Participação de negros e indígenas no Executivo sobe para 39%

Agência Brasil • 28 de março de 2025

Cerca de quatro a cada dez cargos de liderança no Poder Executivo brasileiro são ocupados por pessoas negras ou indígenas. Apesar de representarem juntas a maior parte da população brasileira, elas são 39% das lideranças nos ministérios, autarquias e fundações. Essa porcentagem aumentou 17 pontos percentuais ao longo dos últimos 25 anos. Homens brancos seguem, no entanto, ocupando sozinhos a maior fatia das posições de liderança, 35%.


Os dados são do estudo inédito Lideranças Negras no Estado Brasileiro (1995-2024), divulgado nesta sexta-feira (28). A pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Pesquisa e Formação em Raça, Gênero e Justiça Racial (Afro-Cebrap), com apoio da Fundação Lemann e da Imaginable Futures.


O estudo traz um levantamento do perfil daqueles que ocupam os quadros de liderança com base nos dados do Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (Siape). A pesquisa considera os últimos 25 anos, o que corresponde a sete gestões presidenciais. Além disso, o estudo traz entrevistas aprofundadas com 20 dessas lideranças.


De acordo com os dados levantados, em 1999, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), homens negros ou indígenas ocupavam 13% dos cargos de liderança no Poder Executivo. Já as mulheres negras ou indígenas ocupavam 9% dessas posições. Juntos, esses homens e mulheres preenchiam 22% dos cargos. Na mesma época, os homens brancos estavam em 37% das posições de liderança, e as mulheres brancas, em 29%.


Em 2024, no terceiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o cenário mudou. Homens negros ou indígenas passaram a ocupar 24% dos cargos, e as mulheres negras ou indígenas, 15%. As mulheres brancas estão em 26% dos cargos de liderança, e os homens brancos seguem ocupando a maior porcentagem, 35%.


“A parte quantitativa da pesquisa mostra uma sensível redução da presença de homens brancos. Mas essa presença era e continua sendo majoritária em todos os campos, em toda a esfera do Estado”, diz a coordenadora da pesquisa, a socióloga e professora da Universidade Federal Fluminense, Flavia Rios.


Apesar de maioria nas posições de liderança, os homens brancos representam 20,58% da população, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 


“Neste olhar específico para o Executivo Federal, a gente observou uma sensível mudança, e essa mudança é mais recente, dos últimos anos. E ela é mais sensível quanto menor é o grau da autoridade. Se nós estamos falando de um cargo de baixa autoridade, nós estamos falando de um maior crescimento da presença de mulheres e de pessoas negras. Se nós estamos falando de um ministro ou de um secretário desse ministério, a probabilidade será maior de encontrar pessoas brancas, sobretudo homens brancos”, ressalta Rios.


Diferenças entre os ministérios


O estudo mostra ainda que há diferenças na ocupação de cargos de liderança entre os ministérios, e, como destacado por Rios, entre os níveis. Aqueles cargos de mais alto escalão têm as menores porcentagens de pessoas negras e indígenas.


De acordo com os dados levantados, o Ministério das Relações Exteriores tem a maior porcentagem de lideranças masculinas brancas e amarelas, 51%. Seguido pelo Ministério do Planejamento e Orçamento (45%) e Justiça e Segurança Pública (45%).


As maiores proporções de lideranças masculinas pretas, pardas e indígenas estão no Ministério dos Povos Indígenas, com 39% dos cargos ocupados por essas pessoas.


Já os ministérios com as maiores proporções de lideranças femininas pretas, pardas e indígenas são Cultura (22%), Povos Indígenas (22%), Esporte (21%), Educação (21%) e Gestão e Inovação em Serviços Públicos (21%).


Para Rios é necessário diversificar todos os setores da administração federal, não apenas alguns cargos ou pastas específicas.


“De fato, setores chamados de sociais têm uma tendência a ter uma melhor sensibilidade para mudança em termos de gênero e raça. A gente viu isso, sobretudo nesses últimos anos”, diz a coordenadora da pesquisa, que acrescenta: “A gente precisa modificar e diversificar todos os setores, não só alguns”.


Alto escalão


As disparidades estão principalmente nos cargos de maior autoridade, que são ocupados majoritariamente por homens brancos (46%). Essa porcentagem diminuiu ao longo dos últimos 25 anos, era 75% em 1999. As mulheres brancas passaram, no mesmo período, de 15% para 26% dos cargos de alto escalão.


Os homens negros e indígenas apresentaram uma longa estabilidade em torno dos 10% até 2014; chegaram a 18%, em 2022; e, em 2024, passaram a ocupar 16% dos altos cargos. As mulheres negras e indígenas partiram do menor patamar, ocupando 1,6% dos cargos de alto escalão e chegaram aos atuais 11%.


Rios conta que, nas entrevistas que fez, percebeu que pessoas negras e indígenas parecem ter menos poder de escolha e agarrar mais as oportunidades que chegam, mesmo que sejam cargos considerados mais baixos.


“Parece que as pessoas brancas podem escolher mais para onde elas vão. Então, por exemplo, uma entrevistada, me disse assim: ‘Olha, eu não escolho. Se eu sou selecionada para ter um cargo de baixa autoridade, eu vou. Eu tenho uma amiga que não. Ela fala assim: ‘Ah, não, não vou. Vai dar muita dor de cabeça ser uma coordenadora geral’. Ela fica ali esperando a oportunidade de ser uma diretora ou ganhar um pouco mais ou ter uma posição melhor. A pessoa negra é o seguinte, é o que é tem para hoje”, diz a coordenadora da pesquisa. 


Medidas


O estudo destaca alguns marcos de ações afirmativas no serviço público que promoveram mudanças no perfil das lideranças no Poder Executivo. Entre eles está a Lei 12.990/2014, que reserva às pessoas negras 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União.


O Decreto 11.443/2023 que dispõe sobre o preenchimento por pessoas negras de percentual mínimo de cargos em comissão e funções de confiança no âmbito da administração pública federal. Pelo decreto, até o final de 2025, 30% dos Cargos Comissionados Executivos e Funções Comissionadas Executivas dos níveis 1 a 17, dos órgãos e entidades da administração pública federal deverão ser ocupados por pessoas negras.


Outra medida citada é o Decreto 12.122/2024, que institui o Programa Federal de Prevenção e Enfrentamento do Assédio e da Discriminação, no âmbito da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.


“O aumento da presença de pessoas negras em posições de liderança no Poder Executivo nos últimos anos representa um avanço importante, porém ainda insuficiente. Os dados revelam que há um trabalho significativo a ser realizado para garantir a equidade racial e de gênero no Brasil. Investir em políticas que ampliem a presença de líderes pretos, pardos e indígenas no serviço público, bem como promovam a sua permanência nesses cargos, é necessário e urgente para a democracia. Essa iniciativa impactará positivamente o país”, diz Alessandra Benedito, vice-presidente de Equidade Racial da Fundação Lemann.


Diante da situação, o estudo faz recomendações ao Poder Executivo:


Investir na formação de lideranças negras em altas carreiras, especialmente nas áreas centrais e de infraestrutura do Estado;

Organizar cursos e oficinas de letramento racial nas escolas de governo para altos gestores;

Investir em recrutamento e visibilidade de perfis com carreira pública e com experiência em cargos de gestão;

Realizar avaliação periódica e aperfeiçoamento da lei e normas de igualdade racial no funcionalismo público federal;

Incentivar a linhas e projetos de pesquisas acadêmicas no campo da diversidade racial no funcionalismo público; 

Fortalecer as assessorias de Participação Social e Diversidade dos Ministérios.

Por Mídia News 23 de junho de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), reconheceu a falta de infraestrutura em Cuiabá para receber eventos de grande porte, como o show da banda Guns N' Roses em outubro, principalmente no setor hoteleiro e na mobilidade urbana. Entretanto, segundo o presidente, as dificuldades são positivas, pois sem elas não seria possível avançar para corrigir os problemas e trazer para Cuiabá mais eventos de grande porte. “Não acho que teremos hotel suficiente. Acho que nós teremos dificuldades. Mas isso é bom. Se nós não criarmos essas dificuldades, nós não vamos avançar. Então outras possibilidades podem ser abertas através de um show como esse”, disse. “Principalmente a obra do BRT é uma dificuldade, porque não avança na velocidade que a quer. Agora esperamos que as empresas avancem, porque realmente trânsito ruim em obras não leva uma imagem muito boa de nossa cidade”, completou. Apesar disso, Max acredita que o show será um sucesso e citou o caso de Belém do Pará, que recebe a COP-30 neste ano, porém sofre com falta de leitos de hotel. “Eu acho que Cuiabá merece mais investimentos, precisamos aumentar nossa rede hoteleira. A COP que vai ser feita no Pará será um desastre no termo de hotelaria, em termos de tudo. Então Cuiabá tem condição de receber o show sim, e cidades próximas de ajudar a acomodar. Tenho certeza que vai ser um sucesso”, pontuou. A COP 30 (conferência da ONU sobre mudanças climáticas) acontece em novembro na capital paraense. Fã das antigas Russi confirmou sua presença no show, afirmando que já comprou seu ingresso e que é fã da banda de rock desde jovem. “Já comprei meu ingresso, estarei no show, com certeza. Sempre fui fã desde muito garoto ainda e não vou perder essa oportunidade”, disse. “Acho que para Cuiabá é muito bom, nós entramos no roteiro dos shows internacionais”. A banda norte-americana de rock se apresenta pela primeira vez em solo cuiabano no próximo dia 31 de outubro na Arena Pantanal. 
Por Agência Brasil 23 de junho de 2025
O Supremo Tribunal Federal (STF) tem marcada para a próxima quarta-feira (25) a retomada do julgamento sobre a responsabilidade das redes sociais por publicações ilegais feitas por usuários em suas plataformas. Em sessão anterior neste mês, o plenário formou maioria de 7 a 1 pela possibilidade de responsabilização, na esfera cível, das empresas caso permitam que seus usuários publiquem mensagens que violem a lei. Essas mensagens podem conter, por exemplo, conteúdos racistas, homofóbicos, misóginos, de ódio étnico, contra a honra ou antidemocráticos, entre outros tipos de crimes cometidos online. O alcance real do entendimento da maioria e como ele deve ser aplicado são questões que ainda devem ser esclarecidas ao final do julgamento, uma vez que cada ministro votou de forma própria. Na essência, porém, a maioria entende que as empresas de tecnologia têm responsabilidade pelo que é publicado em suas plataformas, podendo ser punidas a pagar indenizações. Votaram nesse sentido os ministros Dias Toffoli, Luiz Fux, Flavio Dino, Cristiano Zanin, Gilmar Mendes, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes. O único a divergir até o momento foi André Mendonça, para quem as plataformas não têm responsabilidade pelo exercício da liberdade de expressão feito por seus usuários. Ainda devem votar os ministros Edson Fachi e Cármen Lúcia. O plenário julga dois recursos que questionam o artigo 19 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965/2014). O dispositivo prevê que, "com o intuito de assegurar a liberdade de expressão e impedir a censura", as empresas provedoras de aplicações na internet somente podem ser responsabilizadas civilmente por publicações de terceiros se descumprirem alguma ordem judicial prévia de retirada. Os recursos em julgamento têm repercussão geral. Isso significa que o plenário do Supremo vai estabelecer uma tese vinculante, que deverá ser seguida obrigatoriamente por todos os tribunais do país ao julgar processos sobre o assunto. Votos Os primeiros a votar no julgamento do tema foram os relatores dos recursos, os ministros Dias Toffoli e Luiz Fux. Os dois entenderam que o artigo 19 do Marco Civil da Internet é inconstitucional, por conferir imunidade indevida às plataformas de redes sociais. Para os relatores, não é necessário que as empresas aguardem uma ordem judicial para que sejam obrigadas a retirar do ar o conteúdo considerado ilícito, bastando para isso a notificação extrajudicial por alguém que se sinta vítima da publicação. Presidente do Supremo, o ministro Luís Roberto Barroso votou de forma similar, ressalvando somente que nos casos de crimes contra a honra – injúria, calúnia e difamação – ainda seria preciso uma ordem judicial prévia para a derrubada de postagens dos usuários de redes sociais. Flávio Dino votou de forma semelhante a Barroso, no sentido de que, em regra, seja aplicado o previsto no artigo 21 do Marco Civil da Internet. Por esse dispositivo, basta a notificação extrajudicial de vítima ou advogado para que um conteúdo ilícito seja removido. Nos crimes contra a honra, ainda seria aplicado o artigo 19. Formando maioria, Gilmar Mendes previu em seu voto diferentes regimes de aplicação das regras do Marco Civil, desde uma aplicação geral do artigo 21 até uma aplicação residual do artigo 19 nos casos de crimes contra a honra e de responsabilização presumida nos anúncios e impulsionamentos ilegais aceitos pelas plataformas. Alexandre de Moraes foi o sétimo a se juntar à maioria. Para ele, as big tech que atuam no ramo das redes sociais podem ser equiparadas a empresas de mídia, sendo assim responsáveis pelo que é publicado em suas plataformas. Outro lado O julgamento é acompanhado de perto pelas chamadas big tech - grandes empresas de tecnologia que dominam o mercado de redes sociais, como Google e Meta. No início do julgamento, em sustentação oral, representantes do setor defenderam a manutenção do Marco Civil da Internet como está, protegendo as aplicações do uso que é feito por seus usuários. Representantes das redes sociais defenderam a manutenção da responsabilidade somente após o descumprimento de decisão judicial, como ocorre atualmente. As redes socais sustentaram que já realizam a retirada de conteúdos ilegais de forma extrajudicial e que o eventual monitoramento prévio do que é publicado pelos usuários configuraria censura.
Por Gazeta Digital 23 de junho de 2025
Com a chegada oficial do inverno, o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta laranja para risco de declínio acentuado nas temperaturas em diversas regiões de Mato Grosso. O aviso é classificado com grau de severidade “perigo”. Na região Centro-Sul do estado, as temperaturas podem chegar a 12°C. Segundo o INMET, o alerta é motivado pela previsão de queda superior a 5ºC na temperatura, o que representa risco à saúde da população, especialmente para grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias. Em Cuiabá, a segunda-feira (23) começa com muitas nuvens e possibilidade de chuva isolada. A temperatura varia entre 22 °C e 33 °C, com umidade máxima de 85%. Na terça-feira (24), a instabilidade continua e, já na quarta-feira (25), a mínima pode chegar a 15 °C. Apesar da queda, o calor volta a dar sinais na sexta-feira (28), com máxima prevista de 35 °C. Na vizinha Chapada dos Guimarães (67 km ao norte), o céu permanece encoberto nesta segunda-feira, com possibilidade de chuva. A mínima do dia é de 16 °C e deve cair ainda mais, para 13 °C, na quarta-feira. As máximas na região devem variar entre 25 °C e 35 °C, com umidade entre 100% e 20%. Em Sinop (500 km ao norte da capital), o frio não chega com tanta força, mas os moradores devem sentir uma trégua no calor. As mínimas previstas ficam entre 17 °C e 24 °C, enquanto as máximas podem atingir até 36 °C. Em Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), o tempo segue com muitas nuvens e possibilidade de chuva nesta segunda e terça-feira. As temperaturas mínimas oscilam entre 14 °C e 19 °C, com máximas de até 35 °C. Já em Sorriso (420 km ao norte), a semana começa com céu com nuvens e previsão de chuva até quarta-feira. As mínimas devem ficar entre 16 °C e 23 °C, e as máximas podem alcançar 36 °C. Na região oeste do estado, Cáceres (225 km de Cuiabá) será uma das cidades mais impactadas pela frente fria. A mínima prevista para quarta-feira é de 12 °C, com máximas variando entre 21 °C e 35 °C. O INMET reforça que a população deve se manter informada e tomar precauções, como manter-se aquecido, evitar exposição prolongada ao frio e cuidar da hidratação, especialmente em dias de baixa umidade. A frente fria é a primeira com força significativa neste inverno e exige atenção redobrada.
Por Gazeta Digital 23 de junho de 2025
Diante do debate antecipado e das conjecturas feita por partidos da direita, o Partido Social Democrático (PSD) já começa a ventilar a possibilidade de lançar a médica Natasha Slhessarenko como candidata ao governo de Mato Grosso. A profissional é filha da ex-senadora Serys Slhessarenko, figura importante para o PT por quase 3 décadas. A informação foi adiantada pela presidente do PSD Mulher em Mato Grosso (PSD-MT), e ex-candidata a vice-prefeita de Cuiabá, Rafaela Fávaro, em entrevista à imprensa esta semana. “Para governo, nós também temos bons nomes aqui. Eu acredito, por exemplo, trabalhando dentro do PSD Mulher que a doutora Natasha seria um excelente nome a governadora”, adiantou Rafaela. Natasha estava filiada ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) e, em 2022, tentou ser candidata ao senado por Mato Grosso, mas o projeto não avançou. Em 2024, chegou a ser cotada como vice-prefeita na chapa de Lúdio Cabral (PT), mas a vaga foi para a filha do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Atualmente, Natasha é dona de uma clínica de Saúde em Várzea Grande, mas permanece ativa nas articulações políticas. Diante da ausência de nomes no grupo da esquerda, que úne PT, PSD, PV e PC do B, Slhessarenko torna-se uma opção, porém precisa ser crivada por todos os partidos. Além da disputa ao governo, Rafaela adiantou que o partido trabalha na articulação de todos os cargos estaduais em 2026. Carlos Fávaro é candidato natural ao Senado, vaga da qual está licenciado para ocupar o ministério, enquanto Irajá Lacerda deve disputar a Câmara Federal. Outros 4 nomes são estudados para a Assembleia Legislativa. “Nós temos um deputado que é o deputado Wilson Santos, o ex-deputado Gilmar Fabris colocou o nome dele à disposição, outros quadros como Antero Paes de Barros e eu, que sou pré-candidata a deputada estadual. Estamos articulando outras filiações aqui, nós temos até março do próximo ano para fazer essas filiações e eu tenho certeza que nós teremos duas chapas muito fortes”, conclui.
Por Gazeta Digital 23 de junho de 2025
As articulações partidárias para a eleição do ano que vem - em que serão eleitos governador e dois senadores - deve colocar os rivais Carlos Fávaro (PSD), ministro da Agricultura do presidente Lula (PT), e Pedro Taques (sem partido), ex-governador de Mato Grosso, no mesmo palanque. O rompimento em definitivo entre ambos ocorreu em abril de 2018, quando Taques ocupava a cadeira de governador e Fávaro vice. Por temer uma rasteira eleitoral do ex-procurador da República, Fávaro renunciou ao cargo e se afastou de vez do então aliado. Agora, com Fávaro licenciado do mandato de senador por estar ocupando uma cadeira no governo Lula, vem atuando para buscar a reeleição, e Taques tentando voltar à cena política em diálogo firme com o PSB, do vice-presidente da República Geraldo Alckmin, os dois podem integrar um grupo de centro esquerda em Mato Grosso. O diálogo ainda ocorre no âmbito nacional e tem como interlocutores o presidente do PSB, Carlos Siqueira e o presidente do PSD, Gilberto Kassab, que tem interesse em manter a cadeira de Fávaro no Senado Federal. A incógnita fica por conta da candidatura de Taques, que sinaliza a intenção de disputar ao fazer críticas contundentes a gestão Mauro Mendes (União), mas na imprensa diz não tratar sobre o assunto. Porém, buscando se filiar ao PSB, Taques e Fávaro poderão que dividir o palanque mais uma vez, e esquecer as críticas do passado, quando Fávaro deixou a gestão Taques o criticando, e Taques o classificou como traidor. Ocorre que nesta frente centro-esquerda precisa de um candidato competitivo para comandar o Palácio Paiaguás. Neste cenário, o nome de Fávaro é lembrado como opção para construir um palanque para Lula no Estado, já que o presidente buscará a reeleição. Além de uma aproximação com Fávaro, Taques também terá a companhia do PT, partido que sempre foi muito crítico durante os seus mandatos de senador e governador. ROMPIMENTO Taques e Fávaro se aliaram para disputar a eleição de 2013, quando Mato Grosso era palco de grandes operações policiais e precedia a “delação monstruosa” do ex-governador Silval Barbosa (MDB). A aliança ocorreu após o empresário Eraí Maggi (PP) desistir de ser vice e indicar Fávaro para o cargo, já que na época ele era presidente da Associação Mato-Grossense dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja). Eleitos em 2014, os parceiros políticos começaram a se estranhar como apoios divergentes na eleição de Lucas do Rio Verde (colégio eleitoral de Fávaro), falas indelicadas pela imprensa, e operações policiais na gestão Taques. Até que veio o escândalo da ‘grampolândia pantaneira” - investigação em que se apurou um suposto escritório em que grampeava os telefones de inimigos de Taques. Um dos chefes de gabinete da vice-governadoria estava na lista do alvos da arapongagem. Com isso, suspeitou que poderia estar entre os números e foi se isolando no seu cargo. Em 2018, já anunciada a intenção de ser candidato ao Senado e não seguir com Taques à reeleição ao Paiaguás, Fávaro foi tomado pelo medo da traição. Chegou aos seus ouvidos que Taques poderia deixar temporariamente o País a qualquer momento e alçá-lo a governador, impedindo-o assim de concorrer a eleição naquele ano. É que, conforme a legislação, caso um chefe de estado deixe o País, seu vice assume automaticamente. E ainda diz que a pessoa que assumir o cargo de governador seis meses antes da eleição fica impedida de concorrer a outros cargos naquele pleito. Após a renúncia, Fávaro entregou todos os cargos do PSD no governo. Os que não saíram foram expulsos da sigla, como o ex-secretário e ex-vereador Domingos Sávio.
Por Gazeta Digital 22 de junho de 2025
O presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, responsabilizou indiretamente o governo do Estado por possíveis prejuízos que os servidores tiveram em contratos com empresas de empréstimos consignados com irregularidades nas cobranças. A declaração ocorreu durante entrevista à imprensa, onde o conselheiro sugeriu o congelamento de todos os recursos que o Estado arrecadou por cobrança de taxas administrativas com o MT Card para empréstimos consignados. Para Sérgio Ricardo, esses valores arrecadados devem ser congelados para serem utilizados para pagar prejuízos dos servidores, através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC). “É uma sugestão, eles possam ficar parados no fundo, não se mexe mais no fundo e esse recurso, se por acaso os servidores foram prejudicados pelas negociações que o Estado autorizou. Porque essas consignatárias estão aqui, porque elas foram permitidas”, completou. Ainda de acordo com o presidente da Corte de Contas, essa é uma proposta que ainda não foi oficializada, mas que está amadurecendo. “Eu posso pedir, sugerir, orientar. E aí o Estado faz o que bem entende”, explicou. “Foi um lucro que o Estado teve ao cobrar os juros e não precisaria ter, não tinha necessidade desse lucro. Então, se por acaso ficar comprovado que o servidor foi prejudicado por empresas, primeiro que quem tem que pagar o custo, pagar o prejuízo são as empresas. Em não se podendo determinar, por vários motivos, não se podendo pegar esse recurso que a empresa arrecadou para devolver ao servidor, então que esse fundo do Estado possa ser utilizado para ressarcir servidor que foi prejudicado”, completou. Para reforçar sua sugestão, Sérgio Ricardo lembra o valor arrecadado pelo Estado com as operações de consignados poderá ser usado para ressarcir os servidores, até porque foi o próprio governo que credenciou tais empresas. “Não é fulano, beltrano, ciclano, é o Estado e ele é representado por pessoas. Então é o Estado que responde, independentemente de quem estava aonde, de quem estava ocupando determinada função. Foi o Estado”. Apesar disso, Sérgio Ricardo acredita que o governo irá acatar a sugestão. “Eu vejo boa vontade, total boa vontade do Estado. O Estado em momento nenhum tá dizendo: Não, não tenho culpa, não, não fui eu que fiz, não, não, não é conosco. Muito pelo contrário, o que a gente vê do governador Mauro Mendes, o que a gente vê do vice-governador Pivetta, o que a gente vê dos secretários de uma maneira geral, é todo mundo atento, presente, gente ouvindo e procurando um caminho”.
Por Gazeta Digital 22 de junho de 2025
Leilões de bens confiscados judicialmente em Mato Grosso, oriundos de tráfico de drogas, arrecadaram, desde 2020 até a primeira quinzena de junho de 2025, R$ 239.853.703,72. Os dados, disponíveis em plataforma do Ministério da Justiça e Segurança Pública, são de operações no estado da Secretaria de Estado de Segurança Pública e da Polícia Federal. Entre os bens utilizados pelo tráfico ou para lavagem do dinheiro oriundo do crime estavam motocicletas, carros, caminhões, casas, fazendas, imóveis comerciais, dentre outros. Em 2020, foram 1.481 ativos arrematados em 12 leilões com R$ 7.659.680,00 arrecadados. No ano seguinte foram 1.210 bens em 23 leilões com total de R$ 107.063.519,03. Em 2022 os valores arrecadados chegaram a R$ 34.039.905,89 do total de 249 ativos em 40 leilões. No ano de 2023 o quantitativo de bens foi de 133 em 31 leilões com R$ 86.076.595,33 revertidos. No ano passado foram 32 leilões com 229 ativos e R$ 3.617.822,77 arrecadados. Somente neste ano foram oito leilões, com 79 ativos leiloados sendo arrecadados R$ 1.396.181,00. Os valores são revertidos em investimentos na Segurança Pública, para fortalecimento do combate aos crimes. Secretária-adjunta do Sistema Socioeducativo e Política sobre Drogas, Lenice Barbosa, enfatiza que os leilões fazem parte da política de descapitalização do crime organizado. Não basta só prender o criminoso, tem que atacar na questão patrimonial. Desde 2019 foi alterada a legislação que propicia a alienação antecipada, com isso os bens não ficam sendo deteriorados. Os recursos arrecadados com os leilões são destinados aos fundos voltados às ações e políticas de combate as drogas. Entre as destinações citadas por Lenice estão o Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e o Fundo Estadual Sobre Drogas de Mato Grosso (Funesd-MT). Os recursos destinados ao Funad são geridos pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) e 40% do valor volta para o Estado por meio de projetos. Já o Funesd é gerido pela Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos e os recursos podem ser aplicados na prevenção e repressão ao tráfico de drogas. O montante é utilizado para financiar programas e projetos de esclarecimento ao público, programas de redução de danos sociais e à saúde causados pelo consumo ou uso de drogas, programas e projetos de reinserção social e ocupacional do dependente químico, dentre outros.
Por FolhaPress 21 de junho de 2025
Na manhã deste sábado (21), um balão de turismo com 21 pessoas caiu em Praia Grande, em Santa Catarina. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar, oito pessoas morreram. O balão caiu próximo a uma região de mata. Imagens mostram o momento em que a estrutura pega fogo e despenca no chão. O incêndio teria começado com maçarico dentro do cesto, segundo a polícia. Em nota, a empresa responsável afirmou que o piloto é experiente e realizou os procedimentos indicados. Na cidade de Praia Grande, os voos a bordo de balões de ar quente são uma das atividades turísticas. O município fica próximo a uma região de cânions na divisa com o Rio Grande do Sul. Entre as vítimas, estão um médico, um motorista, uma veterinária e um patinador. Veja abaixo quem são os passageiros mortos no acidente. Andrei Gabriel de Melo Médico oftalmologista, atendia nas cidades de Fraiburgo, Campos Novos, Treze Tílias e Caçador, todas a cerca de 450 km de Praia Grande, onde ocorreu o acidente. Everaldo da Rocha Era motorista da Prefeitura de Araranguá (SC), cidade a cerca de 70 km de onde ocorreu o acidente com o balão. Nas redes, o homem compartilhava fotos de carros e de ambulâncias. Fabio Luiz Izycki Janaina Moreira Soares da Rocha Juliane Jacinta Sawicki Natural de Carlos Gomes (RS), vivia em Erechim (RS), a cerca de 550 km de onde ocorreu o acidente e era sócia em uma empresa de consultoria rural. Leandro Luzzi De Blumenau (SC), era patinador artístico e já foi campeão catarinense de patinação. Em 2011, representou o Brasil no Campeonato Mundial de Patinação Artística em Portugal. Leane Elizabeth Herrmann Nas redes, compartilhava postagens com ensinamentos da doutrina logosófica. Leise Herrmann Parizotto Filha de Leane, era médica veterinária em Blumenau, a cerca de 400 km de onde ocorreu o acidente Veja lista completa de passageiros divulgada pela polícia Mortos Andrei Gabriel de Melo Everaldo da Rocha Fabio Luiz Izycki Janaina Moreira Soares da Rocha Juliane Jacinta Sawicki Leandro Luzzi Leane Elizabeth Herrmann Leise Herrmann Parizotto Sobreviventes Claudia Abreu Elvis de Bem Crescêncio (piloto) Fernando da Silva Veronezi Laís Campos Paes Leciane Herrmann Parizotto Leonardo Soares Rocha Luana da Rocha Marcel Cunha Batista Rodrigo de Abreu Sabrina Patrício de Souza Tassiane Francine Alvarenga Thayse Elaine Broedbeck Batista Victor Hugo Mondini Correa
Por Gazeta Digital 21 de junho de 2025
Durante a Operação Lei Seca realizada na madrugada deste sábado (21), na Avenida da FEB, em Várzea Grande, 6 motoristas foram presos, sendo 5 por dirigir embriagado e um por entregar o veículo a pessoa não habilitada. Além disso, 40 veículos foram removidos, entre carros e motocicletas. A ação começou por volta de 23h45 e terminou na manhã de hoje, com 92 autos de infração confeccionados, sendo 18 por direção após consumo de álcool, 16 por falta de habilitação(CNH), 27 por não apresentar registro ou licença veicular, entre outras infrações. Nessa edição da Lei Seca, a 22ª deste ano realizada em Várzea Grande, 128 veículos foram fiscalizados e 130 motoristas e motociclistas fizeram o teste de alcoolemia. A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). Em Várzea Grande, atuaram na ação equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo e Guarda Municipal. Implicações  Além da autuação criminal com exigência do pagamento de fiança para responder pelo crime em liberdade, a multa inicial para quem dirigir embriagado é R$ 2,9 mil e pode chegar a R$ 5,8 mil em caso de reincidência. Outras penalidades, como falta da CNH, documentação irregular também elevam os valores, conforme previsão no Código Brasileiro de Trânsito (CBT - lei n°9503/1997).
Por Mídia News 21 de junho de 2025
Um jovem identificado como Vinícius Rodrigues de Alencar, de 23 anos, morreu na tarde desta sexta-feira (20) após um acidente de moto na Avenida das Torres, em Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, ele pilotava uma motocicleta CB 300F Twister no sentido bairro Tijucal quando, ao se aproximar de uma rotatória, perdeu o controle do veículo e saiu da pista. O jovem colidiu contra uma placa de sinalização instalada no canteiro central da via. Com o impacto, sofreu ferimentos graves e morreu ainda no local. A Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran) foi acionada e apura as circunstâncias do acidente.
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