Reunião entre Mauro e Jayme 'põe fim à crise' no União Brasil
O governador Mauro Mendes (União) conseguiu estancar o início de uma crise interna dentro do União Brasil, após ter declarado apoio à candidatura do seu vice, Otaviano Pivetta (Republicanos) ao governo em 2026. Diante das principais lideranças da legenda, Mendes destacou que a decisão final de apoio ou de candidatura própria ao governo do partido será coletivo e não individual.
A reunião para aparar as ‘arestas’ foi realizada dentro do Palácio Paiaguás, na noite de ontem (14), com a presença do chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, os irmãos Júlio e Jayme Campos, e os deputados estaduais Eduardo Botelho e Dilmar Dal Bosco. Mendes afirmou que tem um compromisso pessoal de apoiar Pivetta, mas que o partido é quem definirá se apoiará Pivetta ou se terá candidatura própria.
“A reunião foi ótima. O Mauro disse que o seu apoio ao Pivetta é pessoal. E disse que o senador Jayme Campos pode construir sua candidatura ao governo sem nenhuma resistência. Mas que a decisão sobre eleição majoritária terá que ser apenas no ano que vem”, disse Botelho ao .
O parlamentar ainda explicou que o próprio governador ainda não decidiu o seu futuro político, se deixará o governo em março e disputar o Senado, ou se concluirá o mandato. “Ele não está 100% convencido sobre esse assunto”. Já Jayme Campos afirmou que seu nome está disponível para disputar o governo ou a reeleição ao Senado, e que iria se movimentar para construir o seu nome dentro do partido. Aliança com o PL Durante a reunião também foi colocado a discussão sobre a aproximação que o governador tem tido com o Partido Liberal (PL), sigla do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Segundo os presentes, Mendes afirmou que existe sim uma conversa para uma repetição para uma aliança como ocorreu em 2022, mas que isso só ocorreria, caso o PL recuasse de uma candidatura própria ao governo, que hoje é do senador Wellington Fagundes (PL).
Eduardo Botelho deixou a reunião satisfeito, destacando que o encontro põe fim a qualquer 'mal-estar' dentro do partido. Ele também afirmou que o foco neste segundo semestre será construção das chapas proporcionais.
“Cada um saiu com uma missão para ajudar na construção das chapas para deputado estadual e federal. Porque para se ter uma candidatura majoritária, é preciso ter base, que basicamente são deputados estaduais e federais. Então precisamos construir duas chapas fortes”, concluiu.









