Operação faz buscas contra empresários que deram golpe em formandos de Cuiabá

Gazeta Digital • 20 de maio de 2025

Operação Ilusion, deflagrada na manhã desta terça-feira (20), pela Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), cumpre 20 ordens judiciais contra responsáveis por uma empresa de formaturas, que fechou as portas e deixou vários formandos sem festa e no prejuízo em Cuiabá. Os eventos foram cancelados no final de 2024 e gerou grande repercussão. R$ 7 milhões foram bloqueados do casal de empresários, que está foragido. 

 

Conforme divulgado pela Polícia Civil, a empresa, que encerrou suas atividades em Cuiabá no mês de janeiro deste ano, recebeu valores de centenas de formandos e seus familiares e deixou de cumprir os contratos, deixando diversas vítimas que tiveram seus sonhos destruídos, ficando sem suas celebrações de colação de grau e formatura. 

 

Entre as ordens judiciais estão os mandados de prisão preventiva contra o casal de empresários E.S.S., de 51 anos, e M.J.A.N., de 49 anos, que administravam a empresa do ramo de formaturas. Os alvos ainda não foram localizados e agora são considerados foragidos. 

 

Também são cumpridos os mandados de busca e apreensão domiciliar, restrição administrativa em 8 veículos automotores, suspensão de atividade econômica de empresas e o sequestro e bloqueio de R$ 7 milhões em bens e valores em contas bancárias dos quatro suspeitos e de suas empresas.

 

Os mandados foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo), após manifestação favorável da 18ª Promotoria de Justiça Criminal da Comarca de Cuiabá. Os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Maringá (PR) e de João Pessoa (PB), por policiais civis da Delegacia do Consumidor, com o apoio de unidades das Polícias Civis locais.

 

Os suspeitos são investigados por crime contra o patrimônio, crime contra as relações de consumo e associação criminosa, com penas que podem chegar aos 13 anos de prisão e multa.

 

Fechamento da empresa e cancelamento de eventos



Na manhã de 31 de janeiro, os responsáveis pelas empresas Imagem Eventos e Graduar Decoração e Fotografia divulgaram uma nota informando o fechamento do estabelecimento, surpreendendo funcionários, formandos e seus familiares, que haviam contratado serviços das pessoas jurídicas dos investigados e não esperavam o encerramento das atividades sem nenhum aviso prévio.

 

As investigações, conduzidas pela Delegacia do Consumidor, apontaram que foram prejudicados aproximadamente mil formandos de mais 40 turmas de diversas universidades e faculdades em Cuiabá, Várzea Grande e cidades do interior dos Estados de Mato Grosso e de Rondônia, especialmente alunos de cursos de medicina, além turmas de escolas públicas e particulares. O prejuízo das vítimas ultrapassa o valor de R$ 7 milhões.

 

Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, nas investigações ficou claro que os empresários sabiam que não conseguiriam cumprir os compromissos firmados e planejaram o fechamento da empresa pelo menos quatro meses antes de efetivamente fecharem as portas. 

 

“Os investigados fecharam novos contratos, exigindo pagamentos à vista, realizaram promoções, ocultaram mídias digitais de eventos que ainda não haviam sido entregues com o fim de serem comercializados posteriormente, tudo com a finalidade de levantar valores para fechar a empresa e deixar a cidade”, explicou o delegado. 

 

Operação Ilusion


O nome da operação faz referência à ilusão que os responsáveis pelas empresas de formaturas criaram em centenas de formandos e seus familiares e amigos, que sonhavam com os seus eventos de colação de grau e de formatura, mas que tiveram que amargar a decepção e o prejuízo causado pelo encerramento inesperado das atividades da Imagem Eventos.

 

Denúncias


Os consumidores que se sentirem lesados ou que quiserem realizar denúncias podem comparecer na Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira, na Rua General Otavio Neves, no 69, Duque de Caxias I, em Cuiabá, ou enviar um e-mail para decon@pjc.mt.gov.br. Também é possível fazer uma denúncia anônima por meio do telefone 197 da Polícia Civil ou pela Delegacia Virtual através do link: (https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web/pages/home.seam).

Por Persio Oliveira 20 de maio de 2025
O universo dos bebês reborn, bonecos hiper-realistas que imitam recém-nascidos em detalhes minuciosos, ganhou visibilidade no Brasil com vídeos virais e forte presença nas redes sociais. Com preços que variam de R$ 150 a R$ 15 mil, esses bonecos são confeccionados artesanalmente, com cabelos implantados fio a fio, olhos importados, manchas de frio, veias pintadas com pincéis ultrafinos e até marquinha no braço de vacina BCG. O realismo tem atraído colecionadores, entusiastas e pessoas que veem neles uma forma de terapia. A principal diferença entre um reborn e uma boneca comum está no grau de detalhamento e no trabalho manual envolvido. Produzidos com vinil ou silicone sólido — este último considerado o mais sofisticado —, os reborns podem levar semanas para serem finalizados. A valorização da peça também passa pelo reconhecimento da artista. Bebês feitos por artesãs renomadas com muitos seguidores nas redes tendem a ser mais caros. Além disso, o nível de personalização influencia no valor final. Há modelos que vêm com enxoval completo, certidão de nascimento, chupeta magnética e até simulações de parto empelicado, com líquido e bolsa plástica. Enquanto um modelo simples, feito com materiais mais básicos e com um nível menor de detalhes pode ser encontrado online por R$ 150, os modelos avançados, feitos com silicone sólido e cabelos naturais não saem por menos de R$ 9.500. Os usos dos bebês reborn vão além do colecionismo. Muitos são utilizados como instrumentos terapêuticos por pessoas em luto, idosos com Alzheimer e pacientes com depressão. Segundo relatos de artesãs, há clientes que compram para presentear bebês ainda não nascidos, e outros que realizam o sonho de infância já na terceira idade. A origem do reborn remonta ao pós-Segunda Guerra Mundial, quando mulheres passaram a modificar bonecas para amenizar o luto. O termo “reborn”, ou “renascido”, surgiu nos anos 1990, com o aprimoramento das técnicas de pintura e montagem dos bonecos. Hoje, a produção envolve kits importados, tintas especiais, selantes, fornos halógenos e ferramentas precisas para dar textura realista à pele, olhos, cabelo e unhas. Com o boom nas redes sociais, vídeos com bebês reborn em passeios, aniversários ou simulações de rotina parental passaram a somar milhões de visualizações. Influenciadoras aderiram à tendência, reforçando a presença do fenômeno no mercado. A estética dos bonecos e a dramatização de seus cuidados provocam uma resposta emocional que vai do fascínio à crítica, alimentando debates sobre sua função simbólica. Apesar do crescimento da prática, não há dados consolidados sobre o mercado reborn no Brasil. Estima-se que mais de 150 artesãs atuem no setor. A ausência de regulação específica e o surgimento de polêmicas mostram que os bebês reborn ultrapassaram o status de brinquedo e de objetos de colecionadores.
Por Gazeta Digital 20 de maio de 2025
Deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso participaram da audiência pública, na manhã desta segunda-feira (19), para debater o futuro do hospital Santa Casa, que corre o risco de ser fechado, com a chegada do Hospital Central, construído pelo Governo do Estado, sob administração do Hospital Albert Einstein, prometido para setembro. Os 3 médicos e membros da Comissão de Saúde da Casa, Paulo Araújo (PP), Lúdio Cabral (PT) e Dr João (MDB), divergiram sobre o que fazer com a unidade, caso o governo deixe de administrá-la. À imprensa, o presidente da Comissão, Paulo Araújo, afirmou que existem muitas hipóteses em torno do hospital. A principal é defendendo que o município gerencie a unidade. “Nós vamos fazer essa mesa de negociação intensa com o Governo do Estado. É lógico que há um caminhamento de não fechar uma unidade de talar, mas para isso a gente tem que buscar alternativa, né? Uma, o município poderia assumir. A outra, o Estado continuar com essa unidade hospitalar. Nós temos outra proposta, inclusive, sugerida pelo consórcio da Baixada Cuiabana. O consórcio assumir essa unidade”, disse o deputado. Para Dr. João, por ser um hospital referência na oncologia com cerca de 400 pacientes sob tratamento, o mais indicado a Santa Casa seria transformá-la em um hospital especializado, mas sob administração pública, ou privada. “Não, não pode fechar. Nós temos que ter um relatório, de tudo que acontece na Santa Casa. O que ela produz, o que ela faz, o número de cirurgias que ela fez esse ano, o que ela fez no ano passado, o número de internações. A minha ideia seria usar ela, por exemplo, a quimioterapia, ela tem mais de 400 pessoas fazendo quimioterapia. No hospital central não vai ter quimioterapia, no hospital geral não cabe, não tem vaga, no hospital de câncer não tem vaga, não tem vaga. Fazer uma administração pública ou privada, essa é uma das ideias”, disse Dr. João. Lúdio, por sua vez, sugeriu que o hospital passe ser administrado pelo Consórcio Intermunicipal do Vale do Rio Cuiabá, regionalizando a saúde, para garantir pleno funcionamento. “Bom, uma alternativa que eu estou propondo, quero debater na audiência pública, é o estado manter o contrato de gestão da Santa Casa, e depois a mesma ser assumida pelo consórcio de saúde da Baixada Cuiabana, do vale do Rio Cuiabá, para que a gente tenha um hospital regional da Baixada para atender todos os municípios e a população de toda”, disse Lúdio.
Por Gazeta Digital 20 de maio de 2025
Equipes da Delegacia Especializada de Repressão a Narcóticos (Denarc) estão nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande, na manhã desta terça-feira (20), cumprindo 98 ordens judiciais contra investigados por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Conforme a Polícia Civil, foi descoberto um esquema complexo de distribuição de drogas. Ao todo, são 16 ordens de prisão, 48 de busca e apreensão e 34 bloqueios de contas bancárias. Foi descoberto que a droga vinha da fronteira, em Cáceres e era distribuída por Cuiabá e Várzea Grande, atingindo diversas camadas sociais da região. Além de Cuiabá e Várzea Grande, há alvos em Sinop, Cáceres e em Londrina (PR). Investigações  A operação tem como base o avanço das investigações da Operação Maximus 2, já concluída, com indiciamento de 19 investigados por crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico e também de lavagem de capitais praticados por uma organização criminosa. Com o levantamento de novos elementos probatórios, foi possível identificar que um dos alvos investigados se associou a outros envolvidos (até então não identificados) para o cometimento de tráfico de drogas e associação ao tráfico de drogas. Com o encontro de provas em relação a terceiros não abrangidos na investigação inicial, foi descoberto um complexo e recorrente sistema de distribuição de drogas, com reiteração criminosa, e envio de drogas da fronteira (Cáceres) para distribuição na cidade de Cuiabá e Várzea Grande. As investigações levaram a identificação de transportadores das drogas e traficantes locais, que adquiriam e revendiam os entorpecentes abrangendo várias camadas sociais em Cuiabá. Durante as investigações e levantamentos foi realizada a interceptação de uma carga de drogas do grupo criminoso. Na ocasião, foi preso em flagrante um casal com 23,57 quilos de maconha. Lavagem de dinheiro Segundo as investigações, o grupo criminoso movimentava expressivos valores por meio de contas de "laranjas", utilizava aplicativos para repasse de entorpecentes e mantinha um esquema de ocultação patrimonial com a utilização de pessoas interpostas. As investigações continuam com análise do material apreendido e rastreamento dos ativos financeiros bloqueados. Nome da operação Personal faz referência à prática dos crimes de tráfico somente entre pessoas de confiança dos investigados e com indicação, aliada à atividade secundária do alvo principal. A operação está dentro da Operação Inter Partes, que integra o planejamento da Polícia Civil de Mato Grosso para enfrentamento ao crime organizado, dentro do Programa Tolerância Zero do Governo para combate à atuação de facções criminosas no Estado.
Por Gazeta Digital 20 de maio de 2025
Um grupo de 5 pessoas vestidas de palhaços foi preso na tarde desta segunda-feira (19) na praça do Chopão em Cuiabá por suspeita de aplicar golpes financeiros se passando por membros de um projeto social. Os integrantes abordavam pessoas nas ruas para pedir doações e no momento da transação colocavam diferentes valores do solicitado pelas vítimas nas maquininhas de cartão. Vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que os suspeitos são detidos e levados pela equipe especializada em estelionatos. O delegado Eduardo Ribeiro, responsável pelo caso, informou que o grupo mostrava às vítimas fotos de pessoas carentes e afirmava que estavam levantando valores para auxiliar e realizar ações com essas pessoas.  A suspeita é de que ao passar o cartão da vítima os golpistas colocam um valor diferente, acima do solicitado por aqueles que estão doando para o suposto 'projeto social'. O caso segue sob investigação, uma vez que a inexistência do projeto social ainda não foi comprovada e uma das vítimas que registrou o boletim de ocorrência em Cuiabá não aceitou se pronunciar contra os suspeitos, dificultando a autuação em flagrante. Junto ao grupo levado à delegacia foram apreendidas as maquininhas de cartão utilizadas pelo grupo para a investigação. Quem esteve no local e denunciou o crime foi a secretária de Ordem Pública, Juliana Chiquito Palhares. Em vídeo que circula nas redes, ela, que também é delegada, afirma que os cidadãos devem ter cuidado como "novo golpe" e que os suspeitos estariam se passando por membros de um projeto da Universidade de São Paulo para ajudar crianças. "Eles pedem a colaboração das pessoas nos sinaleiros ali na região do bairro Popular, já tivemos várias ocorrências nesse sentido. A pessoa de boa vontade, fala: "Olha, eu não tenho dinheiro, mas eles eles estão com uma máquina e mostram que para você fazer um pix no valor que você deseja. Aí você fala: "Ah, eu quero doar R$ 10, R$ 20, R$ 50 e você faz a doação". Aí você vai checar a sua conta bancária, aquele mesmo valor de R$ 10, de R$ 20, vira 100, 200", disse a secretária. Juliana ainda afirma que existem vários boletins de ocorrências desta natureza já registrados em Cuiabá eestão sendo investigados pela delegacia de estelionato, sob a lidernaça do delegado Pablo Carneiro. Sobre seu flagrante inusitado a secretária descreveu que passava pela praça nesta tarde e reconheceu os criminosos. Neste momento ela fez contato com a delegacia responsável e permaneceu em vigilância até a chegada dos policiais. Ela ainda pede a quem se sentiu lesado e eventualmente tenha caído nesse golpe registre o boletim de ocorrência e procure a delegacia de estelionatos para dar seguimento à investigação.
Por Agência Brasil 19 de maio de 2025
Os cursos superiores de medicina, direito, odontologia, enfermagem e psicologia devem ser ofertados exclusivamente no formato presencial. A medida, determinada pelo decreto da Nova Política de Educação a Distância (EAD), assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na manhã desta segunda-feira (19), em Brasília, também determina que os demais cursos da área de saúde e licenciaturas deverão ser ofertadas nos formatos presencial ou semipresencial (híbrido). De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o foco do novo marco regulatório é “o estudante e a valorização dos professores: a garantia de infraestrutura nos polos, a qualificação do corpo docente, a valorização da interação e mediação para uma formação rica e integral, independentemente da distância física.” Na cerimônia no Palácio do Planalto, o ministro da Educação, Camilo Santana, disse que o marco regulatório traz regras mais claras para garantir qualidade da oferta. “Nós acreditamos que a educação a distância pode proporcionar ao estudante uma experiência rica quanto aos demais cursos, desde que haja um efetivo compromisso de todos com o processo de ensino e aprendizagem, que se estabelece nesse modelo”, diz Camilo Santana. As instituições de ensino superior terão dois anos de transição para adaptação gradual dos cursos. Novidades De acordo com o ministro Camilo, as principais novidades da política são: as aulas online ao vivo deverão ter um máximo de 70 alunos por professor ou mediador pedagógico, para valorização destes profissionais; criação do modelo semipresencial, com atividades presenciais físicas e atividades virtuais ao vivo (síncronas) mediadas. mais atividades presenciais e avaliações, com infraestrutura física e tecnológica adequada nos polos EAD. Os polos de EAD serão reconhecidos como espaços acadêmicos de apoio, devendo atender a requisitos mínimos de infraestrutura física e tecnológica, como salas de coordenação, ambientes de estudo, laboratórios e acesso à internet. Não será permitido o compartilhamento de polos entre instituições de ensino superior. O decreto cria, ainda, o cargo de mediador pedagógico, com formação compatível com o curso e vínculo formal com a instituição de ensino. O número destes profissionais deverá ser informado no Censo da Educação Superior, anualmente. A função de um mediador pedagógico será diferente da do tutor, que era limitada a tarefas administrativas. Outra determinação do decreto é a existência de pelo menos uma avaliação presencial a cada disciplina curricular, que deverá representar a maior parte da nota final, inclusive em cursos EAD. Formatos das aulas O decreto permite a modalidade semipresencial para cursos superiores, a exemplo dos cursos de licenciatura e da área de saúde, que poderão ser ofertados nesse formato, mas que terão limites para a carga horária virtual. Em resumo, os três formatos contemplados pelo novo marco regulatório são: - presenciais: caracterizado pela oferta majoritária de carga horária presencial física, com limite de até 30% de EAD; - semipresenciais: atividades presenciais físicas (estágio, extensão, práticas laboratoriais) e virtuais ao vivo (síncronas) mediadas, além de carga horária a distância; - a distância: caracterizado pela oferta preponderante de carga horária a distância. Antes, não havia limite mínimo para atividades presenciais. Com o novo decreto, este limite mínimo passa a ser de 20% atividades presenciais e/ou online (síncronas) mediadas, com a exigência de provas presenciais. O controle de frequência dos estudantes é obrigatório. Relembre Em junho de 2024, o MEC suspendeu a criação de novos cursos de graduação a distância, novas vagas e polos até 10 de março de 2025. A medida teve o objetivo de reformular os referenciais de qualidade da EAD e criar um novo marco regulatório para oferta de cursos de graduação na modalidade EaD pelas instituições de ensino superior. EAD em números O MEC aponta que, no período de 2018 a 2023, os cursos a distância cresceram 232% no país. Em 2023, o número de ingressantes em cursos EAD foi o dobro dos ingressantes nos cursos presenciais. De acordo com o Censo da Educação Superior 2023, divulgado em outubro de 2024 pelo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na modalidade de EAD, a oferta de vagas foi de 77,2% (19.181.871); já as presenciais representaram 22,8% (5.505.259). Se considerada somente a rede pública de ensino superior, a maior parte dos ingressos ocorreu nas graduações presenciais: 85% (481.578). Os outros 15% (87.511) são alunos de cursos a distância. Na rede privada, a situação se inverte: 73% (3.226.891) dos ingressos em cursos de ensino superior foram na modalidade EAD, enquanto 27% (1.198.012) ingressaram em cursos presenciais. Dos 5.570 municípios do Brasil, 3.392 deles têm estudantes matriculados em cursos de EAD. Esses municípios representam 93% da população brasileira.
Por Persio Oliveira 19 de maio de 2025
As inscrições para o concurso para diplomatas começam nesta segunda-feira (19). O período começaria na sexta, mas foi adiado em uma retificação publicada pelo Cebraspe, O Ministério das Relações Exteriores oferece 50 vagas para o cargo de terceiro-secretário, que é o início da carreira de diplomacia. A remuneração inicial é de R$ 22.558,56. Os interessados podem se inscrever até 4 de junho. O valor da taxa de inscrição é de R$ 229, com possibilidade de isenção de pagamento para doadores de medula óssea e inscritos no CadÚnico. Confira aqui o edital Os candidatos farão a prova objetiva em 20 de julho. A avaliação é composta por 240 itens, distribuídos em questões de língua portuguesa, história do Brasil, história mundial, geografia, língua inglesa, política internacional, economia e direito. 
Por Gazeta Digital 19 de maio de 2025
Valdir de Vargas, 66, e Edinaldo Francisco de Oliveira, 65, foram assassinados com tiros na cabeça, em uma fazenda, na zona rural de Marcelândia (253 km ao médio-norte de Cuiabá). Suspeito do crime, de 33 anos, fugiu com carro da vítima, capotou, abandonou o veículo na estrada e foi preso após passar a tarde bebendo e jogando. De acordo com as informações apuradas pelo , Polícia Militar foi acionada por volta das 15h30, assim que populares encontraram um veículo capotado na Estrada do Castanhal, que fica no distrito de Analândia do Norte. O carro foi reconhecido por moradores da região, era de Valdir, o Gaúchinho. Preocupados, eles foram junto com a polícia até a casa da vítima, que fica em uma fazenda. Lá, a casa estava aberta e uma espingarda foi achada em cima de um banco com cartuchos deflagrados. Quando a equipe entrou, encontrou dois homens caídos, sem sinais vitais. Um era Gaúchinho e o outro foi identificado como Edinaldo. Cada uma das vítimas, segundo a polícia, tinha ferimento de tiro na cabeça. Cena do crime foi isolada para os trabalhos da Polícia Civil e Perícia Oficial (Politec). Prisão  Enquanto a ocorrência era registrada, o suspeito, identificado como Leandro Augusto Veja da Silva, 33, foi preso pela polícia da cidade. Ele confessou o crime contra a dupla e alegou que tinha sido ameaçado pelas vítimas. Depois do crime, pegou cerca de R$ 900 das vítimas, o carro de uma delas e fugiu mesmo sem saber dirigir. No meio da estrada, perdeu o controle e capotou. Depois, pegou um táxi e foi até a cidade de Marcelândia. Passou o dia bebendo e jogando em um bar. A intenção, segundo ele, era fugir durante a madrugada de domingo, mas acabou sendo preso antes. Caso segue sob investigação.
Por Gazeta Digital 19 de maio de 2025
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) intensificou, na sexta-feira (16), as ações de fiscalização sanitária e monitoramento a fim de impedir que a gripe aviária (influenza aviária) ingresse em planteis comerciais de aves ou em propriedades rurais com avicultura de subsistência em Mato Grosso. O reforço nas fiscalizações ocorre diante da confirmação de um caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granja comercial na cidade de Montenegro (RS), informado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na quinta-feira (15). O diretor técnico do Indea, Renan Tomazele, explica que o reforço envolve aumento no número de inspeções em propriedades rurais que possuem aves de fundo de quintal, além de ações de fiscalizações e monitoramento em granjas comerciais, aumento na coleta de amostras de secreções de galinhas, patos, gansos e perus de criações domésticas.  “Além disso, a fiscalização de barreiras sanitárias, com o ingresso de veículos contendo produtos e animais vindos da região sul, onde o foco foi comprovado, terá uma vigilância maior por parte do nosso efetivo de médicos veterinários oficiais do Estado, que hoje conta com 262 profissionais treinados para atender casos suspeitos de doenças na área animal que venham a oferecer riscos às nossa produção”, ressalta Tomazele. Barreira sanitária Desde que a presença do foco de Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foi confirmado na Bolívia, país vizinho a Mato Grosso, no inicio de 2023, o Indea já estava focado em prevenir a entrada da doença viral no território estadual. Dados da Coordenadoria de Defesa Sanitária Animal do Indea (CDSA) mostram que, de janeiro de 2024 a abril de 2025, foram realizadas 15.767 atividades de vigilância baseadas em risco. O órgão realizou ainda 54 visitas de vigilância ativa em granjas comerciais e 53 visitas em propriedades rurais com aves para consumo próprio. No período de 16 meses, foram colhidas 2.134 amostras de suabes (uso de cotonetes) e 1.067 amostras de soros em aves de produção comercial. Já em aves de subsistência foram 1.166 suabes colhidos e 583 soros coletados. O diretor técnico do Indea ressalta que Mato Grosso não possui casos de gripe aviária e pede que a população não deixe de consumir ovos ou carne de frango, já que todos os produtos a venda passam por inspeção e protocolos rígidos de controle sanitário. Produção Mato Grosso conta com 37,2 milhões de aves comerciais, sendo Nova Mutum, Primavera do Leste e Lucas do Rio Verde os municípios que concentram a maior produção de aves. O Estado ocupa o 8º lugar no ranking de exportadores de carne de frango e o 4º em exportação de ovos do país. O que fazer em caso de suspeita de gripe aviária? Todas as suspeitas de influenza aviária devem ser notificadas imediatamente, presencialmente ou por telefone, ao Indea. Na página da autarquia é possível encontrar o endereço e telefone de todas as unidades instaladas no Estado. Outra opção é fazer a notificação pela internet na plataforma e-Sisbravet , no endereço https://sistemasweb4.agricultura.gov.br/sisbravet/manterNotificacao!abrirFormInternet.action . Sintomas A influenza aviária de alta patogenicidade é caracterizada principalmente pela alta mortalidade de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos, tais como machas vermelho-arroxeadas de cristas e barbelas, manchas avermelhadas nas pernas, dificuldade respiratória, tosse, espirro, coriza, torcicolo, andar cambaleante e diarreia.
Por JovemPan 19 de maio de 2025
Esta segunda-feira (19) é o último dia para regularizar o título de eleitor, conforme anunciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mais de 5 milhões de eleitores que não participaram das últimas eleições e não justificaram sua ausência estão sob o risco de ter seus títulos cancelados. A presidente do TSE, ministra Carmen Lúcia, enfatizou a importância do título eleitoral para a cidadania e a democracia no Brasil. Este documento é crucial não apenas para votar, mas também para participar de concursos públicos, emitir documentos e realizar outras atividades civis. Para aqueles que precisam regularizar sua situação, o processo pode ser iniciado acessando o site do TSE. Os eleitores devem clicar em “serviços eleitorais” e, em seguida, em “autoatendimento eleitoral”. Alternativamente, o procedimento pode ser realizado através do aplicativo e-título ou presencialmente nos cartórios eleitorais. Juliana Almeida, analista judiciária do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais, explicou que o requerimento de regularização pode ser feito online, e, se houver débitos, é possível quitá-los pelo site. Caso seja necessário comparecer ao cartório, o eleitor deve levar documentos como carteira de identidade e comprovante de residência. Após o término do prazo, o processo de regularização se torna mais complicado, pois o cadastro eleitoral passará por uma depuração. O cancelamento do título pode ter sérias consequências, como impedir a participação em concursos públicos, a emissão de passaportes e a renovação de matrículas em instituições públicas de ensino. Além disso, pode afetar a declaração do imposto de renda. No entanto, o cancelamento não se aplica a maiores de 70 anos, pessoas não alfabetizadas, portadores de deficiência com dificuldade de votar e casos de justificativa aceitos pela justiça eleitoral. Portanto, é essencial que os eleitores que ainda não regularizaram sua situação o façam imediatamente para evitar complicações futuras. A regularização do título de eleitor é um passo importante para garantir a participação ativa na democracia e assegurar o exercício pleno dos direitos civis. A ministra Carmen Lúcia reforça que a cidadania começa com o voto, e manter o título em dia é fundamental para o fortalecimento das instituições democráticas no Brasil.
Por Redação 18 de maio de 2025
A Polícia Militar prendeu, na madrugada deste domingo (18), em Cuiabá, 11 motoristas por embriaguez ao volante, durante a Operação Lei Seca. Realizada na Avenida Beira Rio, no bairro Praeiro, um dos condutores ainda teve a sua atuação criminal agravada por não estar apto a dirigir uma vez que a CNH dele estava suspensa e fora da validade. Durante as abordagens, 161 pessoas passaram pelo teste de alcoolemia e 158 veículos foram fiscalizados, dos quais 50 acabaram sendo removidos, sendo 37 carros e 13 motocicletas. De acordo com o relatório final, 63 veículos foram autuados e 91 autos de infração de trânsito confeccionados, dos quais 32 por conduzir veículo sem registro ou não licenciado, 20 por conduzir sob efeito de álcool, 16 por conduzir sem CNH, seis por recusa do teste de alcoolemia e os demais por infrações diversas. A Operação Lei Seca é realizada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), com as equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran) da Polícia Militar, Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). Implicações legais Vale lembra que nos casos de prisões por embriaguez, além da autuação criminal com exigência do pagamento de fiança para responder pelo crime em liberdade, a multa inicial para quem dirigir embriagado é de R$ 2,9 mil e pode chegar a R$ 5,8 mil em caso de reincidência, além da suspensão da CNH. 
Mais Posts