Número de feminicídios em MT é o maior em quatro anos

Gazeta Digital • 18 de novembro de 2024

Número de feminicídios aumentou 14,2% em Mato Grosso. De janeiro a outubro deste ano foram registradas 40 mortes por violência doméstica ou discriminação de gênero no Estado, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública. No mesmo período do ano passado, foram 35. É quase um feminicídio por semana e os números podem ser ainda maiores.

 

Há casos que, inicialmente, não são registrados como feminicídio, como a morte da travesti Gisa (Gerardo Ribeiro Lima), em 7 de abril em Cuiabá. O caso só apareceu como feminicídio após a prisão do acusado, Júnio Santos da Silva, 28, na semana passada, em Minas Gerais e, por isso, ainda não estava no levantamento da Sesp.

 

Os crimes de feminicídio ocorreram em 27 cidades. Os maiores registros foram em Cuiabá (incluindo o da Gisa) e Sinop, com cinco e quatro feminicídios, respectivamente. Em seguida aparece Várzea Grande, com três ocorrências. Sete das vítimas tinham registrado boletins de ocorrência contra os autores do feminicídios, o correspondente a 17%. Duas mulheres tinham medidas protetivas de urgência, apenas 5% do total.

 

Os meses de setembro e outubro foram os que mais registraram crimes, oito e cinco, respectivamente. Os autores dos feminicídios ocorridos em outubro já serão enquadrados na nova lei, que estabelece pena de até 40 anos de prisão. O quantitativo de mortes por feminicídio deste ano é o maior para o período de janeiro a outubro desde 2021, quando foram 39. Em 2022 foram registrados 37.

 

Só o ano de 2020 que as mortes foram maiores, chegando a 48 neste período. No dia 09 de outubro o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou a lei que aumenta a pena para feminicídio e para crimes cometidos contra a mulher. Condenados por assassinato contra mulheres motivado por violência doméstica ou discriminação de gênero terão pena mínima de 20 anos e máxima de 40 anos.

 

Antes, a punição era de prisão de 12 a 30 anos. A nova lei prevê que as penas serão aumentadas em 1/3 caso a vítima estivesse grávida ou nos três meses após o parto, bem como quando as vítimas forem menores de 14 anos ou maiores de 60. Aumentada em 1/3 caso o crime tenha sido cometido na presença de filhos ou pais da vítima. A lei surgiu do “Pacote Antifeminicídio” e é de autoria da senadora por Mato Grosso, Margareth Buzetti (PSD).

 

No caso da progressão de pena para réu primário, também há mudanças. Em vez de cumprir 50% da pena no regime fechado para poder mudar para o semiaberto, agora será necessário cumprir 55%, mas o projeto impede que o autor do crime fique em liberdade condicional.

 

DADOS ALARMANTES

 

Coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher da Defensoria Pública de Mato Grosso, Rosana Leite diz que, infelizmente, os números em Mato Grosso, no que diz respeito aos feminicídios, são alarmantes.

 

“Nos últimos anos estamos ocupando o lamentável ranking do estado que mais assassina as mulheres. Assim, tem sido um risco para as mulheres viverem em Mato Grosso. Entendo que o pacote antifeminicídio, que alterou o Código Penal, se perfaz em uma tentativa dos legisladores e legisladoras em diminuir esses lamentáveis números contra a vida das mulheres. Quero crer, junto aos que pensaram na alteração legislativa, que o pacote traga um ‘suspiro’ na tentativa de barrar a ocorrência dos feminicídios”, frisou.

 

Todavia, Rosana frisa que a rigidez para com a lei e a sua respectiva aplicação não foram o suficiente para a redução da criminalidade. “Um exemplo a ser retratado é a entrada em vigor da Lei 8.072/90, Lei dos Crimes Hediondos, que foi positivada após o assassinato da atriz Daniela Perez, que causou clamor nacional, tendo a mãe da vítima, a escritora Glória Perez, levantado um movimento para a aprovação da mencionada norma. O recrudescimento das normas penais não possuem o condão de redução da criminalidade ou de segurança para a sociedade”, salientou.

 

A defensora enfatiza que os feminicídios são delitos anunciados e que podem ser evitados. Ressalta que a prevenção, através de políticas públicas efetivas para o caso, ainda é chave mestra para mudança da sociedade.

 

“O tratamento a ser dispensado para meninas e meninos, desde a tenra infância, deve ser equânime. O respeito às mulheres em se enfrentar a cultura do estupro, a misoginia e o machismo estrutural em todos os lugares é a forma mais firme para modificar o contexto que vivemos. É triste ver que meninas e mulheres crescem envoltas a tantas violações e violências, sendo desesperador pensar em um mundo melhor se mudanças não acontecerem. Trabalhar o enfrentamento à violência contra as mulheres em todos os lugares, ainda é a melhor expectativa de mudança nesse cenário”, reforçou.

Por Agência Brasil 24 de agosto de 2025
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou neste sábado (23) que o Brasil vai superar a crise comercial aberta com as tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos (EUA) e lembrou da menor dependência em relação ao mercado norte-americano, comparado a décadas passadas. "Vai passar. Na década de 1980, era 24% a nossa exportação para os EUA, praticamente um quarto das exportações brasileiras. Hoje, é 12%. E o que está afetado é 3,3%. Isso é o que está afetado no tarifaço", observou o vice-presidente, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, durante participação em debate sobre conjuntura política promovido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), em Brasília. Alckmin lembrou que, no momento, cerca de 36% das exportações aos EUA são as mais afetadas pela tarifa de 50%, e que elas atingem de forma mais preocupante alguns setores da indústria de manufatura, como máquinas e equipamentos e indústria têxtil. "Indústria de máquinas, equipamentos, calçados e têxtil. Esses são os que sofrem mais. Porque comida, [como] carne, se eu não vendi lá, eu vou ter outros mercados. Não vai cair o mundo. Café, se eu não vendi lá, vou vender em outro lugar. Agora, produto manufaturado é mais difícil de você realocar. Acaba realocando, mas demora um pouco mais", pontuou o vice-presidente, que vem atuando como o principal negociador do Brasil nessa questão. "Não vamos desistir de baixar essa alíquota e tirar mais produtos", insistiu o vice, ao lembrar que cerca nem todo produto exportado pelo Brasil foi sobretaxado. Cerca de 42% deles ficaram de fora da alíquota de 50%, enquanto outros 16% foram incluídos em taxas que atingem outros países na mesma proporção, como é o caso do aço, alumínio e cobre. Como alternativa, ressaltou Alckmin, o país deverá expandir mercados, com a assinatura do acordo Mercosul-União Europeia, que pode ocorrer até o fim do ano, além de outras tratativas, como o acordo do Mercosul com o EFTA (Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça), Singapura e Emirados Árabes Unidos. Alckmin também destacou as medidas anunciadas pelo governo federal para reduzir os impactos negativos causados aos exportadores brasileiros com o tarifaço, como abertura de linha de crédito, suspensão de tributos incidentes sobre insumos importados (drawback) e aumento do percentual de restituição de tributos federais a empresas afetadas. No âmbito internacional, o vice-presidente citou a reclamação aberta pelo governo brasileiro na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas norte-americanas e prevê que o caso pode chegar também a tribunais dos EUA. "Você não pode usar política regulatória por razões partidárias, políticas", comentou.
Por Gazeta Digital 24 de agosto de 2025
Infiltrados na ala LGBTQIA+ do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, pelo menos oito reeducandos têm tocado o terror na unidade prisional. Extorsão aos familiares de outros presos, sob pena de morte, caso não depositem valores de até R$ 5 mil, ameaças e salves são realidades diárias, na ala que atualmente é ocupada por 60 reeducandos. O grupo, que se autointitula liderança de facção, é ainda, segundo denúncias, responsável pelo tráfico de drogas que ocorre na unidade de Várzea Grande. A comercialização vai desde maconha, cocaína a drogas sintéticas. Três presos denunciados têm a função da traficância na unidade prisional, um deles comercializa somente a maconha, o segundo apenas a cocaína e o terceiro as drogas sintéticas. A reportagem teve acesso a cartas de reeducandos da ala LGBTQIA+, num pedido de socorro, e afirmando que diversas denúncias foram levadas ao conhecimento da direção da unidade prisional, sem nenhuma ação. Uma das vítimas conta que ficou quatro dias sendo torturada, ameaçada e extorquida pelo grupo de presos, para que a família dela desse R$ 5 mil para garantir a vida da mesma. Estou com medo de medo de morrer, todo dia sofro ameaças. Venho suplicar por socorro, me ajuda pelo amor de Deus, escreveu. Há uma quadrilha que adentrou no Raio 4, raio que seria para manter a segurança dos LGBTQIA+. Mas eles estão nos extorquindo e roubando, armados, querendo também disseminar a ideologia da facção. Tem muitos que não são LGBTQIA+, mas estão em nosso meio tocando a violência. Um deles é líder do Comando Vermelho, responsável por distribuir a droga para venda no presídio e por ordenar os salves, contou outro reeducando. Mãe de um dos reeducandos conta que foi vítima do grupo de faccionados, que inicialmente pedia R$ 5 mil para não fazer nada com seu filho. A mulher dizia que não tinha o dinheiro e as ameaças continuavam, com os criminosos fazendo uma espécie de negociação para adequar às condições da mãe. Acabou que tive que dar conta de R$ 1 mil para meu filho não ser morto. Me diz como você denuncia aqui fora, se lá dentro continua a mesma coisa e os nossos filhos podem acabar pagando pelas consequências?, questiona a mãe. Denúncia lembra morte de trans  O medo de se tornarem mais uma estatística assusta os LGBTQIA+ do Ahmenon Lemos Dantas. Nas denúncias, lembram do caso que ocorreu em julho do ano passado, quando uma reeducanda trans, de 37 anos, foi espancada por detentos e morreu no Pronto Socorro Municipal de Várzea Grande, três dias após o crime. A vítima foi identificada como Thiago Henrique Varcondi, nome social Gabi. Venho suplicar ajuda para o Raio 4, para que seja apenas para os LGBTQIA+, para não ter faccionados. Eles nos oprimem, agridem e nós, as vítimas, que somos levadas para o isolamento, isso encoraja eles a continuarem, propagarem a violência. Eles quem devem ser punidos, não importa quem forem, para não voltar a gestão da impunidade e permitir que outro LGBTQIA+ seja morto, como aconteceu com a Gabi, ressalta uma denúncia. No dia 22 de julho de 2024, Gabi foi internada em estado grave após ser agredida por homens onde estava presa. A vítima sofreu múltiplas fraturas e lesões, especialmente no rosto, crânio e região lombar e morreu três dias depois. Imagens de segurança mostraram os detentos abaixando as câmeras antes do crime.
Por Midia News 24 de agosto de 2025
O governador Mauro Mendes (União) criticou a atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos, junto a administração do presidente Donald Trump, para pressionar o Brasil a ceder na anistia e no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo Mendes, a forma que o filho de Bolsonaro age não é boa para o país. “O presidente americano não tem razão. Eu não concordo com aquilo que o Eduardo fez, posso até entender a motivação dele para defender o pai. É justo, razoável, mas a forma que ele está fazendo não é boa para o Brasil e nem para política brasileira”, afirmou. “E eu não concordo com o que o Trump está fazendo, está errado. Mas não adianta eu ficar aqui jogando para a minha galera e para a parte da população que eleitoralmente está alinhado com os meus pensamentos e prejudicar Mato Grosso e o Brasil”. “Esse momento é muito ruim, temos que ter maturidade política, olhar para o Brasil e não para os interesses eleitorais. Vejo muito político fazendo isso olhando para os seus interesses eleitorais e não olhando para a realidade, isso pode ferrar com a nação brasileira”, encerrou. 
Por AgroLink 23 de agosto de 2025
O agronegócio brasileiro se aproxima de uma colheita histórica. A Conab projeta uma produção de 345,2 milhões de toneladas de grãos em 2024/25, superando em mais de 24 milhões de toneladas o recorde anterior de 2022/23. O avanço não se deve apenas à expansão da área plantada, mas também ao uso crescente de tecnologias digitais e ferramentas de análise de qualidade, que tiveram crescimento de 23% no primeiro semestre de 2025, segundo a Pensalab. A tecnologia tem sido adotada por médios produtores de soja e milho, que utilizam equipamentos NIR de bancada para analisar rapidamente umidade e proteína dos grãos. Essa prática melhora a negociação com cooperativas e tradings, otimiza o momento da colheita e evita perdas financeiras, antes restrita apenas a grandes grupos. “A prática evita descontos na comercialização, otimiza o momento da colheita e melhora a negociação com tradings e cooperativas. Esse movimento mostra que a análise deixou de ser exclusividade de grandes estruturas e passou a fazer parte da rotina produtiva também dos médios produtores”, comenta o gerente de aplicação e produtos da Pensalab, Rafael Cares. Inovações em automação, inteligência artificial e portabilidade estão transformando a instrumentação analítica. Equipamentos NIR com calibrações inteligentes e ICP-OES de alta sensibilidade permitem análises rápidas e precisas de diferentes cultivares, tornando a agricultura de precisão acessível a produtores menores. “O acesso a tecnologias como o NIR portátil ou de bancada, por exemplo, já permite ao produtor avaliar a qualidade dos grãos na própria fazenda, sem esperar a análise do armazém ou da cooperativa. Isso antecipa decisões de colheita e reduz perdas. Além disso, a maior disponibilidade de laboratórios regionais equipados com ICP-OES, que atendem pequenos produtores com análise de solo e fertilizantes, democratiza o acesso à agricultura de precisão. A tendência é que esses instrumentos deixem de ser apoio técnico e passem a ser ferramentas estratégicas no dia a dia do campo”, conclui.
Por Agrolink 23 de agosto de 2025
O mercado brasileiro de galpões logísticos atingiu um marco histórico no segundo trimestre de 2025, ultrapassando 41 milhões de metros quadrados de estoque total, segundo levantamento da consultoria Buildings. O setor cresceu 970 mil m² em relação ao trimestre anterior, impulsionado pelo avanço do e-commerce e pela forte demanda de agronegócio e indústria, que expandem operações e necessitam de mais espaços para armazenagem e distribuição. A Sort Investimentos, que administra mais de R$ 3 bilhões em ativos logísticos, movimentou R$ 96 milhões em negociações no primeiro semestre, 30% a mais que em 2024. Com taxa de vacância abaixo de 3% e valorização de 15% nos ativos no semestre, a empresa projeta alta de até 20% no valor dos galpões até o fim do ano. “Além do avanço expressivo de gigantes do comércio eletrônico como Mercado Livre, Shopee e Amazon, que seguem investindo maciçamente em centros de distribuição, setores como agronegócio e indústria também vêm ganhando protagonismo nas negociações. Esses segmentos têm ampliado suas operações e apresentado grande demanda por galpões neste ano, o que surpreendeu o mercado. No caso do agronegócio, o aumento das exportações e a necessidade de armazenagem de insumos e equipamentos têm elevado a demanda por novos espaços. Já a indústria é pelo fato da expansão de parques fabris e a busca por estruturas mais eficientes para distribuição”, explica Douglas Curi, sócio da Sort Investimentos. Cidades do litoral de Santa Catarina, como Itajaí e Navegantes, registraram valor médio de R$ 4.800/m², enquanto Araquari e Garuva, com preços de R$ 3.500/m², despontam como regiões com maior potencial de valorização em 2025, devido à localização estratégica para escoamento de cargas rumo a São Paulo, principal mercado consumidor do país. 
Por Gazeta Digital 23 de agosto de 2025
As imagens do Vigia Mais MT, programa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), contribuíram para o esclarecimento de 2.262 ocorrências criminais no primeiro semestre deste ano. De acordo com o levantamento da Superintendência do Observatório de Segurança da Sesp, as 5 principais ocorrências com maior número de registros foram furto, danos materiais em acidentes de trânsito, ameaça, preservação de direito e ocorrências diversas. As imagens capturadas pelas câmeras possuem certificação que as tornam provas criminais. Portanto, podem ser anexadas aos processos judiciais como parte do conteúdo de evidências criminais. O secretário adjunto de Integração Operacional da Sesp, coronel Fernando Augustinho, enfatiza que a tecnologia não atua de forma isolada, mas somada a um conjunto de medidas que buscam promover a segurança pública. “A câmera cumpre, em um primeiro momento, um papel preventivo nas ações de segurança pública. Em seguida, contribui para a repressão imediata, auxiliando na fase investigativa, no levantamento de informações e na formação de um conjunto probatório para as investigações da Polícia Civil ou para quaisquer outros procedimentos administrativos necessários. Assim, a câmera integra e reforça as estratégias e ações operacionais e preventivas voltadas ao enfrentamento da criminalidade”, afirma. Sobre o Vigia Mais MT O Vigia Mais MT é um programa da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), que já alcança 128 municípios, com mais de 14.500 câmeras instaladas. Os equipamentos são integrados ao sistema de videomonitoramento do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), contribuindo para ações de prevenção e resposta rápida às ocorrências em todo o Estado. Sem nenhum custo, a Sesp concede as câmeras e cabe ao parceiro (prefeitura ou ente privado) arcar com os custos da instalação, internet e manutenção. Os equipamentos são instalados para monitorar ruas, avenidas, praças e outros espaços públicos. Os critérios para definição do número de câmeras destinadas a cada município levam em conta a população, renda per capita e os índices criminais. Já os pontos de instalação são definidos a partir de estudo e análises de dados criminais e planos de ações estratégicas feitos pelos órgãos de segurança pública – Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros.
Por Midia News 23 de agosto de 2025
O governador Mauro Mendes (União) já definiu os dez nomes que se tornarão coronéis da Polícia Militar de Mato Grosso. As vagas foram preenchidas por nove homens e uma mulher (Veja abaixo a lista) . As promoções foram publicadas em edição extra do Diário Oficial na tarde desta sexta-feira (22). Ao todo, estavam aptos para serem selecionados trinta tenentes-coronéis da PM. O posto máximo dos militares é preenchido por merecimento e é de livre escolha do governador. Mendes afirmou que usaria o critério subjetivo, mas também que analisaria os currículos dos militares. “Os critérios são aqueles que eu sempre usei: analiso currículo e o que eu conheço da pessoa. Informações que são colocadas pelo comando da Polícia Militar e em cima deles faço um julgamento, conforme a minha atribuição”, disse antes da escolha. Ele afirmou, ainda, ser uma escolha “difícil”, já que a vaga é concorrida. “Tem muitas pessoas ali com grandes qualidades, tem mérito, mas não posso nomear 30, apenas 10. E nos próximos dias iremos nomeá-los”, disse. Veja lista dos novos coronéis: - Manoel Bugalho Neto – GEFRON - Gibson Almeida Costa Junior – Região Barra - Ernesto Xavier de Lima Junior – CIOPAER - Jordan Espíndola dos Santos – Governo - Sara Cristina da Silva Borges – DEPOF - Waldiley Alencar Taques do Valle Junior – SESP Chefe de Gabinete - Fernando Francisco Turbino dos Santos – Casa Militar - Ricardo de Almeida Mendes – GOV - Anderson Luiz do Prado – Região Pontes e Lacerda - Sávio Pellegrini Monteiro – 3º BPM Cuiabá
Por Gazeta Digital 23 de agosto de 2025
O fim de semana promete mudanças radicais na temperatura em várias regiões de Mato Grosso. A previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) diz que o sábado (23) será marcado por sol forte e calor intenso, já o domingo (24), com a chegada da frente fria, deve derrubar as temperaturas entre 3 °C e 5 °C. Há dois alertas em vigor para o estado, um de baixa umidade e outro sobre declínio de temperatura. Conforme o comunicado, a umidade do ar pode chegar a 12% na Baixada Cuiabana no fim de semana. Na capital, o sábado será escaldante, com mínima prevista de 27 °C e a máxima pode chegar aos 40 °C, com sol predominante. Já o domingo, com a mudança drástica, os termômetros podem marcar mínima de 18 °C e máxima de 25 °C, com céu parcialmente nublado. Em Chapada dos Guimarães (67 km ao norte de Cuiabá), o sábado terá clima mais ameno em relação à capital, com mínima de 19 °C e máxima de 36 °C. No domingo, a frente fria chega e derruba a temperatura para 15 ºC. No nortão, em Sinop, (500 km da capital), o calorão predomina no fim de semana. No sábado, a máxima é de 39 °C e a mínima de 20 °C. O domingo segue com o tempo firme, sem mudança brusca no tempo, a mínima prevista é de 22 °C e a máxima continua em 39 °C. No sul do estado, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá), o cenário é parecido com o da Capital. O sábado é de calorão, a máxima de 40 °C e a mínima de 18 °C. E o domingo, com queda da temperatura, a mínima chega aos 15 °C e a máxima de 32 °C. Em Cáceres, (225 km ao oeste), terá sábado de muito calor, com a variação entre 19 °C e 39 °C. O domingo deve amanhecer gelado; a mínima de 15 °C e a máxima de 28 °C.
Por Ascom 22 de agosto de 2025
A Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) considera a decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) de suspender imediatamente a Moratória da Soja uma importante conquista para os municípios, que vinham acumulando grandes prejuízos financeiros em decorrência do tratado. A medida cautelar foi concedida a partir da solicitação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que apresentou parecer econômico demonstrando os prejuízos causados ao setor e ao país. Com a decisão, o CADE determinou que as empresas envolvidas suspendam a Moratória da Soja, sob pena de multa diária de R$ 250 mil em caso de descumprimento. O presidente da AMM, Leonardo Bortolin, destaca que os municípios amargaram perdas econômicas significativas nos últimos anos em razão das restrições impostas pelo tratado, que impedia a comercialização de grãos oriundos de áreas abertas na Amazônia Legal após 2008. “Essa ainda é uma decisão preventiva, mas já é um passo importante para corrigir distorções que estavam penalizando os municípios, restringindo investimentos, impactando a arrecadação e limitando o desenvolvimento econômico de diversas regiões de Mato Grosso”, frisou. Bortolin lembrou, ainda, que a AMM, em parceria com a Assembleia Legislativa, e entidades como a Aprosoja-MT, trabalhou ativamente para denunciar os impactos da Moratória e construir medidas de enfrentamento, como a lei estadual que retirou incentivos fiscais das empresas signatárias do tratado. Com o objetivo de compensar os prejuízos ocasionados pela restrição comercial provocada pela Moratória, AMM vai ajuizar uma ação coletiva em nome dos municípios de Mato Grosso. A iniciativa busca reparar as perdas financeiras e assegurar justiça aos municípios penalizados.
Por Gazeta Digital 22 de agosto de 2025
Duas pessoas, ainda não identificadas, morreram em grave batida entre um veículo de passeio e um utilitário, na manhã desta sexta-feira (22), na BR-163, em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá). A dinâmica do acidente ainda é apurada. Segundo informações da concessionária, a Nova Rota do Oeste foi acionada às 09h15 para atender uma ocorrência no km 704. No local, não foi possível identificar como ocorreu a batida. A equipe de resgate confirmou a morte dos dois motoristas ainda na rodovia. Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada para análise da ocorrência e liberação das vítimas. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia e identificação. Caso será investigado pela Polícia Civil.