Seminário reúne especialistas para debater recuperação e falência empresarial

Gazeta Digital • 9 de novembro de 2024

Estão abertas as inscrições para o 1º Seminário de Insolvência Empresarial de Mato Grosso, que ocorrerá no próximo dia 22 de novembro, em Cuiabá. Promovido pelo IBAJUD – Instituto Brasileiro da Insolvência em parceria com o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), a Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (ESMAGIS-MT) e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT), o evento reunirá especialistas de renome nacional para discutir os desafios da recuperação e falência corporativa no Brasil e contará com a participação da desembargadora Anglizey Solivan de Oliveira, do TJMT.


O encontro é direcionado a advogados, juízes, promotores, contadores, administradores judiciais, leiloeiros, bem como empresários e estudantes das áreas de direito e administração. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas no link abaixo.


Segundo o coordenador acadêmico do IBAJUD, Luigi Trindade, a programação inclui temas como o tratamento da crise do produtor rural; financiamentos, DIP e Fundos de Investimentos do Agro; créditos sujeitos ou não na recuperação judicial; aspectos práticos da função do administrador judicial e jurisprudências na recuperação judicial de produtor rural.


O evento marcará o pré-lançamento da segunda edição do Anuário Brasileiro da Insolvência – IBAJUD 2025/2026. A obra, com dados atualizados sobre o panorama jurídico e econômico do setor, reúne análises aprofundadas dos principais agentes corporativos em reestruturações, recuperações, dívidas e falências, tornando-se ferramenta indispensável para a tomada de decisões dos profissionais que atuam no campo da insolvência.


Breno Miranda, advogado mato-grossense e presidente do IBAJUD, destaca a importância de um debate aprofundado e da busca por soluções inovadoras para enfrentar os desafios da reestruturação empresarial em Mato Grosso. “A recuperação e a falência impactam todas as camadas da sociedade. No agro, setor vital para o país, os efeitos reverberam por toda a economia, influenciando desde a indústria de insumos até o comércio e serviços. Por isso, é essencial discutir e desenvolver estratégias específicas que atendam às particularidades dos produtores rurais, ajudando a manter sua viabilidade econômica e garantindo a continuidade da produção agrícola”, desta Miranda.


“O seminário é um espaço adequado para que especialistas no assunto e participantes discutam os melhores métodos disponíveis que possibilitem às empresas apostarem em prevenção e até mesmo para que possam sair mais fortalecidas dessas crises que atingem o mercado como um todo. Assim, os meios judiciais, que tratam de falências e recuperações, consideradas insolvência do mundo empresarial, precisam estar atualizados, com base na legislação, para atender as demandas”, declara a desembargadora Clarice Claudino da Silva, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.


“Vamos examinar as estratégias e medidas utilizadas para superar as dificuldades financeiras dos produtores rurais, a jurisprudência relacionada à recuperação judicial no agronegócio, além de aspectos essenciais para a reestruturação financeira no setor agrícola”, afirma Luiz Alexandre Cristaldo, diretor administrativo do Instituto.


A organização é conduzida por Luigi Trindade, coordenador acadêmico do IBAJUD; Jorge Campos, diretor institucional; e dos embaixadores da entidade em Mato Grosso: Bruno Carvalho, de Cuiabá; Alex Tocantis, da região de Sinop; e Pedro Reis, de Rondonópolis. A iniciativa conta com o apoio da Escola Superior da Magistratura de Mato Grosso (ESMAGIS-MT) e da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT).


Os interessados devem realizar as inscrições na plataforma Sympla, no
 link. O evento é gratuito e as vagas são limitadas.


O seminário
O 1º Seminário de Insolvência Empresarial é uma iniciativa do IBAJUD – Instituto Brasileiro da Insolvência, que reúne renomados especialistas, acadêmicos e profissionais da área para um diálogo produtivo sobre o setor. Planejado para ocorrer em diversas regiões do Brasil, o evento tem como objetivo promover a troca de conhecimentos e discutir as últimas tendências e práticas emergentes do setor em todo o país.

 

 

Serviço

1º Seminário de Insolvência Empresarial de Mato Grosso
Data: 22/11
Horário: 8h30 às 18h30.
Local: Auditório Espaço Justiça, Cultura e Arte Desembargador Gervásio Leite – Tribunal de Justiça
Endereço: Rua C, s/n Centro Político Administrativo – Cuiabá, MT

Por VG Noticias 14 de setembro de 2025
A expansão da soja foi um dos principais fatores que impulsionaram o aumento da produção agrícola de Mato Grosso em 2025. Segundo o 12º levantamento da Conab, referente à Safra 2024/25 de grãos, o Estado ampliou a área destinada à oleaginosa e registrou ganhos de produtividade, contribuindo diretamente para o salto de 18,7% na produção total de grãos. A área plantada em Mato Grosso passou de 21,67 milhões para 22,3 milhões de hectares, sendo boa parte desse avanço atribuída à soja. A cultura permanece como a principal do Estado, ocupando a maior extensão cultivada e sendo determinante para o resultado da safra atual. Além da expansão da área, o Estado registrou um aumento expressivo na produtividade média, que passou de 4.349 para 5.020 quilos por hectare, conforme os dados da Conab.  O levantamento também indica que a revisão metodológica nas estimativas de área e produtividade da soja elevou os números consolidados da produção nacional, que deve alcançar 171,4 milhões de toneladas — um crescimento de 13,3% em relação à safra anterior. Mato Grosso é o principal responsável por esse resultado, respondendo pela maior parte da produção nacional da oleaginosa. A combinação de clima favorável ao longo do ciclo, ampliação de área e avanços tecnológicos no manejo das lavouras sustentou o desempenho do Estado na atual temporada. Com isso, Mato Grosso segue liderando a produção de soja no país e reforça sua relevância na composição do resultado recorde da safra brasileira de grãos em 2025.
Por Ascom 14 de setembro de 2025
A Prefeitura de Cuiabá, por meio do Procon Municipal, vinculado à Secretaria Municipal de Ordem Pública, está atuando com firmeza para apurar reajustes no preço dos combustíveis praticado por postos da capital. A medida foi tomada após denúncias da população sobre um aumento médio de R$ 0,20 no valor dos combustíveis, registrado no mês passado. Assim que as denúncias chegaram, o Procon notificou o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso (Sindipetróleo), solicitando esclarecimentos sobre o motivo da elevação repentina. Em resposta, o sindicato informou que os postos vinham, há meses, absorvendo aumentos no custo dos combustíveis repassado pela Petrobras e que, recentemente, parte desse valor começou a ser repassada aos consumidores.  Para confirmar a veracidade da justificativa, o Procon notificou algumas das principais redes de postos da capital e exigiu a apresentação de notas fiscais de compra e venda. Ao todo, foram entregues documentos de 21 postos de uma rede e 12 de outras duas. A equipe técnica do Procon, que conta com um fiscal especializado no setor de combustíveis, está analisando minuciosamente as notas fiscais apresentadas para verificar se os aumentos estão de acordo com as alegações feitas. O objetivo da ação é garantir total transparência na composição dos preços e assegurar que os direitos dos consumidores cuiabanos sejam respeitados. A secretária-adjunta do Procon Municipal, Mariana Almeida Borges, reforçou o compromisso do órgão com a população. "Seguiremos acompanhando a situação de perto até a conclusão do relatório técnico. Nosso foco é proteger o consumidor e garantir uma relação de consumo justa e equilibrada". A ação coordenada entre o Procon, a Secretaria Municipal de Ordem Pública e a gestão municipal reforça o compromisso da Prefeitura de Cuiabá com a transparência, a justiça nas relações de consumo e a valorização dos direitos da população.
Por Gazeta Digital 14 de setembro de 2025
O número de suicídios em Mato Grosso aumentou 256% na última década e, em 2025, já registra o maior patamar para os sete primeiros meses dos últimos 10 anos. Entre janeiro e julho, 196 pessoas tiraram a própria vida no Estado, segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Desde 2015, foram 2.611 mortes em Mato Grosso e Cuiabá lidera as estatísticas, com 371 mortes no período e 30 apenas este ano. A psiquiatra Olicelia Poncioni alerta que os números devem ser ainda maiores, pois casos de suicídios são subnotificados devido ao estigma e preconceito com as doenças mentais. “Está em todos os lugares, até em quem aparenta estar bem para evitar as críticas que poderão vir caso se queixe. Está em todas as religiões, sexos, etnias, nacionalidades, naturalidades. Com certeza, a ideação suicida pode ser considerada uma pandemia, é global”.  A médica explica que doenças mentais responsáveis pelo suicídio são multifatoriais e 70% são provocados pela depressão. Os demais são por abuso de substâncias psicoativas, esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar. “Os fatores sociais englobam desde a grande exposição às redes sociais, à enxurrada de informações boas e ruins, levando a comparações e busca pela perfeição. A falta de assistência à saúde mental, difícil acesso aos profissionais, por falta de políticas públicas voltadas especificamente para essa área, ausência de medicações distribuídas gratuitamente pelas farmácias populares do governo federal, ou mesmo pelo estado e municípios, o custo elevado desses tratamentos impactam muito na renda mensal, fazendo com que as pessoas abandonem seus tratamentos”. Médico da família, pósgraduado em psiquiatria, Werley Peres destaca que após a pandemia da covid19 houve um aumento nos casos de depressão em todo o país. “Os números saltaram de 5,8% para 11,3% na população geral, então, praticamente dobrou. Se eu dobrei o número de doentes, obviamente vai aumentar as pessoas abandonem sues tratamentos”.
Por Agrolink 14 de setembro de 2025
As chuvas devem retornar a Mato Grosso na segunda quinzena de setembro, trazendo alívio para a seca que atinge o estado, segundo a EarthDaily, empresa especializada em monitoramento agrícola por satélite. Os modelos climáticos ECMWF e GFS indicam uma virada no clima, favorecendo a recomposição da umidade do solo e criando condições mais seguras para o início do plantio da soja. Atualmente, o estado enfrenta situação crítica, com quase nenhuma chuva nas últimas semanas e níveis de umidade do solo entre os mais baixos dos últimos 30 anos. O calor extremo, com temperaturas acima de 40°C, intensifica a evapotranspiração e agrava a seca, conforme dados da EarthDaily. Felippe Reis, analista de cultura da empresa, ressalta que a chegada das chuvas seria antecipada em relação a 2024 e semelhante ao padrão de 2022, mas há divergência quanto à intensidade: o modelo europeu prevê precipitações acima da média em algumas áreas, enquanto o americano indica chuvas mais restritas. No curto prazo, a seca deve persistir em grande parte do país. Além de Mato Grosso, chuvas significativas são esperadas em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e pontos do Nordeste. Nessas regiões, a umidade do solo está em níveis satisfatórios, permitindo que produtores avancem com o plantio com maior segurança. No Paraná, o cenário é mais desigual: na região Norte, a umidade está abaixo da média e pode atingir o menor nível dos últimos 10 anos, o que pode adiar a semeadura de soja e milho de verão. Apesar das diferenças entre os modelos, ambos indicam temperaturas acima da média no Centro-Oeste, Nordeste e Sul, o que pode limitar a recuperação da umidade em áreas mais secas.
Por MídiaNews 13 de setembro de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), criticou duramente o uso da bandeira dos Estados Unidos em atos bolsonaristas realizados no último domingo (7), Dia da Independência do Brasil. Max afirmou que os EUA tratam o Brasil e os brasileiros como “submundo” e disse que defende apenas “a bandeira verde e amarela”. “Jamais vou bater continência ou venerar a bandeira dos Estados Unidos ou de qualquer outro país. Eu tenho que ter orgulho do País em que vivo, do Estado em que moro. Jamais venerarei a bandeira de países que acham que somos submundo, que somos uma raça inferior”, declarou. “O 7 de Setembro é para nós fortalecermos o patriotismo, a nossa pátria, o nosso Brasil, porque não existe lugar melhor no mundo”, acrescentou. Sem citar nomes, Max Russi também criticou brasileiros que vão ao exterior para falar mal do País, em clara referência a Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos. “Tem gente que sai para fora do País para falar mal do Brasil. Eu, particularmente, acho isso ignorante e tenho pena, porque o que o Brasil tem, outros países não têm”, afirmou. Eduardo Bolsonaro tem sido o principal articulador das sobretaxas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Soberania O chamado “tarifaço” de Trump sobre produtos brasileiros reacendeu a discussão sobre a soberania do País em suas decisões. Para Max Russi, o governo brasileiro age corretamente ao não se submeter às exigências estadunidenses. Na carta que anunciou as sobretaxas, Trump afirmou que o Judiciário brasileiro realiza uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente. “Somos um povo livre. Precisamos manter isso. Não podemos nos subjulgar ou servir a nenhuma nação. Isso seria dizer: o pobre tem que atender ao rico, porque o rico é rico. [...] Não é porque um país tem condições financeiras ou um império bélico e econômico que é melhor que o Brasil”, disse. “Jamais podemos aceitar isso, e eu, como presidente de um poder como a Assembleia Legislativa, jamais irei aceitar”, completou.
Por Agência Brasil 13 de setembro de 2025
A parceria comercial entre o Brasil e a China tem rendido à economia brasileira um crescimento no número de empregos formais maior que as expansões proporcionadas por demais parceiros. De 2008 a 2022, o número de empregos ligados a exportações para a China cresceu 62%, superando as expansões identificadas nas parcerias com Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%), União Europeia (22,8%) e demais países da América do Sul (17,4%). No mesmo período, os postos formais de trabalho ligados a atividades de importação proveniente da China cresceram 55,4%, acima das expansões registradas no comércio importador com a América do Sul (21,7%), União Europeia (21%), Estados Unidos (8,7%) e Mercosul (0,3%). A constatação está no estudo Análise Socioeconômica do Comércio Brasil-China, divulgado esta semana pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O CEBC é uma instituição sem fins lucrativos que promove o diálogo entre empresas dos dois países. O levantamento considerou parceiros no Mercosul a Argentina, Paraguai e Uruguai. Mais emprego na importação De acordo com o estudo, nas atividades ligadas a importações, a parceria Brasil-China é a maior empregadora, com mais de 5,567 milhões de postos de trabalho, 145 a mais que a União Europeia (UE). O ano de 2022 foi o primeiro da série histórica (iniciada em 2008) em que o comércio sino-brasileiro atingiu o topo do ranking de empregos. Já as atividades ligadas ao setor exportador empregavam mais de 2 milhões de pessoas no comércio sino-brasileiro. Apesar de ter sido o maior aumento ante 2008 (+62%), o comércio exportador para a China fica atrás dos demais parceiros em número absoluto de emprego, perdendo para Mercosul (3,8 milhões), União Europeia (3,6 milhões), América do Sul (3,5 milhões) e os Estados Unidos (3,4 milhões). A analista do CEBC, Camila Amigo, explica que o comércio sino-brasileiro é o que tem menos empregos na exportação por causa do perfil da pauta exportadora para a China, dominada por produtos agropecuários e minerais. “Esses setores, embora altamente competitivos e estratégicos, geram proporcionalmente menos postos de trabalho devido ao seu alto nível de mecanização em comparação a segmentos industriais mais diversificados, como aqueles que têm maior peso nas exportações brasileiras para Estados Unidos, União Europeia e Mercosul”, diz à Agência Brasil. Os dados sobre vagas ocupadas foram colhidos pelos pesquisadores por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um relatório que empresas fornecem ao Ministério do Trabalho e Emprego. Dessa forma, os dados da pesquisa se referem a empregos formais. O CEBP separa o número de empregos entre importadoras e exportadoras, pois algumas empresas atuam nas duas pontas, o que causaria duplicidade se os dois contingentes fossem somados. Metade do superávit brasileiro A China é o principal parceiro econômico do Brasil, seja nas exportações ou importações. Em 2024 existiam no Brasil cerca de 3 milhões de empresas que exportaram para a China e 40 mil com atividade de importação. Em 2024, segundo o estudo, o país asiático foi destino de 28% das vendas externas brasileiras e origem de 24% de nossas compras externas. A parceria tem resultado em superávit no lado brasileiro, isto é, vendemos mais do que compramos. Em dez anos, o Brasil acumulou saldo positivo de US$ 276 bilhões. Esse montante representa metade (51%) do nosso superávit com o mundo como um todo nesse período. Para os autores do estudo, a relação comercial com a China é estratégica não apenas no comércio exterior, sendo também um pilar da estabilidade macroeconômica. “A manutenção do superávit comercial do Brasil com a China por tantos anos contribuiu para reduzir a vulnerabilidade externa e elevar as reservas internacionais do país”, assinala trecho. “Esse cenário favoreceu o equilíbrio do balanço de pagamentos com a entrada líquida de dólares, o que ajudou a suavizar a volatilidade cambial, proteger a economia de choques internacionais e ancorar expectativas em períodos de instabilidade global”, completa o texto. Futuro da relação A analista Camila Amigo avalia que no cenário em que o Brasil enfrenta o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, que aplica taxas de até 50% parte dos produtos brasileiros vendidos aos americanos, o comércio sino-brasileiro apresenta bases sólidas e estruturais e se sustenta na complementaridade entre os dois países. “A China depende do Brasil como fornecedor estável de alimentos, energia e minerais, enquanto o Brasil garante acesso ao maior mercado consumidor do mundo e importa produtos importantes para a produção nacional”, avalia. “O futuro da relação comercial sino-brasileira deve estar baseado em confiança, buscar por diversificação das exportações, sustentabilidade e inclusão socioeconômica, aproveitando não apenas a demanda por commodities, mas também o espaço para novos produtos e novas empresas nesse comércio”, conclui.
Por Ascom 13 de setembro de 2025
Uma comitiva de produtores de queijo artesanal de Mato Grosso embarcou para a França em uma iniciativa inédita, fruto da parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), a Frente Parlamentar do Leite da Assembleia Legislativa do Estado (AL-MT). O objetivo é ampliar conhecimentos, valorizar os produtos locais e dar visibilidade ao setor queijeiro no mercado internacional. Ao todo são 10 propriedades mato-grossenses concorrem ao ‘Mondial du Fromage’ (Mundial do Queijo), realizado em Tours, na França. O deputado estadual Gilberto Cattani destacou a importância da ação conjunta que além de fortalecer os pequenos empreendedores, promove a conexão entre a cadeia produtiva e grandes empresas do setor. “A Assembleia Legislativa agradece ao Sebrae/MT por esta iniciativa, com certeza é um momento ímpar na história do queijo artesanal e da pequena produção do nosso Estado”, disse. Para Valéria Pires, gestora Estadual do Agro, do Sebrae/MT, a missão representa um marco para o setor. “Estamos proporcionando aos pequenos produtores do estado uma experiência enriquecedora, de grandes aprendizados, que contribuirá para a valorização dos queijos artesanais de Mato Grosso e para o fortalecimento das nossas Indicações Geográficas”, ressaltou. Durante a missão técnica, uma das produtoras da Estância Cupertino, localizada na Comunidade Tapaiuna, em Nova Canaã do Norte (MT), destacou a importância da oportunidade proporcionada. Para ela, a experiência foi transformadora. “A gente trabalha com leite, queijo e outros produtos, sempre com muito esforço. Estar aqui, conhecendo outra realidade, aprendendo coisas novas, é um sonho. Minha família mora há 18 anos na mesma propriedade e tira dali nosso sustento. Ver de perto como os franceses valorizam o produtor rural e o queijo artesanal me dá esperança e motiva a gente a continuar”, relatou emocionada e ansiosa pelo resultado do Concurso Mundial que deve ser revelado na próxima semana, dia 24 de setembro. Próximos passos Além de participar do Concurso Mundial, na França, os produtores também se preparam para mostrar a qualidade de seus produtos no próximo Concurso Estadual do Queijo, realizado pelo Sebrae/MT. O evento que chega a sua segunda edição, já tem data marcada, entre os dias 24 e 25 de outubro, acontece em Cuiabá, no Centro de Eventos do Pantanal. As inscrições para produtores interessados já estão abertas e seguem até 5 de outubro. Interessados podem se inscrever nosite oficial do concurso clique aqui. O festival representa mais uma oportunidade de dar visibilidade ao queijo artesanal mato-grossense, fortalecendo toda a cadeia produtiva e incentivando a valorização dos pequenos negócios rurais.
Por Ascom 13 de setembro de 2025
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participaram do anúncio do 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A cerimônia ocorreu na sede da Conab, em Brasília, nesta quinta-feira (11), com a presença do presidente da Companhia, Edegar Pretto e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Texeira. O último levantamento demostra que a safra se encerrou com 350,2 milhões de toneladas, um novo recorde na série histórica. O vice-presidente Alckmin evidenciou que o recorde é resultado de competência, tecnologia e política pública. “Então a gente fica muito feliz e destaca o papel da Conab, uma política essencial para a gente possa preços mais estáveis e garantir segurança alimentar”, ressaltou. Segundo a Conab, houve uma alta de 16,3% em relação à safra 23/24, um incremento de 49,1 milhões de toneladas, sendo que milho, soja, arroz e algodão representam juntos cerca de 47 milhões de toneladas. O ministro Carlos Fávaro destacou na ocasião que os números são consequências de planejamentos e estratégias. “Como disse o presidente Lula, 2025 começa o ano da colheita. E que boa redundância é essa: falar em colheita farta”, afirmou. Fávaro acrescentou que, somando-se aos grãos, a produção agropecuária brasileira em 2024/2025 ultrapassa 1,2 bilhão de toneladas. “Não se trata apenas dos 350 milhões de toneladas de grãos. Temos ainda cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteínas animais, 70 milhões de toneladas de frutas, além de celulose e outros produtos. Tudo isso sai do campo, abastece a mesa dos brasileiros e também chega às mesas de consumidores em todo o mundo, graças à competência dos homens e mulheres do agro brasileiro”, concluiu. Segundo o Levantamento, a produção de arroz alcançou 12,8 milhões de toneladas, crescimento expressivo de 20,6% em relação 23/24 e a 4ª maior já registrada. O aumento reflete a expansão de 9,8% na área semeada e as condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor. O crescimento na atual safra em relação ao ciclo 2023/24 é atribuído à expansão de 1,9 milhão de hectares na área cultivada, saindo de 79,9 milhões de hectares para 81,7 milhões de hectares em 2024/25, bem como às condições climáticas favoráveis, sobretudo no Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso, o que influenciou a recuperação na produtividade média nacional das lavouras em 13,7%, sendo estimada em 4.284 quilos por hectare no atual ciclo. O presidente da Companhia, Edegar Pretto, ressaltou que houve três recordes dentro da produção de safra. “Além dessa grande safra, que é a maior de toda a história, nós temos a maior safra de soja, 171.47 milhões de toneladas, é que 13.3% a mais da safra do ano passado. Recorde na produção de milho, 139.47 milhões de toneladas, um aumento extraordinário, de mais de 20%. Maior safra de algodão em pluma, 4.06 milhões de toneladas, 9.6 7% a mais da safra do ano passado”, apresentou. Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Com a semeadura concluída em todo o país, a área destinada para o grão apresentou redução de 19,9% em relação à safra passada, totalizando 2,4 milhões de hectares neste ciclo. Já a produtividade tende a apresentar uma recuperação, saindo de 2.579 quilos por hectare em 2024 para 3.077 kg/ha neste ano. Ainda assim, a produção está estimada em 7,5 milhões de toneladas nesta safra, redução de 4,5% em comparação com a temporada passada. Mapeamento e produtividade da soja – Como parte do aprimoramento contínuo das estimativas, a Conab divulga a revisão das produtividades das safras de soja 2021/22, 2022/23 e 2023/24 e ajustes na safra 2024/25 a partir da adoção de uma metodologia baseada na integração de sensoriamento remoto e informações de campo, além de ajustes na área cultivada, após realização de mapeamento da cultura. O objetivo é aprimorar a qualidade e a coerência espacial das estimativas, incorporando de forma sistemática sinais observados por satélite que refletem o vigor vegetativo da cultura, ao mesmo tempo em que se preserva o conhecimento de campo e a experiência acumulada pelos informantes e técnicos da companhia. A Companhia também alterou o estoque inicial para a soja na atual safra para 4,32 milhões de toneladas. A produção recorde da oleaginosa permite o aumento nas exportações do grão, com a expectativa de serem comercializadas no mercado internacional 106,25 milhões de toneladas de soja da safra 2024/25, e o incremento no consumo interno, sendo estimadas 57 milhões de toneladas do produto destinadas ao processamento no mercado doméstico. Ainda assim, é esperada uma recuperação nos estoques de passagem de soja, estimado em 9,3 milhões de toneladas ao final deste ciclo. Outras informações sobre o cultivo e as condições de mercado sobre as principais culturas cultivadas no país podem ser encontradas no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado no site da Conab.
Por Gazeta Digital 13 de setembro de 2025
Bandidos armados invadiram uma garagem que revende carros, na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, renderam 8 pessoas e fugiram levando ao menos R$ 43 mil, celulares e objetos pessoas. O caso foi encaminhado à Polícia Civil. De acordo com as informações apuradas pelo , no começo da tarde de sexta-feira (12), 3 homens armados invadiram a empresa, sendo que um estava em posse de uma arma de fogo e outros dois com facas. Eles renderam 8 pessoas e, agressivos, começaram a fazer ameaças e exigiram que as vítimas fizessem pix. Ao todo, foram transferidos R$ 43.500 para uma conta já identificada. Além disso, os criminosos tomaram celulares, joias e outros objetos pessoas das vítimas. Caso foi registrado e vai ser investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf).
Por InfoMoney 12 de setembro de 2025
Na segunda fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal (PF) apreendeu um conjunto de quadros, armas, uma réplica de Fórmula 1 e uma Ferrari nos endereços dos alvos da ação. Os investigados são suspeitos de integrar um esquema nacional de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A operação — que resultou em buscas e apreensões em Brasília e São Paulo, além de prisões — foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. Entre os alvos estão os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti, suspeitos de fraudes envolvendo benefícios previdenciários. Ambos foram presos após os investigadores identificarem risco de fuga e indícios de ocultação patrimonial. Na lista de veículos apreendidos pela PF, está uma réplica da McLaren MP4/8, usada pelo piloto Ayrton Senna na temporada de 1993, e uma Ferrari F8, avaliada em cerca de R$ 4 milhões. Os agentes também recolheram dinheiro em espécie, um vasto acervo de relógios, móveis antigos e um fuzil. A PF aponta que as investigações revelaram que os envolvidos praticaram “os crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além da possível obstrução da investigação por parte de alguns investigados”. Mandados cumpridos Ao todo, segundo a corporação, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo STF, nos estados de São Paulo e no Distrito Federal. Após a prisão, Antunes foi levado para a Superintendência da PF em Brasília. A investigação aponta que ele teria movimentado R$ 9,3 milhões em repasses destinados a pessoas ligadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024. Camisotti foi detido em São Paulo. O que dizem as defesas A defesa de Camisotti afirmou que “não há qualquer motivo que justifique sua prisão” e reclamou que ele teve o celular “retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado”. “Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio”, diz nota da assessoria do empresário. “A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário”, acrescentou o texto. A defesa de Antunes ainda não se pronunciou. Na época da operação, os advogados dele negaram qualquer irregularidade. Os policiais federais também cumprem mandados na casa e no escritório do advogado Nelson Willians, suspeito de realizar transações financeiras com Camisotti e uma das associações envolvidas no esquema. Em nota, a defesa de Willians esclareceu que “tem colaborado integralmente com as autoridades” e que “a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade”. Entenda o esquema As investigações apontam que sindicatos e associações cobraram de aposentados e pensionistas descontos indevidos e sem autorização entre 2019 e 2024. Segundo a PF, o prejuízo pode ultrapassar R$ 6 bilhões. A corporação afirma que as empresas ligadas ao “Careca do INSS” funcionavam como intermediárias financeiras das associações suspeitas, recebendo os recursos desviados e repassando-os a pessoas vinculadas às entidades ou a servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  A PF informa que Antunes recebeu R$ 53 milhões de associações de aposentados e pensionistas, dos quais mais de R$ 9 milhões foram transferidos diretamente a pessoas ligadas ao instituto. Com a prisão, espera-se que o depoimento de Antunes à CPI do INSS ganhe ainda mais relevância para o avanço das investigações sobre o esquema, considerado um dos maiores já identificados contra o sistema previdenciário.