PT planeja candidaturas 'ousadas' e visita de Lula em MT

Gazeta Digital • 6 de outubro de 2025

A presidente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso, Rosa Neide, afirmou que já estão se organizando para disputar candidaturas majoritárias no estado nas eleições de 2026, em conjunto com partidos da base aliada do governo federal. Uma semana após figuras do partido cobrarem pela imprensa um projeto ‘ousado’ da sigla para confrontar o bolsonarismo, a presidente garantiu metas internas e perspectivas grandiosas no palanque do presidente Lula (PT).


Em entrevista ao , Rosa explicou que o foco da agremiação está na construção de um projeto político coletivo, e não apenas candidaturas isoladas do PT, prestigiando o arco de alianças presente no governo federal.

 

“O partido vai trabalhar fortemente com a federação e outros partidos da base aliada do governo. Não serão candidaturas do PT em si, mas candidaturas da base do governo”, destacou Rosa Neide ao . Ela também revelou que o PT tem mantido reuniões semanais para tratar da composição das chapas estaduais, federais, ao Senado e ao Governo do Estado.


Rosa afirmou ainda que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve vir a Mato Grosso para fortalecer a articulação política local. A expectativa é que ele participe de eventos com ministros e lideranças da base aliada, reforçando o compromisso do governo federal com o estado.


“O presidente virá a Mato Grosso, junto a ministros, participando da nossa organização. Trabalharemos com força. Não desmerecemos ninguém, Mato Grosso é um estado democrático, que tem espaço para todos. Falas duras não nos amedrontam”, afirmou, em referência às críticas de adversários políticos.


A líder petista também defendeu que o partido está empenhado em apresentar um projeto político voltado à população, com foco na melhoria da qualidade de vida dos mato-grossenses. Ela citou parcerias entre os governos federal e estadual como exemplo de atuação conjunta que já beneficia o estado.


“Faremos um projeto para melhorar a vida das pessoas, essa é a nossa luta. Estamos vendo como o Governo Federal está sendo parceiro do Governo do Estado, haja vista a BR-163, construção de Institutos Federais, empréstimos para avenidas vicinais. São cerca de R$ 5 bilhões investidos”, afirmou Rosa Neide.

Por Agrolink 6 de outubro de 2025
As exportações brasileiras de soja atingiram 6,5 milhões de toneladas em setembro de 2025, recorde histórico para o mês. O volume reflete a forte demanda internacional, segundo dados do Cepea, e representa alta de 6,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o desempenho das exportações brasileiras de soja em setembro/25 superou expectativas ao atingir 6,5 milhões de toneladas embarcadas, maior volume já registrado para o mês. O dado parcial da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostra aumento de 6,6% frente a setembro de 2024. Apesar do avanço anual, houve retração de 30,3% em relação a agosto — movimento considerado típico para o segundo semestre, quando os estoques internos se reduzem. “Esse comportamento sazonal é comum, mas não impediu que o acumulado do ano alcançasse um novo patamar”, destacam os pesquisadores do Cepea. De janeiro a setembro, os embarques totalizaram 93 milhões de toneladas, outro recorde para o período. O número reforça o protagonismo do Brasil no mercado global da oleaginosa, em um cenário de demanda aquecida e instabilidades climáticas em outros países produtores. A maior oferta de soja na Argentina, principal concorrente sul-americano, exerceu pressão sobre os embarques brasileiros no mês, reduzindo parte do ritmo de exportações. Ainda assim, a qualidade e a competitividade do produto nacional garantiram destaque nos mercados asiáticos e europeus. Além do desempenho nas exportações, o clima segue no centro das atenções dos produtores. O avanço da semeadura da safra 2025/26 de soja no Paraná contrasta com a lentidão observada no Centro-Oeste e Sudeste, onde a escassez de chuvas tem impedido o ritmo ideal de plantio. Com os embarques acumulados em alta e a nova safra sendo implantada sob condições climáticas desafiadoras, o mercado da soja brasileira vive um momento estratégico. A demanda internacional segue firme, mas produtores devem ficar atentos à dinâmica global de oferta e às políticas climáticas que podem afetar a produção nos próximos meses.
Por Gazeta Digital 6 de outubro de 2025
Tentativa de roubo em uma fazenda, na zona rural de Ribeirão Cascalheira (900 km ao leste de Cuiabá), na manhã de domingo (5), resultou na morte de um dos assaltantes. Fazendeiro reagiu, atirou e matou Ronnie Von Barros dos Santos, de 42 anos. O comparsa conseguiu fugir. De acordo com informações apuradas pelo , a Polícia Militar foi acionada, por volta das 8h, para uma ocorrência de roubo em andamento em uma fazenda. Assim que a equipe chegou, encontrou o corpo de Ronnie caído na área. Segundo o relato do funcionário, dois homens encapuzados e armados com revólveres chegaram ao galpão agrícola e o ameaçaram, exigindo informações sobre equipamentos de trator, como sistemas de piloto automático. Como não conseguiram acesso aos equipamentos, os criminosos amarraram o funcionário e o levaram, sob ameaça, até a sede da fazenda. Na casa, o proprietário estava tomando banho quando ouviu os gritos da esposa pedindo socorro. Ele conseguiu entrar pela porta dos fundos e pegar sua arma de fogo. Ao ver a mulher segurada por um dos assaltantes, o fazendeiro efetuou disparos pela janela da residência, atingindo um dos suspeitos, que caiu ao chão. O segundo homem fugiu em direção a uma área de mata, disparando contra as vítimas. Em seguida, o fazendeiro realizou novos disparos ao perceber que o assaltante ferido tentava sacar novamente a arma. Ele ainda atirou contra o pneu do veículo dos criminosos para impedir a fuga e libertou o funcionário que estava dentro do carro. A Polícia Militar constatou que o veículo utilizado no crime era um carro dublê, ostentando uma placa falsa (GWW-5854) pertencente a outro veículo, um Fiat Siena EL, de cor branca. O automóvel verdadeiro, um Fiat Siena Fire prata, possuía registro de roubo em Bom Jardim de Goiás, ocorrido em 9 de setembro de 2025. A área foi isolada e a Polícia Judiciária Civil foi acionada.
Por Ascom 5 de outubro de 2025
Pela primeira vez desde 2020, o avião superou o ônibus como meio de transporte mais usado em viagens pelo Brasil. A informação é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Turismo 2024, divulgada nesta quinta-feira (2) pelo IBGE. Segundo o levantamento, 14,7% das viagens realizadas no país foram feitas de avião, contra 11,9% em ônibus. Carro particular segue como principal meio de deslocamento. A pesquisa mostra que, em 2024, foram realizadas 20,6 milhões de viagens no território nacional, número estável em relação ao ano anterior, mas bem acima do registrado durante a pandemia, quando o turismo chegou a apenas 12,1 milhões de deslocamentos em 2021. O dado mais simbólico, no entanto, é a recuperação da aviação, que volta a ocupar posição de destaque como meio de transporte coletivo nas viagens domésticas, superando os ônibus. Para o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, isso é resultado de políticas públicas para ampliar a conectividade no país e democratizar o acesso ao transporte aéreo. "Com mais conectividade, tarifas acessíveis e infraestrutura adequada, a aviação civil brasileira avança não apenas como um meio de transporte, mas como vetor de integração nacional, que eleva o turismo, aumenta os negócios e gera empregos e oportunidades", afirmou. A aviação civil brasileira avança não apenas como um meio de transporte, mas como vetor de integração nacional, que eleva o turismo, aumenta os negócios e gera empregos e oportunidades", afirma Silvio Costa Filho Movimentação A escolha do avião como principal meio de transporte coletivo nas viagens pelo Brasil está ligada a um conjunto de fatores. O primeiro é o crescimento da renda média do trabalho em 2024, que avançou 4,7% segundo o IBGE. Esse movimento permitiu que mais famílias optassem pelo transporte aéreo, especialmente em viagens de negócios ou lazer de maior distância. Outro elemento é o próprio perfil das viagens. Em 2024, aumentou a proporção de deslocamentos a trabalho, que representaram 28,8% do total. Esse tipo de viagem tende a privilegiar o avião, pela rapidez e pela necessidade de otimizar o tempo. No lazer, embora o carro siga predominante, o avião também ganhou espaço diante da busca por destinos mais distantes, incluindo o crescimento do turismo cultural e gastronômico, em ascensão em várias regiões do país. Há ainda a questão dos custos. Apesar da alta de 11,7% nos gastos totais com turismo em 2024, o avião tornou-se mais atrativo em relação ao ônibus em percursos de longa distância, oferecendo economia de tempo e maior comodidade. Ambiente favorável O avanço da aviação também está ligado a medidas adotadas pelo Ministério de Portos e Aeroportos para criar um ambiente favorável para que as empresas aéreas reduzam custos, aumentem a oferta de voos e cheguem a novos mercados. Uma das iniciativas recentes é o acordo firmado com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para reduzir a judicialização no setor aéreo e diminuir custos operacionais das companhias. Outro instrumento importante é o Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) que, só em 2025, terá R$ 4 bilhões disponíveis para financiar projetos das empresas aéreas, sendo que uma das condições é que elas aumentem a frequência de voos em aeroportos regionais. O ministério também conduz o programa AmpliAR, criado para modernizar e aumentar aeroportos regionais, permitindo que cidades médias e pequenas tenham acesso a voos regulares e ampliando a oferta de assentos no mercado. Mesmo não sendo uma ação direta do MPor, é possível citar as reduções contínuas nos custos do querosene de aviação (QAV) como mais um fator importante, já que isso representa cerca de 40% das despesas operacionais das companhias, o que contribui para aliviar a estrutura de custos do setor e amplia as condições para tarifas mais acessíveis.
Por Mídia News 5 de outubro de 2025
Líder do Governo na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) disse acreditar que as obras do BRT serão entregues ainda na gestão do governador Mauro Mendes (União). “Acho que o Governo vai entregar o BRT. [...] O governador Mauro Mendes disputou a eleição de 2018 com Otaviano Pivetta, de 2022 também. Se o Mauro sair do Governo ou não sair é o Governo do Mauro e o Otaviano vai entregar o BRT”, afirmou à imprensa. No contrato firmado com o Estado, o Consórcio BRT se comprometeu a entregar nesta quinta-feira (2) os trechos entre o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e o Edifício Queen Elizabeth, além do trecho entre o viaduto Jamil Nadaf (em frente ao Shopping Pantanal) e o Hospital do Câncer. A tendência é que o prazo seja cumprido pelo consórcio. No entanto, a parte que tem dado mais dor de cabeça aos cuiabanos hoje é a obra entre a Defensoria Pública e a Praça das Bandeiras, que está sendo tocada por outra empresa. Críticas às obras Devido ao transtorno causado, os deputados estaduais elevaram as críticas ao andamento da obra e passaram a duvidar que o BRT poderia ser entregue em 2026, ainda na gestão de Mendes. O presidente da Assembleia Legislativa, Max Russi (PSB), disse, inclusive, que estava preocupado com a demora para a conclusão do modal e cobrou que o Estado multe as empresas responsáveis pela construção. Apesar das falas dos parlamentares, Dilmar reiterou que Mendes tem a promessa de entregar o modal no seu governo. O deputado ainda responsabilizou o impasse sobre o VLT como um dos fatores que atrasou a entrega da obra. “Acho que o governador tem todo um compromisso com o Estado de Mato Grosso de entregar o BRT. Não é culpa do governo. Quando começou todo esse problema foi lá no início de 2012, 2013, que começou falar sobre VLT”, disse.
Por Gazeta Digital 5 de outubro de 2025
Uma mulher de 27 anos foi atingida por um disparo de arma de fogo na cabeça durante a madrugada deste domingo (5), no condomínio Chapada dos Pinheiros, bairro Mapim, em Várzea Grande. O principal suspeito do crime é o companheiro da vítima, de 24 anos, que tentou fugir, mas acabou sendo detido horas depois pela Polícia Militar. Segundo o boletim de ocorrência, a PM foi acionada por volta de 1h40 após moradores informarem que uma mulher, ensanguentada e desorientada, havia saído de um dos apartamentos. Ao chegarem ao local, os policiais foram informados pela porteira que o casal havia deixado o apartamento e que uma vizinha havia levado a vítima para o hospital. Momentos depois, a polícia recebeu a informação de que a mulher havia dado entrada no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) com um ferimento de arma de fogo na região da cabeça. No trajeto até a unidade de saúde, segundo relatou a testemunha, a própria vítima identificou o companheiro como autor do disparo. A equipe policial retornou ao condomínio, quando recebeu a informação de que o suspeito estaria voltando ao local para buscar uma criança. Os policiais abordaram o veículo em que ele estava, como outros 2 homens. Durante a abordagem, o homem disse que havia jogado a arma utilizada no rio,mas não foi localizada. Diante dos fatos, os três homens foram conduzidos à Central de Flagrantes para as providências legais. O caso foi registrado como tentativa de feminicídio e será investigado pela Polícia Civil.
Por Mídia News 4 de outubro de 2025
O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), admitiu que poderá adotar um esquema de escalonamento e até mesmo de home office para os servidores públicos do Município, assim que as obras do BRT avançarem para a região central. Os constantes desvios e a desativação de retornos na via – necessários para a execução do projeto – têm causado diversos transtornos na mobilidade urbana. “No momento em que a obra passar pelo Centro, vamos alterar os horários de funcionamento, criando um escalonamento. Não será necessário que o servidor venha todos os dias. Vamos intercalar: um grupo trabalha presencialmente em determinado dia, outro grupo no dia seguinte, com home office nos intervalos”, afirmou o prefeito. “A ideia é justamente diminuir o fluxo de veículos no centro da cidade. Mas, enquanto as obras estão na região do CPA, a situação não é simples de resolver. Uma das sugestões que eu poderia dar ao Governo é também adotar esse sistema de alternância”, acrescentou. Abilio destacou que o Município tem atuado, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), para tentar minimizar os impactos. No entanto, ponderou que a Avenida do CPA é uma via estrutural para a mobilidade, pois dá acesso ao Centro Político Administrativo. “No horário de chegada dos servidores, por exemplo, temos todas as conexões travadas. A via é um dos principais eixos da cidade e não há vias paralelas com capacidade viária suficiente para atender à demanda. Como resolver? Só concluindo a obra. É o único jeito”, ressaltou. Obras O consórcio responsável pela obra é formado pela Nova Engevix Engenharia e Projetos S.A., Heleno & Fonseca Construtécnica S.A. e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia Ltda. Em 7 de março, o Governo e o consórcio chegaram a um acordo para a rescisão do contrato. Segundo o ajuste, as empresas teriam 150 dias – prazo que se encerra em agosto – para concluir o trecho aberto na Avenida do CPA. Em caso de descumprimento, seria aplicada uma multa de R$ 54 milhões, o que, até o momento, não ocorreu. 
Por R7 4 de outubro de 2025
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria a favor da manutenção da ação penal contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), acusado de proferir comentários supostamente caluniosos contra o ministro Gilmar Mendes. Os ministros Cármen Lúcia, Alexandre de Moraes e Flávio Dino votaram para que a ação penal continue. O julgamento acontece no plenário virtual até a próxima sexta-feira (10). Faltam votar os ministros Cristiano Zanin e Luiz Fux. A ministra Cármen Lúcia, relatora do processo, argumentou que “não há omissão a ser sanada” na decisão da Primeira Turma do STF que aceitou a denúncia contra Moro. Sergio Moro é acusado de calúnia por conta de declarações feitas em um vídeo publicado nas redes sociais, no qual sugere que o ministro Gilmar Mendes teria praticado o crime de corrupção passiva quando disse que o ministro “vende habeas corpus”. Segundo a defesa do senador, o vídeo foi publicado em tom de brincadeira e gravado antes do início de seu mandato. Ainda de acordo com a defesa, Moro já se retratou publicamente. Além disso, afirma que a declaração não tem relação com o exercício do mandato parlamentar. Para a ministra-relatora, os autos indicam que a declaração foi feita de forma livre, na presença de outras pessoas, com a ciência de que estava sendo gravada. Cármen Lúcia destacou ainda que o argumento de que foi uma brincadeira não anula o acusado da responsabilidade criminal “e, por razões óbvias, não pode servir de justificativa para a prática do crime de calúnia”. A PGR (Procuradoria-Geral da República) afirma que Moro agiu com “ânimo caluniador”, e não apenas com tom de crítica ou brincadeira. A denúncia aponta que o objetivo da declaração seria descredibilizar o Poder Judiciário, o que, segundo a PGR, justifica a continuidade da ação penal e afasta a possibilidade de aplicação de multa ou rejeição da denúncia. A PGR também destacou que o vídeo teve ampla repercussão nacional em 2023. Por fim, a Procuradoria afirmou que a retratação de Moro não foi “cabal, total e irrestrita”. 
Por Gazeta Digital 4 de outubro de 2025
Após completar 9 meses de gestão, o prefeito Abilio Brunini (PL) admite que sua missão neste primeiro ano de mandato será garantir todos os esforços para manter o pagamento dos servidores municipais em dia diante da crise enfrentada na administração enfrenta. Também não descarta um novo decreto de calamidade financeira. Segundo o gestor, a prefeitura está em pleno contingenciamento de recursos por conta das dívidas e do déficit financeiro que ultrapassará os R$ 350 milhões em 2025, conforme estimativa. Só após fechar o ano é que será apresentado montante total. O nosso caminho é o contingenciamento. É segurar o recurso para não atrasar o pagamento dos servidores, não deixar eles sem salários, as empresas terceirizadas que trabalham com mão de obra, a gente está buscando honrar esses compromissos para não atrasar os salários dos terceirizados. Essas são as medidas que estamos tomando, disse Brunini nesta quinta-feira (2). Mantendo o discurso de que pegou a gestão com dívidas de R$ 1 bilhão a curto prazo, além de um orçamento superestimado em mais de R$ 500 milhões, Abilio disso que não esconderá o caos financeiro da prefeitura para a população. Abilio afirmou que não terá recursos para investimentos, justificando que não conseguirá cumprir suas promessas de campanha em obras. O prefeito disse que vem dialogando com o governo do Estado e os ministérios do governo federal em busca de parceira. Contudo, ele diz que o governo federal também está em contingenciamento e que não pode ajudar a prefeitura da capital. Não é só Cuiabá, o governo federal também está em contingenciamento, justifica. Admitindo uma crise financeira para justificar suas medidas, a gestão Abilio seguirá adotando medidas de austeridade na tentativa de impedir uma paralisação dos serviços essenciais da administração pública. Após o decreto de calamidade financeira que durou 6 meses, e os cortes de recursos e de cargos, o prefeito também irá decretar alerta financeiro na saúde de Cuiabá, que, segundo sua administração, terminará 2025 com R$ 120 milhões em déficit, e que irá apresentar os números financeiros ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos próximos dias. Não, não está descartado [decreto de calamidade financeira]. O que a gente está fazendo é contenção de despesa, buscando encaixar dentro do nosso orçamento aquilo que for possível. Sabidamente não vai fechar no zero a zero no final do ano, sabidamente não vai fechar, conclui.
Por Agência Brasil 3 de outubro de 2025
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva precisou trocar de aeronave enquanto cumpria agenda na Ilha do Marajó, no Pará, na manhã de quinta-feira (2). Ao embarcar para a localidade, a partir do aeroporto de Belém, o avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que transportava a comitiva apresentou problema e precisou ser substituído. “Fui pegar o avião para ir para o Marajó e teve um problema no motor do avião. O avião [do modelo] Casa da Força Aérea Brasileira. E eu só tinha que agradecer a Deus porque podia ter tido um problema quando eu estivesse no ar e teve quando eu estava em terra”, contou Lula em entrevista à TV Liberal. “Nós tivemos que descer do avião, com risco de o avião pegar o fogo. E nós fomos num avião [modelo] Brasília [para a Ilha do Marajó]”, disse o presidente, ao detalhar que fez uma visita ao santuário de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, após o ocorrido. Em nota, o Palácio do Planalto confirmou a troca de aeronaves. “Ainda em solo, durante os procedimentos de acionamento dos motores, foi identificado um problema técnico-operacional na aeronave. Por precaução e seguindo protocolos de segurança, a FAB optou por utilizar uma aeronave reserva (sempre disponível nas missões presidenciais)”. Por mais de uma vez, o presidente já enfrentou problemas com aeronaves. Em outubro do ano passado, o avião presidencial VC-1 apresentou uma falha técnica após decolar de um aeroporto no México e teve de permanecer por cerca de cinco horas voando em círculos para despejar combustível.
Por Midia News 3 de outubro de 2025
O governador Mauro Mendes (União) afirmou nesta quinta-feira (2) que a escassez de mão de obra em Mato Grosso tem atrasado o cronograma das obras de infraestrutura em todo o Estado. Mendes citou que, em alguns casos, o Executivo já precisou rescindir contratos e substituir empresas, mas que nem sempre a troca trouxe maior celeridade ao projeto. “Nós já rescindimos contrato porque a empresa não performava, e contratamos outra, e a nova está performando mal. [...] O governo está apertando as construtoras”, disse. “Me dê uma obra em Mato Grosso que não está atrasada. Falta mão de obra em Mato Grosso. Essa é a dura realidade. Boa, mas dura. Porque as empresas não conseguem manter os trabalhadores. Contratam gente do Nordeste, por exemplo, mas muitos ficam 15 dias e vão embora”, afirmou. “Conversem no mercado privado, lojas e empresas, se não está faltando gente para trabalhar. Não encontram mão de obra no Estado de Mato Grosso”, completou. Entre as obras mais lembradas na Baixada Cuiabá quanto aos atrasos, está o BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) Cuiabá-Várzea Grande, o Portão do Inferno em Chapada do Guimarães e até o Parque Novo Mato Grosso. “Todas as obras do governo, talvez raras exceções, estão com problema de performance. E o grande problema é a falta de mão de obra no Estado”, voltou a afirmar. “Se criticar resolvesse, eu criticaria o dia inteiro. Agora o governo trabalha com seriedade para resolver problemas e não fica só com conversa”, concluiuu o governador. Obras em andamento Questionado sobre qual obra acredita ser a mais importante para Estado, Mendes evitou apontar uma construção específica. Segundo o governador que todas são relevantes, a depender do ponto de vista. “Obra importante é aquela que impacta a vida do cidadão. Estamos terminando o hospital em Cuiabá, praticamente finalizando o de Alta Floresta. Temos as entradas da BR-163 que são importantes”, disse. “O Parque Novo Mato Grosso é importante, assim como um asfalto num bairro é importante para aquele cidadão. Não dá para dizer que essa ou aquela é mais importante”, emendou.