Operação busca 10 golpistas de MT por prejuízo que passa de R$ 300 no RS
Operação Strick, da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, busca prender 10 pessoas de Mato Grosso investigadas por estelionato e associação criminosa que causou prejuízo superior a R$ 300 mil em várias vítimas na cidade de Canoas (RS). Eles atuavam no golpe conhecido como ‘falso intermediário’.
Conforme apurado, equipes da Polícia Civil de Mato Grosso cumpriram ordens judiciais nos bairros Coophamil e CPA 2. Nos locais, duas mulheres foram presas. Já um homem foi preso em outro bairro da Capital. Porém, conforme as informações, são 24 mandados de busca e apreensão e 10 prisões nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande.
Polícia Civil do Pará também participa da operação. Na investigação deles, são cumpridos 5 buscas e duas prisões preventivas também contra alvos de Mato Grosso. No Norte do país, a quadrilha causou um prejuízo de R$ 150 mil na falsa intermediação na compra e venda de bovinos.
Golpe no RS
Segundo apuração da 3ª DP/Canoas, o golpe consiste em fraudes digitais que ocorrem, em geral, durante negociações de compra e venda de veículos. O criminoso atua como se fosse um intermediário legítimo entre vendedor e comprador. Ele se apresenta como representante de um parente, amigo ou funcionário, oferecendo valores diferentes para cada parte.
Quando o comprador realiza o pagamento — acreditando que está transferindo o valor para o verdadeiro dono do veículo — o dinheiro vai para a conta do estelionatário, que desaparece com o montante, deixando ambas as vítimas no prejuízo.
“O crime é engenhoso e cria uma falsa sensação de segurança para as vítimas. Por isso, é essencial que qualquer negociação, principalmente de veículos, seja feita com cautela, verificação de dados e, preferencialmente, presencialmente”, alerta a delegada Luciane Bertoletti.
"A Operação Strick representa mais um passo importante na luta contra o crime cibernético e os golpes virtuais, que têm se tornado cada vez mais frequentes no Brasil. A atuação conjunta entre forças de segurança reforça a necessidade de cooperação institucional para desarticular essas redes especializadas. O crime por meio do ambiente digital conecta vítimas de uma região com criminosos de todos os cantos do país. Atuar com inteligência, especialização investigativa e intercâmbio de informações é crucial para efetividade na responsabilização criminal dos autores ", explica o Diretor da 2ª DPRM/Canoas, Delegado Cristiano Reschke. (Com assessoria da PC-RS)









