Sema diz que Lagoa Azul será reaberta ainda na gestão Mendes

Gazeta Digital • 30 de março de 2025

A secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, garantiu que até o final de 2026, quando a gestão do governador Mauro Mendes (União Brasil) se encerrar, a Gruta da Lagoa Azul, em Nobres (146 km a médio norte de Cuiabá), será reaberta para visitação. Atualmente o espaço está interditado e visitas são proibidas.

 

Durante evento realizado na quinta-feira (27), Lazaretti assegurou que o prazo para que obras sejam executadas e viabilizar a visitação no espaço estão previstas para o fim do próximo ano, antes que Mendes conclua o mandato. A titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) detalha que serão feitas concessões para abertura de lanchonetes, restaurante e garante que o espaço ficará “tão bonito quanto Bonito”, em referência a cidade turística semelhante localizado em Mato Grosso do Sul.

 

“O projeto do Estado de Mato Grosso é executar obras que permitam a visitação ordenada do local e existe uma proibição de uso exatamente pelos riscos que impõe a segurança daqueles que forem visitar. Então, hoje, a Lagoa está interditada. Nós estamos na fase final de aprovação do projeto para início das obras e vai ficar lindíssimo, muito mais bonito que Bonito. [...] Nós queremos que até o final de 2026 a obra e a concessão estejam concluídas”, destacou.

 

Embora não tenha detalhado de forma mais aprofundada as intervenções que serão feitas no espaço, a secretária destacou priorização da acessibilidade ao ambiente, visando a contemplação de forma controlada e regular. 

 

Proibidas há mais de 20 anos, as visitas à Gruta da Lagoa Azul, no Parque Estadual Gruta Azul, ainda ocorrem de forma ilegal. Guias de turismo clandestinos e turistas não respeitam a determinação e invadem o local frequentemente. A maioria alega desconhecer a proibição de acesso espaço.

 

Ainda em março deste ano, um grupo de 6 turistas e um guia foram detidos por invadirem a área para banho. Segundo a Polícia Militar, R$ 200 era por pessoa era cobrado para realizar o passeio.

 

Ambientalistas e pesquisadores apontam que a visitação irregular causa danos ao espaço como mudança de coloração das águas e até riscos a espécies nativas.

Por Gazeta Digital 25 de junho de 2025
Aumento das misturas obrigatórias de biocombustíveis nos combustíveis fósseis será analisado pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) hoje (25). A proposta de elevação da proporção de etanol anidro na gasolina, dos atuais 27% para 30% (E30), com possibilidade de chegar a 35%, conforme previsto na Lei do Combustível do Futuro, sancionada em 2024, é um dos pontos centrais da reunião, que terá a participação do presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva e do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Também será debatido o acréscimo de biodiesel no diesel dos atuais 14% para 15% (B15) por litro e que deveria ter entrado em vigor em 1º de março deste ano. Após a reunião, o evento “O Combustível do Futuro Chegou” irá reunir autoridades e representantes do setor para discutir o papel dos biocombustíveis no enfrentamento das mudanças climáticas. Mato Grosso, maior produtor de soja e milho do Brasil, está na linha de frente desse movimento. O estado lidera a produção nacional de etanol de milho e é o segundo maior produtor total do biocombustível, atrás apenas de São Paulo. Para atender à demanda crescente, o parque industrial de etanol do estado processa 13,3 milhões de toneladas de milho, 27,7% da produção estadual estimada em 49 milhões toneladas na safra 2024/2025, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). O resultado são 5,6 bilhões de litros de etanol de milho, somados a 1,1 bilhão de litros da cana, totalizando 6,7 bilhões de litros, superado apenas por São Paulo (13,5 bilhões/l). De acordo com a União Nacional do Etanol de Milho (Unem), a produção nacional do biocombustível pode dobrar até 2033, saindo dos atuais 8 bilhões de litros para 16,6 bilhões de litros. Na cadeia produtiva do biodiesel, Mato Grosso também se consolida como referência. Apenas nos dois primeiros meses de 2025, a produção local cresceu 11%, alcançando 283 milhões de litros, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Embora a elevação da mistura para 15% tenha sido adiada pelo CNPE em fevereiro, a indústria mato-grossense seguiu expandindo a oferta. Esse crescimento tem elevado o esmagamento de soja, que bateu recorde em 2024 com 12,6 milhões de toneladas processadas - alta de 7,8% em relação ao ano anterior - aumentando a produção de óleo e farelo usados tanto na indústria de biodiesel quanto na nutrição animal.
Por Gazeta Digital 25 de junho de 2025
O conselheiro Sérgio Ricardo foi reconduzido à presidência do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT), nesta terça-feira (24). Esta é a primeira vez que um presidente é reeleito na corte de contas no estado. Apesar de ser candidato único e sua reeleição ter sido confirmada há meses, foi seguido o protocolo de votação e todos os conselheiros escolheram Sérgio Ricardo, que fez questão de passar a presidência da sessão para o conselheiro Antônio Joaquim. Assim, para que ocorressem os trâmites e não haver divergências ou discordâncias sobre a condução dos trabalhos. A candidatura foi lida pelo conselheiro ouvidor-geral e após apresentada e deferida de forma regular. Os 7 conselheiros votaram de forma secreta por ordem de antiguidade com depósito de voto em urna, um a um. A reeleição foi unânime para os 3 cargos. O conselheiro Waldir Teis foi eleito vice-presidente e Guilherme Maluf o para corregedor-geral. "É um orgulho muito grande ser reconduzido a esse cargo no nosso tribunal", disse Maluf, que já foi presidente da Corte de Contas. Conselheiro Antônio Joaquim destacou a importância da unidade da Corte em torno da votação. "O primeiro presidente historicamente reeleito. Isso está dentro do dispositivo legal do regimento e tenho certeza que Sérgio sabe e tem consciência da grande responsabilidade que é continuar na gestão. Como tem feito de forma destemida, ousada e assumindo responsabilidades inéditas até para o Tribunal, mas legítimas, esse protagonismo é importante", destacou. Joaquim ainda parabenizou o protagonismo de Sérgio Ricardo a frente das cobranças em torno do andamento das obras do Bus Rapid Transit (BRT) e da questão dos consignados. "É importante oferecer resultados concretos e não ter uma luta inglória em torno de coisas que não temos condições de ajudar", acrescentou.
Por Gazeta Digital 24 de junho de 2025
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a obra de recorte do paredão no Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, pode ser tecnicamente inviável, segundo estudos recentes realizados pela Secretaria de Infraestrutura de Mato Grosso (Sinfra). A declaração foi dada nesta segunda-feira (24), após novos levantamentos geológicos apontarem inconsistências no projeto inicial, o que obrigou o governo a reavaliar toda a proposta de intervenção. Em agosto, a obra completa um ano desde que foi efetivamente iniciada. “Os estudos iniciais mostraram uma grande dificuldade ou quase uma impossibilidade de prosseguir naquela rota”, revelou Mendes, ao comentar sobre os resultados das sondagens feitas do topo da encosta até a base. O governador explicou que, após o início das obras, surgiram surpresas com a estrutura do solo, o que exigiu uma análise técnica mais profunda.  O projeto busca por fim nos riscos de deslizamentos na região. A obra, orçada em R$ 29 milhões, prevê o recorte dos paredões rochosos e a criação de um novo traçado da rodovia MT-251, cerca de 10 metros afastado do atual ponto crítico, que é também um dos mais visitados do estado. A execução está a cargo da empresa Lotufo Engenharia e Construções LTDA. O projeto foi liberado em maio de 2024 e tinha previsão para ser concluído em 3 meses, o que não aconteceu. Nos últimos dias, vereadores e moradores chegaram a protestar diante da demora para término. A área está localizada dentro do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, o que exige autorização do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). Na época, uma das alternativas sugeridas por especialistas e populares seria a construção de um túnel, que evitaria o risco de novos deslizamentos e minimizaria o impacto visual. Contudo, a proposta foi descartada por razões técnicas e financeiras. “Quando a empresa chegou no local e começou a limpar, percebeu dificuldades. Solicitamos então novas sondagens, feitas do topo do morro. Foi uma mobilização gigante. Colocamos vários guindastes para levar a máquina até o topo. E foi aí que veio a surpresa do tipo de solo encontrado”, detalhou Mendes. Os laudos mais recentes continuam sendo avaliados por técnicos da Sinfra, que devem apresentar uma definição até o fim de junho sobre o que fazer. O governador enfatizou que a escolha da solução final não é uma decisão política, mas técnica. “Isso não é decisão do governador ou do secretário, é técnica. Mas acredito que estamos chegando ao finalmente disso aí", disse.
Por Gazeta Digital 24 de junho de 2025
O engenheiro agrônomo Daniel Bennemann Frasson, 36, matou a esposa Gleici Keli Geraldo de Souza, 42, enquanto ela estava dormindo. Em seguida, atacou a filha, de 7 anos. Ele foi encontrado no chão da casa, com sangramento na altura do coração. Conforme as informações apuradas pelo , a Guarda Municipal recebeu o chamado por volta das 6h55. Inicialmente, a denúncia relatou que duas pessoas estavam esfaqueadas dentro da casa, que fica na avenida das Acácias, no bairro Bandeirantes, sendo uma mulher e uma criança. Quando a equipe chegou, encontrou a irmã de Daniel na porta. Ela contou que ele matou a esposa e esfaqueou a filha. Dentro da residência, em um corredor, ele foi encontrado sentado, com sangramento intenso no tórax, próximo do coração. No final do corredor, a polícia entrou no quarto e encontrou o corpo de Gleici, na cama, sem sinais vitais. Ao menos 6 perfurações foram identificadas no local, que foi isolado para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec). A filha do casal foi socorrida por amigos da família, que foram avisados do crime e precisaram arrombar a porta da casa para resgatar a menina. Ela, conforme a Guarda Municipal, foi atingida por 7 facadas, está em estado grave no hospital da cidade. Daniel foi levado para uma unidade de saúde pelo Corpo de Bombeiros. No caminho, questionado sobre os fatos, afirmou que atacou as duas enquanto elas estavam dormindo e, depois, desferiu uma facada em si mesmo. Ele precisou passar por um procedimento cirúrgico, está em observação e não corre risco de morte. Ele está preso, sob custódia da guarda municipal. Polícia Civil investiga o caso.
Por Redação 24 de junho de 2025
O juiz Marcio Aparecido Guedes, titular da 1ª Vara Cível de Cuiabá, homologou o plano de recuperação judicial da Balístico Segurança Ltda, que atua com segurança privada e possui mais de 140 colaboradores, dispensando a realização de assembleia de credores. A empresa, antes que ocorresse a assembleia geral de credores, anexou ao processo vários termos de adesão ao seu plano de pagamento, onde a maioria dos credores manifestaram o seu “de acordo” com as condições propostas do plano de RJ. O administrador judicial manifestou que os termos de adesão estavam de acordo com a Lei e que o percentual dos credores aderentes era suficiente para que o magistrado homologasse o plano de recuperação judicial sem que houvesse a assembleia. O Ministério Público também foi favorável à empresa, reforçando que restando verificada e atestada a regularidade formal/material dos termos de adesão apresentados pela empresa devedora, conforme atestado pela Administração Judicial mediante análise técnica e imparcial dos termos e documentos apresentados, não se vislumbra óbices à sua homologação O pedido da empresa enfrentou discordância dos credores Caixa Econômica, Bradesco e Banco do Brasil, no entanto nenhuma foi levada em consideração, uma vez que abordavam apenas condições de pagamento e não as possibilidades da lei, o que foi destacado pelo juiz: “tais alegações não comprometem o procedimento adotado pela devedora para substituição da AGC, tampouco demonstram vícios nos termos de adesão, no quórum de aprovação ou na observância dos prazos e formas legais, de modo que não se enquadram nas hipóteses de oposição capazes de obstar a substituição da assembleia”. Na decisão, o magistrado frisou que “a Administração Judicial certificou expressamente o preenchimento do quórum de aprovação nas três classes de credores, e a ausência de vícios formais nos termos de adesão. O Ministério Público (Id. 174388278), por sua vez, na qualidade de fiscal da ordem jurídica, corroborou essa conclusão e reconheceu a regularidade do procedimento, recomendando o controle posterior e específico das cláusulas reputadas ilegais, por ocasião da análise da legalidade do plano”. Ainda assim, foram afastadas algumas cláusulas que foram interpretadas como ilegais, a exemplo da redução do prazo para encerramento da RJ. O magistrado determinou também a baixa nos protestos e negativações de crédito aos órgãos SERASA, CADIN, CCF, SPC.
Por Veja 24 de junho de 2025
A brasileira Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada sem vida nesta terça-feira, 24, pelas equipes de resgate locais. A morte foi anunciada pela família da publicitária. O texto diz que a equipe conseguiu chegar até o local, mas ela já estava morta. 'Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido', diz o comunicado completo. As buscas por Juliana, que caiu durante uma trilha na Indonésia, foram paralisadas, nesta terça-feira (25), devido à escuridão e às condições adversas de clima e terreno. Segundo nota oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, sete socorristas conseguiram se aproximar do ponto onde Juliana foi vista, mas precisaram montar um acampamento aéreo, já que não havia segurança para seguir com o resgate à noite. Pela manhã, os trabalhos de evacuação se concentraram em uma descida vertical até a área conhecida como Cemara Nunggal, onde Juliana foi localizada — em um penhasco com mais de 500 metros de profundidade. A operação envolveu 48 militares e contou com reforço logístico para os próximos dois dias. No entanto, o terreno íngreme e o clima instável continuam sendo os principais obstáculos . Juliana Marins, de 26 anos, que caiu durante uma trilha na Indonésia, é de Niterói, Região Metropolitana do Rio, e estava fazendo um mochilão na Ásia desde fevereiro. Em quatro meses, já havia passado pelas Filipinas, Vietnã e Tailândia. Pelo Instagram, ela compartilhava experiências durante a viagem que fazia sozinha, incluindo outras trilhas e mergulhos. Nas redes sociais, a brasileira compartilhou ainda registros de outras viagens para Espanha, Holanda, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio. Juliana é formada em Publicidade e Propaganda pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Segundo seu perfil no Linkedin, ela trabalhou em empresas do grupo Globo, como Multishow e Canal Off, além da agência de marketing Mynd e do evento Rio2C, voltado à indústria criativa. A brasileira também fez cursos de fotografia, roteiro e direção de cinema. Praticante de pole dance, Juliana já se apresentou em festivais da dança. Ela também costumava participar de corridas de rua, inclusive fora do país .
Por Gazeta Digital 24 de junho de 2025
Equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) deflagrou na manhã desta terça-feira (24) a Operação Short Code, que tem como objetivo combater crimes cibernéticos, notícias falsas e campanhas difamatórias contra a atual diretoria da Unimed Cuiabá. O grupo identificado está ligado à antiga gestão da cooperativa de Saúde. De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos em Cuiabá e Aparecida de Goiânia (GO). Entre os crimes investigados estão os de associação criminosa, injúria, difamação, calúnia de forma qualificada. A investigação começou após mensagens SMS serem disparadas, de forma massiva, com conteúdo difamatório contra a gestão, a partir de um site específico. Segundo a polícia, as mensagens utilizavam serviços de “short codes” (números de telefone que empresas usam para enviar e receber mensagens em massa, frequentemente usados para marketing, promoções, serviços de atendimento ao cliente) para atrair médicos cooperados a acessar o conteúdo, que continha acusações anônimas contra os atuais diretores da empresa. As publicações tinham como objetivo destruir a imagem da nova diretoria, que assumiu a cooperativa após uma auditoria identificar um rombo de R$ 400 milhões nas contas do exercício do ano de 2022. Vínculos  As investigações revelaram que os disparos de SMS partiram de empresas de marketing digital sediadas fora do estado, mas vinculadas a pessoas com ligação direta à antiga gestão do plano de saúde em Mato Grosso. Os alvos foram vinculados ao uso de linhas telefônicas e serviços de envio de mensagens por meio das plataformas Infobip, MaxxMobi, Ótima Technology e MEX10 Digital, inclusive na empresa apontada como financiadora dos disparos, cujo pagamento foi rastreado até os envolvidos. O conteúdo das mensagens era divulgado sob o pseudônimo “Edmond Dantès” — personagem da literatura que simboliza vingança —, e o site foi hospedado fora do Brasil, dificultando a responsabilização direta. A ação contou com o apoio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC) do Estado de Goiás e da Coordenadoria de Enfrentamento ao Crime Organizado da Polícia Civil, que fez a interlocução com o Poder Judiciário e o Ministério Público.
Por Gazeta Digital 24 de junho de 2025
Chuva registradas na tarde desta segunda-feira (23), em Cuiabá, deixou trechos alagados e o trânsito congestionado nas grandes avenidas. A avenida Miguel Sutil, que já apresentava fluxo de veículos reduzido devido às interdições para obras, parou no horário de pico. Com a precipitação prevista pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), mas atípica para o mês de junho, alguns locais da capital sofreram com alagamentos, como foi o caso da região no centro, próximo à Prainha. Houve enxurrada e o engarrafamento. Alguns pontos em obras, que já apresentavam congestionamento anteriormente, se tornaram longas filhas de veículos praticamente imóveis. Cena registrada na avenida Historiador Rubens de Mendonça (Avenida do CPA) e a avenida Miguel Sutil. Apesar da chuva forte, o Corpo de Bombeiros não registrou ocorrências. De acordo com o Inmet, a chuva deve continuar na noite cuiabana. O Instituto emitiu, ainda, alerta de “Perigo” e “Perigo potencial” para regiões ao Centro, Sul e Oeste do estado. Além das chuvas, também ocorre previsão de queda de temperatura. Para esta segunda-feira, a previsão de mínima é de 22°C, enquanto na terça-feira (24) o Inmet alerta que a temperatura entre 18°C e 24°C, com nuvens e possibilidade de pancadas de chuvas isoladas e trovoadas durante todo o dia. Na quarta, a mínima deve chegar aos 15ºC. As temperaturas devem voltar a subir e a chuva cessar na próxima quinta-feira (26), porém o tempo deve seguir nublado até pelo menos sexta-feira (27).
Por Gazeta Digital 23 de junho de 2025
Cerca de 62 mil servidores públicos de Mato Grosso firmaram contratos com empresas consignatárias e podem ter sido alvos de cláusulas abusivas, como diz o deputado estadual Wilson Santos (PSD). O número representa mais da metade dos 104 mil funcionários públicos estaduais e escancara o que pode ser uma das maiores crises de endividamento do funcionalismo nos últimos anos. Na última quarta-feira (18), o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) sancionou a Lei nº 12.934/2025, que proíbe a cobrança da Taxa de Abertura de Crédito (TAC) e de qualquer outro encargo administrativo nos empréstimos consignados firmados com servidores públicos da administração direta e indireta. O texto foi aprovado a fim de endurecer regras para financiamentos diante de denúncias de fraudes na modalidade de crédito. A medida tem como objetivo combater práticas irregulares identificadas em contratos com juros excessivos, taxas ocultas e pouca transparência. Segundo Wilson Santos, a responsabilidade pela gestão dos contratos é da Secretaria Estadual de Planejamento e Gestão (Seplag), enquanto a Desenvolve MT deve atuar na fiscalização — o que, segundo o parlamentar, não ocorreu de forma eficiente. “Muitos servidores assinaram contratos que sequer chegaram a ver fisicamente. Maus vendedores se aproveitaram de um momento de fragilidade financeira, agravado pela ausência do reajuste da RGA por três anos e pela pandemia de covid-19”, criticou Wilson. A nova legislação determina que o sistema eletrônico de averbação de consignações garanta total transparência nas operações, exigindo das instituições financeiras a apresentação do valor total a ser pago, número de parcelas, taxa de juros e confirmação da ausência de taxas adicionais. As mudanças devem ser implementadas em até 25 dias, com prazo de 15 dias para as instituições se adequarem, sob pena de suspensão do convênio com o Estado. Atualmente, a Seplag autoriza 28 instituições a operar com crédito consignado, 12 com cartão de crédito consignado e 25 com cartão de benefício. A nova lei se aplica a todas essas instituições, sejam públicas ou privadas. Wilson Santos integra a mesa técnica criada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) para investigar a legalidade das operações. Segundo ele, o objetivo é corrigir falhas e responsabilizar eventuais abusos. “O que for legal, será cobrado. Mas o que estiver irregular precisa ser corrigido, e quem errou, responsabilizado”, concluiu.
Por Gazeta Digital 23 de junho de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Max Russi (PSB), criticou o “desmonte” de políticas do setor da mineração após o governador Mauro Mendes (União) determinar a extinção da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat). O avanço dos garimpos sobre cidades, atividade ilegal no estado e conflito entre grupos criminosos nas áreas de exploração são um grande problema enfrentado atualmente. Na tarde desta segunda-feira (23), o chefe do Legislativo se reúne com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, que agora é responsável por administrar assuntos relacionados ao setor. “Eu não concordo, não concordei lá atrás e não vou concordar de novo. Esse setor está na Sedec como adjunta e precisamos fortalecer, porque tem um trabalho muito grande que precisa ser feito no Estado de Mato Grosso”, argumentou. Um dos questionamentos do presidente da AL é sobre a utilização das taxas de arrecadação e o desenvolvimento de políticas para o segmento. “Esse setor precisa ser cuidado, não da forma discriminatória como acontece. Tem um trabalho que a Sedec fez mal conduzido, mal feito. Queremos explicações disso. Queremos falar do setor e vamos fazer essa discussão debatendo com todo mundo”, continuou. Ao ser questionado sobre atuação ilegal da atividade no Estado, o deputado defendeu a presença da Polícia Militar e da Polícia Federal em garimpos clandestinos. Segundo ele, criminosos prejudicam a imagem das operações regularizadas. Em Mato Grosso, a Terra Indígena Sararé, localizada entre Conquista D’Oeste, Nova Lacerda e Vila Bela da Santíssima Trindade, ocupa o primeiro lugar no ranking nacional de alerta de invasões de garimpos ilegais, segundo dados do governo federal. Estima-se que cerca de 5 mil garimpeiros atuem na região. Além disso, também há registros de assassinatos e conflitos ligados ao crime organizado, especialmente na região de Pontes e Lacerda. “O ilegal tem que sair do mercado, porque atrapalha os bons. Quem é ilegal, não é minerador, não é garimpeiro, é bandido”, disparou. Apesar das críticas, o secretário César Miranda defendeu a decisão do Executivo. Ele também afirmou que a extinção da Metamat foi uma medida de governo respaldada por autorização da própria Assembleia, em 2019. “A mineração é um dos setores mais importantes de Mato Grosso, talvez até mais que o agronegócio, com um potencial de crescimento gigantesco. O governo do Estado vem atuando dentro do que a Constituição Federal permite”, declarou. Ele ainda acrescentou: “Tentamos de tudo, mas a conclusão foi de que a própria secretaria teria capacidade de gerir a política mineral no estado”, finalizou Miranda.
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