Mauro minimiza encontro entre Fávaro e irmãos Campos
O governador Mauro Mendes (União) classificou como "natural" a participação do senador Jayme Campos (União) e seu irmão, deputado estadual Júlio Campos (União) no encontro de lideranças do PSD, comandado pelo ministro da Agricultura Carlos Fávaro. Segundo o governador, agentes políticos sempre dialogam e que os rumores de uma possível aproximação e discussão de alianças entre eles seria apenas especulações.
“É natural que os agentes políticos, eles dialoguem, que eles conversem. E é natural que quando há uma conversa e ela é pública, isso gere algum nível de especulação. Mas eu vejo com muita tranquilidade, qualquer movimento feito por ator político, porque isso faz parte da democracia e não causa nenhuma preocupação”, disse nesta segunda-feira (5).
Mendes afirma que sua única preocupação é o governo do Estado e entregar as obras que iniciou nos últimos anos. O governador também rebateu as insinuações de Jayme e Júlio de que as decisões estariam sendo impostas dentro do União Brasil.
“Não teve nenhuma definição, nenhuma imposição. Agora, dar opinião é imposição? Eu não considero. A minha não é imposição, assim como a deles também não é. Então, é natural. Não sei falar sobre isso porque nunca houve imposição do nosso lado para nada”, justificou.
A declaração é uma resposta aos irmãos Campos, que afirmam não aceitar imposição da candidatura do vice, Otaviano Pivetta (Republicanos), ao governo sem nenhum diálogo interno. Desde o início do ano, Jayme e Júlio Campos têm prestigiado algumas agendas do ministro no Estado. No último sábado (3), os dois estiveram na sede do PSD estadual em Cuiabá e conversaram com Fávaro, que reunia lideranças estaduais para discutir as eleições de 2026.
O governador também disse não se preocupar com as movimentações de outros políticos para 2026.
“Eu sempre fiz isso. Eu sempre debati a eleição no ano eleitoral. Estou aqui pela segunda vez como governador. Então eu vou continuar sendo assim, eu não vou ficar antecipando 2026. Eu tenho mais o que fazer. Eu tenho certeza que a população, da grande maioria absoluta da população, ela quer saber de obra, de asfalto, de entregas, de resultado desse ‘rame-rame’ da política que interessa aos partidos e aos políticos”.









