Max quer reduzir poder do Estado para realocar orçamento
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), defendeu a redução na margem do governo do Estado para realocar o orçamento que hoje está em 20%. A declaração ocorreu após reunião com o governador para discutir as divergências que o parlamento tem na proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) apresentada pelo governo para 2026.
“Eu vou defender que seja 10%. Agora é lógico que são 24 deputados e eu sou apenas mais um. Mas vou fazer o encaminhamento e vou fazer essa defesa. Não sei se serei vencedor na minha tese, mas eu particularmente vou votar para que se reduza essa margem”, disse nesta quarta-feira (22).
A redução na permissão do governo em remanejar o orçamento do Estado é uma bandeira antiga dos parlamentares, porém, o governo conseguiu aumentar essa liberdade nos últimos anos. Ainda no encontro, ficou decidido que as possíveis mudanças ocorrerão dentro da Comissão de Orçamento ou pelo próprio governo, que poderá solicitar o projeto novamente para apresentar mudanças.
“As mudanças serão feitas dentro da Assembleia ou vinda do poder Executivo, que ele pode fazer alteração em qualquer momento desse projeto. Pedir o projeto, fazer as alterações, fazer as mudanças que a nossa Comissão de Orçamento está debatendo”, disse.
Max Russi também apontou ainda uma subestimação na receita na saúde do ano que vem em mais de R$ 1 bilhão. “O orçamento da saúde está totalmente subestimado, mais de R$ 1 bilhão. Não tem como nós gastarmos em saúde o ano que vem menos do que gastamos esse ano. É impossível isso, porque nós não fechamos unidade e nem vamos fechar unidade de saúde, atendimento, cirurgias, muito pelo contrário, nós temos que avançar. Então a tendência é se gastar no ano que vem uma conta rápida, pelo menos mais 5% do que se gastou no orçamento de saúde”, explicou.
Mendes se comprometeu a pedir que a equipe econômica do no Estado analise novamente a proposta do orçamento da saúde.
Nos últimos dias houve ruídos por conta da proposta orçamentaria que prevê R$ 40,7 bilhões para o próximo ano. Segundo os deputados, a projeção estaria subestimada em cerca de R$ 5 bilhões.










