Parlamentar defende Câmara e diz que há 'vereador dos horrores'
A vereadora Katiuscia Mantelli (PSB) defendeu o Legislativo municipal chamado de "Casa dos Horrores" e disse que as acusações contra a Câmara precisam ser "nominadas", pois, segundo ela, ali há pessoas honestas e que cumprem com suas funções. A declaração ocorre diante de questionamentos sobre a Operação Perfídia, deflagrada na manhã desta terça-feira (29). A ação policial é a primeira da legislatura, mas diz respeito a ações de mandatos passados dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB).
"Casa dos horrores eu discordo. Existem vereadores dos horrores, a gente está aqui para trabalhar, nós temos pai e mãe de família na rua, inclusive fim de semana, dentro dos bairros, escutando a população. Então eu acho que a gente precisa pessoalizar e responsabilizar as ações e deixar de jogar isso tudo no coletivo", pontuou.
A parlamentar pontuou ainda que a população não deve culpar a Câmara e sim os parlamentares responsáveis e a quem eles atribuíram voto e elegeram durante as eleições.
Até o momento, os vereadores afirmam não saber o real motivo da operação. Segundo informações preliminares, a Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) investiga um caso de corrupção e pagamento de propina relacionado a obra pública da gestão anterior.
Operação
Foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão na sede do Legislativo. Conforme a nota oficial divulgada pela Câmara Municipal, os gabinetes dos vereadores Chico 2000 (PL) e Sargento Joelson (PSB) foram os alvos.
Ainda segundo o comunicado, foi solicitado imagens do circuito de segurança e registros de controle de acesso ao prédio, referentes ao período de agosto de 2023 a agosto de 2024. A juíza Edina Ederli Coutinho determinou o afastamento, por tempo indeterminado, dos vereadores envolvidos. Caso os afastamentos sejam mantidos, os suplentes assumirão as respectivas cadeiras no Parlamento.
A Câmara informou que está colaborando com todas as investigações e atendendo às solicitações da Polícia Civil. A sessão ordinária, prevista para esta terça-feira, ainda não tem novo horário ou data confirmados, já que os parlamentares aguardam a liberação do prédio.









