Senadora não se intimida diante de críticas de deputado e prefeito; ‘falei e reafirmo’
A senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD), garantiu que, mesmo sendo alvo de críticas do prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL) e deputado estadual Gilberto Cattani (PL), seu posicionamento permanece contrário a Eduardo Bolsonaro (PL) a conduta nos Estados Unidos. Para ela, o deputado federal é o principal responsável pela tarifa de 50% aos produtos brasileiros anunciados pelo presidente estadunidense, Donald Trump, e aplicação das medidas restritivas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista à imprensa, Margareth disse que não entendeu o porquê Cattani tomou as dores de Eduardo Bolsonaro e garantiu que reafirma seu posicionamento contra o filho 03 do ex-presidente. A senadora entende que desde o início do mês, quando Trump encaminhou a carta ameaçando a taxação, a postura do parlamentar em negociar anistia do pai e dos condenados pelo 8 de janeiro só prejudicaram o ex-presidente e o país.
“Da minha parte, não teve ânimos exaltados. Eu estou muito tranquila com o que eu falei e continuo reafirmando o que eu falei. Não acho certo ficar nos Estados Unidos pedindo tarifaço, incentivando que os brasileiros paguem uma conta e acredito que prejudicou o próprio pai dele”, declarou a senadora em evento nesta sexta-feira (25).
Ela ainda rebateu as falas de Cattani, que saiu em defesa do deputado federal, e tentou atacar sua postura política como uma "direita disfarçada". “O deputado Cattani tem a opinião dele, eu tenho a minha e espero que ele a respeite. Ele não é dono da direita”, disparou.
A senadora também criticou discurso do prefeito Abilio, especialmente no que diz respeito ao preconceito contra nordestinos, já que, em uma entrevista, o gestor sugeriu que a parlamentar concorresse a eleições no nordeste do país, região onde Lula tem mais apoiadores. O comentário tentou relacionar a senadora à esquerda.
“O Abilio falou inclusive dos nordestinos, que é uma coisa que ele não devia falar, porque os nordestinos ocuparam São Paulo, trabalharam e fizeram São Paulo. Tem muito nordestino aqui em Mato Grosso, ele devia respeitar”, ressaltou.









