Senadora não se intimida diante de críticas de deputado e prefeito; ‘falei e reafirmo’

Gazeta Digital • 26 de julho de 2025

A senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD), garantiu que, mesmo sendo alvo de críticas do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) e deputado estadual Gilberto Cattani (PL), seu posicionamento permanece contrário a Eduardo Bolsonaro (PL) a conduta nos Estados Unidos. Para ela, o deputado federal é o principal responsável pela tarifa de 50% aos produtos brasileiros anunciados pelo presidente estadunidense, Donald Trump, e aplicação das medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Em entrevista à imprensa, Margareth disse que não entendeu o porquê Cattani tomou as dores de Eduardo Bolsonaro e garantiu que reafirma seu posicionamento contra o filho 03 do ex-presidente. A senadora entende que desde o início do mês, quando Trump encaminhou a carta ameaçando a taxação, a postura do parlamentar em negociar anistia do pai e dos condenados pelo 8 de janeiro só prejudicaram o ex-presidente e o país. 

 

“Da minha parte, não teve ânimos exaltados. Eu estou muito tranquila com o que eu falei e continuo reafirmando o que eu falei. Não acho certo ficar nos Estados Unidos pedindo tarifaço, incentivando que os brasileiros paguem uma conta e acredito que prejudicou o próprio pai dele”, declarou a senadora em evento nesta sexta-feira (25).

 

Ela ainda rebateu as falas de Cattani, que saiu em defesa do deputado federal, e tentou atacar sua postura política como uma "direita disfarçada". “O deputado Cattani tem a opinião dele, eu tenho a minha e espero que ele a respeite. Ele não é dono da direita”, disparou.

 

A senadora também criticou discurso do prefeito Abilio, especialmente no que diz respeito ao preconceito contra nordestinos, já que, em uma entrevista, o gestor sugeriu que a parlamentar concorresse a eleições no nordeste do país, região onde Lula tem mais apoiadores. O comentário tentou relacionar a senadora à esquerda.

 

“O Abilio falou inclusive dos nordestinos, que é uma coisa que ele não devia falar, porque os nordestinos ocuparam São Paulo, trabalharam e fizeram São Paulo. Tem muito nordestino aqui em Mato Grosso, ele devia respeitar”, ressaltou. 

Por CNN 26 de julho de 2025
A internet foi tomada por uma sobremesa na última semana: o morango do amor. Nos últimos sete dias, a busca pelo doce cresceu 1333% em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o levantamento do Google feito a pedido da CNN. A nova versão da maça do amor, se tornou um dos principais assuntos na plataforma de busca na última quinta-feira (24), quando atingiu o pico de buscas no Brasil. Em pouco tempo, a iguaria tomou as redes sociais com um vermelho brilhante de dar água na boca. "Morango do amor o que é" é a principal pergunta sobre o doce feita no Google, seguida de dúvidas de a receita e onde comprar a sobremesa. Veja a lista das principais buscas:  - Morango do amor, o que é? - Como fazer morango do amor? - Onde vende morango do amor? - Quem inventou o morango do amor? - Como fazer calda morango do amor? Pedidos em alta Os pedidos pelo morango do amor, doce viral do momento, explodiram nas plataformas de entrega. No mês passado, o Ifood registrou cerca de 11 mil pedidos — número que saltou para 257 mil em menos de um mês. O aumento é de 2.300% em junho para julho deste ano, segundo o levantamento feito a pedido da CNN. Somente neste mês de julho foram entregues mais de 524 mil unidades do doce — uma alta de mais de 2.490% em relação ao mês anterior. Ou seja, a cada pedido são vendidas cerca de duas unidades da sobremesa. A crescente do sucesso de pedidos pelo doce vem desde maio, quando houve um crescimento de 649,89%. A viralização do doce fez com que mais estabelecimentos colocassem o produto no cardápio. Em junho, 830 lojas atenderam pelo menos um pedido da sobremesa. Neste mês de julho, este número saltou para mais de 10.300 lojas, alta de 1.140%.
Por Gazeta Digital 26 de julho de 2025
Diante das especulações ao longo das últimas duas semanas sobre o possível tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, aos produtos importados do Brasil, a diretora da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rosa Neide (PT), criticou a postura do estadunidense e defendeu que o Brasil não pode ceder. A elevada taxa é prometida para entrar em vigor em 1º de agosto, caso não haja acordo entre os países. Rosa afirmou que as ameaças retratam uma postura truculenta do presidente dos Estados Unidos, numa tentativa nítida de intervenção na política, ultrapassando os limites de uma boa convivência e prejudicando a diplomacia. No entanto, sinalizou que, se não houver conversas e fim da trégua, que o Brasil ressalta sua soberania em resposta às ameaças. A diretora sinaliza que, independente de um eventual rompimento entre os países, o Brasil deve buscar outros mercados para seus produtos. Países estes onde o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), possui forte aceitação. “Termos à frente da maior economia do mundo um cidadão que não respeita regras é muito preocupante. O Brasil vem se preparando. Desde que o presidente Lula assumiu, novos mercados foram abertos e boas relações internacionais estabelecidas. Não somos mais colônia. Precisamos e vamos tratar todos os países olhando primeiro a nossa soberania”, defendeu a diretora. Ameaça de alta taxação Como amplamente noticiado, em 9 de julho o presidente americano encaminhou uma carta ao presidente Lula anunciando a aplicação de tarifas de 50% sobre todos os produtos brasileiros importados pelos Estados Unidos. Ele justificou a medida com argumentos políticos e comerciais. Na justificativa da elevação da tarifa sobre o Brasil, Trump citou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse ser "uma vergonha internacional" o julgamento do ex-presidente no Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, o republicano afirmou, sem provas, que sua decisão de aumentar a taxa sobre o país também foi tomada "devido aos ataques insidiosos do Brasil contra eleições livres e à violação fundamental da liberdade de expressão dos americanos". "[Isso ocorreu] como demonstrado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal do Brasil, que emitiu centenas de ordens de censura SECRETAS e ILEGAIS a plataformas de mídia social dos EUA, ameaçando-as com multas de milhões de dólares e expulsão do mercado de mídia social brasileiro", escreveu o republicano. Após o anúncio, o presidente Lula afirmou que o Brasil "não aceitará ser tutelado por ninguém" e que o aumento unilateral de tarifas sobre exportações brasileiras será respondido com base na Lei da Reciprocidade Econômica. O petista declarou ainda que o processo judicial contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro é de competência exclusiva da Justiça brasileira. O governo brasileiro ainda não descartou em aplicar devolutivas reciprocas ao país. Dias depois, o norte-americano voltou a tecer críticas ao petista e anunciou que o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR na sigla em inglês) abra uma investigação contra o Brasil. O maior centro de comércio popular no Brasil e na América Latina, a 25 de Março, no Centro de São Paulo, entrou na mira dos estrangeiros, por conta da venda de produtos falsificados e da falta de proteção dos direitos de propriedade intelectual. De acordo com essa legislação, os EUA podem adotar medidas para tentar corrigir práticas comerciais desleais, como a aplicação de tarifas ou sanções contra o país alvo da investigação. Além disso, o documento cita que comércio digital e serviços de pagamento eletrônico como o Pix, tarifas aplicadas aos parceiros comerciais do país, aplicação de medidas anticorrupção, tarifas pela exportação de etanol e o suposto desmatamento ilegal serão intensamente investigadas e se constadas irregularidades haverá sanções a federação.
Por Gazeta Digital 26 de julho de 2025
O ex-prefeito de Rondonópolis, José Carlos do Pátio, está de saída do PSB para migrar ao PV e ajudar a construir o palanque da Federação Brasil da Esperança (PT/PV e PCdoB) no palanque do presidente Lula (PT), em Mato Grosso, para 2026. A negociação vem sendo costurada com a cúpula estadual do Partido Verde, sob o comando do ex-vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa (PV) e aval da direção nacional. “Estamos negociando uma construção para fortalecer o PV no estado. Queremos construir uma chapa competitiva para eleger 3 deputados estaduais e pelo menos um federal”, disse um membro do entorno de Pátio. A mudança tem o apoio do ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), e a presidente estadual eleita do PT, Rosa Neide. A saída de Pátio e seu grupo político do PSB ocorre porque a cúpula nacional da sigla manteve a direção sob responsabilidade do presidente da Assembleia, Max Russi, que está de partida para o Podemos, mas deixou o seu pupilo, vereador Ilde Taques comandando a legenda. Leia também - Mauro vê pouca efetividade do governo federal e teme caos na economia Apesar de inicialmente Pátio focar em uma campanha para estadual, tentando retornar para à Assembleia Legislativa (ALMT), o seu nome também é cotado para disputar o governo do Estado. A aposta considera sua forte liderança da região sul do Estado. Fator Pedro Taques  Além do seu grupo político, Zé do Pátio vem negociando a filiação do ex-governador Pedro Taques e do ex-prefeito de Cáceres Túlio Fontes. “O ex-governador Pedro Taques tem mantido conversa com o PSB e com a Federação também. Nós o convidamos para vir com a gente para a Federação. Aqui a construção será coletiva. E no PSB, caso ele assuma, deverá pegar um partido esvaziado, já que o Max Russi levará todo mundo para o Podemos”, disse o interlocutor.
Por Persio Oliveira 25 de julho de 2025
Faltando sete dias para a entrada em vigor das tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, o governo federal intensificou sua mobilização diplomática para tentar reverter a medida anunciada pelo presidente americano, Donald Trump. A sobretaxa deve começar a valer em 1º de agosto e ameaça setores estratégicos da economia brasileira, como o agronegócio, a indústria farmacêutica e a de dispositivos médicos. O aumento tarifário foi comunicado formalmente em uma carta enviada por Trump ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no último dia 9. Na mensagem, o republicano justificou a decisão como uma reação à forma como o Brasil tem tratado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem ele se referiu como um “líder altamente respeitado”, e ao que ele chamou de “injusta relação comercial”. “A forma como o Brasil tratou o ex-presidente Bolsonaro é uma vergonha internacional”, escreveu Trump. “O número de 50% é muito menor do que o necessário para termos a igualdade de condições com o seu país.” Além do Brasil, outras nações também serão atingidas por tarifas, mas em percentuais variados. Estão na lista países como Japão, México, Indonésia e integrantes da União Europeia. Críticas e impacto no comércio Na última quinta-feira (24), o subsecretário do Departamento de Estado dos EUA, Darren Beattie, fez novas críticas públicas ao Brasil e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Em publicação nas redes sociais, ele disse que Moraes é “o coração pulsante do complexo de perseguição e censura contra Jair Bolsonaro”. A embaixada americana em Brasília chegou a compartilhar a nota traduzida. No Brasil, o presidente Lula rebateu afirmando que Trump “não quer negociar” e que está disposto a dialogar, mas ressaltou que “é bom de truco”. Já o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também responde pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, afirmou ter tido uma conversa “longa e proveitosa” com o secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick. Detalhes do diálogo, no entanto, não foram divulgados. Efeito dominó e prejuízos ao Brasil Especialistas apontam que, além dos impactos diretos nas exportações brasileiras aos EUA, o tarifaço pode desencadear um “efeito dominó” nas relações do Brasil com outros parceiros comerciais. Para João Alfredo Lopes Nyegray, coordenador do Observatório de Negócios Internacionais da PUC-PR, o episódio prejudica a imagem do Brasil como parceiro confiável. “Quando os Estados Unidos impõem tarifas com justificativas políticas, outros países interpretam isso como um sinal de risco geopolítico e institucional. Isso mina a confiança na estabilidade contratual brasileira e afasta investimentos estrangeiros”, avalia. Além do encarecimento de produtos no mercado americano — o que prejudica a competitividade do Brasil frente a países como México e Austrália —, há também risco de realinhamento nas cadeias produtivas. Fornecedores brasileiros podem ser substituídos por concorrentes, o que pode ter efeitos de longo prazo, mesmo que as tarifas sejam futuramente suspensas. Força-tarefa e caminhos diplomáticos Apesar do cenário adverso, especialistas defendem cautela e diplomacia. Nyegray recomenda ao Brasil evitar retaliações imediatas e buscar o diálogo com autoridades americanas moderadas, inclusive com setores empresariais dos EUA que também são prejudicados pela decisão de Trump. “Uma abordagem híbrida, com diplomacia direta, articulação multilateral e apoio regional, parece a mais prudente neste momento”, afirma. A cientista política e especialista em leis americanas, Jessika Kaminski, acrescenta que o país precisa ampliar sua presença em fóruns comerciais e investir em cláusulas de estabilidade em futuros acordos. Ela alerta que a resposta brasileira deve combinar firmeza e estratégia. “Fortalecer alianças regionais, como o Mercosul, avançar em negociações com a União Europeia e propor novas regras contra o protecionismo são caminhos viáveis”, diz. Enquanto isso, o Brasil aposta na força-tarefa diplomática para tentar evitar a aplicação do tarifaço — e seus impactos sobre empregos, investimentos e a própria imagem do país no cenário internacional. O tempo, no entanto, está cada vez mais curto: a contagem regressiva já começou.
Por Gazeta Digital 25 de julho de 2025
A concessionária Nova Rota do Oeste irá interditar o tráfego de carros da BR-364, no km 318, localizado em Campo Verde (131 km ao sul de Cuiabá). A paralização é prevista para ser iniciada neste sábado (26), a partir das 10h, no sentido Cuiabá à Rondonópolis Rondonópolis (a 219 km de Cuiabá). O fechamento da pista tem duração estimada de 2 horas e vai permitir a realização de obras de manutenção e sinalização viária. A interferência no tráfego pretende garantir a segurança dos motoristas e dos trabalhadores envolvidos no serviço.  A Concessionária orienta aos usuários que, se possível, programem o roteiro de viagem para evitar o período de interdição.
Por Gazeta Digital 25 de julho de 2025
Oficialmente, as tarifas de 50% impostas pelo governo Trump entram em vigor daqui a pouco mais de uma semana, na próxima sexta-feira (1º), mas exportadores brasileiros de diversos setores já sentem os impactos antes mesmo da data. O setor de pescado, por exemplo, afirma que o comércio com os EUA (Estados Unidos da América) representa cerca de 70% do destino dos produtos exportados. Em uma carta divulgada no início desta semana, a Abipesca (Associação Brasileira das Indústrias de Pescado) afirmou que, com as novas taxas, estima-se que cerca de R$ 300 milhões em produtos estejam parados entre pátios portuários, embarcações e unidades industriais. Outro setor que já sente os efeitos, mesmo antes da vigência oficial das tarifas, é o industrial. O presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, Claudio Bier, afirma que algumas empresas têm até 95% das operações voltadas para o mercado norte-americano. “Temos empresas de madeira que exportam até 95% da produção para os Estados Unidos. Algumas vão fechar, outras já deram férias coletivas. Hotéis que recebiam importadores americanos estão vazios porque os compradores não vieram. O impacto já é real”, declarou. Flávio Roscoe, presidente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, alerta que o cenário pode piorar caso o Brasil adote medidas retaliatórias. “Se houver retaliação, haverá aumento de custo para tudo o que é importado dos EUA. Ou teremos que comprar de outras origens, muitas vezes em condições piores ou mais caras. E ainda há o risco de tréplica: o Brasil sobe tarifas aqui e os EUA sobem mais lá”, explicou. Carne também é afetada Outro setor já impactado por tarifas é o de carnes. Em apenas três meses, as exportações brasileiras para os Estados Unidos caíram 80%. Em julho, foram exportadas apenas 9.700 toneladas, contra mais de 47.800 toneladas em abril, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Essa redução drástica se deve à tarifa de 10% imposta pelos EUA desde abril sobre produtos brasileiros — e isso ainda sem considerar a nova tarifa de 50%. Agronegócio em alerta As tarifas de Trump também ameaçam a receita do agronegócio brasileiro, podendo provocar desequilíbrios de mercado e pressionar os preços pagos aos produtores. O alerta é do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Produtos mais expostos às tarifas: - Suco de laranja - Café - Carne bovina - Frutas frescas (manga e uva) Segundo o Cepea, o suco de laranja é o produto mais sensível à nova política tarifária. Atualmente, já há uma tarifa fixa de US$ 415 por tonelada. Com a sobretaxa de 50%, o custo de entrada nos EUA aumentaria significativamente, comprometendo a competitividade do produto brasileiro. Os EUA importam cerca de 90% do suco que consomem — e o Brasil responde por 80% desse total. “Essa instabilidade ocorre justamente em um momento de boa safra no estado de São Paulo e no Triângulo Mineiro. São 314,6 milhões de caixas projetadas para 2025/26, um crescimento de 36,2% em relação ao ciclo anterior. Com o canal norte-americano em risco, o acúmulo de estoques e a pressão sobre os preços internos tornam-se prováveis”, afirma a pesquisadora Margarete Boteon, da Esalq/USP. No caso do café, os EUA são os maiores consumidores do mundo e importam cerca de 25% da produção brasileira — especialmente da variedade arábica. Como os americanos não produzem café, um aumento no custo de importação impactaria toda a cadeia local, desde torrefadoras até redes de varejo. “A exclusão do café do pacote tarifário não é apenas desejável, é estratégica — tanto para a sustentabilidade da cafeicultura brasileira quanto para a estabilidade da cadeia de abastecimento norte-americana”, defende o pesquisador Renato Ribeiro, do Cepea. Carne bovina Os Estados Unidos são o segundo maior destino da carne bovina brasileira, atrás apenas da China (que responde por 49% das exportações). Empresas americanas compram cerca de 12% do total, com volumes recordes entre março e abril — acima de 40 mil toneladas por mês. Isso pode ter sido uma antecipação por parte dos compradores, diante do temor de novas tarifas. Os principais estados exportadores são São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Frutas frescas A manga é a fruta mais afetada, já que a janela crítica de exportação começa em agosto. Há relatos de adiamento de embarques devido à indefinição tarifária. A uva, cuja safra relevante para o mercado norte-americano se inicia em setembro, também está em alerta. Antes do tarifaço, a expectativa era de crescimento nas exportações de frutas frescas, impulsionado pela valorização cambial e pelo aumento da produção. Agora, os produtores enfrentam incertezas e risco de queda nos preços. Diplomacia como saída Diante do cenário, especialistas e autoridades defendem o caminho da negociação. A economista Carla Beni, da FGV (Fundação Getulio Vargas), destacou a tradição diplomática do Brasil. “Mesmo com a Lei da Reciprocidade, o primeiro passo é o diálogo. O segundo, acionar organismos internacionais. E só então pensar em retaliações”, disse à Record News. Alfredo Cotait Neto, presidente da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil, reforça: “Bater de frente com os EUA seria um desastre total.”
Por Gazeta Digital 25 de julho de 2025
O concurso público realizado em 2024 para provimento de vagas em cargos e formação de cadastro de reserva no Poder Judiciário de Mato Grosso teve o resultado final homologado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) nesta quinta-feira (24). O certame tem validade de dois anos e pode ser prorrogado. O concurso público 01/2024 contemplou 22 vagas para o cargo de Oficial de Justiça e formação de cadastro de reserva para os cargos de Analista Judiciário e Técnico Judiciário, da primeira e segunda instância. O edital TJMT/PRES nº 74, de 26 de setembro de 2024, contou com a inscrição de 36.004 pessoas, conforme a Fundação Getúlio Vargas (FGV), banca organizadora do certame. O resultado, após etapas de averiguação, foi publicado no início deste mês. Conforme edital, o provimento dos cargos ficará a critério da Administração do Tribunal de Justiça e obedecerá à ordem de classificação específica dos candidatos aprovados, conforme a opção por localidade de classificação feita no momento de inscrição e de acordo com a necessidade do Tribunal, respeitados os critérios de alternância e proporcionalidade entre as listagens da ampla concorrência, pessoa com deficiência, cotas para negros e indígenas, de acordo com as disposições do edital quanto à reserva de vagas e ordem de convocação dos habilitados. As provas objetiva e discursiva ocorreram no dia 15 de dezembro do ano passado, com aplicação nos municípios de Cuiabá, Alta Floresta, Alto Araguaia, Apiacás, Aripuanã, Barra do Garças, Cáceres, Campo Novo do Parecis, Diamantino, Juara, Juína, Nova Xavantina, Peixoto de Azevedo, Pontes e Lacerda, Porto Alegre do Norte, Primavera do Leste, Ribeirão Cascalheira, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, São José do Rio Claro, Sinop, Tabaporã e Tangará da Serra.
Por Agência Brasil 24 de julho de 2025
A partir de janeiro de 2026, aqueles que têm fibromialgia passarão a ser considerados pessoa com deficiência. A lei foi publicada nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União, depois de ser sancionada pelo presidente Lula. Essas pessoas vão se beneficiar de políticas públicas, como cotas em concursos públicos e isenção de IPI na compra de veículos. A fibromialgia é uma síndrome que provoca dores nos músculos, nas articulações, tontura, fadiga, ansiedade e depressão, e não tem origem conhecida. Uma equipe de saúde, com médicos e psicólogos terá que atestar a limitação da pessoa para participação em atividades em igualdade com as outras pessoas. No Distrito Federal, por exemplo, quem tem fibromialgia já pode ser considerado com deficiência. Agora a lei vale para todos o país. O SUS, o Sistema Único de Saúde, oferece tratamento para pessoas com síndromes de fibromialgia.
Por Gov br 24 de julho de 2025
O acesso à internet entre brasileiros que vivem em áreas rurais cresceu 150% entre 2016 e 2024, de acordo com a mais recente edição da PNAD Contínua, divulgada nesta quinta-feira (24/7) pelo IBGE. Em 2016, apenas um em cada três moradores dessas regiões estava conectado. Em 2024, esse número saltou para 84,8% da população rural, aproximando-se da universalização do acesso. O avanço é resultado direto das políticas públicas implementadas pelo Governo Federal para levar conectividade a locais antes isolados, alinhando-se à meta do presidente Lula de garantir inclusão digital para os brasileiros. “Conectar áreas remotas é um grande desafio. Vamos lançar um novo leilão da faixa de 700 MHz para cobrir regiões com vazios de cobertura. No plano para 2025, mais de 1.300 localidades rurais receberão tecnologia 4G, e até o final do ano todas as instalações serão concluídas. Todos os estados serão contemplados. Essa é uma das prioridades da nossa gestão e do presidente Lula”, afirmou o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho. Uma das principais metas do Governo Federal é eliminar as desigualdades regionais ainda existentes no acesso à internet e à informação. Com foco na construção de uma infraestrutura digital em regiões mais desassistidas do país, o Ministério das Comunicações tem trabalhado em projetos como o Norte Conectado e na aceleração da implantação do 4G e 5G. Os reflexos desse esforço já podem ser observados na PNAD: apenas em 2024, houve uma redução de 17% na lacuna de domicílios sem disponibilidade para contratar internet. “São números que colocam o Brasil em destaque e mostram que nossas políticas públicas estão funcionando, mas, claro, precisamos continuar avançando. Temos muitos desafios. As pessoas estão com mais acesso à internet, mas ainda há brasileiros sem letramento digital, e isso é uma preocupação. Precisamos aprimorar as políticas de inclusão e levar letramento e habilidades digitais para que as pessoas saibam usar a internet de forma segura”, disse o secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, durante coletiva do IBGE sobre os resultados da PNAD. Ao participar da coletiva desta quinta-feira, realizada pelo IBGE, sobre os avanços da inclusão digital no país, o secretário Hermano Tercius lembrou que destravar o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) foi essencial para financiar a infraestrutura digital em áreas rurais, remotas e de difícil acesso. O fundo permitiu a implantação de quilômetros de fibra óptica para levar conectividade a locais com precariedade de sinal. PNAD A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios é um levantamento estatístico que tem como objetivo coletar dados sobre as condições de vida da população brasileira, abrangendo temas como trabalho, educação, renda, inclusão digital e habitação. Desde 2016, o módulo anual de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua analisa o acesso à Internet e à televisão e a posse de telefone móvel celular para uso pessoal, com detalhamento geográfico para Brasil, e Unidades da Federação. Acesse o material de apoio e a publicação completa para mais informações.
Por Gazeta Digital 24 de julho de 2025
Em uma ação policial realizada pelo Grupo de Apoio (GAP) do 9º Batalhão, nesta quarta-feira (23) no bairro São Mateus, em Várzea Grande, foram apreendidos 250 Kg de substância análoga à maconha. A droga foi encontrada em uma residência que, segundo denúncias, era usada como ponto de armazenamento para abastecer o tráfico na região. Um homem foi visto próximo ao local fugindo em direção à mata e não foi encontrado. Conforme o boletim de ocorrência, as equipes do 9º BPM receberam informações do setor de inteligência sobre a chegada de grande quantidade de entorpecentes em um imóvel da região do bairro São Mateus. Segundo as denúncias, a droga recebida seria distribuída no dia seguinte para pontos de tráfico de drogas. Os policiais foram até o endereço e, durante aproximação ao local, flagraram um homem agindo de forma suspeita que fugiu em direção a uma região de mata, não sendo localizado. Durante a varredura no barraco abandonado, os policiais encontraram documentos pessoais em nome de um homem, que foi identificado com passagens criminais por roubo, porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas. Ainda dentro da casa, foram localizados 252 tabletes de substância análoga à maconha, além de outras porções menores da mesma droga. Todo o material foi apreendido e apresentado à Delegacia de Polícia Judiciária Civil para registro da ocorrência e demais procedimentos legais.