Max defende ampliar cargos na Mesa: “Divide poder e espaço”

Mídia News • 24 de junho de 2024

Primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Max Russi (PSB) defendeu a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que aumenta três cargos na mesa diretora do Parlamento Estadual. 

 

Ele é o autor da proposta que prevê a criação dos cargos de terceiro vice-presidente, quinto e sexto secretário.

 

Max disse que as novas cadeiras não trariam custo adicional ao orçamento da Assembleia e contribuiria para o comprometimento dos parlamentares.

 

A viabilidade da PEC está sendo analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

 

“Sou favorável a essa PEC, que não traz nenhum custo a mais à Assembleia. Vamos comprometer mais deputados no dia a dia da gestão, dividir poder e espaço. É bastante positivo”, considerou.

 

“Serão três cargos a mais e não remunerados. Se faltar o presidente e o vice, o terceiro assume e nada mais. É só questão do processo legislativo, outras assembleias são assim e a gente quis trazer esse modelo para Mato Grosso”, explicou.

 

Ele completou dizendo que a PEC ajudaria a dar mais oportunidades aos deputados interessados pelo comando da Casa de Leis.

 

O atual formato da Mesa Diretora

 

Atualmente, a mesa diretora da Assembleia é composta de sete cadeiras. A mais importante é a de presidente, que determina as datas de votações, tira e coloca em pauta projetos e representa a Casa de Leis.

 

A segunda mais importante é o primeiro secretário, que comanda o orçamento da Assembleia, na casa de R$ 700 milhões.

 

Há ainda as cadeiras de vice-presidente, segundo-vice-presidente, segundo secretário, terceiro secretário, e quarto secretário.


Por Gazeta Digital 16 de junho de 2025
Yuri Alexandre Dias da Silva, 28, foi indiciado pela Polícia Civil por matar a amante, Vânia Cristina Benini, 40, no dia 5 de junho, em Ribeirãozinho (627 km ao sul de Cuiabá). A vítima foi morta com 39 facadas e o crime classificado como feminicídio qualificado com agravante, pois a vítima estava grávida, além de aborto provocado sem consentimento. O suspeito está preso desde o dia do crime, quando confessou que matou a vítima para "proteger sua família", pois ela estaria "causando transtornos" para ele no trabalho. A vítima estava grávida de 4 semanas e o filho era de Yuri, com quem mantinha relacionamento extraconjugal. Conforme já noticiado pelo , assim que o corpo de Vânia foi encontrado, amigos e familiares relataram que ela estava se relacionando com Yuri, que é casado e pai de 3 meninas. Contaram ainda que ela estava grávida e que ele já tinha pedido para que abortasse a criança, mas que ela se recusou. Um dia antes do assassinato, Vânia fez o primeiro exame pré-natal. Uma testemunha contou ainda que, por volta das 6h30 de quarta, recebeu uma mensagem de Yuri. Ele dizia que as pessoas estavam dizendo que Vânia tinha sido morta e pedia para a testemunha confirmar se era verdade. Premeditado Na casa de Yuri, policiais encontraram no lixo a embalagem plástica de facas da marca Tramontina, que, segunda a família, teria sido comprada há dois meses. As equipes não acreditaram na versão e foram até uma loja, no Centro da cidade, onde conseguiram imagens da câmera de segurança. No vídeo, que dura 2 minutos e 36 segundos, gravado na quarta-feira (4), é possível ver o suspeito comprando faca idêntica com uma apreendida na cena do crime.
Por Redação 16 de junho de 2025
Com produção esperada de 50,38 milhões de toneladas, a colheita do milho de 2ª safra da temporada 2024/2025 em Mato Grosso será aberta oficialmente nesta quarta-feira (18.6), na Fazenda Dois Irmãos / Grupo ABF, em Sorriso (a 400 km de Cuiabá). A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec) estará presente no evento organizado pela Associação de Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho) e Canal Rural. Sorriso é o maior produtor de milho do Brasil, conforme a Pesquisa Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Entre os 10 municípios que mais produzem o grão no país, sete são de Mato Grosso. Figuram na lista as cidades de Nova Ubiratã, Nova Mutum, Querência, Diamantino, Primavera do Leste e São Félix do Araguaia. Conforme o Instituto de Economia Agropecuária (Imea), a produção de milho deve atingir 50,3 milhões de toneladas, uma alta de 3% na produção em relação ao que foi colhido na safra 2023/2024, de 48,7 milhões de toneladas. O Imea também elevou a expectativa de área de milho e produtividade para a atual. A estimativa de área ficou em 7,13 milhões de hectares, exibindo um aumento de 4,85% em comparação com o ciclo anterior, quando foram plantados milho em 7 milhões de hectares. Quanto à produtividade, o Instituto aumentou a estimativa de 117,74 sacas por hectare, 1,86% maior que na safra passada. O avanço reflete o bom desenvolvimento das lavouras até o final de maio e as chuvas que permaneceram presentes até o final do mês. Com isso, mesmo as áreas que foram semeadas fora da janela “ideal” foram beneficiadas por essas precipitações. O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, destaca que os resultados da safra de milho enchem os mato-grossenses de orgulho e o reconhecimento de que é a materialização do trabalho árduo dos produtores rurais e da pujança do agronegócio mato-grossense. “O Governo de Mato Grosso tem sido e continuará sendo um parceiro incondicional do setor produtivo. Nossas ações visam criar um ambiente cada vez mais favorável para o desenvolvimento, seja através de investimentos em infraestrutura logística, que garantem o escoamento dessa produção recorde, ou por meio de incentivos e desburocratização. Trabalhamos lado a lado com associações e entidades do agro, pois entendemos que o sucesso do produtor é o sucesso de todo o estado. Essa colheita não celebra apenas o milho, mas sim o futuro próspero que estamos construindo juntos para Mato Grosso e para o Brasil", afirma.
Por Gazeta Digital 16 de junho de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Max Russi (PSB), afirmou que o parlamento irá investigar as denúncias de irregularidades nos contratos de empréstimos consignados dos servidores públicos do Estado, caso o Tribunal de Contas do Estado (TCE), decline de investigar a fundo os fatos. “Se o Tribunal de Contas declinar dessa competência, a Assembleia vai fazer a investigação”, disse ao ser questionado sobre a possível formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Segundo ele, a dúvida dos parlamentares é saber se houve participação de agentes públicos na facilitação das cobranças indevidas e a falta de fiscalização do setor público nas empresas de empréstimos consignados, mas que ele acredita que isso será analisado pelo TCE, Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) e Polícia Civil. “Eu tenho visto é que o Tribunal de Contas montou, chamou uma reunião, essa pauta lá para dentro, tá fazendo o trabalho. Eu, como eu já falei, eu confio muito na capacidade dos nossos conselheiros, confio muito nos profissionais técnicos, até porque o Tribunal de Contas tem o número maior de profissionais técnicos para fazer investigação, auditores, pessoas capacitadas, qualificadas e a Assembleia não tem esse quadro técnico”, justifica Max Russi. “Não é só fazer uma investigação, uma CPI ou algo nesse sentido, nós vamos requisitar delegados, nós vamos requisitar auditores do TCE. Agora, se o TCE colocar a público que não tem condição de fazer essa investigação, a Assembleia está disponível para fazer. Acho que é recurso público, cabe ao TCE, cabe a Assembleia investigar”, completou. Apesar da declaração, o presidente da Assembleia é um dos que não assinaram os dois requerimentos para a CPI. Já o presidente do TCE, conselheiro Sérgio Ricardo, já afirmou que seu objetivo com a Mesa Técnica é resolver o problema dos consignados, sem olhar para trás, ou seja, sem investiga quem foram os responsáveis pelas falhas iniciais que permitiram que as empresas oferecessem empréstimos sem nenhuma fiscalização. Na semana passada, a ALMT aprovou um projeto de Lei que extingue o MT Card e aumenta os requisitos para credenciamento de bancos oficiais para empréstimos consignados dos servidores públicos de Mato Grosso.
Por Agência Brasil 16 de junho de 2025
Com a promessa de substituir o débito automático e os boletos, o Pix automático entra em vigor nesta segunda-feira (16). Extensão do Pix, a ferramenta permite ao usuário autorizar pagamentos periódicos a empresas e prestadores de serviços, como microempreendedores individuais (MEI). O cliente autoriza uma única vez, com os débitos ocorrendo automaticamente na conta do pagador. Desde o fim de maio, o Pix automático está disponível para todos os clientes do Banco do Brasil. A maior parte das instituições financeiras, no entanto, só começa a oferecer o serviço nesta segunda. A ferramenta pretende beneficiar tanto empresas quanto consumidores. De acordo com o Banco Central (BC), o débito automático beneficiará até 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito. Para as empresas, a nova tecnologia facilitará a cobrança ao simplificar a adesão à cobrança automática. Isso porque, o débito automático exige convênios com cada um dos bancos, o que na prática só era possível a grandes companhias. Com o Pix automático, bastará a empresa ou o MEI pedir a adesão ao banco onde tem conta. Como funciona • Empresa envia pedido de autorização de Pix automático a cliente • No aplicativo do banco ou instituição financeira, o cliente acessa a opção “Pix automático” • Lê e aceita os termos da operação • Define a periodicidade da cobrança, o valor (fixo ou variável) e o limite máximo por transação • A partir da data acordada, o sistema faz os débitos automaticamente • Cobrança pode ser feita 24 horas por dia, sete dias por semana, inclusive em feriados • Usuário pode cancelar autorização e ajustar valores e periodicidade a qualquer momento Tipos de contas O Pix automático só é válido para pessoas físicas como pagadoras e empresas ou prestadores de serviços como cobradores. O pagamento periódico entre pessoas físicas, como mesadas ou salários de trabalhadores domésticos, é feito por outra modalidade, o Pix agendado recorrente, obrigatório desde outubro de 2024. Algumas contas pagas com Pix automático • Contas de consumo (luz, água, telefone) • Mensalidades escolares e de academias • Assinaturas digitais (streaming, música, jornais) • Clubes de assinatura e serviços recorrentes • Outros serviços com cobrança periódica Algumas empresas, principalmente micro e pequenas, usavam o Pix agendado recorrente para cobranças periódicas. O Pix automático promete simplificar as operações de cobrança. No Pix agendado recorrente, o pagador tinha de digitar a chave com a conta da empresa, o valor e a periodicidade da cobrança, o que poderia levar a erros e divergências. No Pix automático, o usuário receberá uma proposta de adesão, bastando confirmar a cobrança, podendo ajustar valores e a frequência dos pagamentos. Segurança O Pix automático traz alguns riscos de segurança. O principal são falsas empresas que enviam propostas de cobrança que irão para contas de terceiros. Para minimizar o risco de golpes, o BC editou uma série de normas para as empresas que aderirem ao Pix automático. Bancos e instituições de pagamentos deverão checar uma série de informações das empresas, divididas em três eixos: dados cadastrais, compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço ofertado no Pix automático e histórico de relacionamento com o participante. Para impedir fraudes por empresas recém-criadas, somente empresas em atividade há mais de seis meses poderão oferecer a nova modalidade do Pix. As regras de segurança que os bancos deverão checar são as seguintes: • Data de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ); situação cadastral dos sócios e administradores no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), e outras informações da empresa; • Compatibilidade entre a atividade econômica e o serviço oferecido para o Pix automático; • Quantidade de funcionários, valor do capital social e faturamento; • Tempo de abertura da conta e uso de outros meios de cobrança; • Frequência das transações com o participante.
Por Gazeta Digital 16 de junho de 2025
Criminosos invadiram uma casa no Costa Verde, em Várzea Grande, e mataram Kedma Karolina de Arruda Maciel, 32, na noite de domingo (15), o marido dela, de 36 anos, também era alvo do grupo, mas conseguiu fugir e se escondeu no telhado. Ele disse à polícia que é faccionado no Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava jurado de morte pelo Comando Vermelho desde 2016. Relatou ainda que Kedma estava grávida de dois meses. De acordo com as informações, a Guarda Municipal da cidade foi acionada por volta das 21h40 para uma ocorrência na rua Benedito Curvo, no Costa Verde. Quando a equipe chegou, encontrou o portão da casa arrombado e uma testemunha afirmou que só ouviu os tiros e viu os suspeitos fugindo em um Gol branco. Nos fundos da casa estava o homem de 36 anos. Ele contou que criminosos armados invadiram o local atrás dele, mas que conseguiu fugir pelos fundos e se escondeu no telhado. Como não o encontraram, o grupo matou a esposa dele dentro do quarto. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e confirmou a morte de Kedma no local. Testemunha contou ainda que só ouviu o portão caindo e um suspeito encapuzado, com arma em punho, procurando por ‘Neguinho’. Segundo o homem, a esposa estava grávida de dois meses. Ele afirmou que é faccionado do PCC e que teve a morte decretada pelo Comando Vermelho desde 2016. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec). Em análise preliminar, peritos apontaram que Kedma foi morta com pelo menos 6 tiros de calibre 9mm. Enquanto a ocorrência era registrada, a polícia recebeu um chamado relatando que um carro estava pegando fogo no final da mesma rua. Trata-se de um Gol branco, possivelmente, o mesmo usado pelos criminosos que mataram Kedma. Caso segue sob investigação.
Por Agência Brasil 16 de junho de 2025
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta sexta-feira (13) que a plataforma Meta envie à Corte os dados de dois perfis nas redes sociais que supostamente teriam sido usados pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, para vazar informações sobre a delação premiada assinada com a Polícia Federal (PF) na investigação sobre a trama golpista. A Meta deverá enviar ao STF, no prazo de 24 horas, os dados cadastrais das contas @gabrielar702 e Gabriela R, no Instagram, incluindo número de celular e outras informações, além das postagens realizadas entre 1° de maio de 2023 e 13 de junho de 2025. A decisão foi motivada por um pedido de abertura de investigação da defesa de Cid após a revista Veja publicar que ele teria mentido no depoimento prestado na segunda-feira (9) ao Supremo. No depoimento, Cid foi perguntado pela defesa de Bolsonaro se tinha conhecimento sobre o perfil, que é identificado com o mesmo nome da esposa do militar, Gabriela Cid. Ele respondeu que não sabia se o perfil era de sua esposa e afirmou que não usou redes sociais para se comunicar com outros investigados. Os advogados do ex-presidente levantaram a suspeita de que Cid usou o perfil para vazar informações de seus depoimentos de delação. Pelas cláusulas do acordo, os depoimentos são sigilosos, e o descumprimento pode levar a penalidades, como a anulação dos benefícios, entre eles, a possibilidade de responder ao processo em liberdade. Após a publicação da reportagem, Bolsonaro publicou uma mensagem na rede social X na qual defendeu a anulação da delação de Cid. Segundo ele, a acusação da trama golpista é uma "farsa". "Essa delação deve ser anulada. Braga Netto e os demais devem ser libertados imediatamente. E esse processo político disfarçado de ação penal precisa ser interrompido antes que cause danos irreversíveis ao Estado de Direito em nosso país", escreveu. Defesa No pedido de investigação enviado ao STF, a defesa de Mauro Cid disse que a reportagem da revista Veja é "mentirosa". "Esse perfil não é e nunca foi utilizado por Mauro Cid, pois, ainda que seja coincidente com o nome de sua esposa (Gabriela), com ela não guarda qualquer relação", garante a defesa do militar.
Por Gazeta Digital 16 de junho de 2025
Publicação da Medida Provisória nº 1.303/2025, que retira a isenção de Imposto de Renda das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e dos Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais (Fiagros) estremece relação entre governo federal e setores do agronegócio. A MP, que também atinge títulos de renda fixa voltados para o financiamento de segmentos estratégicos, como imobiliário e infraestrutura, passa a valer partir de janeiro de 2026, com taxação de 5% sobre os rendimentos. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, defende o diálogo para evitar maiores atritos com o setor e buscar um consenso mirando o aumento na arrecadação. Em entrevista exclusiva ao jornal A Gazeta, o titular do Mapa ressalta que a proposta do Poder Executivo ainda está aberta para discussões no parlamento. E fala sobre diversos temas como o lançamento do Plano Safra 2025/26, os sucessivos aumentos no preço da cesta básica e os desdobramentos relacionados à gripe aviária em Mato Grosso e em todo o país. A Gazeta - Instituições como Associação dos Produtores de Soja e Milho (Aprosoja-MT) e Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Sistema Famato) emitiram notas de reprovação à MP 1.303/2025 e destacam que a medida desestimula investidores e pode desestruturar cadeias logísticas e industriais que dependem do agro, em função da representatividade das LCAs no crédito rural. Na sua visão, o fim da isenção de IR de títulos ligados ao agro não seria uma espécie de “cobertor curto” - com ganhos em arrecadação por um lado e aumento de custos operacionais que impactariam na ponta? Ministro Carlos Fávaro - Obviamente que ninguém gosta de pagar imposto, mas nós devemos que ter responsabilidade fiscal com o ajuste das contas públicas. Essa é uma proposta do governo que será levada ao Congresso Nacional, que é soberano no debate. Se a opção for por não taxar as LCAs, que se apresente outra fonte de arrecadação. Tenho conversado com vários membros da Frente Parlamentar de Apoio à Agropecuária (FPA) e vamos propor alternativas para manter a não taxação da LCA. Vale ressaltar que o governo também não fez a MP de forma indiscriminada, porque os mais afetados nesse processo são os rentistas e investidores que especulam no mercado financeiro. A LCA, com zero de imposto de renda, é muito atrativa por ter uma remuneração, atual, em torno de 15% ao ano, enquanto em 2024 os ganhos giravam em cerca de 10% a.a. Ou seja, pagando 5% de imposto de renda, ele manterá a rentabilidade do ano anterior. Além disso, mesmo que a proposta seja avalizada pelo parlamento, as LCAs seguirão sendo uma ótima opção. A título de comparação, o CDB taxa com imposto de renda de 15 a 22,5%. A Gazeta - Como enfrentar a forte resistência das grandes entidades que representam o agronegócio, especialmente para um governo que tem uma antipatia do setor? Carlos Fávaro - Com muito diálogo. O governo vem retomando políticas públicas importantes, que serão reconhecidas pela população. Vamos debater e encontrar o melhor caminho para equalizar as contas públicas. A Gazeta - Um dos temores para empresários e representantes do segmento é que a MP torne o mercado de crédito rural ainda mais restrito, em função de fatores como a taxa Selic elevada e altas despesas operacionais para a manutenção das atividades no campo. O governo pretende aumentar o limite do Plano Safra na temporada 2025/26 como forma de compensação? Carlos Fávaro - O cenário fiscal, com a taxa básica de juros em quase 15% ao ano, é um ponto que dificulta a captação de recursos voltados para as linhas de financiamento. No entanto, estamos estruturando alternativas junto ao Banco Central e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e demais entes para anunciar um Plano Safra robusto não apenas em volume, mas também nos resultados da agropecuária no estado e no país.
Por Gazeta Digital 15 de junho de 2025
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) afirmou que a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) carrega uma “dívida histórica” com a população LGBTQIAPN+ do Estado. A declaração foi feita na tarde deste sábado (14), durante a concentração da 22ª Parada da Diversidade, na Praça Ipiranga, em Cuiabá. Em entrevista, o parlamentar o criticou o comportamento conservador da ALMT e citou episódios de resistência dentro da Casa. “A Assembleia de Mato Grosso tem uma dívida histórica, e talvez seja maior que a dívida de todos os parlamentos do país. Porque Mato Grosso não tem um conselho dos direitos das pessoas LGBT por conta da Assembleia. Não é só uma questão de não aprovação, é de já ter anulado um decreto do Poder Executivo que havia criado o conselho”, apontou. Na última legislatura foram apresentados 21 projetos com menções à comunidade LGBTQIA+ na ALMT, entre eles audiências públicas, moções de aplauso e indicações ao Executivo. Em 2021, o governo estadual chegou a apresentar um projeto para criar o Conselho LGBTQIA+, mas a proposta foi arquivada após resistência da bancada conservadora, liderada pelo deputado Sebastião Rezende (União). Passado os anos, o assunto ainda segue sendo resistido pela maioria dos parlamentares. “Todos os anos é preciso lembrar o parlamento dessa dívida e apoiar as mobilizações para que a correlação de forças, que hoje é muito desigual, comece a mudar, mesmo que gradativamente”, afirmou. Segundo o parlamentar, embora seja uma tarefa difícil, é fundamental ocupar o espaço legislativo e manter a luta por visibilidade e direitos. “Mesmo sendo oposição, sendo minoria, a gente tem que utilizar todas as ferramentas que tem para ocupar o espaço, para gritar alto em defesa dos direitos das pessoas LGBT. Todos os anos, no mês de junho, abrimos o parlamento na marra para que as pessoas LGBTI ocupem as audiências públicas e as sessões especiais”, completou Lúdio. Resistência Dados divulgados em 2023 pela Folha de São Paulo mostram que o Legislativo de Mato Grosso também apresentou oito projetos com teor contrário a pessoas trans, contribuindo com o total de 69 propostas com esse viés registradas em todo o país. O deputado estadual Henrique Lopes (PT) criticou as mobilizações que vão contra o direito das minorias. "Hoje, não só o parlamento do Mato Grosso, mas boa parte dos parlamentos estão muito preocupados com a questão de pautas conservadoras que não vão levar absolutamente nada a não ser uma marcada de posição. Então é preciso que os parlamentos reconheçam a diversidade, reconheçam a necessidade de se respeitar as pessoas por aquilo que elas realmente são. Então a comunidade LGBT, ela existe, ela está aqui, está na no meio das famílias, em todas praticamente as religiões e merece acima de tudo o respeito", pontuou.
Por Persio Oliveira 15 de junho de 2025
Fundado em Mirassol D’Oeste (MT), o Grupo Canopus se consolida como uma das maiores potências do setor automotivo do país. Com 52 anos de atuação, a empresa intensifica sua expansão em Mato Grosso e em outras regiões do Brasil, reforçando seu compromisso com o desenvolvimento econômico e a geração de empregos. O Grupo Canopus também é reconhecido pela certificação GPTW – Great Place to Work - por ser uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, especialmente no varejo. Nos últimos dois anos, o grupo inaugurou 13 concessionárias no estado, sendo 4 na capital mato-grossense, representando marcas de peso como GWM, Caoa Chery, Nissan e mais recentemente, Omoda Jaecoo e GAC. “Essa expansão reforça a nossa visão estratégica do grupo de se posicionar na vanguarda da mobilidade e tecnologia automotiva, conectando Mato Grosso com o que há de melhor mercado” afirma Kelayne Cruz, Head de Concessionárias do Grupo Canopus. O maior destaque da expansão é a chegada da montadora chinesa Foton, uma das maiores fabricantes de caminhões do mundo, com mais de 12 milhões de unidades produzidas globalmente. O Grupo Canopus foi o responsável por trazer oficialmente a marca para Mato Grosso e adquiriu a unidade de número 12.000.000 — a primeira produzida no Brasil — consolidando a parceria histórica com a montadora. O investimento ultrapassa R$ 100 milhões e prevê a abertura de 12 concessionárias exclusivas da Foton em Cuiabá, no interior e em várias outras regiões do país. Em Cuiabá, só com as novas concessionárias, o grupo já gerou mais de 300 empregos diretos, fortalecendo a economia local e ampliando as oportunidades no setor automotivo. “Estamos orgulhosos dessa parceria histórica com a Foton. Acreditamos no potencial de Mato Grosso e queremos contribuir com a logística desse estado. Cuiabá tem um papel estratégico para o setor. Nosso compromisso é seguir investindo, gerando empregos e oferecendo marcas que representem inovação e qualidade para nossos clientes”, afirma Rigel Cruz, Diretor de Marketing do Grupo Canopus. Consórcio Canopus está entre os 10 maiores do país O Consórcio Nacional Canopus, uma das principais marcas do Grupo Canopus, está entre as 10 maiores administradoras de consórcios do Brasil. “Nós estamos praticamente em todos os estados e temos mais de 5 mil parceiros. O nosso consórcio se destaca pela solidez e compromisso com a satisfação dos clientes”, destaca Marcos Júnior Cruz, Presidente do Consórcio Canopus. A presença nacional reforça a estratégia de expansão e a reputação do grupo no mercado de consórcios. Canopus Power Grupo Canopus investe em energia renovável com usinas fotovoltaicas em Mato Grosso O Grupo Canopus ampliou sua atuação em Mato Grosso com o lançamento da Canopus Power, empresa dedicada à geração de energia renovável com usinas fotovoltaicas. A nova operação oferece energia solar compartilhada, por meio de assinatura. Nesse modelo, o consumidor tem acesso sem custos ao serviço e começa de imediato a economizar na sua conta de luz. A Canopus Power reforça o compromisso do grupo com a sustentabilidade e o desenvolvimento regional, utilizando sua credibilidade no mercado para oferecer soluções energéticas com menor custo aos consumidores mato-grossenses. Responsabilidade Social Instituto Canopus impacta mais de 10 mil pessoas por ano com ações sociais. Responsável pelas iniciativas sociais do Grupo Canopus, o Instituto Canopus desenvolve dezenas de projetos permanentes voltados à promoção da cidadania e do bem-estar. A entidade atende crianças por meio de projetos como o Constellation de dança e cultura, além capacitar mulheres em situação de risco com o Colcha de Retalhos. O Instituto também oferece cursos de preparação de jovens para o mercado de trabalho, como o Primeiro Passo, e promove o treinamento do Estilo de Vida Canopus, voltado ao autoconhecimento e ao planejamento de vida. Além disso, realiza missões de ajuda humanitária e, ao longo do ano, atende mais de 10 mil pessoas em diferentes regiões. O Instituto Canopus é uma OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, conta com mais de 15 mil voluntários e tem certificação do Selo de Responsabilidade Social pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso, além de ser chancelada por programas de incentivos do Ministério da Cultura. Com forte presença em diferentes segmentos, o Grupo Canopus segue acelerando sua atuação nacional, investindo em tecnologia, estrutura e parcerias estratégicas que reposicionam Mato Grosso como referência no setor automotivo brasileiro e no desenvolvimento econômico e social. Lançamento nova Foton Tunland As novas concessionárias da gigante chinesa de caminhões estão em fase final de instalação. A montadora também traz em primeira mão para o Brasil e Mato Grosso, outro super lançamento da marca, a caminhonete Tunland, sinônimo de conforto, tecnologia e inovação. São duas versões que chegam para competir no cobiçado segmento de picapes médias no mercado nacional, a V7 e V9. A Foton Tunland se destaca entre os concorrentes por ser uma picape híbrida a diesel e oferece 10 anos de garantia. A apresentação da Foton Tunland acontece em um evento exclusivo para clientes e convidados neste sábado, no Haras Twin Brothers em Cuiabá.
Por Gazeta Digital 15 de junho de 2025
O presidente do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), Sérgio Ricardo, afirmou que não vê problemas na abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos empréstimos consignados Assembleia Legislativa em paralelo à mesa técnica do órgão. Sua avaliação contraria a justificativa de parte do Legislativo de que as investigações do tribunal impediriam debates na casa de leis. Em entrevista à imprensa, Sérgio disse que qualquer instrumento de investigação pode auxiliar a buscar soluções diante do super endividamento dos servidores públicos estaduais ocasionados por cobranças e juros indevidos de empréstimos consignados. “Veja, eu entendo que todos os mecanismos são importantes. CPI é um mecanismo importante. A mesa técnica é um mecanismo importante. Os resultados da mesa técnica, existindo uma CPI, podem ajudar muito. Eu entendo que todos os agentes precisam trabalhar, estarem presentes nesse processo”, argumentou presidente. Questionado se, caso estivesse na condição de deputado, assinaria um dos requerimentos para CPI, o presidente foi firme em sua resposta: “não tenha dúvida, assinaria uma CPI sim”. Apesar de incentivar a CPI, Sérgio disse que não enxerga uma Assembleia inerte as denúncias. Segundo ele, a aprovação em do projeto de lei 976/2025, que dispõe sobre limites e condições para as consignações em folha de pagamento dos servidores, mostra o empenho em auxiliar as investigações. “A Assembleia Legislativa aprovou um projeto. Esse projeto foi o resultado de uma sugestão do Tribunal de Contas, de não se descontar mais do que 35%. Então veja que os entes estão trabalhando muito”, avaliou. Na Assembleia dois requerimentos solicitando CPI circulam entre os deputados. Um, apresentado por Henrique Lopes (PT), autor da audiência pública que levou Basílio Bezerra, secretário de Planejamento e Gestão, a Casa de Leis, e outro assinado por Gilberto Cattani (PL). Alguns deputados afirmam que assinarão o requerimento que tiver o "parecer ideológico" mais próximo. Os servidores temem que os dois pedidos dividam votos e não haja assinatura suficiente para abertura da CPI.
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