Homem é achado morto e amarrado dentro de córrego de MT

Gazeta Digital • 9 de maio de 2025

Corpo de um homem foi encontrado, no começo da noite de quinta-feira (8), em um córrego na avenida Tancredo Neves, em Tangará da Serra (239 km ao médio-norte de Cuiabá). Vítima estava amarrada e com vários cortes e lesões pelo corpo.

 

De acordo com as informações, a vítima foi identificada como Marcelo Henrique Capodalio Muniz, 31. Equipe da Força Tática foi acionada por volta das 19h30 para a ocorrência.

 

A denúncia relatava que um homem foi vítima de “salve” praticado por uma facção criminosa. Quando a equipe chegou, encontrou o corpo dentro do córrego, com mãos e pernas amarradas, além de vários cortes pelo corpo.

 

Cena foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec). Investigadores observaram que havia um rastro de sangue, que saia de um bueiro e seguia por várias ruas até chegar em uma casa.

 

Na residência, que fica no bairro Jardim Shangri-lá, nenhum suspeito foi localizado. Caso segue sob investigação.

Por Mapa 11 de julho de 2025
Na Capital Nacional do Agronegócio, Sorriso, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, realizou a entrega de máquinas, equipamentos e implementos para impulsionar a agricultura familiar e alavancar a produtividade em comunidades rurais da região Norte de Mato Grosso. Durante o evento realizado no Assentamento Jonas Pinheiro, em Sorriso, nesta sexta-feira (11), além das famílias assentadas no local, foram contempladas a Associação dos Pequenos Produtores Rurais Filhos do Sol – Alvorecer e a Cooperativa Cooperriso, de Sorriso; o assentamento 12 de outubro, localizado no município de Cláudia; a Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Itaúba e a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Sinop. As entregas fazem parte do Programa Estratégico de Fortalecimento Estrutural de Assentamentos Rurais e Sustentabilidade da Agricultura Familiar em Mato Grosso, desenvolvido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). “Hoje ver o assentamento recebendo uma colheitadeira de última geração, como dos grandes produtores, para poder ver a pequena propriedade cada vez mais eficiente. Não vamos parar por aqui. Temos grandes parceiros no desenvolvimento da agricultura brasileira. E são parcerias de ciência e tecnologia de ponta chegando para quem precisa, recuperando solo e tratando a terra com o conhecimento técnico para que todos possam produzir mais com eficiência e sustentabilidade”, explicou Fávaro. Ainda, de acordo com o ministro, as máquinas são, também, uma oportunidade de levar dignidade para o interior, recuperando estradas, substituindo pontes, fazendo com que alunos cheguem nas escolas, pacientes consigam receber atendimento. Prefeito de Sorriso, Alei Fernandes ponderou que tão importante quanto a agriculta de larga escala, a agricultura familiar é fundamental para a produção de alimentos e nutrição escolar. "Grande parte da alimentação escolar sai daqui do assentamento Jonas Pinheiro", completou o prefeito. Para os assentamentos e associações contemplados, o investimento do Mapa foi de mais de R$ 5 milhões. Além do maquinário, equipamentos e insumos, os produtores poderão contar com assistência técnica e capacitação. A primeira etapa de entregas ocorreu no fim de fevereiro nos municípios de Pedra Preta, São José do Povo e Rondonópolis. Já no mês de maio, durante a cerimônia de lançamento do programa Solo Vivo pelo presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, em Campo Verde, foram entregues mais 80 máquinas para assentamentos da região Sul de Mato Grosso. Em junho, foram contemplados os assentamentos de Várzea Grande. "Estamos entregando aqui para os municípios de Itaúba, Cláudia, Sinop e Sorriso vários equipamentos, tratores, implementos, veículos, caminhão refrigerado, para que possa então dar mais eficiência à produção de alimentos nessa região", comentou o ministro. Representando os prefeitos da região Norte, o prefeito de Sinop, Roberto Dorner ressaltou que o ministro Carlos Fávaro tem prestado atenção especial à agricultura de forma integrada, contemplando grandes, médios e pequenos produtores, considerando as necessidades de casa setor. "Temos que olhar principalmente para a agricultura familiar e é isso que o senhor está fazendo" Confira as entregas realizadas nesta sexta-feira: Sorriso Assentamento Jonas Pinheiro: Niveladora, calcalhadeira, caminhão basculante, caminhão câmara fria, plantadeira de cebola, plantadeira de arroz, roçadeira para trator hidráulico, colhedeira, beneficiadora de arroz, retroescavadeira com articulação central, 15 toneladas de adubo químico, 90 toneladas de calcário e um veículo Strada. Associação dos Pequenos Produtores Rurais Filhos do Sol – Alvorecer: trator e seis toneladas de adubo de hortaliças. Cooperativa Cooperriso: caminhão refrigerado e um veículo Strada. Cláudia Assentamento 12 de outubro: Roçadeira, colhedora de forragem, distribuidor de sementes, motopodadores, motobombas, plantadeira, kit de irrigação padrão, caixas plásticas e um veículo Strada Volcano. Itaúba Associação dos Pequenos Produtores Rurais de Itaúba: Colhedora de forragem, distribuidora de fertilizante de arrasto, distribuidor de sementes, roçadeira de trator, carreta agrícola basculante, trator, arado de cinco bacias, sucador, grade niveladora, enxada rotativa encadeiradora e triturador de galhos para trator. Sinop Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico: caminhão refrigerado e um veículo Strada. Homenagem Durante o evento, o ministro recebeu uma Moção de Aplausos da Câmara Municipal de Sorriso em reconhecimento aos trabalhos desenvolvidos para o desenvolvimento da agropecuária no município. Também recebeu o título de cidadão sorrisense, concedido pela Câmara. O município é considerado a Capital Nacional do Agronegócio por reunir algumas das maiores propriedades da produção de grãos, fibras e proteínas do país e reconheceu o trabalho do ministro para o bom desempenho do setor e desenvolvimento da agricultura familiar na região.
Por Gazeta Digital 11 de julho de 2025
Principal suspeito de matar o ex-jogador de vôlei da Seleção Brasileira, Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, durante a noite dessa quinta-feira (10), em Cuiabá, atraiu a vítima após descobrir que ele estava se envolvendo com sua ex-esposa. Idirley Alves Pacheco, fazia parte do grupo de amizade da ex-mulher e da vítima, e ao saber do envolvimento amoroso, marcou um encontro com a vítima. Em entrevista à imprensa na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o delegado Rogério Gomes detalhou o crime e reforçou que o crime foi passional. Everton, Idirley e sua ex-esposa, faziam parte do mesmo grupo de amigos. “Em um dado momento, Idirley Alves Pacheco, passou a acreditar que a sua ex-mulher, do qual ele já está separado há mais de 6 meses, estaria tendo algum tipo de romance com o Everton Pereira Fagundes da Conceição, e por isso, ele armou toda essa cilada”, explicou o delegado. Durante a noite de quinta, Idirley marcou um encontro com Everton, deu uma desculpa para que a vítima dirigisse o veículo e em certo momento, sacou uma arma e fez o ex-jogador de refém. “Ele marcou o encontro com a desculpa de levar a criança em um lugar e conversar com Everton. Pediu, inclusive, que ele conduzisse a caminhonete para poder guardá-la, e assim convencendo a vítima de dirigir o veículo. Em certo momento, ele saca a arma, pede para parar o veículo, vai para o banco de trás e passa a determinar que a vítima dirija sob a mira de uma arma de fogo”, contou. Ainda conforme o delegado, a vítima morreu por disparos de arma de fogo nas costas e na região da cabeça. “Foram mais ou menos 3 ou 4 disparos. A perícia vai detalhar realmente quantos foram. O suspeito está foragido e há equipes na rua tentando localizá-lo. Nas próximas horas será também pedida a prisão desse investigado”, concluiu. Crime Conforme divulgado pelo , antes de ser encontrado morto, Everton Pereira Fagundes da Conceição, foi sequestrado pelo ex-companheiro de uma mulher com quem ele estava se relacionando. O homem, que não teve a identidade divulgada, é o principal suspeito de matar a vítima com 3 tiros dentro do carro. A informação foi confirmada pela Polícia Militar. Segundo o relato, após Everton ser levado pelo suspeito, ela procurou a delegacia para denunciar o caso. Everton estava dirigindo uma Amarok prata e o suspeito estava no banco do carona. Na altura do posto Bom Clima, na avenida Dr. Hélio Ribeiro, no Residencial Paiaguás, em Cuiabá, o suspeito teria disparado 3 tiros contra Everton. Ele perdeu o controle do veículo, bateu em uma caminhonete F350. Suspeito foi flagrado fugindo, entrou em outro carro e não foi encontrado. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e constatou a morte da vítima no local. Cena foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec). Uma câmera de segurança instalada no posto Bom Clima flagrou o momento em que a Amarok do ex-jogador de Vôlei, Everton Pereira Fagundes da Conceição, 46, o ‘Boi’, bate contra uma caminhonete. Na sequência é possível perceber quando o suspeito sai de dentro do veículo e corre pela rua.
Por MidiaNews 11 de julho de 2025
O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou nesta quinta-feira (10) que as tarifas impostas pelo presidente norte-americano Donald Trump ao Brasil não vão prejudicar Mato Grosso. Para ele, a medida é fruto de uma disputa ideológica. Trump enviou uma carta ao governo Lula (PT) anunciando tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo o americano, a medida visava conter “injustiças comerciais” na relação dos dois países e ser uma resposta ao que ele chamou de "perseguição" e “caça às bruxas” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Mato Grosso escapa de fininho dessa história. Não é legal o que está acontecendo, é uma disputa ideológica. Infelizmente, é uma disputa de ego, de ideologia, de apoio a A, B ou C, que nada tem a ver com a nossa vida. Então, temos que cuidar primeiro da nossa vida para depois se meter na vida dos outros”, afirmou nesta quinta-feira (10) à imprensa. Pivetta também evitou culpar Lula ou o ex-presidente Bolsonaro pela atitude de Trump. “Eu não posso culpar A ou B. Não podemos colocar em jogo o pouco que temos, o Brasil não tem nada que ficar brigando com outros países, [entrar em] disputas de apoiar o Irã. Disputa ideológica não leva a lugar nenhum”, disse. Mais cedo, o governador Mauro Mendes (União) também havia se pronunciado e afirmando que recebeu com “surpresa e preocupação” a taxação de Trump e que era hora de o governo brasileiro agir com cautela para não piorar a relação com os Estados Unidos e a situação econômica do país.
Por Gazeta Digital 11 de julho de 2025
“A violência doméstica é um fenômeno dinâmico e singular que, por isso, demanda uma atuação diferenciada do Poder Judiciário, que, a nível preventivo, deve ser mais diligente e proativo, de modo a promover o pronto e efetivo amparo e proteção da vítima de violência doméstica”, justifica o magistrado Geraldo Fidelis Neto que, durante audiência de custódia, que converteu prisão em flagrante em preventiva de acusado de crime de violência psicológica contra companheira ao longo de 31 anos. Fidelis, inclusive, contrariou pedidos do representante do Ministério Público (MPE) e da defesa do preso Edson Oliveira Marques, 53, que pediram a liberdade dele. Edson foi preso na tarde de terça-feira (8) em Cuiabá, ao sair em busca da esposa que conseguiu escapar da vigilância dele em um supermercado da Capital. A vítima, de 43 anos, planejou por seis meses a fuga. Quando teve a oportunidade, disse que estava passando mal e foi ao banheiro do comércio e, em seguida, conseguiu fugir em um táxi e pedir socorro na delegacia, onde relatou todos os abusos e crimes praticados pelo marido que a manteve em cárcere por mais de 30 anos, em uma propriedade rural da família no interior do estado. Segundo Fidelis, a iniciativa judicial, com vista a garantir a efetiva proteção da mulher em situação de violência doméstica ou familiar, é reforçada pelo art. 19 da Lei Maria da Penha que assegura que as medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato, independentemente de audiência das partes e de manifestação do Ministério Público. “Não bastasse isso, deve-se ter em mente que o juiz, em casos de violência doméstica, atua não apenas como garantidor dos direitos e da liberdade do investigado ou acusado e das normas de direito e de processo, ele também é garantidor da vida da mulher submetida a um cenário de violência”, diz trecho da decisão que determinou que o preso fosse encaminhado ao Presídio Industrial Ahmenon Dantas, em Várzea Grande. Em um depoimento emocionante ao Jornal A Gazeta, a vítima assegurou que após anos de sofrimento criou coragem para escapar do ciclo de violência que viveu desde os 17 anos, quando foi viver com o primeiro namorado, amigo de infância. A violência impediu que convivesse com os filhos que acabaram abandonando o lar ainda menores, fugindo da violência do marido.
Por Persio Oliveira 11 de julho de 2025
A CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) reagiu com preocupação à decisão dos Estados Unidos de aplicar tarifas adicionais de 50% sobre os produtos brasileiros. Em nota divulgada nesta quinta-feira (10), a entidade destacou que não há fundamento que justifique a decisão americana, considerando a relação construída com o Brasil ao longo de muitos anos. “A CNA acompanha com atenção a decisão do governo dos Estados Unidos de impor tarifas adicionais de 50% sobre todas as suas importações de produtos brasileiros. Esta medida unilateral não se justifica pelo histórico das relações comerciais entre os dois países, que sempre se desenvolveram em clima de cooperação e de equilíbrio, em estrita conformidade com os melhores princípios do livre comércio internacional.” “Os Estados Unidos e o Brasil em 200 anos de relações sempre estiveram do mesmo lado e não há qualquer razão para que essa situação se modifique. Os produtores rurais brasileiros consideram que essas questões só podem ser resolvidas em benefício comum por meio do diálogo incessante e sem condições entre os governos e seus setores privados. A economia e o comércio não podem ser injustamente afetados por questões de natureza política”, informou a nota. A CNA também classificou a medida como “unilateral” e “injustificável”, e defendeu o uso do diálogo diplomático como única saída para o impasse. “Medidas desta natureza prejudicam as economias dos dois países, causando danos a empresas e consumidores. Qualquer análise das relações entre os Estados Unidos e o Brasil, seja no campo no comércio ou dos investimentos, terá sempre que concluir que essas relações sempre serviram aos interesses dos dois países, não havendo nelas qualquer desequilíbrio injusto ou indesejável.” “Nossa esperança é que os canais diplomáticos sejam intensamente acionados para que a razão e o pragmatismo se imponham para benefício de todos, pois este é o único caminho que serve ao entendimento e à prosperidade”, completou a nota. Trump anuncia tarifa de 50% ao Brasil O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nessa quarta-feira (9) uma tarifa de 50% sobre os produtos importados do Brasil. A nova alíquota entrará em vigor no dia 1º de agosto. Trump comunicou a decisão em uma carta ao presidente Lula nas redes sociais. No documento, ele mencionou que a medida é uma resposta a ataques à liberdade de expressão de empresas americanas e ao tratamento dado ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Por Gazeta Digital 11 de julho de 2025
A Acricorte, encontro voltado para a pecuária de corte do Brasil, será realizada nos dias 10 e 11 de julho no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Com expectativa para reunir cerca de 4 mil pessoas, o evento é organizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) e terá palestras, feira e expositores para pecuaristas de pequeno, médio e grande portes. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Mato Grosso é o estado com maior rebanho bovino de corte do país, com mais de 34 milhões de cabeças, ou 14,6% do total nacional. Além disso, ele é o maior produtor de carne bovina, com 1,8 milhão de toneladas produzidas em 2024. Esse destaque é reforçado por dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que mostram que a maioria dos pecuaristas do estado, cerca de 78%, possui rebanhos de até 1.000 cabeças. O Sicredi participa pelo 4º ano consecutivo e este ano lança a linha de crédito “Touro Novo”. A iniciativa reforça o compromisso da instituição com o fortalecimento da pecuária regional, além de ser uma oportunidade para estreitar o relacionamento com os associados, ouvir suas necessidades e apresentar soluções adequadas às diferentes realidades do campo. Para apoiar o público no aprimoramento dos seus rebanhos, o Sicredi lança a linha de crédito ‘Touro Novo’, que estará disponível para contratação por 90 dias. Ela tem o objetivo de facilitar a renovação dos reprodutores, contribuir com a melhora da genética do rebanho, aumentar a produtividade e rentabilidade das propriedades. Com prazo de até 60 meses, parcelamento anual e isenção de IOF, a nova linha se destaca pela agilidade na contratação. Mais soluções para o agro Durante a Acricorte 2025, o Sicredi estará presente com um estande exclusivo, onde colaboradores especializados estarão à disposição para apresentar soluções financeiras personalizadas, com destaque para o crédito rural, consórcios, seguros, investimentos e outras ferramentas que facilitam a gestão das propriedades rurais. “A linha de crédito ‘Touro Novo’ tem o objetivo de fomentar o desenvolvimento da pecuária e permite que os produtores invistam na renovação genética do rebanho. Como parceiro do produtor, pensamos nas necessidades dos associados e oferecemos essa linha para melhorar a qualidade da produção e promover a sustentabilidade do seu negócio a longo prazo”, afirma Cristiane Sassagima, consultora de Negócios Agro do Sicredi, ao acrescentar que “lançar essa solução durante a Acricorte é uma forma de fortalecer nosso relacionamento com os associados e apoiar o crescimento do agro em Mato Grosso num evento tão representativo para o setor”. Por meio de diversas linhas de crédito destinadas ao custeio e investimento, adequadas às diferentes necessidades e etapas da produção rural, o Sicredi busca atender o produtor rural em todas as etapas do seu agronegócio. Disponibiliza seguros para proteção da propriedade e da produção agrícola, com coberturas e assistências voltadas à gestão dos negócios; consórcios para aquisição de bens e equipamentos essenciais ao setor, bem como produtos de investimento focados no agronegócio, como a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). O evento A Acricorte é uma feira agropecuária organizada pela Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) que reúne pecuaristas, produtores rurais e empresas do setor para apresentar inovações tecnológicas, fomentar negócios e fortalecer o agronegócio regional. Além das palestras e workshops técnicos, contará com uma feira de negócios que reunirá cerca de 75 estandes de empresas referências do setor agropecuário, entre elas o Sicredi, que estará presente para fortalecer seu relacionamento com os produtores rurais.
Por Gazeta Digital 10 de julho de 2025
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), defendeu, na quarta-feira (9), que o governo federal não responda ao "tarifaço" anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com a mesma intensidade. Para ele, uma retaliação imediata pode piorar ainda mais a crise comercial e trazer danos econômicos severos ao Brasil. “Não adianta dobrar a aposta porque ele dobra do outro lado. E ele é muito grande, ele consegue fazer isso”, alertou. A fala do governador vem após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmar que, caso os Estados Unidos imponham a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, o Brasil vai aplicar o princípio da reciprocidade, previsto em lei aprovada pelo Congresso Nacional. “Se ele vai cobrar 50 de nós, nós vamos cobrar 50 deles", disse Lula.  Mauro Mendes, no entanto, faz um apelo por sensatez. Ele reforçou que o Brasil depende fortemente do comércio exterior, tanto nas exportações quanto nas importações, e que o momento exige estratégia, não confronto. “Nós temos uma interdependência do comércio internacional, tanto na importação quanto da exportação. O Brasil é um país que precisa dessa boa relação para continuar garantindo o saldo da balança comercial”, pontuou. O governador também destacou os riscos de prejuízos econômicos caso a escalada continue. “As contas do governo federal não andam bem. Imagina num cenário de redução de exportações, num cenário onde nós tenhamos desequilíbrios mercadológicos causados por essas interferências”, avaliou. Mauro evitou tomar lado político na crise entre Lula e Trump, mas criticou o viés ideológico nas decisões de ambos os líderes. “Eu não quero entrar num debate ideológico nesse momento, se Lula tá certo, se Bolsonaro tá certo, mas acho que Lula tem que focar no nosso país, nos nossos problemas, assim como o Trump tem que fazer no dele”, disse.
Por Gazeta Digital 10 de julho de 2025
Nos próximos dias deve ser lançado edital de leilão do imóvel da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. A informação foi anunciada pelo presidente do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), conselheiro Sérgio Ricardo, e confirmada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), durante coletiva à imprensa na tarde desta quinta-feira (10), após reunião que buscava alternativa para impedir o fechamento da unidade de saúde, que é a mais antiga do estado. Segundo o conselheiro, o edital será lançado nos próximos dias, com duas etapas. Na avaliação dele, Cuiabá ou o Estado devem arrematar o imóvel avaliado em R$ 70 milhões, pois não há interesse de outras entidades no espaço. “Saio daqui convencido de que a Santa Casa não vai fechar, será da Prefeitura de Cuiabá ou do governo do Estado, um dos dois vai adquirir. Vai haver leilão, daqui a uns dias o edital vai estar na praça. Eu acredito pouco que vai haver outros compradores, pois lá não serve para outra coisa que não a Santa Casa. Se não funcionar, será a extensão do abandono do Centro Histórico. A Santa Casa vai continuar funcionando para todos os mato-grossenses como sempre funcionou”, declarou. Ele ainda sugeriu que entre a gestão municipal e a estadual, um compre e o outro administre o hospital. De acordo com ele, se este entendimento não fosse firmado, a reunião não teria sido realizada. “Eu estou convencido do que estou colocando aqui, são as minhas convicções”, acrescentou. A reunião a portas fechadas contou com a presença do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos), do prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL), da presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) Adenir Carruesco e do secretário chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União). De acordo com o juiz auxiliar da presidência do TRT, Ediandro Martins, o patrimônio da Associação Beneficente Santa Casa está penhorado e a tramitação processual precisa avançar para pagar as dívidas trabalhistas dos funcionários dispensados há anos. Segundo o magistrado, pendência estaria na casa dos R$ 40 milhões, com correções. O prédio é avaliado em R$ 70 milhões, mas há o valor histórico, que pesa na venda. “O leilão é uma possibilidade se não houver a quitação, não só o prédio, mas toda a área, que pertence à associação. Inicialmente, há preferência para que se isso ocorra com área total. O que a gente busca é a solução desse processo, quitar as dívidas trabalhistas e a sociedade tenha direito à saúde”, destacou. Em sua fala, Abilio considerou que a preferência na compra é da União, na sequência o Estado e em seguida o município. Apesar das questões políticas e ideológicas, Abilio demonstrou concordância com a possibilidade do governo federal assumir o hospital. "Se o governo federal quiser comprar, ótimo. Vamos salvar a Santa Casa. Pouco importa se vai ser com o governo federal, se vai ser com o Estadual, se vai ser com o municipal, o mais importante é que o município não perca essa histórica casa de saúde[...]. Houve uma avaliação do imóvel que entendemos ser superestimada, R$ 70 milhões fogem da realidade econômica do município. Eu acredito que, pelas condições colocadas, o melhor é que venha a leilão”, argumentou. O vice-governador Otaviano Pivetta avaliou que o governo deve aguardar o processo “se exaurir”. “O melhor caminho é o caminho legal, uma empresa falida, tem credores, tem que vender o patrimônio para satisfazer os credores, e principalmente a questão trabalhista. Vamos aguardar o processo legal se exaurir e o Estado tem obrigação da alta e média complexidade. Hoje nos reunimos a manhã toda, Mauro, Abílio, Fábio. Estamos confiantes que as parcerias vão funcionar e que a saúde vai melhorar e virar essa página”, acrescentou. Situação atual  A Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá está penhorada ao Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para o pagamento das dívidas trabalhistas de funcionários. Em 2019 o governo do Estado assumiu a gestão do local para dar continuidade ao funcionamento da unidade hospitalar por meio de requisição, ou seja, sem assumir a dívida. Neste ano o governador Mauro Mendes (União) anunciou a saída da gestão estadual do espaço devido a inauguração do Hospital Central nos próximos meses. Diante disso, a unidade será possivelmente desativada, caso a prefeitura ou entidades filantrópicas ou privadas não assumam o espaço. Patrimônio histórico com mais de 200 anos a Santa Casa tem sua fachada principal tombada desde 1 de junho de 1998, por portria da Sceretria de Estado de Cultura na pessoa de Elismar Bezerra Arruda.
Por Agência Brasil 10 de julho de 2025
A tarifa comercial de 50% anunciada pelos Estados Unidos (EUA) contra o Brasil, que deve ser aplicada a partir de 1º de agosto, funciona como sanção econômica com objetivo de chantagem política, visando atingir o Brics e proteger as empresas de tecnologia e redes sociais estadunidenses, as chamadas big techs, além de tentar interferir no processo político e judicial interno do país. Essa é a avaliação de analistas consultados pela Agência Brasil, que destacaram que a questão comercial não justifica a sanção contra o Brasil devido, entre outros motivos, ao fato de a economia brasileira não contribuir para o déficit comercial dos Estados Unidos, como falsamente alega Trump. Além disso, o Brasil tem um peso relativamente pequeno para a economia americana. O professor de economia da Unicamp Pedro Rossi afirmou à Agência Brasil que não enxerga racionalidade econômica na decisão de Trump. Para ele, a medida tem motivações políticas. “Do ponto de vista comercial, não tem uma finalidade clara. O Brasil não é tão relevante para a economia americana, apesar de ser relevante em alguns setores. São arroubos políticos e o uso de um instrumento comercial para outros propósitos. Para ameaçar e tentar chantagear um país”, avaliou. Os dados do próprio governo dos Estados Unidos mostram que o superávit no comércio de bens com o Brasil cresceu 31,9% em 2024, chegando a um saldo positivo para Washington em US$ 7,4 bilhões. O dado oficial dos EUA é, inclusive, muito superior ao registrado pelo governo brasileiro. O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) do Brasil calculou um superávit a favor dos EUA de US$ 284 milhões no ano passado. Diferentes metodologias na coleta de dados explicam os números divergentes. Brics Ainda de acordo com Trump, as tarifas do Brasil “causaram esses déficits comerciais insustentáveis contra os Estados Unidos”. A afirmação contraria os dados do próprio governo americano, que mostram que o último déficit comercial dos Estados Unidos com o Brasil foi em 2007, há 17 anos. Para o economista Pedro Rossi, esse tarifaço não responde a problemas da balança comercial. “Ele olhou para o Brasil como um país que ele pode ameaçar sem muita consequência econômica para os Estados Unidos, como é o caso do México e Canadá. Isso foi uma reação muito espontânea e bruta à cúpula dos Brics e à forma como o Brasil está se movendo no cenário internacional”, explicou. Durante a Cúpula do Rio de Janeiro, Trump voltou a ameaçar os países que se alinhem às políticas do bloco. A professora de relações internacionais Camila Feix Vidal, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), destacou o timing da decisão após a cúpula do Brics. “Enquanto a carta da Indonésia é justificada em termos desse suposto déficit comercial [Indonésia foi taxada em 32% por Trump], na do Brasil a justificativa mais plausível, que dá o tom da carta, é o aspecto político. Trata-se, portanto, de tentar interferir no nosso sistema jurídico”, comentou a especialista nas relações Estados Unidos e América Latina. Na carta sobre as tarifas, Trump também saiu em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado no Brasil. Aliados do político brasileiro tem solicitado apoio de Trump contra o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Relações comerciais O professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Luiz Carlos Delorme Prado destacou que o direito internacional não permite o uso de tarifas para fins políticos de forma unilateral. “O que se trata aqui é de um comportamento abusivo de um governo estrangeiro para obter vantagens políticas usando meios ilegais para constranger um país soberano. Existe um procedimento para aplicação de tarifas, o que passa pela Organização Mundial do Comércio (OMC)”, destacou. Prado lembrou, porém, que os sucessivos governos dos Estados Unidos vêm, desde Barack Obama (2008-2016), esvaziando o papel da OMC ao não indicar os juízes que deveriam arbitrar os conflitos comerciais. Na carta enviada ao governo brasileiro, Trump justifica que a relação comercial com o Brasil é “injusta” por causa de “tarifas e barreiras tarifárias e não tarifárias do Brasil” e que a tarifa de 50% é “muito menos” que o necessário para “termos igualdade de condições”. Antes do primeiro tarifaço mundial de Trump, no início de abril, o governo dos Estados Unidos divulgou relatório criticando o modelo tarifário do Brasil em relação as importações, em especial, nos setores do etanol, filmes, bebidas alcoólicas, telecomunicações, máquinas e equipamentos. O professor Prado explicou que essas tarifas foram construídas ao longo de negociações comerciais pós 2ª guerra mundial. “O Brasil dá tratamentos diferenciados para determinados produtos. O fato de as tarifas não serem iguais é resultado de todo o processo de negociação do pós-guerra que vai criar a OMC. Não há razão para as tarifas serem exatamente iguais entre o Brasil e os EUA, inclusive, porque são países de graus de desenvolvimento diferentes”, comentou. Já o economista Pedro Rossi diz que é comum ter déficit ou superávit nas relações comerciais e que o saldo comercial não significa que a relação é justa ou injusta. “É normal que se tenha comércios de acordo com a especialização de cada país. Isso não significa justiça ou injustiça. O fato de o Brasil ter um déficit com os EUA não é uma injustiça, é um reflexo de uma estrutura produtiva, que tem complementariedade com a economia americana”, comentou o professor licenciado da Unicamp. Resposta do Brasil Para os três analistas consultados pela Agência Brasil, o governo deve usar a Lei de Reciprocidade para responder ao governo estadunidense. Para Luiz Prado, da UFRJ, usar ameaças e retaliações para objetivos políticos ou comerciais é inaceitável. “O Brasil não tem alternativa a não ser a responder com os instrumentos que ele tem disponível. É claro que o Brasil tem que estar sempre disposto a negociar. Há uma simetria de poder muito grande entre os EUA e o Brasil”, disse. A professora Camila Vidal avalia que a estratégia de Trump é um “tiro no pé” e tem o poder de unir grupos políticos antagônicos no Brasil em defesa da soberania nacional. “Quem sabe agora fique óbvio que não existe patriotismo batendo continência para a bandeira de outro país e que os interesses daquele país, por óbvio, não são os mesmos interesses que os nossos”, comentou. Já o economista Pedro Rossi avalia que o episódio abre oportunidade de o Brasil diversificar suas parcerias, fortalecer relações com Europa, Ásia, África e Brics, além de fomentar a indústria nacional. “O Brasil pode substituir uma parte dessas importações com produtos nacionais, inclusive gerando emprego e renda. Isso acelera o processo de integração com outros atores, com os próprios Brics e América do Sul. No fundo, é uma decisão que isola os Estados Unidos e joga o Brasil no colo de outros atores”, completou.
Por Gazeta Digital 10 de julho de 2025
O Governo Federal vai analisar a possibilidade de assumir a gestão da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, que corre o risco de ser fechada. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (10) pelo deputado federal Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (MDB), vice-líder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados. De acordo com o parlamentar, o assunto foi tratado diretamente com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, em reunião realizada em Brasília. O emedebista apresentou ofício solicitando a realização de estudo técnico para que o governo federal assuma a gestão da Santa Casa, que atualmente enfrenta dívidas trabalhistas e já teve o fechamento anunciado pelo governo estadual. "Vamos analisar essa situação com carinho. Estamos fazendo o programa ‘Agora tem Especialistas’, uma parceria muito importante com as Santas Casas. Unidades que estão endividadas vão poder trocar suas dívidas por mais atendimentos, consultas especializadas, exames e ajudar no atendimento de pessoas que estão aguardando no SUS”, afirmou Padilha ao deputado. A carta enviada ao ministro destaca que a Santa Casa de Cuiabá é considerada patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso, com mais de 200 anos de serviços prestados, especialmente aos pacientes do SUS. O documento também critica a intervenção estadual iniciada em 2019, que, segundo o parlamentar, agravou a situação da instituição. O pedido de Emanuelzinho ocorre após o governador Mauro Mendes (União Brasil) anunciar o fechamento definitivo da unidade, com o argumento de que o Hospital Central será entregue à população em setembro. A Santa Casa acumula dívidas trabalhistas superiores a R$ 50 milhões, e o prédio deve ser leiloado para quitação dos débitos. No ofício, o parlamentar reforça que a decisão de fechamento não pode ser unilateral e cobra sensibilidade por parte do governo federal para evitar o desmonte da unidade. “A Santa Casa é nossa! Pertence ao povo cuiabano e mato-grossense e não vai ser a decisão unilateral de um governador insensível que vai definir o futuro dessa instituição", diz trecho do documento.
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