores lucrem mais durante as quedas, mantendo suas margens mesmo em momentos de redução de custos. Sendo assim, isso penaliza os consumidores, que deixam de se beneficiar de preços mais baixos.
Por Gazeta Digital 4 de julho de 2025
O Supremo Tribunal Federal (STF) já condenou mais de 15 mato-grossenses envolvidos nos atos antidemocráticos cometidos após o fim das eleições presidenciais de 2022. Só em 2025 já foram 5 condenados, com penas que variam entre um e 14 anos de prisão. No início do ano, o STF divulgou que já havia condenado 371 pessoas das mais de duas mil investigadas por participar dos atentados aos prédios dos três Poderes. Além disso, outras 527 já haviam admitido a prática de crimes menos graves e fizeram acordo de não persecução penal (ANPP) com o Ministério Público Federal. Até o final do ano de 2024, 11 mato-grossenses já haviam sido condenados por envolvimento em atos golpistas, com penas que chegam a 17 anos de prisão. Além disso, alguns também foram condenados a pagar indenização por danos morais coletivos, de valores que variam entre R$ 5 milhões e R$ 30 milhões. Os condenados até então eram: Rosely Pereira Monteiro, com pena de 17 anos; Juvenal Alves Correa de Albuquerque, com pena de 16 anos e 6 meses; Alessandra Farias Rondon, com pena de 17 anos; Joelton Gusmão, com pena de 17 anos; Simone Aparecida Tosato Dias, com pena de 13 anos e 6 meses; Leandro Alves Martins, com pena de 14 anos; Maria do Carmo da Silva, com pena de 14 anos; Andre Luiz Vilela, com pena de 12 anos; Jairo de Oliveira Costa com pena de 12 anos; Jocymorgan Mendes Boa Sorte, que não teve pena de prisão, apenas de pagamento de indenização coletiva de R$ 5 milhões; e Alan Diego dos Santos Rodrigues, com pena de 5 anos e 4 meses por armar uma bomba na entrada do aeroporto de Brasília, ainda em 2022. Em 2025 já foram condenados os mato-grossenses: José de Arimateia Gomes dos Santos, em março, à pena de 14 anos; Reginaldo Silveira, em maio, à pena de 2 anos e 5 meses; Eliane Oelke, em junho, à pena de um ano, substituída por medidas alternativas; José Carlos da Silva, em junho, à pena de 14 anos; e Anilton da Silva Santos, em junho, à pena de 2 anos e 5 meses. Alguns deles ainda aguardam o julgamento final do colegiado do STF. Alguns condenados permaneceram foragidos por vários meses. Joelton Gusmão de Oliveira, por exemplo, que foi condenado em fevereiro de 2024, só foi preso em novembro em Buenos Aires, na Argentina. Já Alan Diego dos Santos, condenado em maio de 2023, só foi preso no último dia 27 de junho. Outros réus matogrossenses firmaram ANPP ou foram absolvidos, como é o caso de Jean Guimarães dos Santos, que vivia em situação de rua. O STF considerou que não ficou comprovado que ele participou dos crimes, apenas que foi até um dos acampamentos em busca de comida.
Por Mídia News 3 de julho de 2025
O chileno Martín de los Santos Lehmann, de 32 anos, foragido da Justiça do Chile por espancar um idoso e ameaçar um policial, foi preso pela Polícia Federal na noite de quarta-feira (2) em um hotel de Cuiabá. Ele era procurado desde que ingressou no Brasil. De acordo com a PF, o suspeito respondia no Chile por lesão corporal grave contra um idoso, lesão leve e ameaça a um policial, além de ter antecedentes criminais por outros delitos. Após entrar no país, ele se deslocou entre Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso, onde foi localizado e detido. Um mandado de prisão para extradição havia sido emitido pelo Supremo Tribunal Federal a pedido do governo chileno, após solicitação da PF. A Interpol também havia emitido uma difusão vermelha a pedido da Justiça do Chile. A prisão ocorreu após operação coordenada entre a Polícia Federal brasileira e a Polícia de Investigações do Chile, com participação do Setor de Capturas Internacionais, do Centro de Cooperação Policial Internacional e dos Núcleos de Cooperação Internacional em Santa Catarina e São Paulo. Martín de los Santos Lehmann permanece na sede da PF em Cuiabá, onde aguarda audiência de custódia. Ele ficará à disposição do STF até que o processo de extradição seja concluído.
Por Gazeta Digital 3 de julho de 2025
Camarim com pouca iluminação e túnel até o palco. Essas são alguma das exigências para o bakcstage da lendária banda de rock Guns N’ Roses, para o show marcado para o dia 31 de outubro na Arena Pantanal. Em entrevista ao Jornal da Capiral, da Rádio Capital, nesta quinta-feira (3), o empresário Elson Ramos deu detalhes específicos e inusitados do grupo. “Chegaram algumas exigências em relação ao camarim até agora, a gente precisa deixar o camarim praticamente todo escuro, não pode ter luzes, apenas abajur. Onde eles forem passar, até o palco, tem que ser tudo fechado como um túnel. Os camarins são individuais para cada integrante da banda, eles não ficam juntos”, disse Elson, ao comentar o chamado “rider técnico” da turnê. Por enquanto, a banda não enviou pedidos em relação ao cardápio e a alimentação que deseja receber nos camarins. Contudo, detalhes técnicos já estão sendo alinhados com a equipe do show. Elson também contou que o grupo pediu um palco alto e reforçado. A estrutura, que vem de fora, deve chegar em Cuiabá em 10 carretas. “O rock internacional é muito exigente em alguns requisitos, por exemplo, o palco tem que ser muito alto e aguentar muito peso. Em Cuiabá não tem e essa estrutura vem de fora. Só para trazer esse palco vai vir umas 8 ou 10 carretas”, detalhou o empresário. Alta procura Os ingressos para o evento já estão esgotados. A expectativa é que mais de 40 mil pessoas acompanhem o show na capital mato-grossense. Uma pesquisa em plataformas como Booking, Expedia e Hoteis.com constatou que a ocupação hoteleira em Cuiabá para o período do show está bastante limitada. Os hotéis mais próximos à Arena Pantanal já não estão mais disponíveis nessas plataformas. Além de Cuiabá, São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Brasília receberão a turnê, que passará também pela Europa e por outros países da América Latina, como Costa Rica, Argentina, Peru e México.
Por Gazeta Digital 3 de julho de 2025
Investigação da Polícia Civil identificou que criminosos ‘desistentes’ ou expulsos de uma facção criminosa predominante em Mato Grosso tentaram ‘fortalecer’ um novo grupo, com apoio de uma facção de São Paulo. O objetivo inicial era apenas matar os rivais e dominar o território em Sorriso e Região. Conforme o delegado Antenor Pimentel Marcondes, a relação entre os faccionados dentro da estrutura é complexa. Há aqueles que desistem de participar, seja por conflito ou por injustiça e há aqueles que são expulsos. E, por isso, muitos têm a morte decretada. “Essas pessoas têm duas opções, ela foge do Estado ou ela permanece aqui, mas ela ter que se fortalecer de alguma forma. E é o que eles fazem. Eles montaram uma facção de desistentes e, em algum momento, eles foram abraçados pela facção paulista”, disse o delegado. Segundo o delegado, a investigação apontou que esse grupo tinha uma atuação despropositada. “É eliminar, basicamente é eliminar, tanto é que implica em aumento de homicídios registrados”, disse. A investigação deu origem a Operação Yang, deflagrada na manhã desta quinta-feira (3) pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e Delegacia de Sorriso. Ao todo, 21 pessoas foram presas nas cidades de Nova Canaã do Norte, Cáceres, Várzea Grande, Santa Inês (MA), Belém (PA), São José dos Pinhais (PR), Osasco (SP) e São Paulo (SP). Estrutura da facção A investigação aponta que a facção criminosa era altamente estruturada com divisão de tarefas e hierarquia clara (por meio de Regionais, cargos e funções), objetivando vantagens ilícitas através de práticas penais graves como homicídios, tráfico de drogas e sequestros. A estrutura contava com a ocupação de cargos específicos como “Geral do Estado”, “Coringa Geral”, “Hórus”, “Regionais”, “Disciplina”, “14”, “missionário”, “irmão”, “companheiro” (CP) e “família” (FML), sendo cada função responsável por atribuições operacionais ou disciplinares dentro da estrutura da organização criminosa. O controle dos integrantes e das atividades da facção criminosa era mantido por meio de uma lista denominada “Tabuleiro de Numerada”. Através das investigações, evidenciou-se que a lista funcionava como instrumento de gestão interna da organização criminosa, contendo cadastros organizados por nomes, vulgos, regionais e aplicativos usados pelos faccionados, permitindo controle e atualização constante. Os integrantes da organização criminosa utilizavam símbolos próprios, expressões codificadas e difusão de estatuto e cartilhas para padronização da conduta e coesão interna, expansão territorial e supremacia da facção criminosa armada sobre facções rivais, especialmente sobre o grupo criminoso, que comandava a região anteriormente e que foi alvo da Operação Recovery, de 2023. Interações criminosas As investigações apontaram que os integrantes da facção criminosa tratavam diversos assuntos relacionados à atuação do grupo, sendo palco para discussões que abrangiam desde a execução de homicídios de rivais (mencionados como lixos), sequestros, tráfico de drogas, aquisição e exibição de armas de fogo (ferros), além da divulgação de vídeos com imagens de cadáveres de inimigos, como forma de exaltação e intimidação. Além disso, também tratavam da proteção de familiares, disseminação de ordens e planejamento de contra-ataques, tudo de forma estruturada e ordenada, bem como com absoluto comprometimento à facção.
Por MídiaNews 3 de julho de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), pediu, durante a sessão plenária desta terça-feira (2), atenção das autoridades e agilidade nas investigações em dois casos que envolvem violência contra mulher. O primeiro relato envolve uma servidora da própria Assembleia. Segundo o deputado, ela foi abordada por um policial militar na saída de uma festa. O homem, aparentemente alcoolizado e já expulso do local por importunar outras mulheres, não aceitou a negativa da vítima e, ao descobrir que ela estava com o namorado, reagiu com um disparo de arma de fogo. O tiro não a atingiu. Max disse que a Assembleia irá solicitar providências formais à Polícia Militar. Para ele, não se trata apenas de proteger uma servidora, mas de reafirmar que nenhum tipo de agressão contra a mulher pode ser tolerado. “Não é só indignação. É uma resposta que precisa ser dada. Uma mulher dizer ‘não’ nunca pode ser motivo para ameaça, muito menos para violência”, declarou. O segundo caso citado ocorreu em Paranatinga, em que uma menina de apenas sete anos foi vítima de abuso sexual durante uma visita à casa da avó. Mesmo com a gravidade da denúncia, a Polícia Civil, segundo o parlamentar, ainda não adotou as medidas necessárias para responsabilizar o suspeito, o que gerou revolta na comunidade local. Diante disso, Max informou que a Procuradoria da Assembleia será acionada para cobrar explicações e providências tanto da Polícia Civil quanto do Judiciário. Ele defendeu que a apuração do caso precisa avançar com a seriedade e urgência que a situação exige. "A Assembleia vai acompanhar cada passo dessas investigações e seguir cobrando justiça. Proteger mulheres e crianças é um dever que vai além dos discursos, é uma responsabilidade que precisa ser assumida com firmeza por todos os poderes", disse. Em 2020, o deputado propôs a Lei nº 11.100/2020, que obriga bares, restaurantes e casas noturnas a adotarem medidas de auxílio às mulheres que se sintam em situação de risco.
Por Gazeta Digital 3 de julho de 2025
Operação Yang, deflagrada na manhã desta quinta-feira (3) pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco) e da Delegacia de Sorriso, cumpre 27 ordens judiciais com alvo em lideranças de uma facção criminosa estruturada que atuavam na expansão territorial da organização em Sorriso e região. Conforme a Polícia Civil, são cumpridos na operação, 21 mandados de prisão preventiva, três de busca e apreensão domiciliar e quebras de sigilos decretados pela 5ª Vara de Sinop com base nas investigações da Polícia Civil. Entre os alvos estão investigados dos municípios de Sorriso, Nova Canaã do Norte, Cáceres, Várzea Grande, Santa Inês (MA), Belém (PA), São José dos Pinhais (PR) e nas cidades de Osasco e São Paulo (SP). As investigações conduzidas pela GCCO iniciaram em 2024 com objetivo de identificar integrantes de uma facção criminosa que passou a atuar e buscar a expansão em Sorriso e região, após a desarticulação de outra organização criminosa, alvo da Operação Recovery, deflagrada pela Polícia Civil, no ano de 2023. Diante das diversas prisões realizadas na operação, os membros da facção rival perceberam a janela de oportunidade para ocupar o vácuo de ações criminosas na região. A operação contou com apoio das Delegacias Especializadas de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) do Pará e Maranhão, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) de São Paulo, do Centro de Operações Policiais Especiais (COPE) do Paraná, além das Delegacias de Polícia de Sorriso e Cáceres. Estrutura da facção A investigação aponta que a facção criminosa era altamente estruturada com divisão de tarefas e hierarquia clara (por meio de Regionais, cargos e funções), objetivando vantagens ilícitas através de práticas penais graves como homicídios, tráfico de drogas e sequestros. A estrutura contava com a ocupação de cargos específicos como “Geral do Estado”, “Coringa Geral”, “Hórus”, “Regionais”, “Disciplina”, “14”, “missionário”, “irmão”, “companheiro” (CP) e “família” (FML), sendo cada função responsável por atribuições operacionais ou disciplinares dentro da estrutura da organização criminosa. O controle dos integrantes e das atividades da facção criminosa era mantido por meio de uma lista denominada “Tabuleiro de Numerada”. Através das investigações, evidenciou-se que a lista funcionava como instrumento de gestão interna da organização criminosa, contendo cadastros organizados por nomes, vulgos, regionais e aplicativos usados pelos faccionados, permitindo controle e atualização constante. Os integrantes da organização criminosa utilizavam símbolos próprios, expressões codificadas e difusão de estatuto e cartilhas para padronização da conduta e coesão interna, expansão territorial e supremacia da facção criminosa armada sobre facções rivais, especialmente sobre o grupo criminoso, que comandava a região anteriormente e que foi alvo da Operação Recovery. Interações criminosas As investigações apontaram que os integrantes da facção criminosa tratavam diversos assuntos relacionados à atuação do grupo, sendo palco para discussões que abrangiam desde a execução de homicídios de rivais (mencionados como lixos), sequestros, tráfico de drogas, aquisição e exibição de armas de fogo (ferros), além da divulgação de vídeos com imagens de cadáveres de inimigos, como forma de exaltação e intimidação. Além disso, também tratavam da proteção de familiares, disseminação de ordens e planejamento de contra-ataques, tudo de forma estruturada e ordenada, bem como com absoluto comprometimento à facção. Segundo o delegado da GCCO, Antenor Pimentel, a Polícia Civil acompanha de forma sistemática a dinâmica das facções criminosas, atuando com inteligência e firmeza. A maioria dos investigados nesta operação já se encontram presos, fruto da atuação excepcional das forças de segurança de Sorriso no auge da guerra entre facções, que resultou na expressiva queda dos índices criminais. “Agora, com a operação, a GCCO busca agregar novas penas aos faccionados, prolongando seu tempo de encarceramento e garantindo que a tranquilidade conquistada seja mantida. O Estado não será desafiado e quem tentar ocupar esse espaço com violência encontrará resposta à altura”, completou o delegado. Operação Yang O nome da operação faz referência à luz e à ação, simbolizando a resposta do Estado à atuação clandestina da facção criminosa, que coordenava ataques e assassinatos de integrantes de facções rivais. A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil por meio da operação Inter Partes, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate às facções criminosas em todo o Estado.
Por R7 3 de julho de 2025
O Mercosul anunciou nesta quarta-feira (2) a conclusão das negociações do acordo de livre comércio com a EFTA (Associação Europeia de Livre Comércio), bloco integrado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein. O acordo deve gerar um mercado de aproximadamente 290 milhões de consumidores e PIB (Produto Interno Bruto) de mais de US$ 4,3 trilhões. A expectativa, agora, é que os dois blocos assinem em definitivo o acordo ainda este ano. Segundo o governo federal, considerados os universos agrícola e industrial, o acesso em livre comércio de produtos brasileiros aos mercados da EFTA chegará a quase 99% do valor exportado. Além disso, o acordo pode conferir acesso preferencial à quase totalidade dos mercados europeus, quando considerado em conjunto com o Acordo Mercosul-União Europeia, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pretende concluir até o fim do ano. De acordo com o governo brasileiro, em 2024 o Brasil exportou US$ 3,1 bilhões e importou US$ 4,1 bilhões em bens da EFTA. Para o Itamaraty, o acordo contribuirá para a diversificação do comércio do Mercosul, ao ampliar oportunidades comerciais nos mercados dos países da EFTA. Os países do bloco estão entre os maiores PIB per capita do mundo. A Suíça é o décimo primeiro maior investidor estrangeiro direto no Brasil, com estoque de US$ 30,5 bilhões, e a Noruega é o principal doador do Fundo Amazônia, com contribuições da ordem de R$ 3,4 bilhões.
Mais Posts