Inquérito aponta elo entre políticos e empresas investigadas por fraudes de R$ 22 mi na Metamat

Gazeta Digital • 15 de maio de 2025

Inquérito da Polícia Civil e do Ministério Público de Mato Grosso (MPE) apontam indícios de que políticos eleitos em Cuiabá e Várzea Grande mantinham vínculos com empresários investigados por fraudar contratos na Companhia Mato-Grossense de Mineração (Metamat). O esquema culminou na Operação Poço Sem Fundo, deflagrada na quinta-feira (8) para apurar um desvio de R$ 22 milhões na autarquia. Os nomes seguem sob sigilos. 

 
De acordo com o documento judicial que embasa a operação, houve movimentações financeiras atípicas entre sócios das empresas investigadas e autoridades, o que apontou suspeitas de interferência nos contratos milionários de perfuração de poços artesianos entre 2020 e 2023.


“A análise das movimentações atípicas indicadas no Relatório de Inteligência Financeira do COAF revelou a existência de saques em espécie [...] entre estas pessoas jurídicas e/ou seus sócios com políticos eleitos no município de Cuiabá e Várzea Grande”, registra a decisão judicial que autorizou as buscas e apreensões”, disse.


Conforme noticiou o , entre os alvos da investigação estão o atual diretor-administrativo da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) e ex-deputado, Wagner Ramos, o diretor-técnico Francisco Holanildo Silva Lima e o ex-presidente do órgão, Juliano Jorge Boraczynsk.


A Controladoria Geral do Estado (CGE) havia apontado que algumas empresas receberam pagamentos mesmo sem executar os serviços contratados. Em alguns casos, poços foram perfurados em locais urbanos, em fazendas particulares e até em garimpos — contrariando completamente o objetivo do programa, que era abastecer comunidades rurais carentes.


A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apontou que a existência de transações suspeitas sugeriu que a estrutura criminosa pode ter se beneficiado do apoio de agentes públicos externos à Metamat, possivelmente para garantir a manutenção dos contratos e a liberação de pagamentos.


“A investigação identificou, também, movimentações financeiras atípicas entre os sócios-administradores das empresas contratadas, parentes de ocupantes de cargos de direção na Metamat e políticos, indicando a possível prática de lavagem de capitais”, pontua outro trecho da decisão.


Apesar dos nomes dos políticos ainda estarem sob sigilo, os investigadores afirmam que os vínculos financeiros e familiares revelados até o momento “exigem aprofundamento imediato” e que a rede de favorecimento pode ser maior do que se imagina.


“A complexidade dos fatos e a intrincada teia de relações estabelecidas entre os agentes envolvidos torna provável o envolvimento de outros indivíduos, bem como a possibilidade de que os ilícitos apurados estejam inseridos em um contexto ainda maior de desvio de dinheiro público”, pontua.

Por Ascom 19 de julho de 2025
Em comunicado em suas redes sociais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou a medida adotada por Donald Trump de revogar vistos de entrada nos Estados Unidos para ministros do STF e para o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Trump, acentuando a motivação bolsonarista da medida, não revogou o visto de ministros do Supremo que foram nomeados pelo ex-presidente brasileiro, que responde a processos por atentado à democracia, ao Estado de Direito e à soberania nacional. Leia o comunicado de Lula: Minha solidariedade e apoio aos ministros do Supremo Tribunal Federal atingidos por mais uma medida arbitrária e completamente sem fundamento do governo dos Estados Unidos. A interferência de um país no sistema de Justiça de outro é inaceitável e fere os princípios básicos do respeito e da soberania entre as nações. Estou certo de que nenhum tipo de intimidação ou ameaça, de quem quer que seja, vai comprometer a mais importante missão dos poderes e instituições nacionais, que é atuar permanentemente na defesa e preservação do Estado Democrático de Direito.
Por Agência Brasil 19 de julho de 2025
O Pix está sob o escrutínio das autoridades estadunidenses desde, pelo menos, 2022. Há três anos, o Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, do inglês) já revelava, em um documento oficial, que o país estava preocupado com os impactos da popularização da plataforma brasileira de pagamentos instantâneos, em uso desde novembro de 2020. “Os Estados Unidos estão monitorando de perto os desenvolvimentos relacionados ao mercado de pagamentos eletrônicos de varejo no Brasil para garantir que o Banco Central [BC] brasileiro facilite condições equitativas para todos os participantes do mercado, dado o papel duplo do BC como regulador e operador do Pix, um serviço de pagamento de varejo em tempo real”, apontou o USTR em seu relatório anual sobre as perspectivas das exportações. No documento, o USTR tece comentários sobre o que classifica como “barreiras comerciais estrangeiras” com o potencial de afetar as exportações, os investimentos e o comércio eletrônico dos EUA com 63 nações, incluindo o Brasil, mais o Reino Unido. A edição de 2022 do relatório foi a primeira – e única - a mencionar nominalmente o Pix, embora documentos posteriores tenham voltado a mencionar o sistema financeiro brasileiro. O USTR é uma agência federal que integra o gabinete executivo da presidência dos EUA. Responsável pelo desenvolvimento e coordenação da política de comércio internacional, o escritório tornou público, nesta quinta-feira (16), que instaurou uma investigação para apurar, entre outras ações comerciais brasileiras, o estímulo governamental ao uso do Pix. Segundo o principal dirigente do USTR, Jamieson Greer, a investigação foi solicitada pelo próprio presidente Donald Trump para apurar “os ataques do Brasil às empresas de mídia social americanas, bem como outras práticas comerciais desleais que prejudicam empresas, trabalhadores, agricultores e inovações tecnológicas” dos Estados Unidos. Concorrência Conforme a Agência Brasil noticiou, analistas avaliam que as críticas do governo dos Estados Unidos podem ser explicadas pela concorrência que o sistema de pagamento eletrônico brasileiro, público e gratuito, faz aos serviços oferecidos por operadoras de cartão de crédito tradicionais e ao Whatsapp Pay, chegando mesmo a tornar-se uma alternativa ao dólar em algumas transações internacionais. De acordo com o Banco Central, só no ano passado, o Pix movimentou cerca de R$ 26,4 trilhões.  “O Brasil desenvolveu uma forma de meio de pagamento que oferece uma série de vantagens. O Pix é ágil, promoveu um processo de bancarização, de inclusão de pessoas que não tinham conta. E faz parte da lei de competência e de concorrência oferecer um produto cada vez melhor”, afirmou a economista Cristina Helena Mello, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em entrevista à Agência Brasil. Um dos possíveis motivos para a reação tardia de Donald Trump é a possibilidade das autoridades estadunidenses entenderem que, ao lançar o Pix, em 2020, o Banco Central teria prejudicado os planos de negócios da Meta, empresa que pertence ao empresário Mark Zuckerberg, aliado de Trump, e que anunciou, em junho do mesmo ano, o lançamento da funcionalidade Whatsapp Pay no Brasil. Na época, a Meta anunciou que os brasileiros seriam os primeiros usuários do WhatsApp a poder enviar e receber dinheiro utilizando cartões de crédito pré-cadastrados no aplicativo. Uma semana depois do anúncio, o BC e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam a função, com a justificativa de que seria necessário avaliar riscos da operação, potenciais riscos para a concorrência e garantir funcionamento adequado do Sistema de Pagamento Brasileiro (SPB). “O WhatsApp criou uma forma de transferência de dinheiro de pessoas para pessoas, mas estava fazendo isso fora do sistema financeiro legal. Não estava fazendo com integração com o nosso sistema financeiro. Portanto, escapava da regulação do Banco Central, o que fere regras brasileiras de acompanhamento de transações monetárias”, acrescentou Cristina Helena, avaliando que a medida que o BC adotou à época foi correta. A Agência Brasil consultou o Banco Central e o Ministério das Relações Exteriores sobre as menções do USTR ao Pix e ao setor financeiro brasileiro, mas não teve retorno até o momento.
Por Gazeta Digital 19 de julho de 2025
No próximo dia 25 de julho, uma fazenda de 323 hectares em Primavera do Leste (MT) irá a leilão com lance inicial de 17 milhões. A disputa será realizada de forma totalmente online, pela plataforma Positivo Leilões, com início às 15h e duração de quatro dias, encerrando-se em 29 de julho. Se não houver lances durante esse período, um segundo leilão será aberto automaticamente, com término previsto para 5 de agosto. Nessa nova fase, o valor mínimo de arremate será reduzido para R$ 13,5 milhões — uma diminuição de aproximadamente 20% em relação ao preço original. A propriedade agrícola possui área consolidada para cultivo desde 2003, com aptidão para a produção de soja, milho e algodão. Situada em uma das regiões mais valorizadas do país, destaca-se pelo solo fértil e pelo clima ideal, fatores que impulsionam a produtividade e favorecem o desenvolvimento agrícola. O entorno da fazenda reúne importantes propriedades e um ambiente voltado ao agronegócio, o que favorece a integração logística, o acesso a insumos e oportunidades de comercialização. A infraestrutura de acesso também é um diferencial, com estradas em excelentes condições, permitindo o escoamento eficiente da safra em qualquer época do ano. Na visão do leiloeiro Erick Teles, a propriedade representa uma oportunidade rara no mercado. "Estamos diante de uma fazenda pronta para produção, situada em uma das regiões agrícolas mais estratégicas do país. Com infraestrutura completa, alto potencial produtivo e logística eficiente, trata-se de um investimento seguro e diferenciado para quem busca um imóvel rural consolidado e com excelente desempenho”, afirma Teles. O processo de venda é totalmente digital e ocorre por meio do site www.positivoleiloes.com.br , o que possibilita a participação de pessoas e empresas de qualquer região do país. Na plataforma, os interessados têm acesso a todas as informações sobre o imóvel, incluindo fotos, documentos, edital e orientações sobre o processo de habilitação e envio de lances.
Por Gazeta Digital 19 de julho de 2025
O deputado federal Emanuelzinho, hoje no MDB, confirmou que, de fato, deve deixar a legenda para disputar sua reeleição em algum outro partido com o qual se "identifique mais". Vice-líder do governo Lula (PT) na Câmara Federal, o deputado disse que está insatisfeito com a posição do MDB no estado, diante da tendência de aproximação da direita, o que invibializa sua permanência. De acordo com o deputado, há algumas semanas esteve em conversa com o diretório estadual da sigla e entendeu que o melhor caminho será a saída pacífica. “Me incomoda a posição do MDB, que vem defendendo e utilizando um discurso fiscalista para debater a dita falácia fiscal. Assim como minha postura incomoda ao partido. De forma amigável, vamos conversar para que cada um tome seu rumo e defenda o que acredita em 2026”, disse o deputado ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real, na última semana. O deputado assegura que sua baixa no partido não tem a ver com a troca de comando da presidência em Mato Grosso, que a partir de agosto estará sob o comando de Janaina Riva (MDB). “Eu tenho uma ótima relação com a deputada Janaina, estivemos juntos recentemente, nos damos bem. É uma fortíssima candidata ao Senado, mas temos divergências políticas em relação como enxergamos a forma que Mato Grosso tem que trabalhar e o rumo. Já que pensamos diferente, é natural que eu venha a dialogar com outros partidos”, emenda. A tendência é que Emanuelzinho se filie ao Partido Social Democrático (PSD), já que recebeu convite do presidente estadual da agremiação, Carlos Fávaro, que também é ministro no governo Lula. O parlamentar entende que o PSD, a nível estadual, defenderá pautas especificas e próximas às suas. No entanto, a filiação está programada para o mês de março do próximo ano, o período das janelas partidárias – que permitem a troca de partidos sem danos no mandato. “O ministro Fávaro me convidou para o PSD e estou conversando. Hoje, o PSD contempla e me deixa mais à vontade para defender as pautas que eu acredito, as pautas que defendi nesse mandato. O MDB está caminhando um pouco no sentido contrário, a tendência é que não venha a continuar no partido. Mas, vamos dialogar até março, que é quando abre o período de janelas partidárias”, finaliza.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O fim de semana será marcado por manhãs geladas e tardes quentes, resultado da chegada da frente fria que deve derrubar as temperaturas entre esta sexta-feira (18) e sábado (19). O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) emitiu um alerta amarelo de declínio na temperatura, com previsão de redução de 3 °C a 5 °C. Este alerta vale até a noite de sábado. Veja a previsão nas principais cidades. Cuiabá deve amanhecer com 16 °C no sábado, mas o frio perder força ao longo do dia e a máxima pode chegar a 30 °C. No domingo, a mínima se mantém, o sol aparece e a máxima chega a 32 °C, com tempo seco e céu limpo. Chapada dos Guimarães (67 km ao Norte de Cuiabá) deve registrar mínima de 14 °C no sábado, com a possibilidade de neblina no início da manhã. Ao longo do dia, o sol predomina e a máxima chega a 33 °C. No domingo, a mínima será de 17°C e a máxima chega a 34 °C. No nortão, em Sinop (500 km ao Norte da capital), o ar fresco não chega muito forte, mas a umidade do ar pode cair até 20%. No sábado, a temperatura varia entre 16 °C e 33 °C. Já no domingo os termômetros marcam entre 18 °C e 35 °C. Já em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), a mínima bate os 13 °C. Mas o sol reaparece ainda pela manhã e máxima chega a 33 °C. No domingo, o calor retorna, a mínima é de 16 °C e máxima de 34 °C. Em Cáceres (225 km a Oeste da capital), o sábado amanhece frio, com mínima de 13 °C, mas o sol aparece ao longo do dia e a máxima chega a 32 °C. No domingo, a mínima chega a 15 °C e a máxima de 34 °C. A recomendação é reforçar a hidratação, evitar esforço físico nas horas mais quentes do dia e proteger-se do sol.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil), saiu em defesa da aplicação da prisão perpétua e da pena de morte para crimes hediondos no país. O posicionamento, já externado pelo chefe do Executivo em outas oportunidades, foi reforçado durante apresentação do balanço semestral do Programa Tolerância Zero, do governo do estado. Na ocasião, Mendes expressou preocupação com os altos índices de violência no país, apesar da queda de 6,3% nos homicídios dolosos registrada no ano passado. Para o governador, comparado com dados de outros países, a taxa de homicídios reflete a percepção de que a Justiça brasileira é falha, o que tem levado a criminalidade a perder o medo da prisão. Ao traçar um paralelo com as nações mais seguras do mundo, destacou que todas elas possuem prisão perpétua ou aplicam a pena de morte. “Se você olhar os 20 países mais seguros do mundo, todos eles aplicam penas duríssimas para o crime de homicídio. Se você olhar esses países, todos já tiveram pena de morte, ou tem prisão perpétua. No Brasil, dependendo da forma que o homicídio pode acontecer, você pode pegar 6 anos, 8 anos, pode responder em liberdade, você pode recorrer durante longos e longos anos, 10, 15, 20 anos, percorrendo todas as armadilhas previstas na legislação sob o pretexto de garantir a legítimo direito de defesa”, argumentou o governador. Mendes criticou a legislação brasileira, que, segundo ele, permite que criminosos respondam em liberdade ou recorram por anos. Ele ressaltou que a sociedade brasileira "lamentavelmente, se acostumou com esse problema" e que as leis vigentes "não colaboram muito". “O nosso Brasil está chegando a quase 30 homicídios por 100 mil habitantes. Aqui, lamentavelmente, se acostumou com esse problema. As leis brasileiras não colaboram muito. Quantas vezes a nossa Força de Segurança prende bandidos, pessoas cometendo crimes altamente impactantes na estrutura da sociedade, no outro dia ele é colocado em audiência de custódia de verdade, como aconteceu já algumas vezes no Mato Grosso”, emendou. O que diz o relatório do Mapa da Segurança Pública de 2025  Divulgado em junho, o Brasil registrou queda de 6,3% nos homicídios dolosos em 2024, totalizando 35.365 contra 37.754 em 2023. Na média, houve 97 homicídios dolosos (quando há intenção de matar) diários no Brasil no ano passado. Os dados fazem parte do Mapa da Segurança Pública de 2025, do governo federal. Desde 2020, há uma trajetória de queda contínua nos registros de homicídios dolosos, após o país atingir o maior número da série naquele ano, com 42.034 homicídios. Já em 2024, o recuo foi o mais significativo do período, de 6,3% (menos 2.389), totalizando uma queda acumulada de 16% em relação a 2020 (menos 6.669 homicídios). Região Norte apresentou a maior redução percentual, com queda de 16,44%, totalizando 4.249 homicídios dolosos em 2024. No Sudeste, foram 9.274 vítimas, o que representa uma queda de 4,17%. O Centro-Oeste registrou uma diminuição de 7,61%, com 2.369 casos, enquanto a Região Sul teve uma redução de 12,43%, contabilizando 3.451 homicídios dolosos. Já a Região Nordeste apresentou redução de 2,81% em relação ao ano anterior. Apesar da redução de alguns crimes, houve aumento de 7,47% nas tentativas de homicídio, totalizando 40.874 casos em 2023. No Brasil, a pena de morte não existe, sendo proibida pela Constituição Federal, salvo em casos de guerra declarada. A proibição é uma cláusula pétrea, ou seja, não pode ser alterada por meio de uma emenda constitucional. A pena foi abolida para crimes civis após a Proclamação da República, em 1889, e, para crimes militares, em 1911.
Por Gazeta Digital 18 de julho de 2025
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) instaurou uma sindicância para apurar as circunstâncias da morte da estudante Ana Carolina Aguiar de Lima, 20, na terça-feira (15), após complicações de uma cirurgia plástica. A abertura do procedimento foi feita de ofício pelo conselho, e, conforme determina o Código de Ética Médica, o caso será investigado sob sigilo. O comunicado da apuração foi feito na manhã desta sexta-feira (18). Em nota oficial, o CRM-MT disse que a paciente passou por procedimento cirúrgico no dia 4 de julho e reiterou que está acompanhando o caso. “A sindicância, conforme estabelecido pelo Código de Ética Médica, seguirá sob sigilo”, diz o comunicado. O caso Ana Carolina era estudante de medicina e foi internada para realizar uma cirurgia de mamoplastia e lipoaspiração com lipoenxertia no Hospital Santa Helena, em Cuiabá. Durante a recuperação, ainda na sala pós-operatória e sozinha, ela sofreu duas paradas cardiorrespiratórias. Apesar da reanimação, teve lesões cerebrais graves. A jovem foi transferida para o Hospital Santa Rosa, onde passou por duas cirurgias, uma no cérebro para descompressão e outra no pulmão. No entanto, seu estado se agravou e ela não resistiu. Ela faleceu 10 dias depois. Desde o início da internação, familiares e amigos se mobilizaram nas redes sociais para arrecadar doações de sangue e realizaram uma campanha de oração em frente ao hospital. O caso gerou grande comoção nas redes sociais. Confira a nota do CRM-MT: O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) informa que instaurou, de ofício, sindicância para apurar as circunstâncias da morte da jovem Ana Carolina Aguiar de Lima, de 20 anos, que faleceu no último dia 15 de julho em Cuiabá. Ana teve complicações após passar por um procedimento cirúrgico, realizado no último dia 4 de julho. A sindicância, conforme estabelecido pelo Código de Ética Médica, seguira sob sigilo.
Por O Globo 18 de julho de 2025
Ao realizar uma operação de busca e apreensão na residência do ex-presidente Jair Bolsonaro nesta sexta-feira, a Polícia Federal apreendeu 14 mil dólares e R$ 8 mil. A informação foi obtida pelo GLOBO junto a interlocutores que estão acompanhando as investigações. Quais são as medidas cautelares impostas a Bolsonaro? Em nota, a corporação afirmou que cumpriu "dois mandados de busca e apreensão, além de medidas cautelares diversas da prisão, em cumprimento a decisão do Supremo Tribunal Federal". Bolsonaro também está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas estrangeiros, e de se aproximar de embaixadas, e não pode utilizar redes sociais. Deputado licenciado reagiu à operação da Polícia Federal: Proibido de falar com o pai, Eduardo Bolsonaro diz que Moraes ‘dobrou aposta’. Por que Bolsonaro é alvo de buscas da PF? O GLOBO apurou que a motivação para a representação da PF deriva das suspeitas de cometimento dos crimes de coação no curso do processo, obstrução à Justiça e ataque à soberania nacional. Os investigadores também identificaram o risco de fuga do país. Nesta manhã, foram apreendidos ao menos US$ 10 mil na residência de Bolsonaro, em Brasília. O dinheiro ainda está sendo contado. Bolsonaro é réu, em ação penal que tramita no STF e analisa se houve uma tentativa de golpe de Estado. Na segunda-feira, a PGR apresentou as alegações finais no caso e pediu para o ex-presidente ser condenado por cinco crimes.
Por Só Notícias 17 de julho de 2025
Diamantino está em 8º no ranking estadual de volume de produtos vendidos para clientes de diversos países. Segundo o ministério da Economia, as indústrias do município exportaram 3,6% da produção estadual para clientes de diversos países. Entre janeiro e junho, os negócios com as exportações foram de US$ 474,16 milhões (R$ 2,64 bilhões) em negociações no exterior, principalmente com a China 60%, Paquistão 4,7%, Vietnã 4,1%, Estados Unidos 3,5%, Holanda 3%, Indonésia 2,7%, Bangladesh 2,4%, Itália 2,4%, Espanha 2,3%, Iraque 2,1%, entre outros. As exportações realizadas pelas multinacionais sediadas no município são 46% soja, 30% carnes de animais bovinas congeladas, 15% de algodão cardado nem penteado e 3,6% milho. Em menor escala, carnes bovinas frescas e refrigeradas 3,5%, gorduras, óleo de soja e respectivamente. Conforme Só Notícias já informou, Rondonópolis é líder nas exportações, com US$ 1,258 bilhão (R$ 6,86 bilhões). Sorriso acumula US$ 1,1 bilhão (R$ 6,5 bilhões) em produtos exportados. Em Lucas do Rio Verde foram US$ 311,29 milhões (R$ 1,698 bilhão), entre janeiro e junho. Em Sinop, as indústrias acumularam US$ 873,55 milhões (R$ 4,854 bilhões) em produtos exportados, sendo a soja seu principal produto.
Por MídiaNews 17 de julho de 2025
A Polícia Civil de Mato Grosso cumpriu, na manhã desta quinta-feira (17), nove ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, na Operação Fake Broker, deflagrada pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, para apurar crime de fraude eletrônica cometido por meio de uma plataforma da internet. As ordens judiciais foram expedidas pela 11ª Vara Criminal da Comarca de Natal (RN) com base em investigações conduzidas pela Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil do Rio Grande do Norte. Em Mato Grosso, policiais da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) cumprem quatro mandados de prisão e cinco de busca e apreensão, todos com alvos em Cuiabá. Na operação também são cumpridos mandados no estado de Santa Catarina. O cumprimento dos mandados conta com apoio das equipes da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). As investigações iniciaram a partir da denúncia de um golpe envolvendo um anúncio de veículo em uma plataforma de e-commerce, em que a vítima relatou ter transferido valores financeiros acreditando tratar-se de uma transação legítima, porém posteriormente descobriu que se tratava de uma fraude. O esquema, caracterizado por sua sofisticação, envolvia o uso de contas bancárias e dispositivos de comunicação digital para mascarar a identidade dos autores. Durante o curso da investigação, foram identificados possíveis envolvidos, bem como o modo de ação empregado para enganar as vítimas e ocultar os lucros obtidos. As investigações apontaram que os autores se valiam de anúncios reais e republicaram anúncios fraudulentos em plataformas digitais, oferecendo veículos de terceiros a preços atrativos. Após atrair as vítimas, mantinham contato via WhatsApp para negociar as condições de compra, enviando comprovantes falsos e requisitando transferências para contas bancárias vinculadas ao esquema. As contas e dispositivos utilizados apresentavam um padrão de criação recente, indicando planejamento prévio e intenção de dificultar o rastreamento.
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