Ano chega ao fim e buraqueira continua nas ruas de Cuiabá

Gazeta Digital • 28 de dezembro de 2024

Chegou o fim do ano e Cuiabá continua esburacada. Melhorias na malha viária, com a realização de operações tapa-buracos e de pavimentação asfáltica, não se concretizaram em várias regiões. Não só em ruas de bairros periféricos, mas também nas principais avenidas e em bairros nobres é possível encontrar diversos buracos. E a reclamação vai de danos causados aos veículos, quedas de motociclistas, acidentes de trânsito e outros transtornos.

 

Na avenida Ipiranga, por exemplo, no bairro Goiabeiras, a situação é crítica devido a uma enorme cratera. O tráfego de veículos e a passagem de pedestres se tornaram perigosos pela situação da via e acidentes já foram registrados no local. O morador, Gyordano Reiners, conta que a frustração é diária. A cratera está há mais de um ano em frente à minha garagem e nada é resolvido. Como já sei da situação, saio com cuidado para não cair com o carro na cratera, mas como é uma via movimentada, é ruim para sair com o carro, tenho que redobrar a atenção.

 

Ressalta que, há alguns meses, recebeu uma visita em casa e, ao chegar ao local, a pessoa não sabia do problema e acabou caindo com a roda no buraco. Além disso, um motociclista que passava pela via não percebeu a cratera e sofreu uma queda. Ajudei nas duas situações. Minha visita ficou com prejuízos devido aos danos ao veículo e o motociclista, por sorte, não se machucou com gravidade.

 

Segundo Gyordano, para minimizar os riscos de acidentes, colocou cimento, brita e até galhos. São ações paliativas, o certo é arrumar, já cobrei, mas sem êxito. Esse buraco começou pequeno e foi aumentando porque o asfalto ficou oco por baixo.



Outro lugar cheio de buracos é na rua Poxoréu, no bairro Alvorada. Comerciante Hércules Martins explica que, no último mês, o número de buracos aumentou. A situação da via piorou com o trânsito intenso que desvia da avenida do CPA para cá, apesar de que a rua está sem manutenção há tempos. Tenho comércio muito tempo e não lembro a última vez que teve tapa-buracos.

 

Na avenida Rondonópolis com a rua Luzia Clara Silva, no bairro Novo Colorado, buracos também estão por toda a parte e o morador Paulo Henrique de Barros reclama que o acesso pela via é difícil.

Por Agrolink 14 de setembro de 2025
As chuvas devem retornar a Mato Grosso na segunda quinzena de setembro, trazendo alívio para a seca que atinge o estado, segundo a EarthDaily, empresa especializada em monitoramento agrícola por satélite. Os modelos climáticos ECMWF e GFS indicam uma virada no clima, favorecendo a recomposição da umidade do solo e criando condições mais seguras para o início do plantio da soja. Atualmente, o estado enfrenta situação crítica, com quase nenhuma chuva nas últimas semanas e níveis de umidade do solo entre os mais baixos dos últimos 30 anos. O calor extremo, com temperaturas acima de 40°C, intensifica a evapotranspiração e agrava a seca, conforme dados da EarthDaily. Felippe Reis, analista de cultura da empresa, ressalta que a chegada das chuvas seria antecipada em relação a 2024 e semelhante ao padrão de 2022, mas há divergência quanto à intensidade: o modelo europeu prevê precipitações acima da média em algumas áreas, enquanto o americano indica chuvas mais restritas. No curto prazo, a seca deve persistir em grande parte do país. Além de Mato Grosso, chuvas significativas são esperadas em Goiás, Minas Gerais, São Paulo e pontos do Nordeste. Nessas regiões, a umidade do solo está em níveis satisfatórios, permitindo que produtores avancem com o plantio com maior segurança. No Paraná, o cenário é mais desigual: na região Norte, a umidade está abaixo da média e pode atingir o menor nível dos últimos 10 anos, o que pode adiar a semeadura de soja e milho de verão. Apesar das diferenças entre os modelos, ambos indicam temperaturas acima da média no Centro-Oeste, Nordeste e Sul, o que pode limitar a recuperação da umidade em áreas mais secas.
Por MídiaNews 13 de setembro de 2025
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), criticou duramente o uso da bandeira dos Estados Unidos em atos bolsonaristas realizados no último domingo (7), Dia da Independência do Brasil. Max afirmou que os EUA tratam o Brasil e os brasileiros como “submundo” e disse que defende apenas “a bandeira verde e amarela”. “Jamais vou bater continência ou venerar a bandeira dos Estados Unidos ou de qualquer outro país. Eu tenho que ter orgulho do País em que vivo, do Estado em que moro. Jamais venerarei a bandeira de países que acham que somos submundo, que somos uma raça inferior”, declarou. “O 7 de Setembro é para nós fortalecermos o patriotismo, a nossa pátria, o nosso Brasil, porque não existe lugar melhor no mundo”, acrescentou. Sem citar nomes, Max Russi também criticou brasileiros que vão ao exterior para falar mal do País, em clara referência a Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos. “Tem gente que sai para fora do País para falar mal do Brasil. Eu, particularmente, acho isso ignorante e tenho pena, porque o que o Brasil tem, outros países não têm”, afirmou. Eduardo Bolsonaro tem sido o principal articulador das sobretaxas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. Soberania O chamado “tarifaço” de Trump sobre produtos brasileiros reacendeu a discussão sobre a soberania do País em suas decisões. Para Max Russi, o governo brasileiro age corretamente ao não se submeter às exigências estadunidenses. Na carta que anunciou as sobretaxas, Trump afirmou que o Judiciário brasileiro realiza uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente. “Somos um povo livre. Precisamos manter isso. Não podemos nos subjulgar ou servir a nenhuma nação. Isso seria dizer: o pobre tem que atender ao rico, porque o rico é rico. [...] Não é porque um país tem condições financeiras ou um império bélico e econômico que é melhor que o Brasil”, disse. “Jamais podemos aceitar isso, e eu, como presidente de um poder como a Assembleia Legislativa, jamais irei aceitar”, completou.
Por Agência Brasil 13 de setembro de 2025
A parceria comercial entre o Brasil e a China tem rendido à economia brasileira um crescimento no número de empregos formais maior que as expansões proporcionadas por demais parceiros. De 2008 a 2022, o número de empregos ligados a exportações para a China cresceu 62%, superando as expansões identificadas nas parcerias com Estados Unidos (32,3%), Mercosul (25,1%), União Europeia (22,8%) e demais países da América do Sul (17,4%). No mesmo período, os postos formais de trabalho ligados a atividades de importação proveniente da China cresceram 55,4%, acima das expansões registradas no comércio importador com a América do Sul (21,7%), União Europeia (21%), Estados Unidos (8,7%) e Mercosul (0,3%). A constatação está no estudo Análise Socioeconômica do Comércio Brasil-China, divulgado esta semana pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). O CEBC é uma instituição sem fins lucrativos que promove o diálogo entre empresas dos dois países. O levantamento considerou parceiros no Mercosul a Argentina, Paraguai e Uruguai. Mais emprego na importação De acordo com o estudo, nas atividades ligadas a importações, a parceria Brasil-China é a maior empregadora, com mais de 5,567 milhões de postos de trabalho, 145 a mais que a União Europeia (UE). O ano de 2022 foi o primeiro da série histórica (iniciada em 2008) em que o comércio sino-brasileiro atingiu o topo do ranking de empregos. Já as atividades ligadas ao setor exportador empregavam mais de 2 milhões de pessoas no comércio sino-brasileiro. Apesar de ter sido o maior aumento ante 2008 (+62%), o comércio exportador para a China fica atrás dos demais parceiros em número absoluto de emprego, perdendo para Mercosul (3,8 milhões), União Europeia (3,6 milhões), América do Sul (3,5 milhões) e os Estados Unidos (3,4 milhões). A analista do CEBC, Camila Amigo, explica que o comércio sino-brasileiro é o que tem menos empregos na exportação por causa do perfil da pauta exportadora para a China, dominada por produtos agropecuários e minerais. “Esses setores, embora altamente competitivos e estratégicos, geram proporcionalmente menos postos de trabalho devido ao seu alto nível de mecanização em comparação a segmentos industriais mais diversificados, como aqueles que têm maior peso nas exportações brasileiras para Estados Unidos, União Europeia e Mercosul”, diz à Agência Brasil. Os dados sobre vagas ocupadas foram colhidos pelos pesquisadores por meio da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), um relatório que empresas fornecem ao Ministério do Trabalho e Emprego. Dessa forma, os dados da pesquisa se referem a empregos formais. O CEBP separa o número de empregos entre importadoras e exportadoras, pois algumas empresas atuam nas duas pontas, o que causaria duplicidade se os dois contingentes fossem somados. Metade do superávit brasileiro A China é o principal parceiro econômico do Brasil, seja nas exportações ou importações. Em 2024 existiam no Brasil cerca de 3 milhões de empresas que exportaram para a China e 40 mil com atividade de importação. Em 2024, segundo o estudo, o país asiático foi destino de 28% das vendas externas brasileiras e origem de 24% de nossas compras externas. A parceria tem resultado em superávit no lado brasileiro, isto é, vendemos mais do que compramos. Em dez anos, o Brasil acumulou saldo positivo de US$ 276 bilhões. Esse montante representa metade (51%) do nosso superávit com o mundo como um todo nesse período. Para os autores do estudo, a relação comercial com a China é estratégica não apenas no comércio exterior, sendo também um pilar da estabilidade macroeconômica. “A manutenção do superávit comercial do Brasil com a China por tantos anos contribuiu para reduzir a vulnerabilidade externa e elevar as reservas internacionais do país”, assinala trecho. “Esse cenário favoreceu o equilíbrio do balanço de pagamentos com a entrada líquida de dólares, o que ajudou a suavizar a volatilidade cambial, proteger a economia de choques internacionais e ancorar expectativas em períodos de instabilidade global”, completa o texto. Futuro da relação A analista Camila Amigo avalia que no cenário em que o Brasil enfrenta o tarifaço imposto pelo governo dos Estados Unidos, que aplica taxas de até 50% parte dos produtos brasileiros vendidos aos americanos, o comércio sino-brasileiro apresenta bases sólidas e estruturais e se sustenta na complementaridade entre os dois países. “A China depende do Brasil como fornecedor estável de alimentos, energia e minerais, enquanto o Brasil garante acesso ao maior mercado consumidor do mundo e importa produtos importantes para a produção nacional”, avalia. “O futuro da relação comercial sino-brasileira deve estar baseado em confiança, buscar por diversificação das exportações, sustentabilidade e inclusão socioeconômica, aproveitando não apenas a demanda por commodities, mas também o espaço para novos produtos e novas empresas nesse comércio”, conclui.
Por Ascom 13 de setembro de 2025
Uma comitiva de produtores de queijo artesanal de Mato Grosso embarcou para a França em uma iniciativa inédita, fruto da parceria entre o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), a Frente Parlamentar do Leite da Assembleia Legislativa do Estado (AL-MT). O objetivo é ampliar conhecimentos, valorizar os produtos locais e dar visibilidade ao setor queijeiro no mercado internacional. Ao todo são 10 propriedades mato-grossenses concorrem ao ‘Mondial du Fromage’ (Mundial do Queijo), realizado em Tours, na França. O deputado estadual Gilberto Cattani destacou a importância da ação conjunta que além de fortalecer os pequenos empreendedores, promove a conexão entre a cadeia produtiva e grandes empresas do setor. “A Assembleia Legislativa agradece ao Sebrae/MT por esta iniciativa, com certeza é um momento ímpar na história do queijo artesanal e da pequena produção do nosso Estado”, disse. Para Valéria Pires, gestora Estadual do Agro, do Sebrae/MT, a missão representa um marco para o setor. “Estamos proporcionando aos pequenos produtores do estado uma experiência enriquecedora, de grandes aprendizados, que contribuirá para a valorização dos queijos artesanais de Mato Grosso e para o fortalecimento das nossas Indicações Geográficas”, ressaltou. Durante a missão técnica, uma das produtoras da Estância Cupertino, localizada na Comunidade Tapaiuna, em Nova Canaã do Norte (MT), destacou a importância da oportunidade proporcionada. Para ela, a experiência foi transformadora. “A gente trabalha com leite, queijo e outros produtos, sempre com muito esforço. Estar aqui, conhecendo outra realidade, aprendendo coisas novas, é um sonho. Minha família mora há 18 anos na mesma propriedade e tira dali nosso sustento. Ver de perto como os franceses valorizam o produtor rural e o queijo artesanal me dá esperança e motiva a gente a continuar”, relatou emocionada e ansiosa pelo resultado do Concurso Mundial que deve ser revelado na próxima semana, dia 24 de setembro. Próximos passos Além de participar do Concurso Mundial, na França, os produtores também se preparam para mostrar a qualidade de seus produtos no próximo Concurso Estadual do Queijo, realizado pelo Sebrae/MT. O evento que chega a sua segunda edição, já tem data marcada, entre os dias 24 e 25 de outubro, acontece em Cuiabá, no Centro de Eventos do Pantanal. As inscrições para produtores interessados já estão abertas e seguem até 5 de outubro. Interessados podem se inscrever nosite oficial do concurso clique aqui. O festival representa mais uma oportunidade de dar visibilidade ao queijo artesanal mato-grossense, fortalecendo toda a cadeia produtiva e incentivando a valorização dos pequenos negócios rurais.
Por Ascom 13 de setembro de 2025
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participaram do anúncio do 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/2025 realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A cerimônia ocorreu na sede da Conab, em Brasília, nesta quinta-feira (11), com a presença do presidente da Companhia, Edegar Pretto e do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Texeira. O último levantamento demostra que a safra se encerrou com 350,2 milhões de toneladas, um novo recorde na série histórica. O vice-presidente Alckmin evidenciou que o recorde é resultado de competência, tecnologia e política pública. “Então a gente fica muito feliz e destaca o papel da Conab, uma política essencial para a gente possa preços mais estáveis e garantir segurança alimentar”, ressaltou. Segundo a Conab, houve uma alta de 16,3% em relação à safra 23/24, um incremento de 49,1 milhões de toneladas, sendo que milho, soja, arroz e algodão representam juntos cerca de 47 milhões de toneladas. O ministro Carlos Fávaro destacou na ocasião que os números são consequências de planejamentos e estratégias. “Como disse o presidente Lula, 2025 começa o ano da colheita. E que boa redundância é essa: falar em colheita farta”, afirmou. Fávaro acrescentou que, somando-se aos grãos, a produção agropecuária brasileira em 2024/2025 ultrapassa 1,2 bilhão de toneladas. “Não se trata apenas dos 350 milhões de toneladas de grãos. Temos ainda cerca de 650 milhões de toneladas de cana-de-açúcar, 70 milhões de toneladas de proteínas animais, 70 milhões de toneladas de frutas, além de celulose e outros produtos. Tudo isso sai do campo, abastece a mesa dos brasileiros e também chega às mesas de consumidores em todo o mundo, graças à competência dos homens e mulheres do agro brasileiro”, concluiu. Segundo o Levantamento, a produção de arroz alcançou 12,8 milhões de toneladas, crescimento expressivo de 20,6% em relação 23/24 e a 4ª maior já registrada. O aumento reflete a expansão de 9,8% na área semeada e as condições climáticas favoráveis, especialmente no Rio Grande do Sul, principal estado produtor. O crescimento na atual safra em relação ao ciclo 2023/24 é atribuído à expansão de 1,9 milhão de hectares na área cultivada, saindo de 79,9 milhões de hectares para 81,7 milhões de hectares em 2024/25, bem como às condições climáticas favoráveis, sobretudo no Centro-Oeste, com destaque para o Mato Grosso, o que influenciou a recuperação na produtividade média nacional das lavouras em 13,7%, sendo estimada em 4.284 quilos por hectare no atual ciclo. O presidente da Companhia, Edegar Pretto, ressaltou que houve três recordes dentro da produção de safra. “Além dessa grande safra, que é a maior de toda a história, nós temos a maior safra de soja, 171.47 milhões de toneladas, é que 13.3% a mais da safra do ano passado. Recorde na produção de milho, 139.47 milhões de toneladas, um aumento extraordinário, de mais de 20%. Maior safra de algodão em pluma, 4.06 milhões de toneladas, 9.6 7% a mais da safra do ano passado”, apresentou. Dentre as culturas de inverno, destaque para o trigo. Com a semeadura concluída em todo o país, a área destinada para o grão apresentou redução de 19,9% em relação à safra passada, totalizando 2,4 milhões de hectares neste ciclo. Já a produtividade tende a apresentar uma recuperação, saindo de 2.579 quilos por hectare em 2024 para 3.077 kg/ha neste ano. Ainda assim, a produção está estimada em 7,5 milhões de toneladas nesta safra, redução de 4,5% em comparação com a temporada passada. Mapeamento e produtividade da soja – Como parte do aprimoramento contínuo das estimativas, a Conab divulga a revisão das produtividades das safras de soja 2021/22, 2022/23 e 2023/24 e ajustes na safra 2024/25 a partir da adoção de uma metodologia baseada na integração de sensoriamento remoto e informações de campo, além de ajustes na área cultivada, após realização de mapeamento da cultura. O objetivo é aprimorar a qualidade e a coerência espacial das estimativas, incorporando de forma sistemática sinais observados por satélite que refletem o vigor vegetativo da cultura, ao mesmo tempo em que se preserva o conhecimento de campo e a experiência acumulada pelos informantes e técnicos da companhia. A Companhia também alterou o estoque inicial para a soja na atual safra para 4,32 milhões de toneladas. A produção recorde da oleaginosa permite o aumento nas exportações do grão, com a expectativa de serem comercializadas no mercado internacional 106,25 milhões de toneladas de soja da safra 2024/25, e o incremento no consumo interno, sendo estimadas 57 milhões de toneladas do produto destinadas ao processamento no mercado doméstico. Ainda assim, é esperada uma recuperação nos estoques de passagem de soja, estimado em 9,3 milhões de toneladas ao final deste ciclo. Outras informações sobre o cultivo e as condições de mercado sobre as principais culturas cultivadas no país podem ser encontradas no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2024/25, publicado no site da Conab.
Por Gazeta Digital 13 de setembro de 2025
Bandidos armados invadiram uma garagem que revende carros, na avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá, renderam 8 pessoas e fugiram levando ao menos R$ 43 mil, celulares e objetos pessoas. O caso foi encaminhado à Polícia Civil. De acordo com as informações apuradas pelo , no começo da tarde de sexta-feira (12), 3 homens armados invadiram a empresa, sendo que um estava em posse de uma arma de fogo e outros dois com facas. Eles renderam 8 pessoas e, agressivos, começaram a fazer ameaças e exigiram que as vítimas fizessem pix. Ao todo, foram transferidos R$ 43.500 para uma conta já identificada. Além disso, os criminosos tomaram celulares, joias e outros objetos pessoas das vítimas. Caso foi registrado e vai ser investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf).
Por InfoMoney 12 de setembro de 2025
Na segunda fase da Operação Sem Desconto, deflagrada nesta sexta-feira (12), a Polícia Federal (PF) apreendeu um conjunto de quadros, armas, uma réplica de Fórmula 1 e uma Ferrari nos endereços dos alvos da ação. Os investigados são suspeitos de integrar um esquema nacional de descontos indevidos em aposentadorias e pensões. A operação — que resultou em buscas e apreensões em Brasília e São Paulo, além de prisões — foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça. Entre os alvos estão os empresários Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, e Maurício Camisotti, suspeitos de fraudes envolvendo benefícios previdenciários. Ambos foram presos após os investigadores identificarem risco de fuga e indícios de ocultação patrimonial. Na lista de veículos apreendidos pela PF, está uma réplica da McLaren MP4/8, usada pelo piloto Ayrton Senna na temporada de 1993, e uma Ferrari F8, avaliada em cerca de R$ 4 milhões. Os agentes também recolheram dinheiro em espécie, um vasto acervo de relógios, móveis antigos e um fuzil. A PF aponta que as investigações revelaram que os envolvidos praticaram “os crimes de impedimento ou embaraço de investigação de organização criminosa, dilapidação e ocultação de patrimônio, além da possível obstrução da investigação por parte de alguns investigados”. Mandados cumpridos Ao todo, segundo a corporação, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão, autorizados pelo STF, nos estados de São Paulo e no Distrito Federal. Após a prisão, Antunes foi levado para a Superintendência da PF em Brasília. A investigação aponta que ele teria movimentado R$ 9,3 milhões em repasses destinados a pessoas ligadas a servidores do INSS entre 2023 e 2024. Camisotti foi detido em São Paulo. O que dizem as defesas A defesa de Camisotti afirmou que “não há qualquer motivo que justifique sua prisão” e reclamou que ele teve o celular “retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado”. “Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio”, diz nota da assessoria do empresário. “A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário”, acrescentou o texto. A defesa de Antunes ainda não se pronunciou. Na época da operação, os advogados dele negaram qualquer irregularidade. Os policiais federais também cumprem mandados na casa e no escritório do advogado Nelson Willians, suspeito de realizar transações financeiras com Camisotti e uma das associações envolvidas no esquema. Em nota, a defesa de Willians esclareceu que “tem colaborado integralmente com as autoridades” e que “a medida cumprida é de natureza exclusivamente investigativa, não implicando qualquer juízo de culpa ou responsabilidade”. Entenda o esquema As investigações apontam que sindicatos e associações cobraram de aposentados e pensionistas descontos indevidos e sem autorização entre 2019 e 2024. Segundo a PF, o prejuízo pode ultrapassar R$ 6 bilhões. A corporação afirma que as empresas ligadas ao “Careca do INSS” funcionavam como intermediárias financeiras das associações suspeitas, recebendo os recursos desviados e repassando-os a pessoas vinculadas às entidades ou a servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).  A PF informa que Antunes recebeu R$ 53 milhões de associações de aposentados e pensionistas, dos quais mais de R$ 9 milhões foram transferidos diretamente a pessoas ligadas ao instituto. Com a prisão, espera-se que o depoimento de Antunes à CPI do INSS ganhe ainda mais relevância para o avanço das investigações sobre o esquema, considerado um dos maiores já identificados contra o sistema previdenciário.
Por Gazeta Digital 12 de setembro de 2025
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), por meio da 1ª Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande, ingressou, na quarta-feira (10), com ação civil pública contra a Prefeitura de Várzea Grande e a empresa A M Construções Ltda, após identificar um padrão sistemático de irregularidades em contratos de obras públicas. A ação foi motivada por denúncias recebidas pela Ouvidora-geral do MPMT e confirmadas por meio de seis relatórios técnicos elaborados pelo Centro de Apoio Operacional (CAO) do Ministério Público, que apontam inexecução de serviços, má qualidade das obras, superfaturamento e ausência de fiscalização adequada. Conforme consta na ação, as investigações revelaram que obras em escolas, unidades de saúde, centros culturais e espaços esportivos foram entregues com graves problemas estruturais, como trincas, infiltrações, materiais inadequados e serviços pagos que sequer foram executados. No Cemitério Municipal do Capão Grande, Centro Cultural do Distrito do Limpo Grande foram identificadas fissuras, infiltrações, instalações elétricas e hidráulicas mal executadas e equipamentos de emergência pendurados apenas por fiação nas Unidades de Saúde do Jardim Maringá e São Mateus (PSFs). O relatório técnico aponta um total de R$ 71 mil em serviços pagos e não executados, além de portas empenadas, infiltrações, má vedação de janelas e fissuras no piso externo, que comprometem a segurança e a higiene dos espaços. Uma creche do bairro São Matheus (parte do contrato das unidades de saúde) apresenta patologias construtivas, como esquadrias mal instaladas, infiltrações e mobiliário danificado por umidade. Outras obras afetadas incluem escolas e espaços esportivos, todos ainda sob cobertura da garantia quinquenal, o que obriga a empresa a reparar os defeitos às suas custas. Em um dos contratos, referente à construção do muro do Cemitério Municipal do Capão Grande, foi constatado superfaturamento de mais de R$ 57 mil, o que representa cerca de 39% do valor total contratado. Já na construção do Centro Cultural do Distrito Limpo Grande, foram identificadas fissuras, infiltrações e problemas nas instalações elétricas e hidráulicas, além de serviços não realizados que somam mais de R$ 8 mil. A promotora de Justiça Taiana Castrillon Dionello, responsável pela ação, destacou que “as falhas encontradas não são pontuais, mas sim parte de um padrão sistemático de descumprimento contratual que compromete diretamente a segurança, a saúde e a dignidade dos cidadãos”. Ela reforça que todas as obras estão dentro do prazo de garantia quinquenal previsto no Código Civil, o que obriga a empresa contratada a realizar os reparos necessários às suas expensas. Além das falhas técnicas, a promotora também apontou a omissão do Município de Várzea Grande na fiscalização dos contratos e na exigência de cumprimento das obrigações legais. “A ausência de fiscalização adequada e a falta de medidas corretivas por parte do município contribuem para a perpetuação das irregularidades, colocando em risco a vida e a integridade física dos usuários desses espaços públicos”, afirmou. A ação civil pública requer que a empresa A M Construções apresente justificativas técnicas e documentação que comprove a execução dos serviços pagos, e que o Município de Várzea Grande apresente relatório sobre as providências adotadas para correção das irregularidades. Também foi solicitado que seja elaborado um cronograma de reparos, em caso de descumprimento, seja aplicada multa diária de R$ 5 mil. Segundo a promotora, “não se trata apenas de proteger o patrimônio público, mas de garantir que os serviços essenciais à população como educação, saúde e lazer sejam prestados com qualidade e segurança”. Por meio de nota, a Prefeitura de Várzea Grande afirmou que ainda não foi notificada oficialmente pelo órgão e assim que notificados, responderão.
Por Gazeta Digital 12 de setembro de 2025
As obras do BRT, na avenida Tenente Coronel Duarte (Prainha), em Cuiabá, foram retomadas na manhã de ontem, após o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) autorizar, na quarta-feira (10) à tarde, a continuidade dos serviços no trecho entre a Praça Ipiranga e a avenida XV de Novembro. A paralisação havia ocorrido na segunda-feira (8), por determinação do órgão federal, devido à necessidade de acompanhamento arqueológico integral das intervenções. Superintendente do Iphan em Mato Grosso, Ana Joaquina da Cruz Oliveira explica que a região é tombada e registrada como sítio arqueológico e a paralisação foi necessária porque, com a mudança do consórcio responsável pelo BRT, ainda estava em fase de organização da documentação para autorização de pesquisa arqueológica e a contratação do profissional que deve acompanhar a obra em tempo integral. “Foi por causa dessa pendência que solicitamos a interrupção das atividades, mas, após uma reunião com representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), toda a documentação solicitada, assim como a presença do arqueólogo, foi solucionada”. Na manhã desta quinta-feira (11) a reportagem de A Gazeta esteve no canteiro de obras e encontrou uma retroescavadeira em atividade. O canteiro central, no ponto que fica próximo à avenida Dom Bosco, estava sendo aberto. Além do operador da máquina, havia no local dois topógrafos aguardando solicitação para fazer marcação topográfica. Essas marcações servem para guiar e localizar com precisão os pontos exatos no terreno onde as perfurações devem ser feitas. No percurso, que vai desde a Praça Ipiranga até a avenida Dom Bosco, a perfuração atinge aproximadamente 60 centímetros de profundidade. No trecho que compreende da igreja São Gonçalo até a avenida XV de Novembro ainda não houve início das escavações. Segundo a assessoria da Sinfra, os operários iniciaram a limpeza e preparação de canteiro porque no local serão feitas as pistas para a passagem do BRT. Explica ainda que a escavação é para dar início aos serviços de drenagem, trabalho que é discutido com a Águas Cuiabá, para coincidir o cronograma com o TAC que eles precisam cumprir. Conforme a Sinfra, o BRT vai seguir para a XV de Novembro, onde vai passar na pista da esquerda, e do outro lado ele vai vir pela Tenente Coronel Duarte. Previsão é concluir o trecho em 4 meses  As obras do BRT na avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha, devem ser concluídas até janeiro de 2026, segundo previsão da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra). O secretário adjunto de Obras Especiais da Sinfra, Isaac Nascimento, destacou que a prioridade é entregar a via arterial, por onde os ônibus irão circular, já no início do próximo ano. Ele ressalta que durante as obras, medidas estão sendo tomadas para minimizar os impactos no trânsito. Entre as ações está a integração com o sistema de navegação waze para informar bloqueios parciais e totais, além da parceria com a Secretaria de Mobilidade Urbana e o Batalhão de Trânsito para reforçar a fiscalização e auxiliar na mobilidade. “A gente não consegue fazer uma obra desse porte, que vai melhorar muito a mobilidade, com a modernização de toda a infraestrutura de transporte coletivo, sem causar nenhum transtorno. Isso é impossível, mas estamos tentando mitigar esses impactos no trânsito ao máximo”. Além da intervenção na Prainha, a Sinfra também abriu novas licitações para a construção de estações de embarque e desembarque, que serão instaladas no canteiro central, e para terminais localizados em pontos estratégicos, como praças. Isaac pontua que essas etapas não devem gerar grandes transtornos no tráfego, já que se concentram em áreas específicas.
Por Gazeta Digital 12 de setembro de 2025
O deputado federal e pré-candidato ao Senado, José Medeiros (PL), revelou que apenas ele e o governador Mauro Mendes (União) devem receber o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), na disputa eleitoral em Mato Grosso, no próximo ano. Segundo Medeiros, a definição já teria sido tratada em reuniões em Brasília e deve ser confirmada publicamente em breve. Em entrevista ao Jornal do Meio Dia, da TV Vila Real - 10.1, o deputado explicou que a ‘benção de Bolsonaro’ para Mauro saiu diante do apoio que o governador deu ao ex-presidente nas eleições de 2022, o qual foi derrotado pelo presidente Lula (PT). Por isso, agora na proximidade do pleito eleitoral, Carlos Bolsonaro (PL) deve visitar o estado e oficializar o apoio da família. “Quando Mauro o apoiou na última eleição presidenciável, ele acabou fazendo um acordo prévio. Prefeitos que foram a Brasília, me trouxeram a notícia de que o presidente [Bolsonaro] bateu o martelo. Os candidatos dele ao Senado em Mato Grosso serão José Medeiros e Mauro Mendes. Muito em breve, o Carlos Bolsonaro deve vir anunciar isso, daqui para frente é muita construção”, disse. Animado com o apoio, Medeiros garantiu que sua principal preocupação política no momento é justamente a construção da candidatura ao Senado. “Minha grande preocupação é construir a candidatura ao Senado. A candidatura majoritária tem uma peculiaridade, é mais difícil você colocá-la do que conseguir votos”. Medeiros pontuou que, mesmo com a pré-definição dos nomes dele e de Mauro, o nome do partido para disputar o Executivo Estadual segue em aberto, mas defende que o senador Wellington Fagundes (PL) é o melhor quadro. Sobre a relação com o senador, o deputado afirmou que os conflitos do passado, quando ambos eram base e oposição, foram superados e que hoje a convivência no mesmo partido é harmoniosa. Segundo Medeiros, a divisão de papéis dentro do PL já foi definida entre Bolsonaro e o presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto. “Decisão de governo será um abacaxi para descascar, isso é algo para Valdemar, Bolsonaro e Wellington Fagundes discutirem lá. O Bolsonaro combinou da seguinte forma: ele escolhe os candidatos ao Senado e Valdemar os de governo. Entre mim e o Wellington não há conflitos, houve no passado. Eu era jovem, como éramos oposições, eu vejo que cresci jogando pedra nele. Hoje, estamos no mesmo partido e nossa relação é ótima. Estamos juntos construindo as relações”, continua. Quanto a possível aliança entre o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) com a sigla bolsonarista, o deputado afirma que também é contra a junção, porém lembra que não é nenhuma resistência a candidatura de Janaina Riva (MDB) ao Senado. Segundo ele, a sigla sempre teve um histórico de disputas com os liberais e poderia dificultar os jogos políticos. “Eu vejo questões geopolíticas, não é machismo [contra a deputada]. É questão de projetos. O que sinto é isso, uma peculiaridade com o MDB no estado. Muitos colocam que o MDB, em 2026, ganharia um verniz verde e amarelo para se fortalecer. Então, vejo que é um pensamento estratégico para preservar nosso território político”, avaliou.