Cuiabá receberá show da banda Guns n’ Roses ainda este ano

Redação • 27 de maio de 2025

Agora é oficial. Apaixonados pelo rock já podem preparar a camiseta de banda, o coturno e a bandana, pois Cuiabá receberá o show da banda norte-americana Guns n’ Roses ainda este ano. A informação, veiculada inicialmente por um perfil de página de fãs do grupo musical no Instagram no último dia 20 de maio, foi confirmada pelo secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, David Moura, nesta terça-feira (27). 


David Moura comentou que ainda ontem, segunda-feira (26), esteve reunido com membros da equipe da banda para alinhar detalhes do show e garantiu que ainda esta semana o contrato será assinado. De acordo com o secretário, um grupo de 8 membros da equipe dos artistas estiveram na Arena Pantanal para uma vistoria técnica e, segundo ele, gostaram bastante do que viram e ficaram surpresos com a estrutura. Após a visita, a equipe partiu rumo ao Rio de Janeiro.


A data definitiva para a vinda da banda ainda não foi cravada, mas deve ocorrer entre fim de outubro e começo do mês de novembro.


Questionado Moura confirmou que o show será na Arena Pantanal e não no Parque Novo Mato Grosso, como chegou a ser divulgado em alguns veículos. As movimentações intensas de obras e outros eventos que devem ocorrer para promoção do local.


Em relação a valores de ingressos e outros detalhes, o secretário adiantou que ainda não há definições e que a equipe fará uma avaliação também em relação a este ponto. Moura acrescentou que a pasta deve se pronunciar de forma oficial ainda hoje ou até amanhã sobre o show.


Além de Cuiabá, outras cidades brasileiras também estavam em uma lista divulgadas por fãs sobre destinos de shows no país para a tour Because What You Want & What You Get Are Two Completely Different Things 2025. São elas Florianópolis, São Paulo, Curitiba e Brasília. 


Por Gazeta Digital 29 de maio de 2025
A Polícia Federal participou nesta semana de operação de fiscalização contra o comércio ilegal de combustível em Pontes e Lacerda e Conquista d’Oeste/MT. A ação, coordenada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – ANP, também contou com a participação da Funai e da Força Nacional. O planejamento da operação contou com a participação da Funai e foi executada de forma coordenada pelos órgãos de segurança pública e fiscalização envolvidos, tendo como objetivo principal a otimização do capital humano empregado e a economia de recursos públicos. A PF suspeita que os produtos seriam desviados para fomentar a extração ilegal de minério e crimes correlatos praticados no interior da Terra Indígena Sararé. No aspecto operacional, foram realizadas diligências em propriedades rurais destinatárias de grande quantidade de combustível. Durante as buscas, foram apreendidos 15 mil litros de óleo diesel, que estavam sendo comercializados sem a devida autorização da autarquia reguladora, além de um sistema completo de abastecimento irregular. O combustível apreendido será destinado a órgãos públicos, para ser empregado em prol da comunidade local. No segundo momento, realizou-se fiscalização de uma empresa autorizada pela ANP a comprar, transportar e revender combustíveis, principalmente óleo diesel à proprietários rurais. Essa etapa visou colher elementos que ajudarão a Polícia Federal nas investigações e ações de enfrentamento aos garimpos ilegais. Quanto ao escopo institucional da Polícia Federal, a operação visa angariar elementos para a condução de investigações de seguimento, a fim de identificar os financiadores dessa atividade ilegal, além de descapitalizar toda essa organização criminosa que, ao atuar dentro da Terra Indígena Sararé, causam danos ambientais irreversíveis.
Por Gazeta Digital 29 de maio de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), declarou que não deve participar de evento nacional promovido pelos partidos Podemos e PSDB no próximo dia 5 de junho para oficializar em convenção nacional a fusão entre as siglas, no entanto, vê com bons olhos a união dos partidos como forma de aumentar bancadas e visar as eleições de 2026. “Esperamos que avance para a fusão. É importante os partidos estão se agrupando em federação ou em fusão, até para aumentar a sua representatividade, tanto em Brasília como nas assembleias. E se o Podemos e o PSDB caminharem por esse caminho, eu acho que é um caminho bom, um caminho lógico e um caminho que fortalece os dois partidos”, declarou. Russi demonstrou que analisa a situação de diminuição da quantidade de partidos atualmente por conta das junções, mas vê os movimentos como positivos para aumentar bancadas e fortalecer grupos para visar as eleições de 2026. Questionado se a situação poderia render “desprestígio” a siglas menores, já que podem encolher com as uniões entre grandes perdidos, Max assinalou que caso partidos menores se vejam prejudicados, devem procurar outros caminhos. Embora ainda filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), Russi já indica saída da legenda para trilhar rumos à direita com o Podemos. Recentemente Max afirmou que a alta cúpula nacional já está ciente de que até março do ano que vem deixará a sigla para preparar sua reeleição. O acordo seria de que ele seguisse no PSB até março de 2026, período da janela partidária. Na linha da federação União Progressista (União Brasil + PP) os partidos PSDB e Podemos também avaliam seguir para os rumos de uma união para fortalecer as siglas, apesar do cenário distinto. No caso do União e do PP, a federação buscou aumentar ainda mais sua bancada já que a representatividade de ambos partidos está consolidada desde as últimas eleições. Já no caso PSDB e Podemos, os tucanos viram uma debandada da sigla e a constatação de um desempenho pouco satisfatório no pleito. A fusão com o Podemos pode garantir a manutenção da sigla e proporcionar viabilidade para 2026, porém discussões como símbolos do partido e qual número devem adotar tem desgastado os debates, já que o tradicional PSDB se vê diante de um "apagamento" político.
Por Gazeta Digital 29 de maio de 2025
Diante das duas vagas que estarão em aberto nas eleições gerais do ano que vem para o Senado de Mato Grosso, o deputado estadual Dr. João (MDB), afirmou que para o Estado seria um ‘sonho de consumo’ eleger o governador Mauro Mendes (União Brasil), e sua correligionária, Janaina Riva (MDB). Segundo o deputado, diante dos nomes que despontam como candidatos, Mauro e Janaina se destacam pela alta aprovação e desempenho conquistado ao longo dos mandatos em Mato Grosso. Para João, Mauro se destaca como um dos melhores governadores, enquanto a deputada caminha para a ascensão em Brasília após 3 mandatos. "A Janaina, aonde a gente vai, de duas vagas, uma seria dela no Senado. Agora, já pensou que sonho de consumo a gente ter a Janaina e o Mauro Mendes no Senado?, para Mato Grosso seria maravilhoso, duas pessoas inteligentes, bem preparadas, eu, particularmente, penso assim", opinou o parlamentar em entrevista à Rádio Capital FM. Mesmo tecendo elogios, Dr. João criticou o recente embate entre Mauro e Janaina. Para o deputado, as agressões promoveram um ‘jogo de perde-perde’ e alertou que se não fizerem as pazes, poderão perder espaço e se ‘desgastarem’ diante do eleitorado. O que pode acabar abrindo espaços para outros candidatos como José Medeiros (PL) e Carlos Fávaro (PSD), que terão apoios dos respectivos lÍderes partidários Jair Bolsonaro (PL) e Lula da Silva (PT). “É o jogo do perde, perde. São pessoas inteligentes, competentes, quando um lado agride outro responde. Está muito antecipado, agora deu uma acalmada. Ficou chato. O Medeiros vem com o Bolsonaro, o Fávaro vem com o Lula. Se não tomar cuidado, com um tempo alguém pode ficar desgastado e dar espaço para outros”, conclui.
Por Redação 28 de maio de 2025
Com uma programação abrangente e mais de 20 palestras e paineis de debate, o Encontro Elas no Campo vai movimentar a capital mato-grossense nos dias 26 e 27 de junho. Consolidado como o maior evento dedicado às mulheres do agronegócio no Centro-Oeste e um dos melhores do país quando o assunto são as temáticas de gestão e liderança, o evento já reuniu mais de 2.200 participantes nas outras quatro edições realizadas, atuando na promoção de conexões, conhecimento e no fortalecimento do protagonismo feminino no setor agropecuário. Para esta edição, são esperadas 800 participantes. A programação de 2025 foi cuidadosamente elaborada para manter o equilíbrio entre temas técnicos como tecnologia, reforma tributária e inteligência artificial e as pautas de cotidiano pessoal e profissional, como saúde mental, liderança, propósito e espiritualidade. Entre os destaques da programação, estão as palestras magnas, que abrem e encerram o evento e serão conduzidas por renomadas personalidades do cenário nacional. Para abrir o evento, a jornalista e comentarista econômica Thais Herédia sobe ao palco para ministrar a palestra magna com tema: “O Brasil no cenário global: riscos e oportunidades”. Com vasta experiência na cobertura política e econômica, Thais Herédia oferecerá uma análise aprofundada sobre o papel do Brasil no atual contexto internacional. O encerramento da programação, no segundo dia, será realizado pela comunicadora, empresária e influenciadora Mônica Salgado, com a palestra magna “Inspirando mulheres para o sucesso”. Em sua exposição, Mônica pretende provocar reflexões sobre autenticidade, posicionamento e coragem para que as mulheres ocupem espaços de liderança. Entre os dois grandes momentos, a extensa programação contará com palestras e paineis simultâneos, além de dois paineis magnos previstos para o dia 27 de junho. O primeiro deles, intitulado “A mulher à frente das entidades do Agro”, reunirá lideranças como Lisiane Czech, Simone Carvalho, Juliana Bortolini, Karine Inês e Gabriela Resende Tomain, que atuará como mediadora deste painel. Para Gabriela Tomain, que atualmente é secretária-geral e conselheira da Comissão Famato Mulher, o painel será um momento de compartilhar histórias e experiências. “É à frente das entidades, que nós construímos e fortalecemos o legado do campo. Geração após geração, temos inovado e nos fortalecemos mutuamente. O campo é isso: estar pronto para os desafios, não abaixar a cabeça quando as coisas parecem difíceis e acreditar que, assim como uma plantação, o dia pode amanhecer melhor e florescer”, comenta Gabriela. O segundo painel magno, “A coragem da mulher na construção de uma nova sociedade”, contará com a participação de Mônica Monteiro, Alessandra Zanotto, Camila Schweizer e mediação de Teresa Vendramini, reforçando o papel da mulher como agente de transformação no campo e na sociedade. Teresa Vendramini, empresária rural e pecuarista, foi a primeira mulher a assumir a presidência da Sociedade Rural Brasileira (SRB). Para ela, o momento será de diálogo e união. “Vamos mostrar para as mulheres que, acima de tudo, devemos dialogar e construir juntas a possibilidade de avançarmos cada vez mais”, afirma. “Não apenas o painel, mas todo o evento evidencia como é importante estarmos unidas, em grupos. Esse evento demonstra muito isso: o poder de estarmos todas juntas, caminhando lado a lado, uma apoiando a outra. Eu acredito que isso faz uma diferença muito grande para as mulheres”, conclui Teresa. PROGRAMAÇÃO DEFINIDA COM PESQUISAS E MUITO CRITÉRIO Todo o cuidado na curadoria dos temas e convite aos convidados que participam do evento passa pela atuação direta da idealizadora Lorena Lacerda, que coordena o comitê responsável pela definição do conteúdo, composto por 10 mulheres de vários estados brasileiros. “Nós nos reunimos para analisar a pesquisa de satisfação realizada com as participantes da edição anterior. Assim, sabemos o que elas mais apreciaram e quais outros temas gostariam de ver no Encontro seguinte. Então, já surgem uma série de assuntos interessantes”, explica Lorena. O processo de escolhas, segundo Lorena, leva aproximadamente seis meses e envolve muitas pesquisas, reuniões e escutas. A empresária detalha ainda o rigor e a profundidade adotados para a seleção dos assuntos que estarão na programação. “Realizamos pesquisas junto às entidades relacionadas ao agro para entender quais temas consideram mais relevantes, ou ainda, quais casos de gestão, governança e liderança seriam interessantes trazermos para o evento. São muitos encontros, muitas conversas, ouvindo diversas entidades e profissionais do agro de todo o país, mas, claro, principalmente de Mato Grosso, para que possamos desenhar a programação de forma assertiva. É assim que, a cada ano, conseguimos inovar e trazer conteúdos relevantes para as mulheres”, conclui. O Encontro Elas no Campo tem o lucro excedente revertido ao Instituto Viva o Despertar, que promove terapias complementares de graça para mulheres que enfrentam tratamentos de câncer de mama. Atualmente, cerca de 40 mulheres frequentam a unidade do IVD, localizada em Cuiabá. Para mais detalhes do evento e a programação completa, acesse o seguinte endereço eletrônico: elasnocampo.com.br
Por Gazeta Digital 28 de maio de 2025
O vice-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, deputado estadual Júlio Campos (União Brasil), em um tom ácido, disparou duras falas contra as empresas consignadas que realizam os empréstimos aos servidores aposentados do Estado, com juros irregulares e sem detalhes de sua contratação. Para o parlamentar, nos próximos dias informações surpresas irão surgir desarticulando o esquema que, em sua visão, exala corrupção, com possíveis grupos políticos envolvidos e torce para que o assunto torne caso de polícia. Em entrevista à imprensa, Júlio afirmou que a fraude dos consignados acontece há certo período, beneficiando pessoas que ainda não foram reveladas, em um esquema ‘vicioso’ tirando dinheiro dos servidores, os levando a beira do endividamento. O deputado cita que a principal empresa apontada como a maior prestadora do serviço de empréstimo, a Capital Consig, atua há muitos anos no Estado, sem fiscalização, por isso teria criado o ‘mecanismo’ que desconta juros irregulares aos servidores. “É uma grande falha com corrupção. Pode ter falha, mas com participação de alguém interessado. O que vem acontecendo há muito tempo, não é de agora, não é desse governo. Essa empresa já atuou em MT há muitos anos e criou-se um vício. E como não era bem patrulhada, bem fiscalizada, criou-se esse mecanismo de que, lamentavelmente, tira do pobre servidor público”, pontuou. Segundo o deputado, muitos servidores que já contrataram a Capital alguma vez já terminaram de quitar a dívida estabelecida, mas por falta de acesso às informações torna-se refém dos descontos exorbitantes. “Ao contratar um empréstimo de R$ 10 mil, sem ter acesso ao contrato, o servidor não sabe quantas parcelas, o valor, qual o juro cobrado, durante tantos anos. Tem gente que já terminou de pagar esse empréstimo e continua pagando hoje porque não tem o controle. Tem vezes que fazem parcelas de 120 meses, 96 meses, um empréstimozinho que é de R$ 10 mil termina virando R$ 70 mil”, emenda. Júlio ainda enfatizou que já tem a ciência que existem grupos políticos que possuem empresas financeiras que realizam esses empréstimos superestimados, porque sabem que é um ‘retorno certo’. “Nós sabemos que tem determinados grupos políticos que têm interesse com empresas credenciadas nesse sentido. Vários bancos, bancos virtuais, estão todos interessados. O melhor pé de pequi que tem hoje em termos de faturamento financeiro é ser credenciado por governo do Estado, por prefeituras municipais, pela Assembleia, pelo Tribunal de Justiça, pelas Câmaras Municipais, para emprestar dinheiro, porque é um dinheiro seguro. Só tem que estabelecer os juros”, dispara. Por último, Júlio finalizou a entrevista pedindo para que a Polícia Judiciária Civil entre no assunto para também investigar e apurar as ilegalidades porque o rombo a ser descoberto surpreenderá muita gente. “Eu acho que o Tribunal de Contas vai fazer uma análise técnica. Mas tinha que ter, sim, a polícia civil e também o Ministério Público estadual. Se vocês souberem o rombo que vai aparecer, vocês vão cair para trás”, finaliza.
Por Gazeta Digital 28 de maio de 2025
Membros do 'Comando C4' - "Comando de Caça Comunistas, Corruptos e Criminosos", grupo preso pelo assassinato do advogado Roberto Zampieiri, em Cuiabá, cobrava de R$ 50 mil a R$ 250 mil para cometer crimes contra civis e autoridades sob encomenda. Eles ainda contavam com um ‘arsenal de guerra’, com fuzis, lançador de rojões, pistolas e explosivos. A reportagem teve acesso à lista que foi encontrada pela Polícia Federal durante a investigação, que organiza a estrutura do grupo criminoso. Foi constatado que, para encomendar crimes contra civis, categorizados como “figuras normais”, o grupo cobrava R$ 50 mil. Para vítimas que são deputados e senadores, era cobrado um valor de R$ 150 mil. Já o valor para encomendar crimes contra ministros e membros do judiciário é de R$ 250 mil. Além de homicídios, o grupo atuava com a espionagem. Estrutura O ‘C4’ contava com 3 especialistas em informáticas – hackers. Além de uma equipe de ‘inteligência nacional’, sendo 6 homens e um coordenador para cada região. Foi descoberto ainda 5 células de reconhecimento e operações. Polícia ainda descobriu que eles contavam com 5 fuzis de sniper com silenciador, 15 pistolas com silenciador, munições, lança-rojão tipo AT de ombro, minas magnéticas e explosivos com detonação remota. Há ainda dois fuzis lançadores de dardos – tipo captura de animais. Cinco veículos grandes, 5 veículos pequenos, placas frias, rastreadores veiculares e telefones satélites. Eles ainda tinham “custos diversos”, seja para locar casas e apartamentos de forma temporária, pagar garotos e garotas de programa usados como iscas e, por fim, materiais de disfarças – como perucas, bigodes e outros. Prisões Dessa vez, a operação mirou no grupo por organização criminosa armada. São 5 alvos de prisão preventiva, sendo eles: Anibal Manoel Laurindo, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins e Gilberto Louzada da Silva. Aníbal, Etevaldo, Hedilerson e Antônio já estão presos pelo crime contra o advogado. Produtor Rural Aníbal, de 73 anos, é o mandante do assassinato. Coronel Luiz Caçadini é o financiador. Antônio é o atirador que matou Zampieri e Hedilerson é o intermediário - ele emprestou a pistola 9mm para Antônio matar o advogado. Os alvos de medidas cautelares são: Salezia Maria Pereira de Oliveira, Davidson Esteves Nunes, Peterson Venites Kömel Jr. e José Geraldo Pinto Filho e José Geraldo Pinto Filho.
Por Gazeta Digital 28 de maio de 2025
Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28), a 7ª fase da Operação Sisamnes, que investiga o assassinato do advogado Roberto Zampieri, em dezembro de 2023, em Cuiabá. Dessa vez, o objetivo é investigar novos mandantes e coautores do crime. Veja os alvos abaixos. São cumpridos 5 mandados de prisão preventiva, 6 de busca e apreensão em Mato Grosso, São Paulo e Minas Gerais. Há ainda medidas cautelares, como recolhimento domiciliar noturno, proibição de contato e saída do país. Passaportes foram apreendidos. Conforme as informações divulgadas pela PF, a investigação descobriu a existência de uma organização criminosa responsável por espionagem e homicídios sob encomenda. Reportagem do apurou que os alvos com prisão decretada são: Anibal Manoel Laurindo, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, Antônio Gomes da Silva, Hedilerson Fialho Martins e Gilberto Louzada da Silva. Aníbal, Etevaldo, Hedilerson e Antônio já estão presos pelo crime. Produtor Rural Aníbal, de 73 anos, é o mandante do assassinato. Coronel Luiz Caçadini é o financiador. Antônio é o atirador que matou Zampieri e Hedilerson é o intermediário - ele emprestou a pistola 9mm para Antônio matar o advogado. Já Gilberto Louzada da Silva é militar do exército de Minas Gerais e instrutor de tiros. Os alvos de medidas cautelares são: Salezia Maria Pereira de Oliveira, Davidson Esteves Nunes, Peterson Venites Kömel Jr. e José Geraldo Pinto Filho e José Geraldo Pinto Filho. O caso  Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro de 2023, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na capital. A vítima estava em uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo. O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). Coronel do Exército, Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, foi preso em janeiro de 2024, em Belo Horizonte (MG), acusado de ser o financiador do crime.
Por Gazeta Digital 27 de maio de 2025
Um dos líderes do grupo que incitava automutilação, suicídio e outras práticas humilhantes na internet, adolescente de 15 anos e morador de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá), vendia fotos e vídeos pornográficos das vítimas, que são menores de idade. Ao mês, ele lucrava até R$ 3 mil. Durante coletiva de imprensa da Operação Mãos de Ferro 2, deflagrada nesta terça-feira (27), o delegado Gustavo Godoy, da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), contou que a investigação descobriu que ele abriu uma conta bancária falsa, usando o nome de uma mulher. Era por essa conta que o líder recebia o dinheiro das imagens vendidas online, por meio de grupos no Telegram. “Eram imagens vazadas dessas meninas, das vítimas, que ele vendia no ambiente virtual. Além disso, a gente constatou armazenamento desse conteúdo de pedofilia, imagens de nudez envolvendo menores”, disse. Delegado destaca que, além da maldade, o grupo pensou em lucro. “A gente apurou que as fotos eram vendidas por R$ 5, R$ 10. Se ele vendesse, de repente, 10 por dia, ganha R$ 100. Em um mês, são R$ 3 mil. Um adolescente lucrando isso. Ele sabia que era errado, tanto que usava a conta aberta com documentos falsos”, disse. O líder ganhava a confiança das vítimas, que conhecia online, trocavam “nudes” e, com base nisso, ele começava a extorquir as adolescentes. “Ele dizia que se elas não fizessem o que ele queria, ia divulgar as fotos para a mãe, para o pai, elas eram acuadas e coagidas a fazer esse tipo de conteúdo, se cortar, tomar água da privada e outros”, disse. Godoy relembra ainda que, além do episódio que a jovem pega água da priva e beber, o grupo a fazia comer pedaços de papel que estavam escritos os nomes dos membros do grupo. O delegado titular da DRCI, Guilherme Berto Nascimento Fachinelli, ressaltou a importância da continuidade e do aprofundamento das ações repressivas contra este tipo de criminalidade. “A atuação integrada entre os estados e o Governo Federal tem sido fundamental para identificar e neutralizar redes criminosas que operam no ambiente digital, aliciando vítimas vulneráveis. Essa operação representa mais um avanço no enfrentamento de crimes cibernéticos, reforçando nosso compromisso com a proteção da infância e juventude e com a responsabilização daqueles que atentam contra direitos fundamentais por trás da aparente impunidade da internet”. A operação ocorreu de forma simultânea em 12 estados brasileiros, com a participação das Polícias Civis do Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. Ao todo, estão sendo cumpridos 22 mandados judiciais, incluindo busca e apreensão, prisão temporária e internação socioeducativa. As ações estão concentradas nos municípios de Manaus e Uruçará (AM); Mairi (BA); Fortaleza e Itaitinga (CE); Serra (ES); Sete Lagoas e Caeté (MG); Sinop e Rondonópolis (MT); Aquidauana (MS); Marabá, Barcarena, Canaã dos Carajás e Ananindeua (PA); Oeiras (PI); Lajeado (RS); São Domingos (SE); São Paulo, Guarulhos, Porto Feliz, Itu, Santa Isabel e Altair (SP).
Por Gazeta Digital 27 de maio de 2025
Justiça declarou inconstitucionais a lei que aumentou os salários do prefeito, vice-prefeito, secretários e vereadores do de São José do Xingu (953 km de Cuiabá) para a mesma legislatura (2021-2024). A decisão atendeu a uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) proposta pelo Procurador-Geral de Justiça (PGJ). As leis são de dezembro de 2021 e fixavam o salário dos vereadores em R$ 4.7 mil mensais, com valor de R$ 7.2 mil para o presidente da Câmara. O prefeito receberia R$ 18.812,04, o vice R$ 9.406,02 e os secretários municipais R$ 5.9 mil. Em decisão unânime proferida pelo Órgão Especial da Corte, em sessão realizada no dia 15 de maio de 2025, a desembargadora Nilza Maria Pôssas de Carvalho destacou que “não restam dúvidas quanto à necessidade de aplicação do princípio da anterioridade na fixação dos subsídios de quaisquer agentes políticos”. Para a relatora, a promulgação das leis dentro da própria legislatura à qual se aplicariam configura violação ao texto constitucional. “As normas foram promulgadas em 14 de dezembro de 2021, já dentro da legislatura 2021–2024, razão pela qual resta configurada a ofensa constitucional”, pontuou. A magistrada ainda refutou a “manobra” da Câmara de que os projetos haviam sido votados ainda em 2020, mas só promulgados no ano seguinte. “A data que importa para efeitos de aplicação do princípio da anterioridade é justamente a data da promulgação, do mesmo modo que não é relevante que os efeitos concretos tenham sido aplicados apenas em 2022”, disse. Ao acolher a ação proposta pelo Ministério Público, a desembargadora também determinou que os valores pagos até o momento não deverão ser devolvidos, citando entendimento consolidado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, a Corte declarou a inconstitucionalidade das leis com efeitos válidos a partir da decisão e não retroativos. A fixação dos subsídios, conforme reforçou o acórdão, deve respeitar o princípio da anterioridade, sendo definida por cada legislatura para a seguinte. “Em homenagem à boa-fé, para que os beneficiados não sejam compelidos à devolução do quantum remuneratório percebido, entendo que merece acolhimento, pois em consonância com o posicionamento do Supremo Tribunal Federal”, finalizou.
Por Gazeta Digital 27 de maio de 2025
O União Brasil em Mato Grosso, dirigido pelo governador Mauro Mendes, marcou para 2 de junho, a grande reunião partidária da sigla, unindo os correligionários para traçarem os próximos passos do partido diante das eleições de 2026. No ano passado, nas eleições municipais, o partido acabou liderando o ranking de sigla com mais prefeito eleito, embora tenha perdido em cidades importantes como em Cuiabá, onde lançou Eduardo Botelho; Várzea Grande apoiando Kalil Baracat (MDB) e Rondonópolis com a derrota de Thiago Silva (MDB). A informação foi confirmada pelo deputado estadual Júlio Campos em entrevista nesta segunda-feira (26). De acordo com o parlamentar, mesmo faltando mais de um ano para as eleições, o encontro vem tarde, diante das movimentações de outros partidos. “Dia 2, haverá uma reunião do partido, com a presença dos membros do diretório municipal e do diretório estadual. É necessário começarmos a nos posicionar, é uma preocupação grande, da bancada estadual na Assembleia por inatividade do diretório regional que não prepara uma chapa para disputar a Assembleia e a Câmara”, disse o deputado. Campos ainda opinou que apenas as candidaturas ao Estado e Senado estão pré-definidas, citando Jayme Campos e Mauro Mendes, respectivamente. Ele lembra que a sigla sequer tem nome suficiente para disputar a Câmara Federal e já teme um desfalque na bancada estadual na Assembleia Legislativa. “Para majoritária temos dois nomes definidos, Jayme ao Governo e Mauro ao Senado, mas temos que montar chapa boa para federal, que temos dois ou três nomes: Gisela Simona e Fábio Garcia”, explica. “A Janaina Riva e sua equipe, com o Leo Bortolin, faz um grande trabalho municipalista fortalecendo a chapa do MDB. O Republicanos, comandado pelo vice-governador Pivetta, já está se movendo com Neri Geller. O Podemos, já está agregando uma belíssima chapa. O PT e o Fávaro estão se movimentando. Nós estamos parados. Precisamos começar agilizar, se for 30 vagas na Assembleia, temos que ter 31 candidatos. Temos que trabalhar agora com ex-prefeitos e vereadores”, continua. O União Brasil em Mato Grosso, foi o partido que mais elegeu prefeitos nas eleições no Estado. A sigla considerada Centro Direita conseguiu fazer 60 prefeitos. Em segundo lugar surge o Partido Liberal, regido pelo ex-vereador rondonopolitano Anânias Filho, com 22 prefeituras. Por fim, o MDB, tocado por Carlos Bezerra, elegeu 17 prefeitos.
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