Crise financeira assusta gestão Abilio, que pode decretar calamidade financeira; veja
Após completar 9 meses de gestão, o prefeito Abilio Brunini (PL) admite que sua missão neste primeiro ano de mandato será garantir todos os esforços para manter o pagamento dos servidores municipais em dia diante da crise enfrentada na administração enfrenta. Também não descarta um novo decreto de calamidade financeira.
Segundo o gestor, a prefeitura está em pleno contingenciamento de recursos por conta das dívidas e do déficit financeiro que ultrapassará os R$ 350 milhões em 2025, conforme estimativa. Só após fechar o ano é que será apresentado montante total.
O nosso caminho é o contingenciamento. É segurar o recurso para não atrasar o pagamento dos servidores, não deixar eles sem salários, as empresas terceirizadas que trabalham com mão de obra, a gente está buscando honrar esses compromissos para não atrasar os salários dos terceirizados. Essas são as medidas que estamos tomando, disse Brunini nesta quinta-feira (2).
Mantendo o discurso de que pegou a gestão com dívidas de R$ 1 bilhão a curto prazo, além de um orçamento superestimado em mais de R$ 500 milhões, Abilio disso que não esconderá o caos financeiro da prefeitura para a população.
Abilio afirmou que não terá recursos para investimentos, justificando que não conseguirá cumprir suas promessas de campanha em obras. O prefeito disse que vem dialogando com o governo do Estado e os ministérios do governo federal em busca de parceira.
Contudo, ele diz que o governo federal também está em contingenciamento e que não pode ajudar a prefeitura da capital. Não é só Cuiabá, o governo federal também está em contingenciamento, justifica.
Admitindo uma crise financeira para justificar suas medidas, a gestão Abilio seguirá adotando medidas de austeridade na tentativa de impedir uma paralisação dos serviços essenciais da administração pública.
Após o decreto de calamidade financeira que durou 6 meses, e os cortes de recursos e de cargos, o prefeito também irá decretar alerta financeiro na saúde de Cuiabá, que, segundo sua administração, terminará 2025 com R$ 120 milhões em déficit, e que irá apresentar os números financeiros ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) nos próximos dias.
Não, não está descartado [decreto de calamidade financeira]. O que a gente está fazendo é contenção de despesa, buscando encaixar dentro do nosso orçamento aquilo que for possível. Sabidamente não vai fechar no zero a zero no final do ano, sabidamente não vai fechar, conclui.









