‘Não estou preocupado com isso’, diz Mauro sobre não entregar BRT até fim do mandato
Mauro Mendes (União) afirmou que não está preocupado com a possibilidade de terminar seu mandato como governador sem que o Bus Rapid Transit (BRT) esteja finalizado. O governador de Mato Grosso disse que ainda não definiu o que será feito em relação ao atraso nas obras, mas garantiu que várias reuniões estão sendo realizadas para ajudar na decisão.
Mendes anunciou a troca do Veículo Leve sobre Trilhos para o Bus Rapid Transit (BRT) no final do seu segundo ano de mandato como governador, em 2020. Inicialmente a previsão para a conclusão das obras era de dois anos, a contar de agosto de 2021, para quando estava previsto o início dos trabalhos. Contudo, o processo licitatório para a contratação só foi lançado em dezembro daquele ano.
O governador terminou seu primeiro mandato em 2022, foi reeleito e agora, no início do terceiro ano de seu segundo mandato, as obras ainda estão longe de serem concluídas em Cuiabá. Já com a expectativa de que não irá entregar o BRT finalizado até 2026, Mauro disse que isso não é uma preocupação sua.
“Não estou preocupado com isso, estou preocupado em tomar decisões corretas, técnicas e que produzam um melhor resultado para a população. Lamentavelmente a empresa atrasou, lamentavelmente o Emanuel Pinheiro segurou a obra por um ano, então existem algumas coisas lamentáveis e neste momento não adianta ficar falando muito sobre isso, é pegar o problema do jeito que está e resolvê-lo, é nisso que nós estamos debruçados neste momento”, disse o governador.
Enquanto foi prefeito, Emanuel Pinheiro resistiu à troca do VLT para o BRT. As obras em Cuiabá só foram iniciadas em 2024, após as sucessivas tentativas do antigo gestor da capital, que judicializou a questão. No entanto, agora, já após meses desde o início dos trabalhos, Mauro Mendes tem se queixado, frequentemente, da velocidade das obras. Ele já afirmou que cogita a rescisão do contrato com o Consórcio BRT, mas quer evitar este caminho, já que pode causar prejuízos ao Estado.
“Vou ter uma reunião ainda hoje, daqui a pouco eu tenho que fazer uma viagem que não estava programada, mas estão tendo reuniões muito técnicas entre a Procuradoria, os técnicos da fiscalização, para tomar a melhor decisão (...). Vou tomar esta decisão o mais rapidamente possível quando eu sentir segurança em todas as informações que eu pedi. Existem vários técnicos trabalhando nisso. Eu não vou ficar falando antes de ter uma posição muito bem estudada e muito bem decidida”, pontuou Mauro.









