Após período experimental, Abilio pode fazer ‘calçadão’ para ambulantes
A novela dos vendedores ambulantes de Cuiabá e a prefeitura da capital deve ganhar um novo episódio em breve, após a classe ser alocada para uma nova região, próxima à antiga área de atuação no centro da cidade. A longo prazo, comenta-se que o prefeito Abilio Brunini pode implementar um novo calçadão para que o local se torne definitivo para a categoria. A informação é do vereador Rafael Ranalli (PL).
Conforme o parlamentar, os ambulantes passarão pelo processo de experiência no local, por 60 dias. Caso não haja intercorrências, o prefeito fará um estudo para transformar a região numa rua de camelôs, oficializando as permanências.
“A posição do prefeito agradou, sim, os comerciantes ambulantes. Porque lá eles não deixam de estar longe do centro, acho que a distância maior ali é 200, 300 metros onde eles já estavam. Então, espero que se pacifique, o prefeito falou que vai fazer um teste aí de 30 a 60 dias, dando certo, vai transformar ali em um calçadão, com toda a estrutura”, revelou o vereador.
Como mostrou o , desde 5 de junho, os ambulantes que trabalhavam na Rua 13 de Junho e regiões próximas foram proibidos de comercializarem seus produtos, por determinação do Executivo Municipal. Inicialmente, todos seriam encaminhados ao Shopping Orla, mas o forte embate promovido pela categoria alegando que o espaço não era viável comercialmente, levou a prefeitura pensar alternativas.
No último sábado (7), trabalhadores passaram a ocupar, de forma experimental, a Travessa Desembargador Lobo, espaço localizado nas imediações da Praça Ipiranga, por um período de 30 a 60 dias. Caso a experiência seja positiva, a Prefeitura encaminhará à Câmara um projeto de lei transformando o local em um calçadão permanente destinado ao comércio informal.
Além da nova área na Travessa Desembargador Lobo, a Prefeitura informou que comerciantes que atuam com frutas, sucos, alimentos, açaí e plantas poderão continuar em praças públicas, desde que estejam devidamente autorizados por meio do Termo de Permissão de Uso (TPU), que regulamenta a atividade em espaços públicos.









