Dilmar diz que obra do BRT será entregue ainda na gestão Mendes

Mídia News • 5 de outubro de 2025

Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) disse acreditar que as obras do BRT serão entregues ainda na gestão do governador Mauro Mendes (União).


“Acho que o Governo vai entregar o BRT. [...] O governador Mauro Mendes disputou a eleição de 2018 com Otaviano Pivetta, de 2022 também. Se o Mauro sair do Governo ou não sair é o Governo do Mauro e o Otaviano vai entregar o BRT”, afirmou à imprensa.

 

No contrato firmado com o Estado, o Consórcio BRT se comprometeu a entregar nesta quinta-feira (2) os trechos entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e o Edifício Queen Elizabeth, além do trecho entre o viaduto Jamil Nadaf (em frente ao Shopping Pantanal) e o Hospital do Câncer.


A tendência é que o prazo seja cumprido pelo consórcio. No entanto, a parte que tem dado mais dor de cabeça aos cuiabanos hoje é a obra entre a Defensoria Pública e a Praça das Bandeiras, que está sendo tocada por outra empresa.

 

Críticas às obras

 

Devido ao transtorno causado, os deputados estaduais elevaram as críticas ao andamento da obra e passaram a duvidar que o BRT poderia ser entregue em 2026, ainda na gestão de Mendes.

 

O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), disse, inclusive, que estava preocupado com a demora para a conclusão do modal e cobrou que o Estado multe as empresas responsáveis pela construção. 

 

Apesar das falas dos parlamentares, Dilmar reiterou que Mendes tem a promessa de entregar o modal no seu governo. O deputado ainda responsabilizou o impasse sobre o VLT como um dos fatores que atrasou a entrega da obra.

 

“Acho que o governador tem todo um compromisso com o Estado de Mato Grosso de entregar o BRT.  Não é culpa do governo. Quando começou todo esse problema foi lá no início de 2012, 2013, que começou falar sobre VLT”, disse.

Por Ascom 5 de outubro de 2025
Pela primeira vez desde 2020, o avião superou o ônibus como meio de transporte mais usado em viagens pelo Brasil. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Turismo 2024, divulgada nesta quinta-feira (2) pelo IBGE. Segundo o levantamento, 14,7% das viagens realizadas no país foram feitas de avião, contra 11,9% em ônibus. Carro particular segue como principal meio de deslocamento. A pesquisa mostra que, em 2024, foram realizadas 20,6 milhões de viagens no território nacional, número estável em relação ao ano anterior, mas bem acima do registrado durante a pandemia, quando o turismo chegou a apenas 12,1 milhões de deslocamentos em 2021. O dado mais simbólico, no entanto, é a recuperação da aviação, que volta a ocupar posição de destaque como meio de transporte coletivo nas viagens domésticas, superando os ônibus. Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, isso é resultado de políticas públicas para ampliar a conectividade no país e democratizar o acesso ao transporte aéreo. "Com mais conectividade, tarifas acessíveis e infraestrutura adequada, a aviação civil brasileira avança não apenas como um meio de transporte, mas como vetor de integração nacional, que eleva o turismo, aumenta os negócios e gera empregos e oportunidades", afirmou. A aviação civil brasileira avança não apenas como um meio de transporte, mas como vetor de integração nacional, que eleva o turismo, aumenta os negócios e gera empregos e oportunidades", afirma Silvio Costa Filho Movimentação A escolha do avião como principal meio de transporte coletivo nas viagens pelo Brasil está ligada a um conjunto de fatores. O primeiro é o crescimento da renda média do trabalho em 2024, que avançou 4,7% segundo o IBGE. Esse movimento permitiu que mais famílias optassem pelo transporte aéreo, especialmente em viagens de negócios ou lazer de maior distância. Outro elemento é o próprio perfil das viagens. Em 2024, aumentou a proporção de deslocamentos a trabalho, que representaram 28,8% do total. Esse tipo de viagem tende a privilegiar o avião, pela rapidez e pela necessidade de otimizar o tempo. No lazer, embora o carro siga predominante, o avião também ganhou espaço diante da busca por destinos mais distantes, incluindo o crescimento do turismo cultural e gastronômico, em ascensão em várias regiões do país. Há ainda a questão dos custos. Apesar da alta de 11,7% nos gastos totais com turismo em 2024, o avião tornou-se mais atrativo em relação ao ônibus em percursos de longa distância, oferecendo economia de tempo e maior comodidade. Ambiente favorável O avanço da aviação também está ligado a medidas adotadas pelo Ministério de Portos e Aeroportos para criar um ambiente favorável para que as empresas aéreas reduzam custos, aumentem a oferta de voos e cheguem a novos mercados. Uma das iniciativas recentes é o acordo firmado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para reduzir a judicialização no setor aéreo e diminuir custos operacionais das companhias. Outro instrumento importante é o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) que, só em 2025, terá R$ 4 bilhões disponíveis para financiar projetos das empresas aéreas, sendo que uma das condições é que elas aumentem a frequência de voos em aeroportos regionais. O ministério também conduz o programa AmpliAR, criado para modernizar e aumentar aeroportos regionais, permitindo que cidades médias e pequenas tenham acesso a voos regulares e ampliando a oferta de assentos no mercado. Mesmo não sendo uma ação direta do MPor, é possível citar as reduções contínuas nos custos do querosene de aviação (QAV) como mais um fator importante, já que isso representa cerca de 40% das despesas operacionais das companhias, o que contribui para aliviar a estrutura de custos do setor e amplia as condições para tarifas mais acessíveis.
Por Gazeta Digital 5 de outubro de 2025
Uma mulher de 27 anos foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante a madrugada deste domingo (5), no condomínio Chapada dos Pinheiros, bairro Mapim, em Várzea Grande. O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, de 24 anos, que tentou fugir, mas acabou sendo detido horas depois pela Polícia Militar. Segundo o boletim de ocorrência, a PM foi acionada por volta de 1h40 após moradores informarem que uma mulher, ensanguentada e desorientada, havia saído de um dos apartamentos. Ao chegarem ao local, os policiais foram informados pela porteira que o casal havia deixado o apartamento e que uma vizinha havia levado a vítima para o hospital. Momentos depois, a polícia recebeu a informação de que a mulher havia dado entrada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) com um ferimento de arma de fogo na região da cabeça. No trajeto até a unidade de saúde, segundo relatou a testemunha, a própria vítima identificou o companheiro como autor do disparo. A equipe policial retornou ao condomínio, quando recebeu a informação de que o suspeito estaria voltando ao local para buscar uma criança. Os policiais abordaram o veículo em que ele estava, como outros 2 homens. Durante a abordagem, o homem disse que havia jogado a arma utilizada no rio,mas não foi localizada. Diante dos fatos, os três homens foram conduzidos à Central de Flagrantes para as providências legais. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e será investigado pela Polícia Civil.
Por Mídia News 4 de outubro de 2025
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), admitiu que poderá adotar um esquema de escalonamento e até mesmo de home office para os servidores públicos do Município, assim que as obras do BRT avançarem para a região central. Os constantes desvios e a desativação de retornos na via – necessários para a execução do projeto – têm causado diversos transtornos na mobilidade urbana. “No momento em que a obra passar pelo Centro, vamos alterar os horários de funcionamento, criando um escalonamento. Não será necessário que o servidor venha todos os dias. Vamos intercalar: um grupo trabalha presencialmente em determinado dia, outro grupo no dia seguinte, com home office nos intervalos”, afirmou o prefeito. “A ideia é justamente diminuir o fluxo de veículos no centro da cidade. Mas, enquanto as obras estão na região do CPA, a situação não é simples de resolver. Uma das sugestões que eu poderia dar ao Governo é também adotar esse sistema de alternância”, acrescentou. Abilio destacou que o Município tem atuado, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), para tentar minimizar os impactos. No entanto, ponderou que a Avenida do CPA é uma via estrutural para a mobilidade, pois dá acesso ao Centro Político Administrativo. “No horário de chegada dos servidores, por exemplo, temos todas as conexões travadas. A via é um dos principais eixos da cidade e não há vias paralelas com capacidade viária suficiente para atender à demanda. Como resolver? Só concluindo a obra. É o único jeito”, ressaltou. Obras O consórcio responsável pela obra é formado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. Em 7 de março, o Governo e o consórcio chegaram a um acordo para a rescisão do contrato. Segundo o ajuste, as empresas teriam 150 dias – prazo que se encerra em agosto – para concluir o trecho aberto na Avenida do CPA. Em caso de descumprimento, seria aplicada uma multa de R$ 54 milhões, o que, até o momento, não ocorreu. 
Por R7 4 de outubro de 2025
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria a favor da manutenção da ação penal contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), acusado de proferir comentários supostamente caluniosos contra o ministro Gilmar Mendes. Os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram para que a ação penal continue. O julgamento acontece no plenário virtual até a próxima sexta-feira (10). Faltam votar os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux. A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, argumentou que “não há omissão a ser sanada” na decisão da Primeira Turma do STF que aceitou a denúncia contra Moro. Sergio Moro é acusado de calúnia por conta de declarações feitas em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual sugere que o ministro Gilmar Mendes teria praticado o crime de corrupção passiva quando disse que o ministro “vende habeas corpus”. Segundo a defesa do senador, o vídeo foi publicado em tom de brincadeira e gravado antes do início de seu mandato. Ainda de acordo com a defesa, Moro já se retratou publicamente. Além disso, afirma que a declaração não tem relação com o exercício do mandato parlamentar. Para a ministra-relatora, os autos indicam que a declaração foi feita de forma livre, na presença de outras pessoas, com a ciência de que estava sendo gravada. Cármen Lúcia destacou ainda que o argumento de que foi uma brincadeira não anula o acusado da responsabilidade criminal “e, por razões óbvias, não pode servir de justificativa para a prática do crime de calúnia”. A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma que Moro agiu com “ânimo caluniador”, e não apenas com tom de crítica ou brincadeira. A denúncia aponta que o objetivo da declaração seria descredibilizar o Poder Judiciário, o que, segundo a PGR, justifica a continuidade da ação penal e afasta a possibilidade de aplicação de multa ou rejeição da denúncia. A PGR também destacou que o vídeo teve ampla repercussão nacional em 2023. Por fim, a Procuradoria afirmou que a retratação de Moro não foi “cabal, total e irrestrita”. 
Por Gazeta Digital 4 de outubro de 2025
Após completar 9 meses de gestão, o prefeito Abilio Brunini (PL) admite que sua missão neste primeiro ano de mandato será garantir todos os esforços para manter o pagamento dos servidores municipais em dia diante da crise enfrentada na administração enfrenta. Também não descarta um novo decreto de calamidade financeira. Segundo o gestor, a prefeitura está em pleno contingenciamento de recursos por conta das dívidas e do déficit financeiro que ultrapassará os R$ 350 milhões em 2025, conforme estimativa. Só após fechar o ano é que será apresentado montante total. O nosso caminho é o contingenciamento. É segurar o recurso para não atrasar o pagamento dos servidores, não deixar eles sem salários, as empresas terceirizadas que trabalham com mão de obra, a gente está buscando honrar esses compromissos para não atrasar os salários dos terceirizados. Essas são as medidas que estamos tomando, disse Brunini nesta quinta-feira (2). Mantendo o discurso de que pegou a gestão com dívidas de R$ 1 bilhão a curto prazo, além de um orçamento superestimado em mais de R$ 500 milhões, Abilio disso que não esconderá o caos financeiro da prefeitura para a população. Abilio afirmou que não terá recursos para investimentos, justificando que não conseguirá cumprir suas promessas de campanha em obras. O prefeito disse que vem dialogando com o governo do Estado e os ministérios do governo federal em busca de parceira. Contudo, ele diz que o governo federal também está em contingenciamento e que não pode ajudar a prefeitura da capital. Não é só Cuiabá, o governo federal também está em contingenciamento, justifica. Admitindo uma crise financeira para justificar suas medidas, a gestão Abilio seguirá adotando medidas de austeridade na tentativa de impedir uma paralisação dos serviços essenciais da administração pública. Após o decreto de calamidade financeira que durou 6 meses, e os cortes de recursos e de cargos, o prefeito também irá decretar alerta financeiro na saúde de Cuiabá, que, segundo sua administração, terminará 2025 com R$ 120 milhões em déficit, e que irá apresentar os números financeiros ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos próximos dias. Não, não está descartado [decreto de calamidade financeira]. O que a gente está fazendo é contenção de despesa, buscando encaixar dentro do nosso orçamento aquilo que for possível. Sabidamente não vai fechar no zero a zero no final do ano, sabidamente não vai fechar, conclui.
Por Agência Brasil 3 de outubro de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou trocar de aeronave enquanto cumpria agenda na Ilha do Marajó, no Pará, na manhã de quinta-feira (2). Ao embarcar para a localidade, a partir do aeroporto de Belém, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava a comitiva apresentou problema e precisou ser substituído. “Fui pegar o avião para ir para o Marajó e teve um problema no motor do avião. O avião [do modelo] Casa da Força Aérea Brasileira. E eu só tinha que agradecer a Deus porque podia ter tido um problema quando eu estivesse no ar e teve quando eu estava em terra”, contou Lula em entrevista à TV Liberal. “Nós tivemos que descer do avião, com risco de o avião pegar o fogo. E nós fomos num avião [modelo] Brasília [para a Ilha do Marajó]”, disse o presidente, ao detalhar que fez uma visita ao santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, após o ocorrido. Em nota, o Palácio do Planalto confirmou a troca de aeronaves. “Ainda em solo, durante os procedimentos de acionamento dos motores, foi identificado um problema técnico-operacional na aeronave. Por precaução e seguindo protocolos de segurança, a FAB optou por utilizar uma aeronave reserva (sempre disponível nas missões presidenciais)”. Por mais de uma vez, o presidente já enfrentou problemas com aeronaves. Em outubro do ano passado, o avião presidencial VC-1 apresentou uma falha técnica após decolar de um aeroporto no México e teve de permanecer por cerca de cinco horas voando em círculos para despejar combustível.
Por Midia News 3 de outubro de 2025
O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta quinta-feira (2) que a escassez de mão de obra em Mato Grosso tem atrasado o cronograma das obras de infraestrutura em todo o Estado. Mendes citou que, em alguns casos, o Executivo já precisou rescindir contratos e substituir empresas, mas que nem sempre a troca trouxe maior celeridade ao projeto. “Nós já rescindimos contrato porque a empresa não performava, e contratamos outra, e a nova está performando mal. [...] O governo está apertando as construtoras”, disse. “Me dê uma obra em Mato Grosso que não está atrasada. Falta mão de obra em Mato Grosso. Essa é a dura realidade. Boa, mas dura. Porque as empresas não conseguem manter os trabalhadores. Contratam gente do Nordeste, por exemplo, mas muitos ficam 15 dias e vão embora”, afirmou. “Conversem no mercado privado, lojas e empresas, se não está faltando gente para trabalhar. Não encontram mão de obra no Estado de Mato Grosso”, completou. Entre as obras mais lembradas na Baixada Cuiabá quanto aos atrasos, está o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) Cuiabá-Várzea Grande, o Portão do Inferno em Chapada do Guimarães e até o Parque Novo Mato Grosso. “Todas as obras do governo, talvez raras exceções, estão com problema de performance. E o grande problema é a falta de mão de obra no Estado”, voltou a afirmar. “Se criticar resolvesse, eu criticaria o dia inteiro. Agora o governo trabalha com seriedade para resolver problemas e não fica só com conversa”, concluiuu o governador. Obras em andamento Questionado sobre qual obra acredita ser a mais importante para Estado, Mendes evitou apontar uma construção específica. Segundo o governador que todas são relevantes, a depender do ponto de vista. “Obra importante é aquela que impacta a vida do cidadão. Estamos terminando o hospital em Cuiabá, praticamente finalizando o de Alta Floresta. Temos as entradas da BR-163 que são importantes”, disse. “O Parque Novo Mato Grosso é importante, assim como um asfalto num bairro é importante para aquele cidadão. Não dá para dizer que essa ou aquela é mais importante”, emendou. 
Por Gazeta Digital 3 de outubro de 2025
Nas vésperas de completar um ano para as eleições de 2026, um movimento liderado por prefeitos, empresários e produtores rurais buscam convencer o ex-ministro da Agricultura e ex-governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PP) a retornar para a politica e disputar o governo do Estado pela terceira vez no ano que vem. O principal argumento deste movimento ‘Volta Blairo’ é de que ele seria o único a manter a unidade entre líderes políticos da direita e do agronegócio mato-grossense. A reportagem apurou que o movimento ‘Volta Blairo’ surge em meio ao temor de um ‘racha’ no grupo que atualmente comanda o governo do Estado, perante aos nomes colocados até o momento: o do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e do senador Wellington Fagundes (PL). Na avaliação de lideranças, que sonham com a volta de Blairo para o jogo político, afirmam tanto Pivetta quanto Wellington encontram resistência pela postura de tentar se apropriar da bandeira do bolsonarismo, principalmente da ala da extrema-direita. Apesar do desejo, Maggi negou qualquer possibilidade de retornar para a política e disputar as eleições de 2026. À Gazeta, Blairo afirmou que ainda não foi procurado, mas, prontamente, descarta qualquer possibilidade de retornar para a política eleitoral. Segundo ele, um dos fatores que podem ter contribuído para que alguns pudessem acreditar em seu retorno foi o fato de ter convidado alguns prefeitos para presentea com o livro que narra a sua passagem pelo Ministério da Agricultura durante o governo Michel Temer (2016-2018). ‘Vieram me perguntar isso outro dia. Mas não existe nada, e não me procuraram para fazer essa proposta. Mas semanas atrás eu convidei alguns prefeitos para entregar o livro que lancei. Então, talvez isso pode ter confundido algumas pessoas, achando que era um movimento de retorno para a política’, explicou. ‘Mas sem chance nenhuma. Eu deixei bem claro em 2018 que estava me aposentando da política e que já tinha dado a minha contribuição. Hoje estou focado nos negócios da família’, completou.
Por Gazeta Digital 2 de outubro de 2025
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador José Zuquim Nogueira, rebateu críticas feitas ao Judiciário em relação à soltura de criminosos presos e destacou que a atuação dos magistrados está vinculada às leis aprovadas pelo Poder Legislativo. No entanto, acredita que as leis podem ser repensadas. Ele ainda explanou que não defende a pena de morte por conta de sua religião e acredita que o sistema prisional deve ser melhorado para a recuperação dos internos. “Nós do judiciário cumprimos regras, a lei, a lei é feita pelo legislativo e nós somos obrigados a cumprir a lei, se não praticamos ativismo judicial. Eu não diria que as leis são frouxas, elas devem ser repensadas, tem que ter efetividade, resultado, para que a sociedade, volte a acreditar no sistema de justiça. Nós temos que acompanhar isso, fazer transformação causa desconforto e há debates”, disse Zuquim durante entrevista coletiva nesta quinta-feira (2). O desembargador também foi questionado sobre uma declaração do governador Mauro Mendes (União), que defendeu a adoção da pena de morte no Brasil. Em resposta, Zuquim ponderou que respeita a opinião do governador, mas se posicionou contrário à medida. “Eu respeito a opinião dele, mas eu sou católico, não podemos chegar a este extremo, mas respeito a opinião de cada um e o que ele pensa. Ele expôs países que aderiram a essa modalidade, mas eu acredito no cumprimento rígido do sistema prisional. Nossa legislação não pemite, nem prisão perpétua e nem a pena de morte, mas caso seja alterada teremos que obviamente nos prepararmos para isso”, citou. Para o presidente do TJMT, o país já possui legislação adequada, mas é necessário garantir a aplicação efetiva das penas e promover melhorias dentro do sistema prisional. “Nós temos penas boas, temos pé que melhora o sistema prisional, fazer com que o que cumpre a pena sem regalias, obviamente observando os direitos de cada um, a dignidade humana, mas o sistema tem que ser melhorado”, avaliou. Zuquim ainda destacou a dificuldade de reinserção social de pessoas que cumprem medidas alternativas ou deixam o sistema penitenciário devido ao preconceito na sociedade, citando a exemplo os que saem das cadeias, mas usam tornozeleira eletrônica. Contudo, o desembargador também chamou a atenção para o avanço do crime organizado, que, segundo ele, já se infiltrou em diferentes setores sociais. “Só através de união de esforços e de providências que realmente venha representar a inibição e a continuidade da do crime organizado vai surtir efeito”, afirmou. As falas se deram durante a Conferência Recupera MT, que reuniu servidores, magistrados, promotores, policiais civis e autoridades do sistema de justiça para discutir estratégias de identificação, localização, apreensão, administração, alienação e destinação de ativos relacionados a infrações penais, com foco especial na descapitalização de organizações criminosas. A conferência é fruto de uma articulação entre a Rede Nacional de Recuperação de Ativos – Recupera, vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, e instituições do sistema de justiça de Mato Grosso, como o TJMT (por meio da Corregedoria-Geral da Justiça e da Escola Superior da Magistratura – Esmagis-MT), a Polícia Civil (PJC) e o Ministério Público Estadual (MPE-MT).
Por Agência Brasil 2 de outubro de 2025
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (2) a abertura de uma investigação para apurar ameaças feitas pelas redes sociais contra o ministro Flávio Dino. A decisão foi motivada por um pedido da Polícia Federal (PF) para que o caso seja avaliado pela Corte. No dia 10 de setembro, Dino disse que passou a ser alvo de “ameaças graves” contra sua vida e integridade física após proferir voto pela condenação de Bolsonaro e mais sete réus pela trama golpista. Após o episódio, o ministro pediu que a PF investigue o caso. De acordo com a Polícia Federal, as ameaças contra Flávio Dino têm ligação com a atuação de milícias digitais durante o governo de Jair Bolsonaro e também devem ser investigadas pela Corte. Moraes também determinou que as plataformas Meta, TikTok e YouTube forneçam, no prazo de 48 horas, os dados cadastrais de 50 perfis que realizaram as ameaças. Em outro caso ocorrido recentemente, a PF indiciou uma mulher que tentou agredir Dino durante voo entre São Luís e Brasília. A acusada, que não teve o nome divulgado oficialmente, vai responder pelos crimes de injúria e incitação do crime.