Max defende contratação de várias empresas para obras do BRT

Persio Oliveira • 1 de março de 2025

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), apoiou a contratação de várias empreiteiras para finalizar as obras do Bus Rapid Transit (BRT) em Cuiabá. Segundo ele, a medida irá acelerar o andamento das obras.

 

“Eu tenho defendido que finalize essa primeira etapa, que faça a licitação em vários lotes, a contratação de várias empresas, em lotes menores, para que a gente tenha menos interferências no trânsito, interferências mais rápidas”, explicou o deputado.

 

“É uma obra que se arrasta já há mais de uma década, e que precisa ser finalizada, porque tem causado um transtorno muito grande. A Assembleia Legislativa já convocou secretário, já convocou a empresa, enfim, tem feito todas as cobranças”, completou o presidente da ALMT.

 

No último dia 5, o governador Mauro Mendes (UB) suspendeu o contrato com o Consórcio BRT Cuiabá.

 

No momento, o Governo do Estado articula uma rescisão “amigável” com o consórcio. Segundo Max, após uma conversa com o chefe da Casa Civil Fábio Garcia (UB), as tratativas estão “bastante avançadas”.

 

Deputados têm defendido que o governo assine um contrato emergencial para acelerar as obras. Assim, não seria necessário a burocracia de uma nova licitação.

 

O deputado Eduardo Botelho (UB), em alinhamento com a posição do presidente da ALMT, também defendeu a contratação de mais de uma empresa para concluir o BRT.

 

"Eu defendo também que se fatie as obras, não coloque só uma empreiteira, coloque várias, duas, três, inclusive para comparar quem que está andando mais, quem está tendo problema", afirmou o deputado.

Por Gazeta Digital 9 de agosto de 2025
O comércio e os serviços continuam como força motriz da economia mato-grossense quando o assunto é acesso ao crédito. No primeiro semestre de 2025, a Desenvolve MT - Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso liberou mais de R$37,6 milhões em crédito para empreendedores do setor terciário, o que representa um crescimento de 78,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram movimentados pouco mais de R$ 21 milhões. O segmento de comércio, atacado e varejo em geral foi o que mais buscou financiamento junto à agência neste ano, com mais de R$17,2 milhões em crédito liberado entre janeiro e junho. Esse volume é mais que o dobro do que foi contratado pelo mesmo setor no primeiro semestre de 2024, quando o montante somou cerca de R$7,4 milhões, isso representa um aumento de aproximadamente 130,6% na liberação de crédito para o setor. Um exemplo disso, é Wesley Alves, proprietário da Boleiros Barbearia, localizada no bairro Santo Isabel, em Cuiabá, o acesso ao crédito foi determinante para transformar seu sonho em um negócio estruturado e referência na região. Ele reforça a importância de os empreendedores conhecerem as oportunidades oferecidas pelo Estado. “Muita gente ainda não sabe o quanto o apoio do governo pode fazer diferença no crescimento de uma empresa. Eu sou prova viva disso. Através do governo, a gente conseguiu montar uma estrutura que muitos dizem que deveria estar no centro. Mas estamos aqui no Santo Isabel, valorizando o bairro, mostrando que aqui também tem pessoas dignas. Cuiabá, Mato Grosso, está se desenvolvendo e quem vive aqui também está”, relatou. Para a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman, os números refletem a confiança do empreendedor mato-grossense na política de crédito do Estado por meio da agência. “Esses resultados mostram que o setor terciário está em plena expansão e que os comerciantes e prestadores de serviços estão acreditando na retomada econômica, investindo em seus negócios e buscando se estruturar para crescer com apoio do crédito”, avalia. A liberação recorde também se relaciona com a ampliação das linhas de crédito da agência, voltadas a diferentes perfis de empreendedores. Produtos como o crédito empresarial, mulher e jovem empreendedor, vêm ganhando destaque por atenderem desde micro e pequenos negócios até iniciativas lideradas por grupos específicos, incentivando a inclusão produtiva e a formalização. A Desenvolve MT tem intensificado ações de interiorização e aproximação com os municípios, em parceria com prefeituras, associações comerciais e agentes de crédito locais. Isso tem facilitado o acesso à informação e ao crédito em todas as regiões do estado, descentralizando as oportunidades de desenvolvimento. A expectativa da agência é fechar 2025 com resultados expressivos, com novos mutirões de crédito, capacitações e expansão de parcerias. A meta é alcançar um número maior de empreendedores e contribuir ativamente para o crescimento sustentável do setor terciário em Mato Grosso. Desenvolve Empresarial  A linha Desenvolve Empresarial da Desenvolve MT é especialmente indicada para empreendedores do setor terciário, como os segmentos de Comércio, Atacado e Varejo, que demandam investimentos para modernização e ampliação dos negócios. Com financiamento de até R$1,5 milhão, prazos de pagamento de até 120 meses e carência de até 12 meses, oferece condições competitivas com taxas a partir de 1,4% ao mês, além de bônus de adimplência de até 20% para quem mantém os pagamentos em dia. Os recursos podem ser utilizados para obras civis, aquisição de máquinas e equipamentos, móveis, softwares, capacitação, estoque e até usinas fotovoltaicas - itens que são essenciais para estruturar o crescimento do comércio varejista.
Por Agência Brasil 8 de agosto de 2025
Nesta sexta-feira (8), o Brasil se despede de um de seus maiores talentos musicais - o multi-instrumentista, compositor e ícone do samba, Arlindo Cruz. Com a saúde debilitada desde 2017, quando sofreu um grave Acidente Vascular Cerebral (AVC), Arlindo Cruz morreu aos 66 anos. Em comunicado publicado nas redes sociais, a família informou a morte e agradeceu as mensagens de amor, apoio e carinho que receberam nos últimos anos, e em especial agora na hora da partida. "Arlindo parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte. Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo", diz a nota. Arlindo deixa a esposa, Bárbara, e os filhos Arlindinho e Flora. Trajetória Nascido em 14 de setembro de 1958, em Madureira, na Zona Norte do Rio de Janeiro, Arlindo Domingos da Cruz Filho cresceu embalado pelo batuque das rodas de samba. Aos 7 anos de idade, ganhou seu primeiro cavaquinho. Ainda muito jovem, começou a trabalhar como músico, ao lado de grandes artistas, como Candeia. Mais tarde foi para a Escola Preparatória de Cadetes do Ar, mas sem jamais abandonar a música. Em participação no programa Sem Censura, da TV Brasil, ele contou da herança musical que recebeu dentro de casa, por influência do seu pai Arlindão Cruz, que tocava cavaquinho, e a mãe Aracy, que tocava bateria e cantava. Quando deixou a Aeronáutica, Arlindo Cruz passou a frequentar as rodas de samba do Cacique de Ramos, ao lado de Jorge Aragão, Beth Carvalho, Almir Guineto, Zeca Pagodinho e Sombrinha, que viria a ser seu grande parceiro. Ali, recebeu o convite para participar do grupo Fundo de Quintal. Foi nesse tempo que o samba ganhou nova forma, com uma sonoridade moderna, mas sem perder a essência dos quintais e terreiros. Suas composições logo passaram a figurar nas vozes de Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Alcione e tantos outros. Foram, então, 12 anos de trabalho, deixando o grupo em 1993, para se lançar em carreira solo. Autor de mais de 700 músicas, Arlindo Cruz escrevia com o coração e a alma. Suas letras entoavam o amor, a fé e a luta, traduzindo o cotidiano de milhares de brasileiros. Entre os maiores sucessos estão O Show Tem que Continuar, Meu Lugar e Bagaço de Laranja. Arlindo também era uma voz marcante no carnaval do Rio de Janeiro e figura querida nas quadras de escolas de samba, como o Império Serrano. Defensor fervoroso da cultura popular, foi torcedor apaixonado do Flamengo. Fiel à sua religião, o candomblé, e aos Orixás, lutava contra a intolerância.
Por Agência Brasil 8 de agosto de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (8), com vetos, o polêmico projeto de lei (PL) aprovado pelo Congresso Nacional que elimina ou reduz exigências para o licenciamento ambiental no Brasil. Lula vetou 63 dos 400 dispositivos propostos pelo PL do Licenciamento Ambiental ou PL da Devastação – como vinha sendo chamado por ambientalistas – aprovado pela Câmara no último dia 17. O Planalto informou que os vetos garantem “proteção ambiental e segurança jurídica” e foram definidos após escutar a sociedade civil. Apoiado pelo agronegócio e setores empresariais, o PL vinha sendo denunciado por organizações ambientalistas e pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) como grave retrocesso ambiental. Ao explicar os vetos do presidente Lula em coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, a ministra do meio ambiente, Marina Silva, informou que essa foi uma decisão coletiva do governo. “Foi um trabalho que, no nosso entendimento, mantém o diálogo com o Congresso Nacional, fazendo com que a gente assegure a integridade do licenciamento ambiental e consiga fazer processos que ganhem celeridade sem a perda da qualidade do licenciamento que é fundamental para proteção do meio ambiente em um contexto de crise climática, perda de biodiversidade e de processos de desertificação”, explicou. Uma medida provisória (MP) e um outro projeto de lei com urgência constitucional também foram assinados por Lula nesta sexta, para recompor, em parte e com outras redações, os dispositivos vetados. A MP editada trata exclusivamente da modalidade de Licenciamento Ambiental Especial (LAE), que permitia um licenciamento simplificado para projetos e obras consideradas “estratégicas” pelo governo. Apesar de manter a nova modalidade criada pelo projeto, o governo vetou a possibilidade desse tipo de processo ser realizada com fase única. Marina Silva explicou que a LAE estabelecida pela MP não exclui etapas. “O LAE passará a ser acionado para estabelecer projetos prioritários, que terão equipes destinadas a dar celeridade aos licenciamentos, mas não se permitirá licenciamento simplificado, ou monofásico”, informou. A secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, destacou que a decisão dos vetos envolveu todo o governo, e não apenas um ministério. Ainda segundo Belchior, o trabalho do governo foi guiado por quatro diretrizes principais. “As diretrizes são: garantir a integridade do processo de licenciamento; dar segurança jurídica para os empreendimentos e investidores responsáveis; assegurar os direitos dos povos indígenas e comunidades quilombolas, e incorporar dispositivos que tornem o licenciamento mais ágil sem prejudicar sua eficiência”, explicou. Potencial poluidor O governo vetou ainda a possibilidade de licenciamento simplificado para empreendimentos de médio potencial poluidor, o que inclui modalidade de licenciamento por autodeclaração. Com isso, a Licença por Adesão e Compromisso (LAC) fica mantida apenas para obras de baixo impacto ambiental. “Evita que empreendimento de risco relevante, como barragens de rejeitos, realizem licenciamento simplificado sem análise técnica adequada. O PL do Executivo [assinado hoje], além de restringir a LAC para baixo potencial de impacto, acrescenta limites ao procedimento autodeclaratório”, informou o Planalto. Unidades da federação O governo também vetou dispositivos que transferiam, “de forma ampla”, para os estados e o Distrito Federal (DF), a responsabilidade por definir os parâmetros e critérios para licenciamentos. Com os vetos, o governo estabeleceu que os estados devem respeitar “padrões nacionais”. Também foi vetada a possibilidade de retirar a Mata Atlântica do regime de proteção especial para supressão de floresta nativa. “[O bioma] já se encontra em situação crítica, com apenas 24% de sua vegetação nativa remanescente”, justificou o Planalto. Povos tradicionais e produtores rurais Outro veto do presidente Lula derrubou o dispositivo que limitava as consultas a comunidades indígenas e quilombolas para empreendimentos realizados em suas áreas. Pelo PL, apenas as comunidades com o território homologado ou titulado teriam que ser consultadas. Com o veto, os grupos indígenas e quilombolas que tenham iniciado o processo de reconhecimento devem ser consultados. “A limitação proposta no texto do PL aprovado deixaria de fora uma série de povos e territórios em fase de reconhecimento pela Funai e pela Fundação Palmares, contrariando a Constituição Federal”, justificou o governo. Também foi derrubado pelos vetos o dispositivo que dispensava o licenciamento ambiental para produtores rurais com Cadastro Ambiental Rural (CAR) ainda pendente de análise pelos órgãos estaduais “A medida protege o meio ambiente, uma vez que somente serão dispensados do licenciamento os proprietários rurais que tiveram o CAR analisado”, informou o Executivo. Impactos indiretos O governo vetou ainda dispositivo que limitava ações de compensação apenas aos impactos diretos ao meio ambiente, excluindo os chamados impactos indiretos. “A medida assegura que, sempre que houver nexo de causalidade entre o empreendimento e os impactos ambientais - diretos ou indiretos -, possam ser exigidas medidas adequadas de mitigação, compensação ou controle, preservando a efetividade do licenciamento ambiental”, explicou o Executivo. Unidades de Conservação O presidente Lula vetou ainda o artigo que retirava o caráter vinculante para os pareceres de órgãos gestores de Unidades de Conservação no licenciamento de empreendimentos que afetem diretamente a unidade ou sua zona de amortecimento. Ou seja, a manifestação do órgão gestor de um parque nacional, de acordo com o PL do Legislativo, não precisaria ser considerado obrigatoriamente para emissão do licenciamento. Com o veto, os órgãos das Unidades de Conservação terão poder real sobre o processo. “A medida reforça a importância da avaliação técnica especializada na proteção de áreas ambientalmente sensíveis, assegurando que os impactos sobre Unidades de Conservação sejam devidamente analisados e considerados nas decisões de licenciamento”, destacou o governo. Instituições Financeiras Outro veto do presidente Lula manteve a responsabilidade de instituições financeiras na concessão de crédito em casos de danos ambientais em projetos por elas financiados. “A medida reforça a importância de que o crédito seja condicionado ao cumprimento da legislação ambiental, estimulando a prevenção de danos e alinhando o financiamento ao desenvolvimento sustentável. O PL do Executivo [enviado ao Congresso] estabelece que o financiador deve exigir do empreendedor o licenciamento ambiental antes de conceder crédito”, informou o Executivo.
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
Um jovem de 20 anos foi preso por envolvimento em um furto qualificado ocorrido na madrugada de 20 de abril deste ano, em uma joalheria, localizada no shopping Pantanal, na região da Avenida do CPA, em Cuiabá. O crime causou um prejuízo estimado em mais de R$ 1,5 milhão à empresa vítima, devido à grande quantidade de joias de alto valor. A investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) Cuiabá resultou na identificação e prisão de um jovem que confessou a participação no furto. O suspeito teve o mandado de prisão cumprido no estado de Goiás. A investigação revelou que os autores do crime seriam oriundos do Distrito Federal. Após intenso trabalho investigativo, que incluiu a análise de imagens, coleta de dados e ações de inteligência, a equipe da Derf identificou o veículo utilizado no crime, e chegou a localização de um dos suspeitos, de 20 anos. Com o apoio da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais da Polícia Civil do Distrito Federal (Copatri/DF), o investigado foi localizado e preso no município de Santo Antônio do Descoberto (GO), região do entorno do DF. Durante o interrogatório prestado na sede da Copatri, o suspeito confessou ter participado do furto, detalhando a invasão noturna pelo forro do shopping e a subtração de joias, realizadas na companhia de outro comparsa ainda não identificado. O suspeito afirmou que parte do produto do crime foi entregue a um terceiro e que utilizou o restante do dinheiro para quitar dívidas e despesas pessoais. Na posse do suspeito, foi apreendido um iPhone 11 Pro, que permanece retido para análise com o fim de coletar novas provas e identificar outros envolvidos. Após exame no IML, ele foi recolhido ao sistema prisional do Distrito Federal, onde permanece à disposição da Justiça. “A elucidação desse crime representa o comprometimento da Polícia Civil de Mato Grosso com a repressão qualificada a delitos patrimoniais. A parceria com a Polícia Civil do Distrito Federal foi essencial para o êxito da operação”, disse o delegado responsável pelas investigações, Daniel Machado. A operação integra o planejamento estratégico da Polícia Civil, dentro do programa Tolerância Zero, do Governo de Mato Grosso, que tem intensificado o combate à criminalidade em todo o Estado.
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
O Polo Socioambiental Sesc Pantanal está com inscrições abertas para novas vagas de emprego em Poconé, Rosário Oeste e Várzea Grande(MT). As oportunidades são para os cargos de cabeleireiro/manicure, analista de cultura, analista contábil e guarda-parque, com salários que variam de R$ 3.098,00 a R$ 7.699,00. As inscrições iniciam nesta quarta-feira (6) e vão até o dia 15 de agosto pelo site www.sescpantanal.com.br . O Sesc Pantanal, iniciativa do Sistema CNC-Sesc-Senac, oferece benefícios como plano de saúde, seguro de vida, auxílio-babá ou creche, previdência privada, vale-transporte (de acordo com as normas da empresa) e os benefícios do Cartão Sesc. No descritivo do processo seletivo, os candidatos podem verificar os requisitos específicos para cada vaga e se atendem ao perfil. Confira os detalhes das vagas: Poconé Cargo: cabeleireiro/manicure Escolaridade: Ensino Médio Completo Requisitos: Experiência consistente em serviços de manicure e cabeleireiro (masculino, feminino e infantil), depilação geral, corte simples, cutilagem, esmaltação e hidratação de mãos e pés. Carga horária: 44h semanais, em escala conforme necessidade (diurno/noturno, fins de semana e feriados) Local: Hotel Sesc Porto Cercado Salário: R$ 3.098,00 Cargo: analista I – cultura Escolaridade: Superior Completo em áreas como Museologia, Artes Visuais, Antropologia, Sociologia, Produção Cultural ou afins. Requisitos: Sólida experiência em projetos culturais, memória, patrimônio, artes visuais ou música. Planejamento, execução e avaliação de ações culturais e educativas. Carga horária: 44h semanais, em escala conforme necessidade Local: Sesc Poconé Salário: R$ 7.699,00 Rosário Oeste Cargo: guarda-parque Escolaridade: Ensino Fundamental Completo (desejável Ensino Médio) Requisitos: Experiência em atuação em reservas naturais, rotinas de conservação e combate a incêndios florestais no bioma Pantanal/Cerrado. Carga horária: 44h semanais, em escala conforme necessidade Local: Parque Sesc Serra Azul Salário: R$ 3.824,00 Várzea Grande Cargo: analista contábil Escolaridade: Ensino Superior em Ciências Contábeis (CRC ATIVO) Requisitos: Experiência consistente nas áreas contábil e fiscal, em atividades de apuração e análise de obrigações acessórias. Carga Horária: 44h semanais Local: Base Operacional do Sesc Pantanal Salário: R$ 7.699,00
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
Motorista desmaiou, perdeu o controle do carro e atropelou uma mulher, na noite de quinta-feira (7), no bairro São Mateus, em Várzea Grande. A vítima, que não foi identificada, ficou gravemente ferida. Segundo informações do site Lapada Lapada, o condutor trafegava pelo bairro, quando em determinado momento passou mal, perdeu o controle do veículo, bateu contra um poste e atingiu a mulher que estava na calçada. Com o impacto, a vítima ficou gravemente ferida. Ela foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e posteriormente encaminhado ao Pronto Socorro. Já o motorista, por sua vez, foi levado pela Polícia Militar para o registro do boletim de ocorrência. Ele não havia ingerido bebida alcoólica. O caso será investigado para as demais providências.
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) ironizou o discurso da direita brasileira quanto ao período de ‘ditadura’ que o campo ideológico atravessa, por conta do decreto de prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e as medidas cautelares impostas a ele por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com o deputado, se existe algum tipo de ditadura no país, é apenas o regime autoritário de ignorância proclamado por apoiadores de Bolsonaro, com teses sem fundamentos. À imprensa, Lúdio reforçou que Jair Bolsonaro vem sendo julgado com o amplo direito de defesa, como rege o estado democrático de direito. O deputado citou o depoimento do ex-presidente ao STF, no processo em que é acusado de tentativa de golpe de Estado, como prova de que as instituições estão funcionando plenamente. O petista lembrou que o próprio depoimento de Bolsonaro desmentiria a tese de perseguição. Ele destacou que o ex-presidente passou o tempo todo pedindo desculpas, reconhecendo alguns erros perante a Alexandre de Moraes, uma postura de culpabilidade. “Quando questionado sobre as denúncias que ele fez de que os ministros do Supremo receberiam milhões, ele disse que não tinha prova nenhuma, pediu desculpas. Quando questionado sobre os acampamentos nos quartéis, mobilizados por ele, das pessoas que estavam pedindo intervenção militar, o novo AI-5, ele disse no depoimento que quem estava nos quartéis era um bando de maluco pedindo AI-5, que ele não tinha qualquer responsabilidade sobre aquilo”, afirmou o deputado. Lúdio ainda destacou que Bolsonaro convidou Alexandre de Moraes para ser seu vice em uma eventual futura candidatura. Para o parlamentar, a atitude do ex-presidente no depoimento evidencia a ausência de uma ditadura ou perseguição. “Onde é que está ditadura? Onde é que está perseguição? Quando o próprio réu, ao ter oportunidade de se defender, presta um depoimento daquela natureza”, questionou. O deputado foi além, classificando o que chamou de “ditadura” como a “frouxidão e covardia dos Bolsonaros”. Ele lamentou que parte do parlamento nacional tenha aproximado da narrativa. Lúdio acusou o grupo de se dizer patriota, mas, na prática, ser antipatriótico, e mencionou a fuga de um dos filhos de Bolsonaro para os Estados Unidos, com o objetivo de “conspirar contra o Brasil”.
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
O vice-governador de Mato Grosso, Otaviano Pivetta (Republicanos), demonstrou ceticismo quanto aos efeitos do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros em 50%. Em sua avaliação, a medida não deve trazer impacto significativo para a economia mato-grossense, que, segundo ele, já tem diversificado seus destinos de exportação e não depende do mercado norte-americano. À imprensa, o vice-governador destacou a baixa exportação ao país e pontuou que os EUA são quase um concorrente diante da venda de carne a outros mercados, mas que ainda assim Mato Grosso sobressai pela eficiência rural. “É, curiosamente, Mato Grosso tá quase livre dos Estados Unidos, porque os Estados Unidos são concorrentes nossos. São os maiores concorrentes que temos no mundo. Nós somos muito melhores do que eles na produção. Eles são altamente subsidiados. A nossa agricultura é muito mais eficiente que a deles. Nossa pecuária é muito mais eficiente que a deles. Então, é um concorrente nosso. Nós estávamos aumentando as exportações de carne de gado para os Estados Unidos”, disse o vice-governador. Para Pivetta, o setor produtivo de Mato Grosso tem demonstrado resiliência e capacidade de adaptação, encontrando novas oportunidades no mercado global. Um exemplo citado por ele é o avanço das vendas para o México, que, por sua vez, tem abastecido os EUA. “Agora, começamos a vender para o México, porque o México está vendendo para os Estados Unidos. De toda forma, nós, Mato Grosso, resolvemos o problema. O governo brasileiro, os governos não têm muito para fazer quando se fala em mercado. Quem tem que procurar novos mercados é quem tem produto para vender. Governo só não pode atrapalhar. Deixar o povo trabalhar, não atrapalhar, a gente vai arrumar um negócio no mundo inteiro. Não tem problema nenhum”, completou. 'Tarifaço' em vigor Começou na quarta-feira (6) a sobretaxa de 50% sobre os produtos nacionais imposta pelos Estados Unidos ao Brasil. Já foram tarifados produtos que embarcaram após 00h01 de ontem, segundo informou o governo brasileiro. As taxas impactam 95 categorias de produtos, que somam mais de 3,8 mil itens específicos. Uma das preocupações é com a exportação do café e da carne bovina. Os setores afetados pelo tarifaço dos Estados Unidos estão calculando os prejuízos e, ao mesmo tempo, já se movimentam para atenuar esse impacto com pedidos ao governo federal. A medida, no entanto, prevê uma longa lista de exceções, como suco de laranja, aeronaves civis, petróleo, veículos e peças, fertilizantes e produtos energéticos.
Por Gazeta Digital 8 de agosto de 2025
O réu Gilberto dos Anjos Rodrigues foi condenado a 225 anos de reclusão pela chacina da família Calvi Cardoso. Ele foi submetido a júri popular, nesta quinta-feira (7), pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e feminicídio, de Cleci Calvi Cardoso e das filhas Miliane Calvi Cardoso, 19, Manuela Calvi Cardoso, 13, e Melissa Calvi Cardoso, 10, em novembro de 2023, na cidade de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá). O cumprimento da pena será inicialmente em regime fechado. Ao todo o julgamento durou cerca de 10 horas. O júri começou pouco antes das 9h e o réu acompanhou a sessão por videoconferência, já que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), na capital. Contudo, não quis prestar depoimento e deixou de assistir ao júri no período vespertino, não permanecendo até o final do próprio julgamento. As testemunhas foram interrogadas e os debates entre defesa e acusação terminaram às 17h15, sendo o Conselho de Sentença recolhido para decidir sobre o futuro do réu. A sessão de júri só foi retomada por volta de 18h30 e logo a sentença foi proferida. A sessão foi presidida pelo juiz Rafael Deprá Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso e contou com 7 jurados. O caso tramitou em segredo de justiça por envolver vítimas menores de idade e o julgamento foi restrito a equipe do Poder Judiciário, advogados, defensores, familiares e parte da imprensa. Durante a sessão o promotor de Justiça do Ministério Público, Luiz Fernando Rossi Pipino, declarou que Gilberto "subtraiu 229 anos de vida" das vítimas, considerando que as 4 não puderam alcançar ao menos a expectativa de vida média das mulheres brasileiras. Pipino enfatizou que Gilberto dos Anjos é conhecido como "o monstro de Sorriso", "um ser demoníaco" e roubou “a vida que havia naquela casa, o amor, carinho”, deixando a família sem chão. Em sua exposição, foram apresentadas as provas e imagens da cena do crime, momento considerado o mais delicado do julgamento. Nesta hora, familiares deixam a sessão. De acordo com o promotor, houve a premeditação do crime por parte de Gilberto, que admitiu ter observado a rotina das vítimas e planejado o crime pacientemente. “O réu monitorou a rotina da família, estudou a residência, rota de entrada, desvio dos cães e executou o plano diabólico com frieza e precisão”, manifestou na apresentação em power point. O defensor público Ewerton Nóbrega, designado para a defesa de Gilberto, chegou a divergir das qualificadoras citadas pela acusação e pediu que fosse considerado, além dos assassinatos, ao crime de “vilipêndio ao cadáver”, o contrário de estupro de vulnerável. Segundo a defesa, seria “inconclusivo” avaliar se as vítimas violentadas estavam vivas ou não no momento dos crimes sexuais cometidos pelo réu. O advogado e assistente de acusação, Conrado Pavelski Neto, ressaltou que todos os crimes estavam muito claros em relação aos feminicídios e que em relação ao estupro, contra Miliane, por exemplo, as provas também demonstram que houve resistência, pois a perícia apontou marcas de que a vítima tentou se desvencilhar do criminoso. O advogado ainda pediu aos jurados a condenação máxima ao réu. Além deste crime, o réu já tem outras condenações por assassinato e tentativa e homicídio cometidos em Lucas do Rio Verde e Mineiros (GO) nos anos de 2013 e 2023. Em 16 de maio deste ano, Gilberto foi condenado a 17 anos de prisão pelo homicídio do jornalista Osni Mendes Araújo, ocorrido em 2013, na cidade de Mineiros (GO). Ele chegou a ficar 6 meses preso pelo crime, mas conseguiu liberdade e não foi mais encontrado desde então. Em 25 de março também de 2025, ele foi condenado pelo Tribunal do Júri de Lucas do Rio Verde (a 332km de Cuiabá) pelos crimes de estupro, tentativa de feminicídio e lesão corporal qualificada pela violência de gênero, cometidos em 17 de setembro de 2023. Na data em questão, por volta das 2h da madrugada, ele invadiu a residência de uma mulher e, mediante violência e grave ameaça, a obrigou a manter relação sexual não consentida. Ele ainda tentou matá-la, porém, o ato não foi consumado porque a vítima entrou em luta corporal. A pena total aplicada foi fixada em 22 anos, 7 meses e 10 dias de reclusão. O caso  O crime aconteceu na madrugada de sexta (24) para sábado (25) de novembro de 2023, quando Gilberto Rodrigues dos Anjos invadiu a casa das vítimas e cometeu os crimes. No dia do crime, o esposo de Cleci e pai das meninas, Regivaldo Batista Cardoso, estava em viagem a trabalho. Ao notar que a companheira e filhas não retornavam suas mensagens e ligações acionou a polícia. Os corpos das 4 foram encontrados somente na manhã do dia 27 de novembro, com diversos ferimentos e sinais de violência sexual, com exceção da menor de 10 anos. Na época dos fatos, o réu trabalhava e morava em uma obra ao lado da residência das vítimas. No local onde Gilberto dormia foram encontrados um par de chinelos compatível com as pegadas encontradas na casa, material genético do mesmo, roupas de uso pessoal, uma peça íntima feminina das vítimas. Na delegacia ele confessou os crimes em depoimento.
Por AgroLink 7 de agosto de 2025
O agronegócio brasileiro tem se destacado mundialmente por sua eficiência, inovação e capacidade de adaptação às novas exigências globais. De acordo com Sergio Rocha, CEO da Agrotools, em artigo publicado recentemente, o setor nacional superou até mesmo os Estados Unidos em avanços produtivos, especialmente entre 2017 e 2019, mantendo-se desde então na vanguarda. Segundo pesquisa do Ipea, esse desempenho superior é fruto da adoção massiva de tecnologia por parte dos produtores rurais, que conseguem maior produtividade com uso racional de insumos e áreas menores. O autor destaca que o Brasil saiu na frente ao implementar práticas de compliance, ESG e soluções tecnológicas adaptadas à sua realidade, movimento chamado de “tropicalização da tecnologia”. Essa abordagem permite integrar dados de diferentes origens para melhorar o monitoramento das lavouras, reduzir desperdícios e garantir sustentabilidade, com exemplos como irrigação inteligente, agricultura urbana e uso de imagens de satélite. Enquanto isso, nos EUA, as soluções ainda são mais segmentadas e com menor integração das cadeias produtivas.  Além da liderança tecnológica, o Brasil vem ampliando sua atuação como fornecedor global de alimentos. Rocha ressalta que o país praticamente dobrou suas exportações para a China na última década, puxado por soja e carne, e abriu novos mercados na Ásia, como Vietnã, Japão e Coreia do Sul. Esses movimentos reforçam a relevância do agro nacional diante de um cenário internacional de instabilidade e disputas comerciais. Com esse protagonismo crescente, o agronegócio brasileiro não apenas impulsiona a economia interna, mas também se torna peça-chave para a segurança alimentar global. A digitalização e a inovação no campo abrem caminho para um futuro mais competitivo, sustentável e influente no cenário mundial. “Claramente estamos no caminho certo. O agro é um setor-chave no território nacional e já nos posicionamos também como um player extremamente competitivo no cenário internacional. Com os produtores incorporando novas tecnologias e digitalizando o setor, esse com certeza será apenas o início de um futuro ainda mais promissor do qual serviremos de exemplo a ser seguido”, conclui.