Sinfra não crava a data de conclusão da obra do BRT

Gazeta Digital • 29 de janeiro de 2025

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), Marcelo de Oliveira, revelou que as obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá ainda não têm dados concretos para serem entregues, embora a intenção do governo seja concluir até 2026. A declaração foi feita durante entrevista à rádio na manhã de ontem na Capital, gerando questionamentos sobre os atrasos no projeto que substituiu o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

 

‘Estamos conversando com o Consórcio e fazendo análises de projeto e das propostas para avaliar se aceitaremos o novo cronograma. Em cima desse novo cronograma [ainda não entegue], vamos determinar o prazo final para a conclusão das obras. Mas a intenção do Governo de Mato Grosso é ter essa obra finalizada em 2026’, afirmou Marcelo de Oliveira durante entrevista à Rádio Centro América.

 

O secretário destacou que, desde o início das obras, o Consórcio liderado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S/A foi notificado 50 vezes por descumprimentos no cronograma técnicofinanceiro. Apesar disso, Oliveira garantiu que a Sinfra está ‘apertando’ a empresa responsável para cumprir as suas obrigações.

 

‘Foi uma licitação em regime diferenciado de contratação integrada. Eles aprovaram a proposta, concordaram com o contrato e precisam entregar o que foi pactuado.’ As obras do BRT, contratadas por R$ 468 milhões em 2022, prevêem a construção de 49 milhas de faixas exclusivas, 46 estações, três terminais e 6 milhas de ciclovias e pistas de caminhada, além da operação de 53 ônibus elétricos .

 

O modal promete interligar Cuiabá e Várzea Grande, promovendo maior mobilidade urbana. Entretanto, o projeto foi enfrentado diversos entraves desde o início, como ações judiciais movidas pela Prefeitura de Cuiabá que buscavam barrar as obras. Essas dificuldades atrasaram o início da execução até que, em 2022, o Tribunal de Contas liberou a continuidade do empreendimento.

 

Enquanto em Várzea Grande, de acordo com Marcelo, o progresso é mais evidente, com ajustes finais em calçadas, sinalizações e drenagens, o trecho de Cuiabá, principalmente na Avenida do CPA, apresenta um cenário de transtorno e indefinição.

Por Gazeta Digital 20 de julho de 2025
O governador Mauro Mendes (União) afirmou, essa semana, que vê “chances reais” de que o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, receba voos internacionais regulares ainda este ano. Segundo o gestor, as articulações buscam mostrar para as companhias aéreas que o estado tem potencial econômico e demanda da população por novas rotas, inclusive para destinos no exterior. “As chances são reais, potencial nós temos para isso. Mas isso depende não só do governo. É um diálogo constante que nós estamos fazendo com estas companhias para termos esse voo internacional, já que temos um aeroporto em condições de receber voos internacionais”, afirmou o governador. Conforme noticiou o , apesar de ter se tornado internacional em 1996, o terminal nunca consolidou uma linha direta com outros países. Desde o fim do ano passado, o aeroporto concluiu seu processo de internacionalização permanente. De acordo com a Centro-Oeste Airports (COA), concessionária que administra o Marechal Rondon, o terminal está “totalmente apto a receber voos internacionais comerciais”. O impasse, no entanto, está em convencer as companhias aéreas a investirem em rotas regulares. Recentemente, o aeroporto recebeu o primeiro voo internacional com uma aeronave de grande porte, um Boeing 757-200, em operação privada. Mauro Mendes, por sua vez, destacou o crescimento econômico de Mato Grosso como trunfo na negociação com as companhias aéreas. Para o chefe do Executivo, dados mostram o interesse do público e a rentabilidade de rotas partindo do Estado. “Mato Grosso tem demonstrado sua força econômica. A população tem agregado renda e capacidade de consumir, um dos exemplos é a compra de passagens aéreas. O show do Guns N’ Roses, por exemplo, que aqui foi onde os ingressos se esgotaram mais rápido. Isso demonstra que é um bom negócio para as companhias manterem e ampliarem as linhas. Algumas inclusive têm taxa de ocupação maior que a média nacional”, completou. Em contrapartida, o gestor reconheceu que o setor aéreo ainda enfrenta dificuldades, especialmente diante da crise enfrentada por grandes operadoras em processo de recuperação judicial e ajustes de custos. “O governo está criando empatia e negociando para manterem ou ampliem suas operações aqui”, disse. Azul suspende e lança rotas Enquanto negocia voos internacionais, o Marechal Rondon vê oscilações no mercado doméstico. A Azul Linhas Aéreas suspendeu recentemente o trecho direto entre Cuiabá e Alta Floresta, além de outras rotas com saída da capital mato-grossense para Campo Grande (MS), Maceió (AL), Brasília (DF), Goiânia (GO) e Curitiba (PR). Por outro lado, a companhia anunciou novos voos diretos entre Cuiabá e Sorriso, a 420 km da capital. A venda de passagens foi iniciada no dia 11 de julho e os primeiros voos decolam em 4 de agosto. As decolagens de Cuiabá ocorrem às 12h45, com chegada em Sorriso às 13h55. No sentido contrário, os voos saem às 14h35, pousando às 15h45 em Várzea Grande. A Latam também ampliou o número de voos entre Cuiabá de Brasília de 7 para 14 decolagens semanais. Os novos horários entram em vigor em agosto.
Por Gazeta Digital 20 de julho de 2025
A construção de um túnel no Portão do Inferno é tecnicamente viável, mas está longe de ser simples. Após ser anunciado, há três semanas, como alternativa por inviabilidade do primeiro projeto, pelo governador de Mato Grosso, Mauro Mendes, ainda não foi finalizado o anteprojeto da obra, documento que define viabilidade técnica, ambiental e econômica, com informações sobre traçado, estrutura, custos e prazos. Na última quinta-feira (17), no entanto, a construção do túnel foi colocada em xeque pelo próprio secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira, surpreendendo o próprio governador. Enquanto nenhum detalhe técnico é divulgado oficialmente, a escolha pelo túnel gera divergências e incertezas também entre especialistas, diante dos riscos geológicos, escassez de mão de obra especializada na região e inexperiência do Estado com obras desse porte, que podem comprometer a execução do projeto. Presidente do Comitê Brasileiro de Túneis e Espaços Subterrâneos, o engenheiro civil Jean Pierre Ciriades defende que um túnel pode resolver o problema, apesar de algumas ressalvas. Por outro lado, o geólogo Caiubi Kuhn defende que a construção de um viaduto sempre foi a melhor alternativa para o local. Jean Pierre explica que, em geral, obras nessas condições apresentam desafios logísticos, como a instalação de canteiros e equipamentos. Além de interferências com a rodovia, diante de um tráfego intenso de equipamentos que podem causar desconforto aos usuários, danos potenciais ao pavimento e sujidades, que devem ser controladas pelos executantes da obra. O engenheiro ainda cita a geração de vibrações no processo de escavação a fogo, as detonações, que podem gerar instabilizações dos materiais presentes na superfície. Os responsáveis pelo plano de fogo e detonações deverão monitorar e controlar as vibrações, frequências e velocidade pico de partículas, e mitigar quedas de blocos, evitando que haja pessoas passando nas proximidades durante estes eventos. Apesar de não conhecer especificamente as características da região, Jean Pierre defende que os túneis são soluções extremamente eficazes e confiáveis do ponto de vista de resiliência climática, geológica e geotécnica. Os únicos pontos potencialmente vulneráveis em termos de escorregamentos e quedas de bloco são os emboques. Túneis bem dimensionados, com essas entradas posicionadas em locais de menor probabilidade de ocorrência desse tipo de evento, garantem a estabilidade das escavações ao longo de seu percurso. Neste sentido, eles podem, sim, ser considerados uma solução definitiva para o problema. O engenheiro comenta que a construção de túneis é uma atividade com riscos inerentes ao processo, independente dos cuidados tomados. E pontua que não existe risco zero. Contudo, a partir de estudos e um projeto consistente, com os devidos controles executivos, estes riscos podem ser qualificados, quantificados e mitigados em grande parte. Já o comportamento de encostas naturais, em particular aquelas onde há presença de material rochoso instável, pode se tornar uma roleta russa. Desta forma, é esperado que os desmoronamentos fora do túnel continuem a ocorrer, durante e após as obras, o que demandará cuidados da equipe responsável pela obra para minimizar a exposição de colaboradores a estas regiões de risco, ao passo que no interior do túnel teríamos um ambiente garantidamente muito mais seguro, principalmente quando estiver em operação.
Por Ascom 19 de julho de 2025
Em comunicado em suas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a medida adotada por Donald Trump de revogar vistos de entrada nos Estados Unidos para ministros do STF e para o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Trump, acentuando a motivação bolsonarista da medida, não revogou o visto de ministros do Supremo que foram nomeados pelo ex-presidente brasileiro, que responde a processos por atentado à democracia, ao Estado de Direito e à soberania nacional. Leia o comunicado de Lula: Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos. A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações. Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito.
Por Agência Brasil 19 de julho de 2025
O Pix está sob o escrutínio das autoridades estadunidenses desde, pelo menos, 2022. Há três anos, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, do inglês) já revelava, em um documento oficial, que o país estava preocupado com os impactos da popularização da plataforma brasileira de pagamentos instantâneos, em uso desde novembro de 2020. “Os Estados Unidos estão monitorando de perto os desenvolvimentos relacionados ao mercado de pagamentos eletrônicos de varejo no Brasil para garantir que o Banco Central [BC] brasileiro facilite condições equitativas para todos os participantes do mercado, dado o papel duplo do BC como regulador e operador do Pix, um serviço de pagamento de varejo em tempo real”, apontou o USTR em seu relatório anual sobre as perspectivas das exportações. No documento, o USTR tece comentários sobre o que classifica como “barreiras comerciais estrangeiras” com o potencial de afetar as exportações, os investimentos e o comércio eletrônico dos EUA com 63 nações, incluindo o Brasil, mais o Reino Unido. A edição de 2022 do relatório foi a primeira – e única - a mencionar nominalmente o Pix, embora documentos posteriores tenham voltado a mencionar o sistema financeiro brasileiro. O USTR é uma agência federal que integra o gabinete executivo da presidência dos EUA. Responsável pelo desenvolvimento e coordenação da política de comércio internacional, o escritório tornou público, nesta quinta-feira (16), que instaurou uma investigação para apurar, entre outras ações comerciais brasileiras, o estímulo governamental ao uso do Pix. Segundo o principal dirigente do USTR, Jamieson Greer, a investigação foi solicitada pelo próprio presidente Donald Trump para apurar “os ataques do Brasil às empresas de mídia social americanas, bem como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovações tecnológicas” dos Estados Unidos. Concorrência Conforme a Agência Brasil noticiou, analistas avaliam que as críticas do governo dos Estados Unidos podem ser explicadas pela concorrência que o sistema de pagamento eletrônico brasileiro, público e gratuito, faz aos serviços oferecidos por operadoras de cartão de crédito tradicionais e ao Whatsapp Pay, chegando mesmo a tornar-se uma alternativa ao dólar em algumas transações internacionais. De acordo com o Banco Central, só no ano passado, o Pix movimentou cerca de R$ 26,4 trilhões.  “O Brasil desenvolveu uma forma de meio de pagamento que oferece uma série de vantagens. O Pix é ágil, promoveu um processo de bancarização, de inclusão de pessoas que não tinham conta. E faz parte da lei de competência e de concorrência oferecer um produto cada vez melhor”, afirmou a economista Cristina Helena Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em entrevista à Agência Brasil. Um dos possíveis motivos para a reação tardia de Donald Trump é a possibilidade das autoridades estadunidenses entenderem que, ao lançar o Pix, em 2020, o Banco Central teria prejudicado os planos de negócios da Meta, empresa que pertence ao empresário Mark Zuckerberg, aliado de Trump, e que anunciou, em junho do mesmo ano, o lançamento da funcionalidade Whatsapp Pay no Brasil. Na época, a Meta anunciou que os brasileiros seriam os primeiros usuários do WhatsApp a poder enviar e receber dinheiro utilizando cartões de crédito pré-cadastrados no aplicativo. Uma semana depois do anúncio, o BC e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam a função, com a justificativa de que seria necessário avaliar riscos da operação, potenciais riscos para a concorrência e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB). “O WhatsApp criou uma forma de transferência de dinheiro de pessoas para pessoas, mas estava fazendo isso fora do sistema financeiro legal. Não estava fazendo com integração com o nosso sistema financeiro. Portanto, escapava da regulação do Banco Central, o que fere regras brasileiras de acompanhamento de transações monetárias”, acrescentou Cristina Helena, avaliando que a medida que o BC adotou à época foi correta. A Agência Brasil consultou o Banco Central e o Ministério das Relações Exteriores sobre as menções do USTR ao Pix e ao setor financeiro brasileiro, mas não teve retorno até o momento.
Por Gazeta Digital 19 de julho de 2025
No próximo dia 25 de julho, uma fazenda de 323 hectares em Primavera do Leste (MT) irá a leilão com lance inicial de 17 milhões. A disputa será realizada de forma totalmente online, pela plataforma Positivo Leilões, com início às 15h e duração de quatro dias, encerrando-se em 29 de julho. Se não houver lances durante esse período, um segundo leilão será aberto automaticamente, com término previsto para 5 de agosto. Nessa nova fase, o valor mínimo de arremate será reduzido para R$ 13,5 milhões — uma diminuição de aproximadamente 20% em relação ao preço original. A propriedade agrícola possui área consolidada para cultivo desde 2003, com aptidão para a produção de soja, milho e algodão. Situada em uma das regiões mais valorizadas do país, destaca-se pelo solo fértil e pelo clima ideal, fatores que impulsionam a produtividade e favorecem o desenvolvimento agrícola. O entorno da fazenda reúne importantes propriedades e um ambiente voltado ao agronegócio, o que favorece a integração logística, o acesso a insumos e oportunidades de comercialização. A infraestrutura de acesso também é um diferencial, com estradas em excelentes condições, permitindo o escoamento eficiente da safra em qualquer época do ano. Na visão do leiloeiro Erick Teles, a propriedade representa uma oportunidade rara no mercado. "Estamos diante de uma fazenda pronta para produção, situada em uma das regiões agrícolas mais estratégicas do país. Com infraestrutura completa, alto potencial produtivo e logística eficiente, trata-se de um investimento seguro e diferenciado para quem busca um imóvel rural consolidado e com excelente desempenho”, afirma Teles. O processo de venda é totalmente digital e ocorre por meio do site www.positivoleiloes.com.br , o que possibilita a participação de pessoas e empresas de qualquer região do país. Na plataforma, os interessados têm acesso a todas as informações sobre o imóvel, incluindo fotos, documentos, edital e orientações sobre o processo de habilitação e envio de lances.
Por Gazeta Digital 19 de julho de 2025
O deputado federal Emanuelzinho, hoje no MDB, confirmou que, de fato, deve deixar a legenda para disputar sua reeleição em algum outro partido com o qual se "identifique mais". Vice-líder do governo Lula (PT) na Câmara Federal, o deputado disse que está insatisfeito com a posição do MDB no estado, diante da tendência de aproximação da direita, o que invibializa sua permanência. De acordo com o deputado, há algumas semanas esteve em conversa com o diretório estadual da sigla e entendeu que o melhor caminho será a saída pacífica. “Me incomoda a posição do MDB, que vem defendendo e utilizando um discurso fiscalista para debater a dita falácia fiscal. Assim como minha postura incomoda ao partido. De forma amigável, vamos conversar para que cada um tome seu rumo e defenda o que acredita em 2026”, disse o deputado ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na última semana. O deputado assegura que sua baixa no partido não tem a ver com a troca de comando da presidência em Mato Grosso, que a partir de agosto estará sob o comando de Janaina Riva (MDB). “Eu tenho uma ótima relação com a deputada Janaina, estivemos juntos recentemente, nos damos bem. É uma fortíssima candidata ao Senado, mas temos divergências políticas em relação como enxergamos a forma que Mato Grosso tem que trabalhar e o rumo. Já que pensamos diferente, é natural que eu venha a dialogar com outros partidos”, emenda. A tendência é que Emanuelzinho se filie ao Partido Social Democrático (PSD), já que recebeu convite do presidente estadual da agremiação, Carlos Fávaro, que também é ministro no governo Lula. O parlamentar entende que o PSD, a nível estadual, defenderá pautas especificas e próximas às suas. No entanto, a filiação está programada para o mês de março do próximo ano, o período das janelas partidárias – que permitem a troca de partidos sem danos no mandato. “O ministro Fávaro me convidou para o PSD e estou conversando. Hoje, o PSD contempla e me deixa mais à vontade para defender as pautas que eu acredito, as pautas que defendi nesse mandato. O MDB está caminhando um pouco no sentido contrário, a tendência é que não venha a continuar no partido. Mas, vamos dialogar até março, que é quando abre o período de janelas partidárias”, finaliza.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O fim de semana será marcado por manhãs geladas e tardes quentes, resultado da chegada da frente fria que deve derrubar as temperaturas entre esta sexta-feira (18) e sábado (19). O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta amarelo de declínio na temperatura, com previsão de redução de 3 °C a 5 °C. Este alerta vale até a noite de sábado. Veja a previsão nas principais cidades. Cuiabá deve amanhecer com 16 °C no sábado, mas o frio perder força ao longo do dia e a máxima pode chegar a 30 °C. No domingo, a mínima se mantém, o sol aparece e a máxima chega a 32 °C, com tempo seco e céu limpo. Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) deve registrar mínima de 14 °C no sábado, com a possibilidade de neblina no início da manhã. Ao longo do dia, o sol predomina e a máxima chega a 33 °C. No domingo, a mínima será de 17°C e a máxima chega a 34 °C. No nortão, em Sinop (500 km ao Norte da capital), o ar fresco não chega muito forte, mas a umidade do ar pode cair até 20%. No sábado, a temperatura varia entre 16 °C e 33 °C. Já no domingo os termômetros marcam entre 18 °C e 35 °C. Já em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), a mínima bate os 13 °C. Mas o sol reaparece ainda pela manhã e máxima chega a 33 °C. No domingo, o calor retorna, a mínima é de 16 °C e máxima de 34 °C. Em Cáceres (225 km a Oeste da capital), o sábado amanhece frio, com mínima de 13 °C, mas o sol aparece ao longo do dia e a máxima chega a 32 °C. No domingo, a mínima chega a 15 °C e a máxima de 34 °C. A recomendação é reforçar a hidratação, evitar esforço físico nas horas mais quentes do dia e proteger-se do sol.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), saiu em defesa da aplicação da prisão perpétua e da pena de morte para crimes hediondos no país. O posicionamento, já externado pelo chefe do Executivo em outas oportunidades, foi reforçado durante apresentação do balanço semestral do Programa Tolerância Zero, do governo do estado. Na ocasião, Mendes expressou preocupação com os altos índices de violência no país, apesar da queda de 6,3% nos homicídios dolosos registrada no ano passado. Para o governador, comparado com dados de outros países, a taxa de homicídios reflete a percepção de que a Justiça brasileira é falha, o que tem levado a criminalidade a perder o medo da prisão. Ao traçar um paralelo com as nações mais seguras do mundo, destacou que todas elas possuem prisão perpétua ou aplicam a pena de morte. “Se você olhar os 20 países mais seguros do mundo, todos eles aplicam penas duríssimas para o crime de homicídio. Se você olhar esses países, todos já tiveram pena de morte, ou tem prisão perpétua. No Brasil, dependendo da forma que o homicídio pode acontecer, você pode pegar 6 anos, 8 anos, pode responder em liberdade, você pode recorrer durante longos e longos anos, 10, 15, 20 anos, percorrendo todas as armadilhas previstas na legislação sob o pretexto de garantir a legítimo direito de defesa”, argumentou o governador. Mendes criticou a legislação brasileira, que, segundo ele, permite que criminosos respondam em liberdade ou recorram por anos. Ele ressaltou que a sociedade brasileira "lamentavelmente, se acostumou com esse problema" e que as leis vigentes "não colaboram muito". “O nosso Brasil está chegando a quase 30 homicídios por 100 mil habitantes. Aqui, lamentavelmente, se acostumou com esse problema. As leis brasileiras não colaboram muito. Quantas vezes a nossa Força de Segurança prende bandidos, pessoas cometendo crimes altamente impactantes na estrutura da sociedade, no outro dia ele é colocado em audiência de custódia de verdade, como aconteceu já algumas vezes no Mato Grosso”, emendou. O que diz o relatório do Mapa da Segurança Pública de 2025  Divulgado em junho, o Brasil registrou queda de 6,3% nos homicídios dolosos em 2024, totalizando 35.365 contra 37.754 em 2023. Na média, houve 97 homicídios dolosos (quando há intenção de matar) diários no Brasil no ano passado. Os dados fazem parte do Mapa da Segurança Pública de 2025, do governo federal. Desde 2020, há uma trajetória de queda contínua nos registros de homicídios dolosos, após o país atingir o maior número da série naquele ano, com 42.034 homicídios. Já em 2024, o recuo foi o mais significativo do período, de 6,3% (menos 2.389), totalizando uma queda acumulada de 16% em relação a 2020 (menos 6.669 homicídios). Região Norte apresentou a maior redução percentual, com queda de 16,44%, totalizando 4.249 homicídios dolosos em 2024. No Sudeste, foram 9.274 vítimas, o que representa uma queda de 4,17%. O Centro-Oeste registrou uma diminuição de 7,61%, com 2.369 casos, enquanto a Região Sul teve uma redução de 12,43%, contabilizando 3.451 homicídios dolosos. Já a Região Nordeste apresentou redução de 2,81% em relação ao ano anterior. Apesar da redução de alguns crimes, houve aumento de 7,47% nas tentativas de homicídio, totalizando 40.874 casos em 2023. No Brasil, a pena de morte não existe, sendo proibida pela Constituição Federal, salvo em casos de guerra declarada. A proibição é uma cláusula pétrea, ou seja, não pode ser alterada por meio de uma emenda constitucional. A pena foi abolida para crimes civis após a Proclamação da República, em 1889, e, para crimes militares, em 1911.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte da estudante Ana Carolina Aguiar de Lima, 20, na terça-feira (15), após complicações de uma cirurgia plástica. A abertura do procedimento foi feita de ofício pelo conselho, e, conforme determina o Código de Ética Médica, o caso será investigado sob sigilo. O comunicado da apuração foi feito na manhã desta sexta-feira (18). Em nota oficial, o CRM-MT disse que a paciente passou por procedimento cirúrgico no dia 4 de julho e reiterou que está acompanhando o caso. “A sindicância, conforme estabelecido pelo Código de Ética Médica, seguirá sob sigilo”, diz o comunicado. O caso Ana Carolina era estudante de medicina e foi internada para realizar uma cirurgia de mamoplastia e lipoaspiração com lipoenxertia no Hospital Santa Helena, em Cuiabá. Durante a recuperação, ainda na sala pós-operatória e sozinha, ela sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Apesar da reanimação, teve lesões cerebrais graves. A jovem foi transferida para o Hospital Santa Rosa, onde passou por duas cirurgias, uma no cérebro para descompressão e outra no pulmão. No entanto, seu estado se agravou e ela não resistiu. Ela faleceu 10 dias depois. Desde o início da internação, familiares e amigos se mobilizaram nas redes sociais para arrecadar doações de sangue e realizaram uma campanha de oração em frente ao hospital. O caso gerou grande comoção nas redes sociais. Confira a nota do CRM-MT: O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informa que instaurou, de ofício, sindicância para apurar as circunstâncias da morte da jovem Ana Carolina Aguiar de Lima, de 20 anos, que faleceu no último dia 15 de julho em Cuiabá. Ana teve complicações após passar por um procedimento cirúrgico, realizado no último dia 4 de julho. A sindicância, conforme estabelecido pelo Código de Ética Médica, seguira sob sigilo.
Por O Globo 18 de julho de 2025
Ao realizar uma operação de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, a Polícia Federal apreendeu 14 mil dólares e R$ 8 mil. A informação foi obtida pelo GLOBO junto a interlocutores que estão acompanhando as investigações. Quais são as medidas cautelares impostas a Bolsonaro? Em nota, a corporação afirmou que cumpriu "dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal". Bolsonaro também está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, e de se aproximar de embaixadas, e não pode utilizar redes sociais. Deputado licenciado reagiu à operação da Polícia Federal: Proibido de falar com o pai, Eduardo Bolsonaro diz que Moraes ‘dobrou aposta’. Por que Bolsonaro é alvo de buscas da PF? O GLOBO apurou que a motivação para a representação da PF deriva das suspeitas de cometimento dos crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional. Os investigadores também identificaram o risco de fuga do país. Nesta manhã, foram apreendidos ao menos US$ 10 mil na residência de Bolsonaro, em Brasília. O dinheiro ainda está sendo contado. Bolsonaro é réu, em ação penal que tramita no STF e analisa se houve uma tentativa de golpe de Estado. Na segunda-feira, a PGR apresentou as alegações finais no caso e pediu para o ex-presidente ser condenado por cinco crimes.