'Eu sou um milagre', diz médica que sobreviveu a acidente; namorado morreu

A médica Otorrinolaringologista Gabriely Bianchi, namorada do médico otorrinolaringologista Breno Altoé Lopes, usou as redes sociais para informar que sofreu somente ferimentos leves após o acidente gravíssimo que tirou a vida do seu companheiro, na manhã de quinta-feira (31), na BR-163, em Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá). Bastante abalada, ela pediu orações pela alma do namorado.
"Vim aqui para dizer que está tudo bem comigo, crânio, cervical, está tudo bem sem nenhuma alteração, mas por favor rezem pelo Breno, pela alma dele e acreditem muito em Deus, porque eu sou um milagre, rezem por ele por favor", finalizou chorando.
Conforme o já havia noticiado, o casal seguia a cidade onde os dois estavam atuando como médicos quando o acidente ocorreu no km 758. Breno, que conduzia um Nivus não parou na rotatória e bateu na lateral de um caminhão. Com o impacto, o veículo tombou e ele morreu preso as ferragens.
Já Gabriely teve somente ferimentos leves na região do rosto. Segundo portal do Conselho Federal de Medicina, o médico era otorrinolaringologista, formado pela Universidade de Iguaçu - Campus Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, em 2010, e teve seu primeiro registro profissional na especialidade datado de 2020. Consta atuação em Rondônia, Espirito Santo e São Paulo, além de Mato Grosso.
Em Cuiabá ele atuo no Hospital Otorrino onde teve uma trajetória marcada por dedicação e profissionalismo. Nas redes sociais, pacientes o descreveram como prestativo, humilde e atencioso.
"Uma perda muito grande não só para família, minha filha foi paciente dele por 1 ano e meio, e posso dizer que ele foi um médico excelente, humano no atendimento, carinhoso e atencioso, e além de tudo entendeu o receio de uma bebê de 1 ano, ele foi ímpar em tudo, que Deus conforte a família, espero que esteja em um lugar melhor e que tenha ido em paz, o senhor foi um dos melhores médicos que já conheci, irá fazer muita falta!!", pontuou uma das pacientes.
"Grande amigo, irmão, companheiro de trabalho. Será lembrando por sua humildade, simplicidade e que não tinha vaidade, não se importava em dividir sua “glória”, sempre disposto a ajudar o próximo. Seu tratamento com os seus pacientes e amigos era algo raro de achar hoje em dia. Infelizmente você se foi e eu ainda não estou acreditando. Que Deus conforte os corações de seus familiares", pontuou um amigo de profissão.









