Mais de 107 mil mato-grossenses estão com título de eleitor cancelados no Estado

Resação • 26 de junho de 2025

Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apontam que cerca de 107 mil eleitores em Mato Grosso tiveram os títulos de eleitor cancelados pela Justiça Eleitoral. Os cancelamentos foram devido à não regularização do documento dentro do prazo legal, encerrado em 19 de maio. Os afetados devem normalizar a situação é até maio de 2026.

 

A quantidade de cancelamentos (107.411 eleitores) corresponde a 4,13% de todo o eleitorado mato-grossense, que é estimado em 2.597.642 pessoas. Em todo o Brasil, foram 5.042.047 títulos cancelados, o que representa 3,17% do eleitorado nacional, atualmente com cerca de 159 milhões de pessoas.

 

Os cancelamentos ocorreram por ausência não justificada em três eleições consecutivas, considerando turnos e eleições suplementares. De acordo com a Resolução TSE nº 23.737/2024 e o Provimento nº 1/2025 da Corregedoria-Geral Eleitoral, o cancelamento automático foi efetivado entre os dias 30 de maio e 2 de junho de 2025. No Estado, 5.074 eleitores conseguiram regularizar sua situação no período, enquanto, em âmbito nacional, 223.211 eleitores sanaram pendências junto aos Tribunais Regionais Eleitorais.

 

O coordenador jurídico-administrativo da Corregedoria do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), Breno Antônio Sirugi Gasparoto, explica que o eleitor com título cancelado perde o acesso a uma série de direitos civis, inclusive o de votar e ser votado.

 

Entre as penalidades, estão: impossibilidade de emitir ou renovar passaporte e carteira de identidade; tomar posse em cargo público; inscrever-se ou permanecer em concursos públicos; renovar matrícula em instituições de ensino oficiais; receber salários ou proventos em funções públicas; participar de licitações e ser atendido por programas sociais. Também pode haver impedimento para regularização do CPF.

 

“É fundamental compreender que, com o título eleitoral cancelado, o cidadão ficará impedido de votar nas eleições de 2026. O exercício do direito ao voto só será possível se a situação for regularizada até o fechamento oficial do cadastro eleitoral, em 6 de maio de 2026. Esse prazo está previsto no artigo 91 da Lei das Eleições (Lei nº 9.504/1997), que determina o encerramento do cadastro 150 dias antes do pleito”, destaca Gasparoto.

 

Após o cancelamento, a regularização se torna mais burocrática, exigindo a apresentação de documentos adicionais. O procedimento pode ser realizado online, pelo site do TSE (www.tse.jus.br), na opção “Autoatendimento do Eleitor”, ou presencialmente nos cartórios eleitorais.

 

Título cancelado
O título de eleitor pode ser cancelado por diferentes motivos, como: falecimento, ausência em três eleições consecutivas sem justificativa ou não comparecimento à revisão do eleitorado no município de votação. O TRE-MT não envia comunicado prévio informando o cancelamento, por isso, é recomendável consultar eventuais pendências no site da Justiça Eleitoral.

 

Título suspenso
Já a suspensão do título ocorre em casos como prestação do serviço militar obrigatório, condenação criminal com sentença definitiva, condenação por improbidade administrativa com decisão transitada em julgado (sem possibilidade de recurso) e recusa ao cumprimento de obrigação legal ou prestação alternativa imposta por decisão judicial. 

Por Redação 26 de junho de 2025
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a alertar, em entrevista nesta terça-feira (24/5), que o Brasil figura entre os dez países de maior desigualdade. E que, diante desse cenário, qualquer necessidade de ajuste de contas para manter o equilíbrio e a sustentabilidade da economia passa pela escolha das prioridades: para onde destinar o orçamento público, e de onde arrecadar, são questões que devem se subordinar ao projeto de promover justiça social. Haddad cita como exemplo o caso das casas de apostas eletrônicas, as bits, que nos governos anteriores não recolhiam nenhum centavo aos cofres públicos. Desde o final do governo Temer, passando por todo o governo Bolsonaro, as bets eram livres de impostos, igualando-se às Santas Casas. “Entre a bet e Santa Casa, vamos combinar, um está destruindo vidas, a outra está construindo vidas. Você vai isentar os dois? Isenta a Santa Casa e cobra o imposto de bet.” Nesse sentido, a medida provisória enviada ao Congresso pretende retomar a proposta originária, do atual governo, de 12% para 18% sobre saldo não rateado entre os apostadores. No governo anterior, deixou-se de arrecadar R$ 40 bilhões das bets. Nós passamos a cobrar. Mas nós queríamos cobrar 18%. O Congresso baixou para 12%. Nós, pela medida provisória, estamos voltando a cobrar 18%. Que, na minha opinião, é o mínimo que tem que ser cobrado dessas casas de aposta, que ganham muito dinheiro sem gerar emprego. E são bilhões de reais que deixam o país, porque uma boa parte tem sede fora do Brasil.” O ministro considera ainda que o Legislativo trata hoje as propostas do Executivo com menos resistência e “simpatia maior” do que quando foram apresentadas. Haddad trata da importância de se chegar a um acordo com o Congresso para que o andar de cima pague no mínimo o mesmo imposto pago pelo brasileiros mais pobres. O ministro lamenta ainda os conflitos no Oriente Médio, pelas mortes e a tragédia humanitária que causam, mas diz crer que, do ponto de vista da economia não há impactos consideráveis ao Brasil, graças à expansão das relações comerciais do País. Fernando Haddad afirma ainda que todos os poderes e governantes devem ser críticos à criação de novos gastos que não sejam imprescindíveis, como a ampliação do número de deputados. “Nenhum aumento de gasto é bem-vindo”, diz, a menos que fosse uma coisa absolutamente imprescindível para o funcionamento do país. “O aumento do número de deputados é imprescindível? Tem a ver com a saúde da população? Tem a ver com a catástrofe, como aconteceu no Rio Grande do Sul? Nós poupamos dinheiro no Rio Grande do Sul? Não. Nós estamos diante de uma emergência? Essa é a pergunta que tem que ressoar na cabeça de todo político. Não importa se você é prefeito, governador, presidente, ministro, deputado, senador”, pondera Fernando Haddad. Ministro, eu já começo falando sobre IOF. Na semana passada foi aprovado o projeto para a derrubada do decreto da alta do IOF. Diante desse ambiente, eu gostaria que o senhor trouxesse para a gente se há clima para a votação da medida provisória (com propostas de ajustes nas contas públicas). O objetivo do governo é um só: equilibrar as contas públicas, onerando quem não paga imposto e desonerando quem paga. Hoje, o trabalhador que ganha até R$ 5 mil paga imposto de renda. Esse imposto de renda até R$ 5 mil chega a 10% do salário do trabalhador. Existem 141 mil pessoas no Brasil que ganham mais do que R$ 1 milhão por ano e pagam um imposto de renda médio de 2,5%. Eu te pergunto: é justo um milionário pagar 2,5% de imposto de renda e a professora de escola pública, policial militar, o bombeiro, a enfermeira pagar 10% do salário de imposto de renda? Não é mais justo isentar quem ganha pouco e cobrar de quem não paga nada, ou quase nada hoje? A questão do IOF: o IOF é um imposto que sempre existiu sobre operações de crédito. Várias instituições financeiras começaram a driblar o imposto sobre operações financeiras, IOF, com uma metodologia de dizer que não é crédito. O governo fechou a porta dessa transgressão. Então não adianta inventarem um produto, dizer que é uma coisa e é outra, para burlar a legislação. Vou pegar outro caso. Nós mandamos uma lei para o Congresso dizendo que das bets, desde o final do governo do Temer, passando por todo o governo Bolsonaro, não se cobrou imposto, igualando bet a Santa Casa. Entre a bet e a Santa Casa, vamos combinar, um está destruindo vidas, o outro está construindo vidas. Você vai isentar os dois? Isenta a Santa Casa e cobra o imposto de bet. No governo anterior, deixou-se de arrecadar R$ 40 bilhões das bets. Nós passamos a cobrar. Mas nós queríamos cobrar 18%. O Congresso baixou para 12%. Nós, pela medida provisória, estamos voltando a cobrar 18%. Que, na minha opinião, é o mínimo que tem que ser cobrado dessas casas de aposta, que ganham muito dinheiro sem gerar emprego. E são bilhões de reais que deixam o país, porque uma boa parte tem sede fora do Brasil. Então, quando se fala em aumentar a carga tributária ou baixar a carga tributária, a pergunta é: para quem que está aumentando? Se eu estou aumentando a carga tributária de quem é rico e não paga nada, eu não estou aumentando a carga tributária. Se eu estou abrindo mão de um imposto que é o trabalhador de baixa renda que está pagando, ou de classe média que está pagando, eu estou fazendo benefício para o país. Eu estou buscando justiça tributária e equilibrando as contas públicas. Todo mundo tem que contribuir, mas na justa medida das suas forças e das suas possibilidades. E isso não está acontecendo no Brasil, que é um dos dez países mais injustos do mundo do ponto de vista do tributo, do imposto. Ministro, ainda aprofundando um pouquinho mais nessa medida provisória, ela tem outros pontos ali que nós observamos resistência dentro do Congresso. Diante desse cenário, há alguma outra saída, algo para ser apresentado ao Congresso Nacional ou é negociação política? Eu ouço que há um movimento internamente no Congresso até para tentar deixar a medida provisória vencer e perder a validade. Eu não acredito, eu entendo esse jogo político, mas de dois anos e meio para cá, qual tem sido o padrão do Congresso Nacional? O Congresso faz lá as observações que ele deve fazer, mas no final das contas, o que tem acontecido? Mediante negociação, temos aprovado praticamente todas as medidas, mesmo aquelas que foram mal recebidas no primeiro momento, depois de explicadas, elas foram recalibradas e aprovadas. O presidente (da Câmara) Hugo Motta e o presidente (do Senado) Davi Alcolumbre têm sido muito sensíveis à necessidade de equilibrar as contas públicas, fazendo o ônus recair sobre quem tem e não paga. E não são tantos brasileiros assim que não pagam, mas são os mais ricos. Essa que é a característica do nosso país, é o andar lá de cima, é o morador da cobertura que não está pagando condomínio, não é o morador do apartamento padrão. Então nós temos que corrigir essa distorção. Historicamente, quando precisava fazer um ajuste de contas, como era feito o ajuste de contas? Congela o salário mínimo, congela a tabela do imposto de renda. Olha a maldade que se fez nesse país durante sete anos. A primeira providência do presidente Lula foi passar a faixa de isenção para dois salários mínimos. Quem ganha até dois salários mínimos não paga nada no imposto de renda. E a partir de 1º de janeiro, R$ 5.000. Olha a diferença de uma situação para outra. Então, nós não vamos desistir de conversar com a sociedade, de explicar para a população o que está sendo decidido pelo Congresso Nacional. Mesma coisa com a energia elétrica agora. Você viu esse bafafá todo em torno da energia elétrica? Derrubaram os vetos do presidente Lula. Isso pode significar um aumento da conta de energia de R$ 26 bilhões distribuído pelos consumidores. O presidente Lula vetou, o Congresso derrubou o veto. O presidente Lula então mandou uma nova medida provisória dizendo que quem consome até 80 kW não paga mais conta de luz. São duas visões completamente diferentes de mundo. Inclusive, ministro, o Congresso cobra um corte de gastos por parte do governo, mas, por exemplo, resiste a pautar cortes em benefícios tributários. O senhor acredita que o Congresso tenta desviar o foco para não se indispor com alguns setores? Eu não gostaria de generalizar. Tem um perfil de parlamentar que é mais conservador e que está mais olhando para o lado das classes mais abastadas. E tem um outro tipo de parlamentar que está olhando para o dia a dia da vida de 70% da população, que é quem está pagando conta de luz cara, que é quem está pagando imposto ganhando pouco, faz parte de qualquer democracia essa disputa. Acontecer nos Estados Unidos, na Europa, tudo bem. Mas nós temos um lado, esse governo escolheu o seu lado. Quando a gente fala em baratear a conta de luz, sobretudo para quem consome pouco, quando dizemos que quem ganha até R$ 5 mil não tem que pagar imposto de renda, nós estamos pensando que isso vai fortalecer a economia, porque vai ampliar o mercado consumidor. Hoje as pessoas estão endividadas. Dando um outro exemplo, o crédito consignado. Todo o trabalhador celetista hoje pode fazer um crédito consignado, em vez de pagar 6% de taxa de juro por mês, que é o que o crédito direto ao consumidor está cobrando, ele pode, no consignado, pagar metade disso e daqui a um mês ele vai pagar menos do que a metade. Quando você faz isso, tem gente que fala “não, isso é populismo”. Como “populismo”? Você vai fazer uma família pagar 6% de juro ao mês, podendo oferecer para ela um instrumento que faz o juro cair à metade? Então isso é trabalhar em proveito de um país estruturalmente melhor. Isso não tem nada a ver com o que as redes sociais às vezes discutem. Nós estamos fazendo um país mais justo. Quando eu vejo, às vezes, numa rede social, “ah, o governo está aumentando o imposto”, a pergunta que eu faço é: “De quem? Do rico que não paga!” Estamos declaradamente fazendo isso. Vou te dar um exemplo. Muitos bilionários no Brasil tinham fundos fora do Brasil, chamado offshore, geralmente em paraíso fiscal. Sabe quanto que eles pagavam no imposto? Zero. No começo, quando nós mandamos a medida, muitos diziam no Congresso “não, isso não pode ser”, porque muita gente que eles conhecem tinha fundo offshore. Até o ex-presidente do Banco Central tinha conta em offshore, mas ele próprio declarou que era a favor da cobrança. Não é justo uma pessoa pagar imposto e eu, que tenho um fundo fora do país, em paraíso fiscal, não vou pagar? Então é justo que o país, que quem não pagava, passasse a pagar, para aliviar o dia a dia daquele que trabalha 40, 50 horas por semana e, às vezes, não consegue fechar o mês. Nós temos que ajudar essa família a terminar o mês com dignidade, quem sabe até com uma pequena poupança. O senhor chegou a comentar sobre a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, e esse projeto está lá na Câmara dos Deputados. O relator é o deputado Arthur Lira. O presidente da Câmara, Hugo Motta, chegou a dizer que a intenção é que esse projeto seja aprovado até setembro. O que a gente pode já trazer de informação em torno desse projeto? A nossa proposta é muito clara e recebeu elogios de economistas de várias escolas de pensamento. O que nós estamos propondo para compensar a isenção é que quem ganha mais de um milhão por ano e que hoje paga menos de 10%, complemente para chegar a 10%. Ou seja, eu não estou cobrando 10 a mais, eu estou pedindo para ele chegar a 10. Então, suponha que eu ganhe um milhão e pague 50 mil de imposto durante o ano. Eu vou completar 10, eu vou pagar mais 50. O deputado Arthur Lira esteve comigo e esteve com a minha equipe várias vezes e estará muitas outras. E ele tem a liberdade de pedir informações para a Receita e está buscando outras fontes, o que é muito legítimo da parte dele, explorar todas as possibilidades. Mas eu quero crer que ele terá bom senso de, ao explorar todas as possibilidades, chegar no entendimento de que os ricos têm que pagar alguma coisa. Então, nós estamos tentando sensibilizá-lo. Eu vejo no Congresso uma simpatia maior hoje do que via dois meses atrás por esse projeto. Agora, quais seriam essas outras fontes de compensação que Lira tem discutido e que não impactam os ricos? Todas impactam o andar de cima, todas elas. Mesmo as que estão sendo exploradas, impactam sempre o andar de cima. Eu não posso me antecipar ao relatório do Arthur Lira. O que eu estou dizendo é que ele está explorando essas possibilidades com muita seriedade. Estou otimista de que nós vamos chegar no final do ano com os mesmos resultados positivos que tivemos nos dois anos anteriores. Briga, discute, diverge, mas e aí? Vamos pelo país, vamos resolver e aí baixa o espírito de responsabilidade geral para nós avançarmos um pouco mais. O caminho é longo, porque estava tudo muito bagunçado, mas nós estamos aí crescendo, gerando emprego. Estamos com a menor taxa de desigualdade da série histórica. O menor número de jovens “nem-nem” (que nem estuda, nem trabalha). Então, vamos preservar o que nós construímos até aqui e avançar. Agora, ministro, o Senado está para votar um projeto que aumenta o número de deputados de 513 para 531. Na prática, isso onera ainda mais os cofres da União. E internamente, no Congresso Nacional, ainda tem toda a discussão em torno das emendas parlamentares. O presidente da Câmara, Hugo Motta, até chegou a apresentar um projeto recentemente que permite a deputados acumular aposentadoria com salários. Diante disso tudo, esse Congresso tem condições de cobrar o governo pelo corte de gastos? A minha posição de princípio é o seguinte. Primeiro que o aumento de gasto público, quando você tem uma necessidade de fazer, e às vezes você tem uma pandemia, tem um conflito, tem uma recessão brutal, tem várias circunstâncias em que ele se faz necessário. Nós estamos num momento, neste momento do Brasil, que eu penso que devemos congelar o debate sobre o aumento de gasto. A menos que fosse uma coisa absolutamente imprescindível para o funcionamento do país. O aumento do número de deputados é imprescindível? Tem a ver com a saúde da população? Tem a ver com a catástrofe, como aconteceu no Rio Grande do Sul? Nós poupamos dinheiro no Rio Grande do Sul? Não. Você vai fazer economia com a vida daquelas pessoas? Não. Por que o Rio Grande do Sul se recuperou com a força que se recuperou? Tinha especialista que estava dizendo que era 10 anos para recuperar o estado. Nós recuperamos em um. Era uma emergência. Nós estamos diante de uma emergência? Essa é a pergunta que tem que ressoar na cabeça de todo político. Não importa se você é prefeito, governador, presidente, ministro, deputado, senador. Hoje nós temos que ser muito cautelosos, porque quanto mais cautela, o Brasil tem a chance de entrar num ciclo virtuoso, crescer 3% por três, quatro anos. Ministro, falando sobre o programa Acredita. Esse programa que pretende dar crédito, me corrija se eu estiver errada, a microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. Em que momento está esse programa? Pelo que a gente tem acompanhado, está demorando para engatar. Olha, o crédito no Brasil, ele está indo muito bem. Se você pegar a quantidade de imóveis vendidos pelo sistema de crédito, porque quem compra a vista imóvel no Brasil é muito pouca gente. A maioria compra financiado. Carro, nós saímos de uma produção de 1,8 milhão e devemos crescer esse ano, talvez a gente beire 3 milhões de unidades. A maioria vai ser vendida a crédito, financiada. Então, eu estou falando de duas coisas muito importantes, que é casa própria e automóvel. Aí você pega crédito, capital de giro para pequena e média empresa, está indo muito bem. O Pronamp, que é um programa antigo que foi turbinado pelo governo, ele está rodando bem. O microcrédito, que estava restrito ao Nordeste, está sendo universalizado pelo Basa (Banco da Amazônia), Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. É aquele crédito barato para a pessoa do Bolsa Família, do CadÚnico, poder se emancipar e ter uma atividade econômica rentável. E o consignado do trabalhador, esse está voando. Eu vou te dar um número que vai te surpreender. O consignado existe há 20 anos e conseguiu emprestar R$ 40 bilhões. Em três meses de consignado do trabalhador, emprestamos R$ 16 bilhões. O que está faltando acontecer no Brasil com mais força? O crédito imobiliário para a classe média ainda é pequeno na comparação internacional. O Brasil tem crédito imobiliário na casa de 10% do PIB. Tem países como o Chile, que é 30%, na Austrália é mais do que 100% do PIB de crédito imobiliário. Ministro, a repercussão da alta da Selic foi ruim inclusive dentro do governo. O Brasil voltou a ter uma das maiores taxas de juros reais do ranking mundial. Lula criticava publicamente o ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e agora tem o indicado seu, Gabriel Galípolo, Diante desse cenário, o problema então não era o ex-presidente do BC, Roberto? O governo ficou frustrado com o Gabriel Galípolo? Olha, sendo muito honesto, e quem é do ramo sabe que eu estou falando a verdade, essa alta foi contratada na última reunião da qual participou o Roberto Campos (no final do ano passado). É como se você estivesse estabelecendo uma contratação futura da taxa. Na última reunião do Copom, de dezembro, foi estabelecido que ia ter um aumento forte da taxa Selic. Não dá para dar cavalo de pau em política monetária. Você vai perder credibilidade, você vai perder o leme da economia. Então nós precisamos dar um pouco de tempo ao tempo. Mas, enfim, eu estou preocupado, evidentemente. É uma taxa de juro muito, muito restritiva. Já que o senhor trouxe esse impacto internacional no Brasil, tem sido discutidas medidas junto ao presidente Lula para minimizar os possíveis impactos dessa guerra e da ampliação dessa guerra no Oriente Médio aqui no Brasil. Há exemplo do aumento do biocombustível na gasolina e no diesel, que é algo que está sendo discutido essa semana. Há outras medidas que já estão sendo discutidas? Olha, primeiro que o Brasil é exemplo no mundo de substituição de combustível fóssil por biocombustível. O presidente Lula deu muita força para isso nos seus dois primeiros mandatos e voltou agora no terceiro mandato com força total. Então, nós estamos com força nisso e nós aprovamos uma lei no Congresso Nacional chamado Combustível do Futuro, que é um exemplo internacional de como fazer a transição. Soltamos um edital para recuperação de pastagens degradadas com o objetivo de recuperar um milhão de hectares, em proveito do meio ambiente, da produção de alimentos. Então, o Plano de Transformação Ecológica do Brasil é exemplo no mundo. As pessoas estão olhando para o Brasil para saber o que o Brasil está fazendo. Estamos desmatando menos, produzindo mais, aumentando a produtividade do campo, apoiando o campo. Só de isenção fiscal, o ano passado foram R$ 158 bilhões para o agronegócio. É o valor de todo o Bolsa Família. Isso ajuda no combate à inflação, gera oportunidade de emprego, de renda. Então, esse é o objetivo do governo. Então, em relação à guerra especificamente, não há nenhuma medida sendo antecipada por parte do governo? Ou não há essa necessidade? Eu lamento profundamente o que está acontecendo no mundo, porque é uma desgraça humanitária, a quantidade de pessoas que estão morrendo. Então, isso é pavoroso do ponto de vista humanitário. Mas do ponto de vista da economia brasileira, pega o caso do tarifaço do Trump. O Brasil tem equilíbrio comercial com os Estados Unidos, até um pouco deficitário. E isso tem pouco impacto no Brasil. Porque o Brasil se abriu para a Europa, para a Ásia, China. Tem boa relação com os Estados Unidos sendo mantida, tem o Mercosul, que é um ativo da nossa região. Então, o multilateralismo pregado pelo presidente Lula é uma questão central para o Brasil. E, às vezes, se dá pouca importância para isso. E isso é muito importante num momento de conflito. Você não está agarrado a um bloco, você tem uma visão ampla. Ministro, eu não poderia deixar de falar de ano eleitoral, 2026, está aí. E eu gostaria de falar um pouco sobre essa preparação. O presidente Lula tem uma tendência a ampliar gastos com programas sociais. Eu gostaria de te ouvir se é possível conciliar corte de gastos com essa preparação, com a eleição de 2026. Olha, uma coisa eu diria para você com muita segurança, o presidente Lula não vai repetir o erro que foi cometido pelo governo em 2022. O governo, em 2022, bagunçou as contas públicas e perdeu a eleição. Então nós é que estamos arrumando a bagunça. Lembra o desespero do governo Bolsonaro em gastar no último ano, baixando o preço da gasolina artificialmente, dando auxílio para todo mundo, resultou no quê? Resultou em derrota. Não é assim que se constrói um país. Então eu estou muito seguro de que nós estamos em um caminho sólido. Nós estamos fazendo as coisas com responsabilidade.
Por Redação 26 de junho de 2025
O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) atendeu, na tarde de quinta-feira (26.6), uma ocorrência de queda de nível elevado na Avenida Olacyr Francisco de Moraes, em Campo Novo do Parecis (a 401,7 km de Cuiabá). A equipe de bombeiros chegou ao local por volta das 15h para realizar o atendimento pré-hospitalar. As duas vítimas andavam desorientadas na área do acidente e queixavam-se de dores no tórax. Uma delas apresentava escoriações na perna e no braço esquerdo a outra, nas duas mãos, perna e braço esquerdo. Segundo informações, o acidente ocorreu durante a montagem de um silo em uma empresa no município. Quando a estrutura colapsou, provocou a queda de três trabalhadores de uma altura aproximada de 7 metros. Um terceiro trabalhador já havia sido encaminhado ao hospital previamente pelo irmão, em veículo particular. Após o atendimento pré-hospitalar, os dois homens foram encaminhados ao hospital municipal.
Por Mídia News 26 de junho de 2025
O crime cometido pelo engenheiro agrônomo Daniel Frasson, de 36 anos, que assassinou a esposa e feriu a filha de 7 anos a facadas, deixou familiares e amigos em completo choque. Não somente pela barbárie do caso, mas por ele não ter histórico algum de violência. A empresária Gleici Keli Geraldo de Souza, de 42 anos, foi morta a facadas pelo marido enquanto dormia, na manhã desta terça-feira (24), em Lucas do Rio Verde. A filha do casal também foi esfaqueada e hoje está internada em estado grave na UTI do Hospital Santa Rosa, em Cuiabá. Após os crimes, ele tentou o suicídio e também está internado. Daniel foi descrito como uma boa pessoa que enfrentava problemas psicológicos e emocionais gravíssimos desde abril. A partir de então, já teria tentado suicídio mais de uma vez e vinha recebendo suporte da família para enfrentar o quadro. De acordo com a farmacêutica integrativa Rafaela Brito, de 46 anos, amiga da família, Daniel estava em tratamento e a principal hipótese para ela é que o engenheiro tenha cometido o crime durante um episódio de surto. “Estávamos tratando ele em nossa clínica”, disse, referindo-se a reposição de nutrientes e hormônios. Daniel, segundo a profissional, ainda fazia acompanhamento psiquiátrico e teria, em um primeiro momento, sido diagnosticado com um quadro grave de burnout. “Ele teve um problema na empresa, era gerente de uma grande empresa do agro, e acabou tendo um surto dias antes da Páscoa. Foi parar na UTI e passou a Páscoa inteira lá”, relatou. Segundo Rafaela, desde então Daniel vinha tratando os sintomas e tentou “constantemente” se matar. “A Gleici estava lutando contra isso. Ela não dormia cuidando dele porque ele tentava se matar. Então essa notícia da morte dela foi chocante demais”. Na clínica, Daniel regulava marcadores como vitaminas, minerais e testosterona, que, segundo a profissional, estavam todos em baixa. “Ele estava desnutrido, sem vitamina B, sem ferro, zinco, mineral… Então nós começamos a normalizar, cuidando dele nessa parte biológica. E ele estava tendo uma resposta interessante, mas surtou”, disse. Todos em choque Daniel foi descrito como bom pai, bom marido e bom funcionário, e o crime deixou a todos consternados. “Daniel é um cara extraordinário. Todo mundo que conhece gosta dele. Nós que somos próximos da família estamos todos muito chocados. Terrível, situação muito triste mesmo. Ele era um excelente pai, amoroso, um baita marido, eram muito parceiros, a M* [filha de 7 anos] era o amor da vida dele. É impressionante o que está acontecendo”, disse. A filha mais velha de Gleici, a biomédica Caroline Fernandes, de 24 anos, apesar de não ser filha biológica de Daniel, era tratada como tal. “Era como se fosse dele”, disse. O engenheiro e Gleici já estavam casados há 13 anos. Rafaela diz não acreditar na premeditação do crime. “É uma situação que a gente acaba vendo pelo mundo espiritual, é sobrenatural, infelizmente. Foi um surto, ele não premeditou, não foi passional. A Gleici era uma excelente esposa”. Gleici deveria estar em São Paulo palestrando nesta quinta-feira (26). “Na segunda-feira, ele estava ajudando a arrumar a mala dela para a viagem”, disse. Daniel segue internado no Hospital São Lucas, após ter tentado tirar a própria vida depois de cometer o crime. Ele está sob custódia, e em frente ao hospital ainda há viaturas devido à vigilância policial. Nesta manhã a Delegacia de Polícia de Lucas do Rio Verde informou que, durante interrogatório, Daniel se reservou no direito de permanecer calado.
Por Redação 26 de junho de 2025
A mato-grossense Juliana Petry Mino foi escolhida para representar o Brasil no concurso internacional Nuestra Belleza Turismo Universe, que acontecerá de 16 a 20 de julho, em Medellín, na Colômbia. Juliana, de 45 anos, é natural do Rio Grande do Sul, mas vive há 45 anos em Primavera do Leste (MT). Ela é bacharela em Direito, com diversas pós-graduações, casada e apaixonada por seus pets. Com elegância, carisma e uma trajetória inspiradora, Juliana levará ao mundo a beleza, a cultura e a força da mulher brasileira. A preparação da candidata está sob os cuidados de Ghoncalo Rodrigo, renomado preparador de misses e coordenador da franquia do concurso no Brasil. Ele acompanhará Juliana durante os quatro dias de confinamento, que incluem palestras, entrevistas, visitas a pontos turísticos e culturais, culminando na grande final, marcada para o dia 20 de julho. Com um currículo vitorioso, Rodrigo garante que a preparação está à altura de mais uma conquista internacional. Ele foi o responsável pelo preparo de Nathalia Vianna, única mato-grossense a vencer um concurso mundial de beleza Plus Size, realizado em Lima, no Peru. “Juliana é uma mulher forte, preparada e comprometida em representar com excelência o nosso país. Temos certeza de que ela fará bonito na Colômbia”, afirma Ghoncalo. A participação de Juliana é motivo de orgulho para Mato Grosso e reforça a presença do estado no cenário da beleza e do turismo internacional.
Por Redação 26 de junho de 2025
De 27 a 29 de junho de 2025, o São Paulo Coffee Festival será palco de uma experiência sensorial única, com a presença da barista e e enfermeira especialista em análise sensorial Deborah Veneziano, que apresentará os cafés de Águas da Prata (SP) para um dos maiores eventos de café do Brasil. Idealizadora do projeto Duelo dos Cafés, Veneziano é uma das grandes defensoras da excelência dos cafés brasileiros, e, neste ano, terá o prazer de apresentar ao público o rico terroir vulcânico da região, conhecido por suas características sensoriais excepcionais. A convite da Fazenda da Prata, da Rede de Agricultores Sustentáveis (RAS) e da Prata Rural, Deborah estará todos os dias no estande representando os pequenos produtores locais e suas práticas sustentáveis de cultivo. O evento, que acontece na Bienal do Parque Ibirapuera, em São Paulo, é uma vitrine única para mostrar ao mundo o que há de melhor na produção cafeeira da região. “Os cafés de Águas da Prata são um verdadeiro tesouro sensorial. Com o apoio da Fazenda da Prata e da RAS, temos a oportunidade de apresentar esses grãos excepcionais a um público global e destacar a importância do trabalho dos agricultores”. A Fazenda da Prata, por meio de seu apoio contínuo, tem sido fundamental para garantir a visibilidade dos cafés de alta pontuação no cenário nacional e internacional, com foco em contribuir para melhores práticas na agricultura do café, da lavoura à xícara, de forma sustentável. Do campo para a maior feira de café do Brasil A participação dos agricultores da Prata Rural no São Paulo Coffee Festival é motivo de grande orgulho para a região, pois coloca o café de Águas da Prata em uma das maiores feiras do setor no Brasil. Com o suporte da Fazenda da Prata, esse espaço de visibilidade no festival é uma oportunidade para mostrar a qualidade do café produzido localmente, caracterizado por um perfil sensorial de alta pontuação e um sabor único devido ao terroir vulcânico. “Nossa missão é unir forças para abrir novas portas para os cafés da nossa região. O apoio da Fazenda da Prata tem sido fundamental nesse processo, e o evento em São Paulo representa uma chance de ouro para nossos produtores ganharem reconhecimento e conquistar novos mercados”, destaca Déborah Veneziano, que estará à frente de diversas sessões sensoriais e degustações no estande, proporcionando uma imersão no universo dos cafés especiais de Águas da Prata. Para Deborah, o São Paulo Coffee Festival é uma plataforma essencial para destacar o café de qualidade produzido no Brasil e, principalmente, na região de Águas da Prata, cujos grãos, cultivados de forma sustentável e com técnicas de cultivo inovadoras, garantem uma experiência sensorial única para os apreciadores de café. Além de apresentar as qualidades sensoriais do café da Fazenda da Prata, Deborah também promoverá o Duelo dos Cafés, um projeto criado por ela que busca comparar cafés de diferentes regiões do Brasil, colocando em evidência a diversidade e riqueza da produção nacional. O Evento O São Paulo Coffee Festival é um dos maiores eventos do setor na América Latina e reúne cafeterias renomadas, microtorrefações, competições de baristas, coquetéis, música ao vivo e exposição de arte. Para os entusiastas da bebida, é uma oportunidade imperdível de conhecer mais sobre as diferentes nuances dos cafés especiais. O festival também proporciona um ambiente perfeito para quem deseja entender mais sobre as diferentes práticas de cultivo, torra e preparo dos grãos. Fazenda da Prata A Fazenda da Prata está localizada no alto das serras vulcânicas de Águas da Prata na região Mogiana do estado de São Paulo, nos contrafortes da Serra da Mantiqueira, altitudes médias entre 950m e 1.250m com temperatura anual média entre 17 e 20 °C e índice pluviométrico médio de 1.600 mm —­ condições ideais para a produção de café de altíssima qualidade, onde nascem e florescem os cafés, cercados por matas nativas preservadas e bebendo das águas cristalinas características da região. Tem a certificação RainForest Alliance. Serviço: São Paulo Coffee Festival 2025 Data: 27 a 29 de junho de 2025 Local: Bienal do Parque Ibirapuera, São Paulo
Por Canal Rural 26 de junho de 2025
O Centro-Oeste abriga a maior produção pecuária e de grãos do país. Ainda que a região seja a menos populosa do território nacional, abriga a segunda maior frota de aeronaves executivas do Brasil. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a frota de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás corresponde a 27,8% dos 10.500 jatos registrados em todo o Brasil. O número só não é maior do que a da Região Sudeste, onde as maiores metrópoles estão sediadas e que possui 36,5% do montante. De acordo com o diretor da autarquia, Luiz Ricardo Nascimento, o aumento da frota está diretamente ligado ao crescimento da economia. “Essa relação de existir bastante aviões registrados no Centro-Oeste mostra que o PIB do agronegócio tem levado essas aeronaves para lá.” Para os médios e grandes produtores rurais, os aviões executivos se tornaram valiosas ferramentas de trabalho. Segundo Ricardo Carvalhal, gerente de vendas da Embraer, as aeronaves são opções de deslocamento para destinos onde a aviação regular tradicional é quase inexistente. “O avião complementa essa solução de transporte aos produtores que precisam visitar duas, três operações no mesmo dia ou alguma que seja muito distante da localidade em que ele está”, contextualiza. Segundo ele, o Phenom 300E, modelo do segmento leve, é o mais vendido no mundo e é inteiramente produzido no Brasil. O jato tem autonomia de 3.700 km com cinco ocupantes a bordo, o suficiente para ir de São Paulo a Manaus. Em viagens mais curtas, pode transportar até dez passageiros. A versão top de linha custa cerca de R$ 77 milhões e o custo de hora/voo é estimado em R$ 10 mil.
Por Gazeta Digital 26 de junho de 2025
Com votos contrários dos senadores de Mato Grosso, o Senado Federal aprovou o projeto que aumenta de 513 para 531 o número de parlamentares da Câmara dos Deputados, fazendo com que Mato Grosso ganhe mais 2 representantes. Já Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), ganhará 6 novos deputados estaduais, passando de 24 para 30 a partir de 2027. Agora o texto retornará à Câmara Federal por conta da mudança realizada pelos senadores no projeto, para que se proíba qualquer aumento de despesas, inclusive verbas de gabinetes e cotas parlamentares, passagens aéreas e auxílio moradia. Com isso, deverão ser mantidos os valores correspondentes ao exercício de 2025. Também fica proibida a aprovação de créditos adicionais, remanejamento, transposição ou transferência orçamentária. Ao todo foram 41 votos favoráveis contra 33 que se opuseram. O senador Jayme Campos (União) classificou como ‘inoportuno, injustificável e contrário aos anseios da sociedade’, o aumento. “Aumentar gastos em um momento de austeridade é desprezar o Brasil real”, completou. O senador Wellington Fagundes (PL) também votou contra a proposta. “Aumentar a gastança, jamais. O povo não aguenta mais pagar imposto, aumentar a taxa tributária e não ver o serviço chegando lá na casa do cidadão, na rua do cidadão”, disse. A senadora Margareth Buzetti (PSD) não votou por estar em viagem. A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) chegou a informar que Buzetti não conseguiu deixar o seu voto contra registrado. AUMENTO DE CUSTO EM MATO GROSSO Em efeito cascata, a Assembleia Legislativa passará a ter 30 deputados estaduais, já que para cada parlamentar federal, o Estado tem direito a 3 estaduais. O custo aos cofres públicos de Mato Grosso será de cerca de R$ 10 milhões por ano, incluindo salários e verbas indenizatórias, gratificações, além de custo com combustíveis e passagens aéreas. O projeto para aumentar as vagas de deputados federais foi proposto após determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), que obrigou o Congresso Nacional a redistribuir as cadeiras da Câmara com base no Censo 2022, realizado pelo IBGE. 
Por Redação 25 de junho de 2025
De 13 a 15 de agosto de 2025, a cidade de Pirenópolis (GO) será palco do XVII Encontro Nacional do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral (ECOJE). Realizado no Hotel Pousada dos Pireneus Resort, o evento reunirá ouvidoras, ouvidores e servidores da Justiça Eleitoral de todo o país, com o objetivo de fortalecer as Ouvidorias Eleitorais, promover o intercâmbio de experiências e impulsionar práticas voltadas à transparência, inclusão e defesa da integridade democrática. Com uma programação diversificada, o ECOJE 2025 será composto por painéis temáticos, palestras e atividades interativas. Entre os temas centrais estão o combate à desinformação, a promoção da participação cidadã, o enfrentamento da violência política de gênero, além da modernização dos sistemas de atendimento ao cidadão. A realização do encontro é coordenada pelo Colégio Nacional de Ouvidores da Justiça Eleitoral (COJE), atualmente presidido pela ouvidora Dra. Lídia de Abreu Carvalho. O anfitrião do evento é o Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), sob a presidência do Desembargador Luiz Cláudio Veiga Braga. Para o vice-presidente do COJE, Pérsio Landim (TRE-MT), o evento é uma oportunidade ímpar para refletir sobre os desafios atuais enfrentados pelas Ouvidorias Eleitorais. “O ECOJE é um espaço privilegiado para discutir os novos caminhos das ouvidorias, especialmente em um cenário onde a desinformação e a violência política desafiam a legitimidade e o bom funcionamento do processo eleitoral. Estamos empenhados em fortalecer as estruturas de escuta e acolhimento da Justiça Eleitoral”, afirma Landim. Além dos debates técnicos e jurídicos, a programação também destaca a valorização dos servidores, incluindo atividades voltadas ao bem-estar e à saúde mental dos profissionais que atuam na linha de frente do atendimento à população. O evento é destinado a ouvidores, ouvidoras, servidores e servidoras das Ouvidorias Regionais e das Ouvidorias da Mulher dos Tribunais Regionais Eleitorais. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do site oficial do evento. https://www.e-inscricao.com/eloeventos/encontrocoje O XVII ECOJE se consolida como espaço essencial para a troca de experiências, disseminação de boas práticas e fortalecimento da democracia por meio das ouvidorias eleitorais.
Por Persio Oliveira 25 de junho de 2025
O Congresso Nacional fez a apreciação de nove vetos do governo federal ao Projeto de Lei nº 1.459/2022, conhecido como “PL dos Agrotóxicos”. A proposta, sancionada em dezembro de 2023 como Lei nº 14.785, atualiza o marco regulatório dos defensivos agrícolas no Brasil, que está em vigor desde 1989. Para a CropLife Brasil, associação que representa a indústria de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) de defensivos agrícolas, ao garantir maior modernização e segurança jurídica, a iniciativa representa um importante passo para atualização e modernização do setor agrícola. Para o diretor-presidente da entidade, Eduardo Leão, a nova legislação equipara o Brasil aos grandes produtores agrícolas mundiais. Segundo ele, a regulamentação do marco legal fornecerá o ambiente jurídico necessário para que as empresas ofereçam inovação, ao mesmo tempo em que garantirá elevados padrões de proteção. “A nova lei cria processos mais avançados e transparentes, sem renunciar aos rígidos critérios técnico-científicos de aprovação de novas moléculas. A lei beneficiará produtores e consumidores, que passarão a ter acesso a produtos mais sustentáveis, tecnológicos e eficazes. É mais tecnologia que se traduz em alimentos mais acessíveis e seguros à mesa das pessoas, sem a necessidade de expandir terras de cultivo e com menor utilização de recursos naturais,” considera Leão. Taxa de avaliação e registro de defensivos Entre os vetos derrubados pelo Congresso Nacional estão os relacionados à criação da Taxa de Avaliação e de Registro de pesticidas, aditivos e outros produtos relacionados a defensivos agrícolas (VET 47/2023 – itens 10 a 15). A partir de agora, o governo poderá recolher a contribuição de produtos técnicos e equivalentes, produtos novos, produtos formulados, produtos genéricos, agrotóxicos, produtos de controle ambiental, registro especial temporário (RET), produto atípico ou idêntico e produto para agricultura orgânica. O valor arrecadado com a taxa será recolhido ao Fundo Federal Agropecuário (FFAP). Para o diretor de Defensivos Químicos na CropLife, Arthur Gomes, a criação da tarifa é positiva. “O recurso deverá apoiar o Ministério da Agricultura e Pecuária no trabalho de fiscalização, além do fomento ao desenvolvimento de atividades fitossanitárias e promoção da inovação tecnológica do setor agrícola em sanidade vegetal.” Já os vetos relacionados aos itens 9, 16 e 17 foram mantidos pelos deputados e senadores. Outros oito itens do veto (1 a 8) já haviam sido rejeitados na sessão de 9 de maio de 2024. O novo texto agora segue para promulgação do presidente Lula.
Por Gazeta Digital 25 de junho de 2025
Os primeiros acordes do aguardado show do Guns N’ Roses em Cuiabá começaram a ecoar nesta terça-feira (24), com a chegada das equipes técnicas das produtoras Mercury Concerts e Like Entretenimento à Arena Pantanal. A visita marcou o início da contagem regressiva para o espetáculo, que promete ser um dos maiores eventos musicais da história recente da capital mato-grossense, agendado para o dia 31 de outubro. Sob a coordenação da Ditado Produções, empresa responsável por toda a operação local, os representantes das produtoras nacionais realizaram uma minuciosa vistoria técnica no estádio. O objetivo foi alinhar os detalhes operacionais do show, desde estrutura de palco, acessos e logística, até os sistemas de som, luz e segurança. “Essa visita é essencial para garantir que tudo ocorra com perfeição. Trabalhamos para antecipar cada necessidade, sempre priorizando inovação e qualidade”, afirmou Elson Ramos, empresário à frente da Ditado Produções, que comanda grandes eventos em Mato Grosso. O show em Cuiabá faz parte da turnê mundial da banda “Because What You Want and What You Get Are Two Completely Different Things” e traz a formação clássica com Axl Rose, Slash e Duff McKagan, além do novo baterista Isaac Carpenter. A expectativa é de uma apresentação memorável, recheada de clássicos do rock como Sweet Child O’ Mine e November Rain. Com mais de 100 milhões de discos vendidos no mundo, o Guns N’ Roses é sinônimo de grandiosidade. Seu álbum de estreia, Appetite for Destruction (1987), é o mais vendido da história dos EUA, e a turnê Not In This Lifetime (2016–2019) figura entre as mais lucrativas de todos os tempos. A visita desta terça não apenas inspecionou o local, mas também reforçou o compromisso com a excelência e segurança que um evento dessa magnitude exige. A Arena Pantanal será palco de um verdadeiro encontro entre gerações, reunindo fãs do rock de todo o estado, e até de fora dele.
Mais Posts