'Eleição a cada 5 anos eu acho produtivo', defende Max

Gazeta Digital • 18 de maio de 2025

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Max Russi (PSB) se posicionou a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que visa findar a reeleição para cargos de presidente da República, governadores e prefeitos, além de contemplar a escolha de todos os cargos em um mesmo pleito. O deputado aponta que caso as eleições ocorram desta forma, haverá economia de mais produtividade na política.

 

“Eu sou favorável. Eleição de dois em dois anos é ruim para o Brasil. Nem estamos num ano de eleição e em praticamente todas as entrevistas a gente fala disso. Se tiver eleição a cada 5 anos, eu acho produtivo”, defendeu.

 

Russi ainda ponderou que em ano eleitoral são impostas uma série de restrições em termos de convênios, prazos, legislações, que, em sua visão “dão uma segurada, uma engessada” nos trabalhos do poder público. “Se nós conseguirmos fazer um calendário e ter eleições únicas de 5 em 5 anos, vai ser economia na realização da eleição e vai dar fluidez para os trâmites e os investimentos e ações que os governos podem fazer”, acrescenta.

 

Max, que já foi vereador e prefeito de Jaciara (144 km ao sul de Cuiabá) relembra sua experiência em seus mandatos e crê ser “um período bom, é um período suficiente para poder mostrar sua marca, sua gestão”.

 

PEC da reeleição

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que extingue a reeleição para os cargos de presidente da República, prefeito e governador. A proposta enfrenta críticas e divergências entre os parlamentares e está longe de um consenso.

 

Conforme o texto, deputados federais, estaduais e distritais e vereadores passariam a ter cinco anos, em vez dos quatro atuais. Senadores teriam mandatos de dez anos, e não de oito, como é hoje. Além disso, a proposta unifica as eleições no Brasil para 2034, quando os brasileiros elegeriam todos os cargos de uma só vez. Atualmente, os eleitores vão às urnas a cada dois anos.

 

O relator, Marcelo Castro, justificou que o Brasil nunca teve reeleição para cargos do Executivo antes de 1997, quando o Parlamento aprovou a reeleição, dando ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso a possibilidade de disputar novo mandato de presidente.

 

Segundo o parecer do relator, a reeleição valeria ainda em 2026. Em 2028, os prefeitos teriam um mandato estendido de seis anos, sem direito a reeleição, para que, em 2034, todas as eleições coincidam em um único pleito.



Já governadores e presidente poderiam se reeleger em 2026. Com isso, em 2030 seriam as primeiras eleições sem possibilidade de reeleição para governadores e presidente da República. (Com informações da Agência Brasil).

Por Redação 18 de maio de 2025
A Polícia Militar prendeu, na madrugada deste domingo (18), em Cuiabá, 11 motoristas por embriaguez ao volante, durante a Operação Lei Seca. Realizada na Avenida Beira Rio, no bairro Praeiro, um dos condutores ainda teve a sua atuação criminal agravada por não estar apto a dirigir uma vez que a CNH dele estava suspensa e fora da validade. Durante as abordagens, 161 pessoas passaram pelo teste de alcoolemia e 158 veículos foram fiscalizados, dos quais 50 acabaram sendo removidos, sendo 37 carros e 13 motocicletas. De acordo com o relatório final, 63 veículos foram autuados e 91 autos de infração de trânsito confeccionados, dos quais 32 por conduzir veículo sem registro ou não licenciado, 20 por conduzir sob efeito de álcool, 16 por conduzir sem CNH, seis por recusa do teste de alcoolemia e os demais por infrações diversas. A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran) da Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Implicações legais Vale lembra que nos casos de prisões por embriaguez, além da autuação criminal com exigência do pagamento de fiança para responder pelo crime em liberdade, a multa inicial para quem dirigir embriagado é de R$ 2,9 mil e pode chegar a R$ 5,8 mil em caso de reincidência, além da suspensão da CNH. 
Por Gazeta Digital 18 de maio de 2025
Cultivar uma boa forma física e aderir a um estilo de vida “fitness” está em alta. Conteúdos de dicas de treinos dispararam nas redes sociais e o mercado das academias tem crescido expressivamente no Brasil, com estimativas de movimentar mais de R$ 20 bilhões por ano. No entanto, essa busca pelo “corpo ideal”, para além da saúde, tem feito com que muitos recorram a medicamentos sem prescrição médica para potencializar a performance dos treinos. É o caso da tadalafila. Indicado para tratamento da disfunção erétil e ingerido como estimulante sexual, contudo, seu uso tem sido cada vez mais presente nos centros de treinamento e principalmente jovens têm feito o uso dessa substância para o ganho de massa muscular de forma rápida, o que envolve diversos riscos. É o que explica o membro do Comitê de Ética e Qualidade Assistencial da Sociedade Brasileira de Cardiologia, médico cardiologista Fábio Argenta. “O uso da tadalafila não deve ser encorajado como pré-treino, pois sua indicação é para ereção sexual, o que pode causar um ‘roubo’ de fluxo sanguíneo das artérias do coração. No ‘roubo de fluxo’ coronariano, o sangue é desviado de áreas do coração que mais precisam de oxigênio, geralmente devido à dilatação exagerada de vasos coronarianos normais, enquanto regiões com estreitamento (por placas de gordura, por exemplo) não conseguem se adaptar. Isso reduz ainda mais o suprimento nessas áreas críticas, podendo causar arritmias e infarto”, alerta. Levantamento feito pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revela que foram vendidas 21,4 milhões de caixas de tadalafila no país em 2020. Três anos depois, esse número havia subido para 47,2 milhões. No primeiro semestre de 2024 (o dado mais recente disponível), 31,1 milhões de caixas da medicação foram comercializadas. De acordo com o cardiologista, o perigo é ainda maior quando combinado com anabolizantes. A aplicação destas substâncias, que não é nova nas academias, somada ao uso da tadalafila representa um grande risco. “Uso de anabolizantes aumenta em nove vezes a chance de doença do músculo do coração e em duas vezes e meia a incidência de arritmias. Aumenta em 3 vezes a chance de se ter um infarto”, explica. Além disso, o consumo destas substâncias pode causar danos irreversíveis ao coração mesmo o paciente tendo feito um número pequeno de ciclos de esteroides, sendo que a associação de diversos tipos de anabolizantes, juntamente com seu uso prolongado, causam um estrago ainda maior ao aparelho cardiovascular. Para a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-MT), Cristina Gama, o número de casos de jovens com infarto ou arritmia cardíaca nas emergências hospitalares tem aumentado devido ao abuso de esteroides anabolizantes. Ela descreve que o uso de esteroides torna o sangue mais viscoso aumentando a chance de infarto devido à formação de trombo (coágulo) no paciente, mesmo jovem. “Não há na literatura nenhuma dose segura indicada para o uso de ganho de massa muscular ou estética”, adverte. Os casos de infarto têm aumentado entre as pessoas mais jovens. Dados do Instituto Nacional de Cardiologia (INC) apontam que o total de casos registrados por mês no Brasil mais que dobrou nos últimos 15 anos. As internações aumentaram 160% e entre jovens de até 30 anos, o crescimento foi 10% acima da média. “Todo praticante de atividade física, sobretudo aquelas de competição, necessita passar por uma avaliação cardiológica com médico especialista em cardiologia e exames médicos específicos podem ser solicitados para se afastar doenças do coração. A manutenção da boa forma física, hábitos alimentares saudáveis e exercícios constantes, são recomendados por todas as sociedades médicas. Entretanto, a busca incessante pela beleza estereotipada pode estar, ao invés de trazendo saúde, acobertando problemas de autoestima, que por sua vez podem refletir problemas psicológicos, tão comuns na sociedade contemporânea”, analisa Cristina. Anvisa proíbe medicamento à base de tadalafila Resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicada nessa quarta-feira (14) no Diário Oficial da União proíbe a comercialização, a distribuição, a fabricação, a manipulação, a propaganda e o uso de todos os lotes do medicamento Metbala, à base de tadalafila, da empresa FB Manipulação Ltda. Em nota, a agência reguladora informou que a medida foi adotada porque o produto em questão, uma bala do tipo gummy, não tem qualquer tipo de regularização junto à Anvisa. “Além disso, a empresa identificada não tem autorização da Anvisa para fabricar medicamentos”, completou o comunicado. “Cuidado! A automedicação coloca sua vida em risco. Esses produtos não são inofensivos. Quem faz a propaganda de produtos irregulares também comete infração sanitária e está sujeito a penalidades, incluindo multas”, concluiu a Anvisa. 
Por Gazeta Digital 17 de maio de 2025
Dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) revelam um cenário alarmante em Mato Grosso: os crimes contra pessoas LGBTQIA+ aumentaram. Dos 315 registros de 2023, o ano de 2024 fechou com 416 casos. Em 5 meses de 2025, já são 55 novos casos, com destaque para crimes como injúria, ameaça, estupro e homicídio. Por trás da triste estatística que o divulga neste sábado,17 de maio, Dia Internacional de Combate à Homofobia, estão histórias de superação diária em um país onde o preconceito ainda é constante, muitas vezes vindo de dentro de casa, nas escolas, dos ambientes de trabalho e da sociedade como um todo. O empresário Gabriel Fernandes, 24, contou ao que, desde cedo, sentiu a necessidade de ser excelente em tudo o que fazia como uma forma de provar que ser gay não o tornava menos capaz. “Desde cedo, eu entendi que ser quem eu sou viria com alguns desafios extras. E foi aí que decidi me destacar, não para provar algo aos outros, mas para mostrar a mim mesmo que eu podia ir além. Na escola, na faculdade, no trabalho... sempre fiz questão de dar o meu melhor, com dedicação e entrega.”, explicou. Segundo ele, o preconceito foi mais difícil de lidar dentro de casa do que nas ruas. Ainda na infância, sofreu bullying na escola. “Nem sempre foi fácil dentro de casa, mas eu acredito que, com mais diálogo e compreensão dentro das famílias, muitos de nós poderíamos ter crescido com mais leveza e autoconfiança. Não é sobre apoio total desde o início, mas sobre abrir espaço para entender, ouvir, acolher". Para ele, ser LGBT no Brasil ainda é sinônimo de precisar provar o próprio valor “Ser LGBT no Brasil ainda exige da gente uma força extra. Muitas vezes, temos que provar em dobro que somos capazes. Mas a verdade é que somos, sim, líderes, criativos, competentes e merecemos estar em todos os espaços. Nossa sexualidade é só uma parte de quem somos, nunca será o que nos limita. Quando há espaço para sermos inteiros, tudo em nossa volta muda.” Xica da Silva, 32 anos, mulher preta, travesti e periférica, também compartilha sua experiência de resistência diária. Além de lidar com a homofobia, ela já foi vítima de racismo e afirma que luta todos os dias por si e por outros, buscando garantir oportunidades e respeito. "Falo por mim e por tantas outras travestis e mulheres transexuais que enfrentam a dor e o desafio de simplesmente existir. Já fui vítima de transfobia, inclusive nas redes sociais, onde recentemente sofri ataques violentos apenas por expressar minha opinião. A sociedade nos julga o tempo todo, nos, crítica por querer estudar, por querer amar, por sonhar com uma família", lamentou. Atualmente desempregada, ela atua como presidente do Grupo Livremente e, mesmo enfrentando diversos tipos de preconceito, segue firme no propósito de garantir mais apoio social efetivo à população LGBT. “Já fui chamada de ‘macaca’, rejeitada pela minha família e pela sociedade. Já vivi a dor da exclusão em todas as suas formas. Mas hoje, mais do que nunca, eu sei que minha voz tem valor e minha existência é legítima. Sou um reflexo da resistência, da luta diária de milhares de mulheres trans e travestis que, como eu, não têm medo de ocupar os espaços que tentam nos negar. E é com nossa força, nossa coragem e nosso amor-próprio que vamos quebrar todas as barreiras.” Preconceito nas redes sociais  Nesta semana, após uma matéria publicada pelo Gazeta Digital informando que o casal de influenciadores Lucas Rangel e Lucas Bley espera o primeiro filho, diversos internautas fizeram comentários homofóbicos sobre a decisão do casal. O episódio reforça como o preconceito ainda está presente na sociedade. "O mundo virou de ponta-cabeça mesmo. Um jornal, uma página, dedicando uma notícia absurda dessas", diz um dos internautas. "Quem será a mãe dessa criança? Como vai ser essa criança na sociedade? Vocês do jornal tinham era que ser contra essa notícia e não publicar como se fosse algo normal", escreveu outro.
Por Redação 17 de maio de 2025
“Enquanto eu for presidente, o BNDES estará a serviço do desenvolvimento desse país”. A fala do presidente Lula, em julho de 2024, se traduz em números que comprovam a excelente performance do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em sua missão de financiar e estruturar projetos da indústria, comércio, agropecurária e infraestrutura, que fazem o Brasil mais sustentável, melhoram a vida do povo e também dos micro, pequenos e médios empreendedores. Nesta quinta-feira (15) o banco divulgou o balanço relativo ao primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. O lucro líquido foi de R$ 5,6 bilhões, alta de 7,3%, e a demanda por crédito cresceu 35%, num total de R$ 33,3 bilhões. Os desembolsos foram de R$ 25,2 bilhões, o que significa alta de 8%. Outro grande destaque foi a aposta do BNDES no apoio às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) com R$ 34,7 bilhões, uma alta de 87,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. As aprovações de crédito foram de R$ 13,2 bilhões e as garantias prestadas por fundos garantidores em operações realizadas por agentes financeiros chegaram a R$ 21,5 bilhões. “O lucro líquido continuou crescendo, assim como as aprovações de crédito em todos os setores da economia, mesmo com uma taxa de juros bastante difícil e num cenário geopolítico muito desafiador”, afirmou em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. “Os resultados do 1º trimestre de 2025 mostram o impacto real do BNDES no desenvolvimento do Brasil. Muito investimento em todas as áreas, com destaque para o apoio às MPMEs, agro, indústria, comércio e infraestrutura”, destacou uma das publicações do banco nas rede sociais. Pavimentando o futuro Ao divulgar o aumento de 100% na infraestrutura, com investimentos da ordem de R$ 13,2 bilhões, o BNDES apontou o projeto aprovado de R$ 7,3 bilhões para a EcoRioMinas Concessionária de Rodovias S.A. investir em três rodovias federais (trechos da BR-116, BR-465 e BR-493) entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais, cujas obras alcançam 36 municípios. O banco liberou ainda R$ 2,4 bilhões para a expansão da Linha 2-Verde do metrô de São Paulo (SP). No setor de comércio e serviços houve crescimento nas aprovações de crédito de 20%, com R$ 5,3 bilhões. Para a agropecuária o aumento foi de 9%, com R$ 7,4 bilhões, e de 7%, que equivale a R$ 7,4 bilhões, para a indústria. “O pequeno empresário foi destaque: 64,1% das aprovações foram para micro, pequenas e médias empresas. R$ 34,7 bilhões para quem empreende e faz o Brasil girar”, destacou o banco em postagem na rede X. Crescimento consistente “O lucro total foi influenciado principalmente pelas receitas oriundas das reversões de provisão para risco de crédito de R$ 1,5 bilhão, liquida de efeitos tributários, e pelo recebimento de dividendos e juros sobre o capital próprio de R$ 0,8 bilhão, oriundos de Petrobras. O patrimônio líquido atingiu R$ 168,2 bilhões no trimestre, aumento de R$ 9,8 bilhões em relação ao trimestre anteriores”, informou a Agência Brasil. Os ativos totais do Sistema BNDES foram de R$ 861 bilhões, aumento de R$ 20 bilhões (2,4%) em relação a dezembro de 2024. Uma prova da “solidez da carteira de crédito do BNDES” foi a inadimplência de 0,001% (90 dias), considerada expressivamente inferior à do Sistema Financeiro Nacional (3,22% geral e 0,33% para grandes empresas em março de 2025). “Já foram R$ 68,1 bilhões em aprovações este ano. É o dinheiro que chega onde mais faz diferença: na economia real, nos empregos, na vida das pessoas”, destacou outra postagem do BNDES. “Tenho orgulho porque no nosso governo o BNDES é um banco de fomento para o desenvolvimento deste país e vai fazer o que for necessário para a gente fazer as empresas brasileiras crescerem”, previu o presidente Lula durante anúncio de financiamento do BNDES às exportações da Embraer, em São José dos Campos (SP), em julho de 2024. 
Por Gazeta Digital 17 de maio de 2025
O senador Jayme Campos (União Brasil) avalia que está preparado para disputar as eleições de 2026 tanto ao cargo de governador quanto ao de Senador em caso de reeleição. O parlamentar ainda alerta que nenhuma candidatura deve ser imposta e que tem bagagem política para o pleito, assim como experiência de entender o melhor momento para decisões deste porte. “Com certeza estou preparado tanto para governador quanto senador para disputar. Quem vai decidir isso vai ser o futuro. Não vou ser candidato de mim mesmo. Nenhuma candidatura pode ser imposta. Nenhuma. Todos os que eu vi impor candidatura foi fadado ao insucesso. E Jayme Campos tem experiência suficiente para saber o momento certo para nós tomarmos a decisão”, disse a imprensa. Conforme Campos, qualquer cidadão tem o direito de pleitear uma candidatura e destacou que tem feito sua parte para se consolidar. Ele ainda citou que vários nomes já se colocaram à disposição e que o povo escolherá quem tem serviços prestados. “Não tenho dúvida alguma que quanto mais candidato é melhor. E aquela velha máxima, né? Quem tiver a boca maior, come a outra”, disse. Contudo, Jayme adotou postura de ponderação e cautela quanto à espera por definições sobre os nomes que serão lançados em candidaturas do partido nas eleições de 2026. Ele, que há pouco tempo cobrava uma definição do seu grupo político em meio as sua pretensão política ao governo do estado, mas que se via diante do apoio de Mauro Mendes (União Brasil) a Otaviano Pivetta (Republicanos) ao cargo no ano que vem, agora estuda aguardar o momento certo para as conversas e citou a distância temporal do período eleitoral, bem como fusões, janela partidária e outros fatores influenciam o pleito. “Qualquer decisão hoje, é extremamente inócua. Não é o momento certo. As eleições vão acontecer em outubro de 2026. Os últimos prazo de filiação quando vai terminar? Dia 4 de agosto de 2026. [...] Tudo isso vai ter que ser discutido. Ele [Mauro Mendes] já disse, que ele declarou o apoio, o Mauro Mendes, não o União. O União não é particularidade de ninguém, o partido não é feito de uma pessoa só, é os filiados, militância, deputados, senadores”, argumentou. Em relação a possível fusão do União Brasil com o Partido Progressista (PP) no estado de Mato Grosso, Jayme crê que o cenário político será diferente para as composições e também deve ser pauta de discussão interna na sigla. 
Por Persio Oliveira 16 de maio de 2025
A China, a União Europeia (UE) e a Argentina suspenderam, nesta sexta-feira (16), as importações da carne de frango brasileira, inicialmente por 60 dias. A medida foi tomada após o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmar a detecção de um caso de vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em matrizeiro de aves comerciais localizado no município de Montenegro (RS). Apesar do foco regionalizado, as restrições da China e do bloco europeu abrangem todo o território nacional, por conta das exigências nos acordos comerciais de ambos com o Brasil. A China é o maior comprador da carne de frango brasileira, com embarques de 562,2 mil toneladas em 2024, cerca de 10,8% do total. Já a União Europeia é o sétimo principal destino das exportações nacionais, com mais de 231,8 mil toneladas comercializadas no ano passado, que representou 4,49% do total. Os dados são da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). No caso da Argentina, cujo volume de importação de carne de frango do Brasil não está entre os maiores, o Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa) do país vizinho decidiu suspender preventivamente as importações de produtos e subprodutos brasileiros de origem avícola que dependem da comprovação de que o país está livre da gripe aviária de alta patogenicidade (IAAP). Além disso, o governo argentino afirmou que está tomando medidas de biossegurança e vigilância sanitária de estabelecimentos avícolas para reduzir o risco de ingresso. O foco da gripe aviária ocorreu a cerca de 620 quilômetros (km) da fronteira entre os dois países. Em nota, o Mapa disse que vai seguir o que está previsto nos acordos comerciais vigentes. "Reafirmando o compromisso de transparência e de responsabilidade com a qualidade e sanidade dos produtos exportados pelo Brasil, as restrições de exportação seguirão fielmente os acordos sanitários realizados com nossos parceiros comerciais", informou. Restrição regionalizada  A pasta destacou que tem trabalhado para que as negociações de acordos sanitários internacionais com os países parceiros reconheçam o princípio de regionalização, preconizado pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), restringindo a exportação aos 10 quilômetros de raio do foco. No entanto, a própria pasta pondera que os países costumam adotar diferentes critérios de regionalização, que podem variar entre restrições locais ou regionais. Japão, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Filipinas, por exemplo, já aprovaram a regionalização para IAAP, o que deve evitar um impacto muito generalizado nas exportações. Depois da China, esses cinco países são os maiores compradores da carne de frango brasileira, respondendo, juntos, por 35,4% do total exportado em 2024, segundo ABPA. Maior exportador de carne de frango do mundo, o Brasil vendeu 5,2 milhões de toneladas do produto, em diferentes formatos, para 151 países, auferindo receitas de US$ 9,9 bilhões. Mais de 35,3% de toda a carne de frango produzida no Brasil é destinada ao mercado externo. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul concentram 78% dessas exportações. No ano passado, um foco da doença de Newcastle (DNC), que atinge aves silvestres e comerciais, também foi identificado no Rio Grande do Sul e, após as medidas sanitárias adotadas, o próprio Ministério da Agricultura e Pecuária comunicou à Organização Mundial de Saúde Animal sobre o fim da doença, cerca de 10 dias depois. Sem risco Mais cedo, o Mapa já havia enfatizado que a doença não é transmitida pelo consumo de carne de aves nem de ovos. "A população brasileira e mundial pode se manter tranquila em relação à segurança dos produtos inspecionados, não havendo qualquer restrição ao seu consumo. O risco de infecções em humanos pelo vírus da gripe aviária é baixo e, em sua maioria, ocorre entre tratadores ou profissionais com contato intenso com aves infectadas (vivas ou mortas)", garantiu a pasta.
Por Gazeta Digital 16 de maio de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), o deputado estadual Max Russi (PSB), afirmou que a alta cúpula nacional de seu atual partido já está ciente de que em março do ano que vem deixará a sigla para preparar sua reeleição. Conforme o próprio parlamentar, ficou acordado que ele segue no PSB até março, período de janela partidária e depois embarca para o Podemos, com quem já tem feito articulações. Em entrevista à Rádio Cultura FM, Max afirmou que o PSB tentou ajudá-lo a repensar sua saída, mas para ele, a permanência do partido é algo que pode ser prejudicial, já que a cada eleição, a agremiação diminui representatividade eleitoral. Max explica que enquanto diversos partidos se unem, o PSB segue trilhando sozinho, o que pode pôr em risco seus filiados. “Tive com o presidente nacional do PSB, falei desse encaminhamento. Ele me comunicou que agora eu não posso sair e pediu que eu aguardasse até o mês de março, quando existe a janela, até para rever essa posição. As federações estão sendo montadas, PSDB e Podemos, União e PP. Outros partidos conversam. O PSB caminha para nenhuma dessas possibilidades. E sair sozinho... na última eleição não tivemos um resultado positivo, fizemos bancada pequena, de apenas 15 deputados federais. Isso em Brasília impacta bastante, porque é um caminho inverso. Vejo diversas dificuldades e vários motivos”, disse o deputado. De acordo com Max, mesmo estando proibido de sair, as articulações internas já estão avançadas e mesmo com o Podemos, incrementando uma fusão com o PSDB, haverá espaço para ele, seu grupo, inclusive visando a presidência dos dois partidos. “Existe convite por parte de partidos, um desses é o Podemos, há quem eu sou simpático. Já estamos fazendo essa construção, há um interesse entre os dois partidos, vai ser uma construção positiva. Juridicamente falando, eu estou casado com o PSB, a separação só pode ocorrer em março. Então, até lá, precisamos fazer essa construção de bastidor par em março fazer essa migração”, emenda. Questionado se na troca de partido tinha como foco uma candidatura ao Executivo Estadual, Max pontuou que é algo descartado porque seu projeto eleitoral é a reeleição. “Não é esse meu projeto, o deputado Max está focado em fazer um bom mandato como presidente. Tenho me dedicado muito, gosto do que faço, tocamos pautas interessantes”, conclui.
Por R7 16 de maio de 2025
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) chamou de “injustiça” a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) de condená-la a 10 anos de prisão e afirmou que não sobreviveria na cadeia. “Ainda que seja injusta a decisão, eu vou seguir a decisão. Então eu sigo a lei, eu sigo ordem judicial. Se acontecer de ter a prisão, eu vou me apresentar para a prisão. Mas eu hoje não me vejo capaz de ser cuidada da forma como eu tenho que ser cuidada com cuidados constantes”, afirmou a deputada durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15) na sede do PL em São Paulo. Segundo Zambelli, ela é portadora de uma síndrome chamada Ehlers-Danlos, que afeta os tecidos conjuntivos do corpo. Ela disse ainda que tem um problema no coração chamado síndrome hipercinética postural ortostática, que não permite que ela permaneça muito tempo de pé, e que toma medicamentos para tratar depressão. “Eu estou pegando vários relatórios dos meus médicos e eles são unânimes em dizer que eu não sobreviveria na cadeia. Então, a gente deve apresentar isso em momento oportuno”, disse. Durante a entrevista, um de seus assessores interrompeu a deputada para lhe entregar remédios. Segundo ele, ela tomou os comprimidos naquele momento porque ele havia esquecido os remédios e atrasado o horário, e não para que tomasse em frente às câmeras. Julgamento no STF O ministro Luiz Fux votou nessa quarta-feira (14) para condenar a deputada federal pela invasão ao sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O voto de Fux concluiu o julgamento realizado na Primeira Turma. Zambelli foi condenada por unanimidade a 10 anos de prisão, além da perda do cargo de deputada federal. A parlamentar negou as acusações e afirmou que é vítima de uma injustiça. Segundo Zambelli, “seria muita burrice” invadir os sistemas do CNJ. “E eu não colocaria o meu mandato em risco por causa de uma brincadeira. Uma brincadeira sem graça”, frisou. Para a PGR (Procuradoria-Geral da República), Zambelli “comandou” e ajudou no “planejamento” do ataque cibernético. O hacker Walter Delgatti confessou os crimes. O advogado da deputada federal, Daniel Bialsky, afirmou que entrará com um embargo de declaração assim que o acórdão for publicado e criticou o julgamento do STF em formato virtual. Segundo a defesa, ele gravou um vídeo rebatendo pontos da acusação e reclamou que teria sido assistido somente pelo ministro relator, Alexandre de Moraes. Os embargos de declaração podem adiar o trânsito em julgado da decisão em algumas semanas. Contudo, o recurso não tem poder de alterar a condenação. Eventual prisão precisa ser autorizada pela Câmara dos Deputados. A perda do mandato seria automática, definida pelo STF ao fim do processo, mas com a declaração sendo feita pela Mesa Diretora da Câmara. Segundo a parlamentar, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos) deu um “sinal verde” ao líder do PL na Casa, Sóstenes Cavalcante, para que seja pautada a suspensão da ação penal dela. Questionada se havia sido procurada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a parlamentar disse que não, mas ressaltou que não “esperava ser acolhida”. “De um tempo para cá, eu não esperava ser acolhida. Numa situação como a gente está, é difícil você esperar o acolhimento das pessoas. Mas eu sei que eu tenho o acolhimento da família. A Michelle já me procurou, o Flávio Bolsonaro, o Eduardo Bolsonaro comentou o meu caso. E eu acho que isso, para mim, é suficiente para mostrar que todo o meu trabalho não foi em vão”, afirmou. A deputada sugeriu ainda que jornalistas e parlamentares colocassem o voto do ministro Alexandre de Moraes no ChatGPT e questionassem se há incongruências na condenação. Em seu voto, Moraes disse que a deputada manteve uma “ligação umbilical” com o hacker Walter Delgatti com “objetivos antirrepublicanos”.
Por Gazeta Digital 16 de maio de 2025
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou o projeto de Lei que cria 40 novos cargos de procurador do Estado e 60 cargos comissionados na estrutura da Procuradoria-Geral do Estado (PGE). A votação ocorreu após o envio feito pelo governador Mauro Mendes (União) e tramitou em regime de urgência, sendo aprovada em sessão ordinária na quarta-feira (14). A criação dos cargos terá impacto estimado de R$ 23,6 milhões por ano aos cofres públicos.Com salário bruto de R$ 37.745,52, cada novo procurador terá custo estimado em R$ 452,9 mil por ano. Considerando os 40 cargos previstos, o impacto apenas com os efetivos deve chegar a R$ 18,1 milhões anuais.  Já os 60 comissionados, todos com simbologia DGA-4 e salário de R$ 7.700,56, somam mais R$ 5,5 milhoes ao ano. Esses cargos constam do artigo 2º do projeto: A justificativa para aprovação é de que ocorrerá a aposentadoria de 15 procuradores e justifica a ampliação como forma de garantir o funcionamento do órgao ao médio prazo.
Por Gazeta Digital 16 de maio de 2025
Operação Barril Vazio foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (16), com objetivo de cumprir medidas cautelares na empresa NEOVG/EGCEL, formuladora de combustíveis em Mato Grosso. Dessa vez, a terceira fase da operação apura um esquema de potencial lesivo ao Estado superior a R$ 500 milhões por ano. A ação realizada entre a Polícia Civil de Mato Grosso em conjunto com o Ministério Público Estadual, através das 14ª e 18ª Promotorias de Justiça, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Nesta fase é dado cumprimento a medidas cautelares de compartilhamento de provas, além de outras já em execução, para a desarticulação completa do esquema que, possui um potencial lesivo ao erário mato-grossense superior a R$ 500 milhões por ano. O relatório final da operação, que embasou o inquérito policial, detalhou a atuação de um grupo criminoso voltada para a prática de crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público e crimes contra a ordem tributária, resultando em prejuízos significativos aos cofres públicos. Com o encerramento das investigações policiais, a operação entrou em sua terceira fase, marcada pelos desdobramentos judiciais. O Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio da 18ª Promotoria de Justiça Criminal com base nas robustas provas colhidas, ofereceu denúncia contra os investigados, recebida pela Sétima Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, tornando os envolvidos réus por crimes que incluem organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso e crimes contra a ordem tributária. Paralelamente ao recebimento da denúncia, a Justiça acatou o pedido de medidas cautelares por parte da Defaz e 18ª Promotoria de Justiça Criminal contra a empresa, sendo determinado que a NEOVG/EGCEL deverá informar mensalmente suas atividades ao juízo. Esta prestação de contas obrigatória inclui o aporte de todas as notas fiscais emitidas, permitindo um rigoroso controle judicial sobre qualquer movimentação financeira ou comercial. Foi determinado ainda o sequestro criminal de valores e compartilhamento de provas, as quais estão sendo encaminhadas para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pela fiscalização do segmento, este conjunto de ações representa a fase conclusiva da Operação Barril Vazio. O desfecho busca não apenas a responsabilização penal dos envolvidos, mas também a desarticulação completa do esquema que, segundo dados da própria Sefaz, possui um potencial lesivo ao erário mato-grossense superior a R$ 500 milhões por ano, sendo já constituído o valor aproximado de R$ 25 milhões de reais pela fruição indevida do benefício, conforme identificado em autuação realizada pela Sefaz. A atuação está alinhada ao planejamento estratégico do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira) do Estado de Mato Grosso, com atuação integrada de diversos órgãos estatais. Instituído por meio do Decreto nº 28/2015, o Cira é integrado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Secretaria de Estado de Segurança Pública, Secretaria de Estado de Fazenda, Procuradoria-Geral do Estado e Controladoria-Geral do Estado. O comitê foi criado com a finalidade de propor medidas judiciais e administrativas para o aprimoramento das ações e efetividade na recuperação de ativos de titularidade do Estado. Investigações As investigações tiveram início após o recebimento de informações que apontavam para irregularidades e práticas delitivas envolvendo a empresa investigada, o que levou ao aprofundamento das apurações pela Defaz e Sefaz. O trabalho investigativo conjunto revelou que a empresa, foi estruturada sobre um capital social majoritariamente fictício. Este capital, segundo as apurações, era supostamente integralizado por meio de propriedades rurais, cuja documentação se mostrou fraudulenta ou inexistente. O principal objetivo por trás da complexa engenharia financeira e documental era, conforme o relatório policial, simular uma capacidade econômica robusta. Com isso, a empresa buscou obter a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para operar como formuladora de combustíveis. Adicionalmente, o esquema buscava o enquadramento irregular em programas de incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado de Mato Grosso, notadamente o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic). A fraude se consolidava através do uso contínuo de documentos ideologicamente falsos, dentre eles a emissão de notas promissórias sem lastro para inflar artificialmente o capital social da empresa.
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